Baseado em pesquisas internas do PSDB que apontam que Marina Silva tem perdido votos na classe média e em cidades grandes, o presidenciável tucano Aécio Neves disse a aliados em São Paulo ver sinais de "nervosismo" na campanha do PSB e uma mudança no ambiente eleitoral que pode ser o início de um "esfarelamento" da ex-senadora; em terceiro lugar nas pesquisas com 15% das intenções de voto, ele afirmou ainda que nas próximas semanas vai "esbarrar com ela" na casa dos 22%, 23%
247 – Em terceiro lugar nas pesquisas com 15% das intenções de voto, o presidenciável tucano Aécio Neves rebate rumores dentro e fora do partido de que irá desistir da disputa.
Ele descarta qualquer chance de se aliar à candidata do PSB, Marina Silva, reafirmando que irá para a oposição se não chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.
Na sexta-feira (12), o tucano disse a aliados em São Paulo ver sinais de "nervosismo" na campanha de Marina e uma mudança no ambiente eleitoral que pode ser o início de um "esfarelamento" da rival.
Pesquisas internas do PSDB apontam que a ex-senadora tem perdido votos na classe média e em cidades grandes.
"Não vou fazer ataques pessoais. Mas não tem jeito. Ainda acredito que dá para virar isso aí. Se der certo, nas próximas semanas vou esbarrar com ela na casa dos 22%, 23% dos votos", diz.
Brasil 247
O candidato a governador pela Coligação “A Vontade do Povo”, senador Cássio Cunha Lima (PSDB), retorna à estrada, na manhã, tarde e noite deste domingo. A partir das 10h, Cássio e seus companheiros de chapa Ruy Carneiro (vice) e Wilson Santiago (senador) iniciam um novo circuito de visitas, com direito a carreatas e comícios, em 11 municípios do Curimataú.
Programado para ter início às 10 horas, o Circuito de Visitas começa com uma grande carreata em Soledade, onde as lideranças e suas respectivas comitivas se concentrarão para o roteiro outras 10 cidades da região.
De acordo com a programação, após circular em Soledade, a caravana segue para São Vicente de Seridó e Seridó. Mantendo o ritmo, passa por volta do início da tarde em Cubati.
Pelo roteiro, o circuito cobre ainda neste domingo as cidades de Pedra Lavrada, Nova Palmeira Picuí, Baraúnas, Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta e será encerrada em Cuité, onde retorna para um grande comício final do circuito.
Assessoria
Nota de R$ 1 emitida em 1996 chega a valer R$ 195
O Brasil tem em circulação quase 150 milhões de notas de R$ 1, apesar de a Casa da Moeda ter deixado de produzir as cédulas em 2005. No fim daquele ano, havia em circulação mais de 583 milhões dessas notas. Entretanto, nos últimos anos, o número dessas cédulas não baixou muito. No fim de 2013, havia 149,374 milhões, contra 149,279 milhões no início deste mês, de acordo com dados do Banco Central (BC).
A explicação para o símbolo do Plano Real ainda estar em circulação é que muita gente guarda as cédulas por acreditar que dá sorte ou simplesmente esquecem as notas. E há ainda aqueles que colecionam cédulas de R$ 1 consideradas raras, que podem valer mais que seu valor de face.
As cédulas de R$ 1 deixaram ser produzidas devido ao custo elevado e ao rápido desgaste. Por isso, o BC optou por lançar moedas em substituição às notas. Mas as cédulas ainda podem ser usadas no comércio e são substituídas progressivamente por moedas pelo BC.
O diretor de Divulgação da Sociedade Numismática Brasileira, Bernardo Marin Neto, diz que as notas que não circularam pelo país e tem menor tiragem podem custar bem mais do que o valor de face. No catálogo de colecionadores, uma nota de R$ 1, de 1996, assinada pelos então ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo presidente do Banco Central (BC), Gustavo Loyola, custa R$ 195.
“O critério para definir esse valor é a raridade da nota. Esses valores são do catálogo, mas elas podem ser vendidas por mais”, disse Marin Neto. Outras cédulas de R$ 1 consideradas menos raras podem valer R$ 6, desde que estejam em perfeito estado de conservação.
Marin Neto explica que, quanto menor a quantidade de cédulas emitidas com nomes de ministros, mais as notas podem valer. Acrescentou que as últimas notas de real emitidas com os nomes do ministro da Fazenda Guido Mantega e do presidente do BC Alexandre Tombini poderão ter um valor a mais para os colecionadores, quando eles deixarem o governo. “Se [a presidenta] Dilma [Rousseff] não se reeleger, as últimas notas do Mantega e Tombini serão valiosas. Se Dilma permanecer, mas trocar os ministros, também vão valer mais”, disse.
O tesoureiro da Associação Filatélica e Numismática de Brasília, Cleber Coimbra, conta que tem interesse pelas notas de R$ 1 desde o lançamento, em 1994. Coimbra disse que já teve centenas de notas de R$ 1 em casa, mas foi roubado. Atualmente, ele ainda tem algumas guardadas, além de cédulas de outros valores. “Coleciono notas há 60 anos. E já fui o maior exportador de dinheiro brasileiro fora de circulação”, disse.
Agência Brasil
(Foto: Reprodução/Facebook – Ricardo Pereira)
O coordenador regional da coligação “A Força do Trabalho”, Ricardo Pereira (PC do B), confirmou neste sábado (13) que o governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição, fará carreata no próximo dia 24 nos municípios da microrregião da Serra do Teixeira.
Segundo Ricardo, a ‘Carreata da Vitória’ partirá de Teixeira e percorrerá Maturéia, Imaculada, Água Branca, Juru e Tavares, com encerramento em Princesa Isabel, onde será realizado comício.
Na próxima semana, o líder comunista deve anunciar o horário da concentração e saída da caravana em Teixeira e do comício local.
Mais uma liderança política do município de Patos, o quinto maior colégio eleitoral do Estado, anunciou adesão à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB). Nesta sexta-feira (12), foi a vez da vereadora Lucinha Peixoto (PCdoB), a mais votada nas eleições de 2012. A parlamentar esteve reunida com Ricardo em João Pessoa e garantiu que nos próximos 24 dias vai botar o bloco na rua e trabalhar dia e noite para garantir um mandato de mais quatros anos para o socialista.
A vereadora Lucinha disse que a decisão de apoiar Ricardo Coutinho deve-se a certeza de que é o socialista representa o melhor gestor para conduzir os destinos de Patos e da Paraíba. “Ricardo precisa de mais tempo para consolidar o seu trabalho que vem sendo realizado em Patos, como a abertura do Rodoshopping, a construção da ponte da Batalha, o Hospital de Oncologia, a implantação do sistema adutor Patos-Assunção, além das estradas que estão interligando a nossa região”, justificou a parlamentar, que na Câmara Municipal de Patos, integra a bancada de sustentação da prefeita Francisca Mota (PMDB).
O encontro entre a vereadora Lucinha e o governador Ricardo Coutinho contou ainda com as presenças do presidente estadual do PCdoB na Paraíba, Simão Almeida, e do secretário de Juventude da Prefeitura de Patos, Marcelo Lima, que na ocasião também anunciou o apoio da União da Juventude Socialista (UJS) de Patos à reeleição do governador do PSB. “A Juventude quer Ricardo e o fim do retrocesso de Cássio”, disparou.
Assessoria
Polícia Federal encontrou cestas básicas e material de campanha de Fernando Borges e Arthur Cunha Lima Filho em casa no bairro São José.
A Justiça Eleitoral investiga o primeiro caso de compra de votos nas eleições de 2014 na Paraíba. Na manhã de ontem a Polícia Federal, juntamente com os fiscais da Justiça Eleitoral, apreendeu em uma residência no bairro São José, em João Pessoa, dez cestas básicas que supostamente seriam distribuídas com eleitores. Segundo o juiz Ricardo da Costa, da 64ª Zona Eleitoral, não houve prisão em flagrante, já que o material não chegou a ser entregue aos beneficiados.
A dona da casa, que foi conduzida para a Polícia Federal para prestar depoimento, informou que as cestas básicas eram de uma outra pessoa, que também mora no bairro São José. Na casa dessa pessoa a polícia encontrou material de propaganda eleitoral dos candidatos Fernando Borges e Arthur Cunha Lima Filho. A proprietária, que é dona de um salão de beleza, informou que trabalha para um dos candidatos, mas negou que o material apreendido fosse para ser distribuído com os eleitores. A versão que ela deu para a polícia é que faz um trabalho filantrópico com as famílias carentes.
A Polícia Federal não quis se pronunciar sobre a operação. Já o juiz Ricardo da Costa disse que vai aguardar o envio do material para a Justiça Eleitoral para adotar as medidas cabíveis. Segundo ele, o Ministério Público Eleitoral receberá todas as informações para a partir daí decidir quais as providências serão tomadas. “Nós recebemos uma denúncia anônima de uma possível compra de voto através da distribuição de cestas básicas que estaria acontecendo no bairro São José. Diante desta denúncia nós designamos a equipe de fiscalização da Justiça Eleitoral numa operação conjunta com a Polícia Federal para apurar a veracidade desse fato”, disse o juiz.
Ele explicou que a compra de voto pode dar até 4 anos de prisão, além de pagamento de multa, de acordo com o que dispõe o artigo 299 do Código Eleitoral. Segundo o dispositivo, é crime eleitoral “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.
O material de propaganda que foi encontrado junto com as cestas básicas é de candidatos da coligação "A Vontade do Povo", formada por PSDB/PEN/PR/PTB/PSD/SD/PMN/PPS/PTdoB/PTN/PSC/PP. O advogado Harrison Targino, que representa a coligação, não quis falar sobre o material apreendido. “Eu não fui cientificado”, afirmou. Já os candidatos Fernando Borges e Arthur Cunha Lima Filho, que disputam a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa, respectivamente, não foram localizados pela reportagem.
Jornal da Paraíba
Edição desta semana acusa o PT de promover baixarias e disseminar mentiras contra a candidata Marina Silva, do PSB; uma dessas mentiras, segundo Veja, é o fato de Marina ser sustentada por uma banqueira; o problema central da reportagem é que as mentiras são verdades (basta lembrar que Neca Setubal, herdeira do Itaú, bancou 83% dos gastos do instituto de Marina) e que o confronto de ideias e posições faz parte do processo democrático; capa de Veja é reação da Marginal Pinheiros às mais recentes pesquisas sobre a sucessão presidencial, que voltam a apontar o favoritismo de Dilma
247 – Na ausência de um novo escândalo, a revista Veja desta semana optou por dedicar sua capa a uma peça de propaganda em favor de Marina Silva, candidata do PSB à presidência da República.
Na capa "A fúria contra Marina", a revista acusa o Partido dos Trabalhadores de promover baixarias contra a candidata que, hoje, representa a esperança de vitória de setores mais conservadores da sociedade brasileira na disputa presidencial de outubro. "Nunca antes neste país se usou de tanta mentira e difamação para atacar um adversário como faz agora o PT", diz o subtítulo.
Veja não se referia às diversas tentativas frustradas comandadas por ela própria para tentar impedir vitórias do PT em 2002, 2006 e 2010, como as capas sobre os dólares de Cuba, o apoio financeiro das Farc ao PT ou os pacotes de dinheiro entregues na Casa Civil – teses que jamais se comprovaram.
O tema da reportagem desta semana é a crítica que começou a ser feita, pelo PT, a algumas contradições de Marina. O texto de Veja lista o que chama de "as 6 mentiras de Dilma". Seriam as seguintes: Marina vai abandonar o pré-sal, será um novo Collor, Banco Central independente significa miséria para os brasileiros, Marina é sustentada por banqueiros, vai acabar com o Bolsa-Família e vai tirar R$ 1,3 trilhão de reais da educação e da saúde.
O problema é que muitas dessas "mentiras" estão mais próximas da realidade do que da fantasia. Foi a própria Marina quem, em seu programa de governo, negligenciou o pré-sal, dedicando algumas poucas linhas ao grande vetor da economia brasileira nos dias de hoje.
Sobre o fato de ser sustentada por banqueiros, é uma verdade absoluta. Afinal, Neca Setubal, herdeira do Itaú doou 83% dos recursos que bancam seu instituto. E graças a essa generosidade passou a falar em nome da candidata, defendendo uma agenda que atende ao interesse de bancos privados, com propostas como a independência do Banco Central.
Sobre ser um novo Collor, a crítica do PT não é dirigida à personalidade de Marina, mas sim à sua falta de sustentatação política e ao fato de se colocar acima dos partidos, com sua promessa de uma "nova política".
Ao vitimizar Marina, Veja sinaliza que, hoje, acredita mais na candidata do PSB do que em Aécio Neves, do PSDB, como alternativa mais viável para derrotar o PT. Hoje, faltam pouco mais de vinte dias para as eleições presidenciais, período que comporta mais três capas de Veja.
Ao que tudo indica, o arsenal de denúncias da revista se esgotou e resta à editora da Marginal Pinheiros apelar a novas peças de propaganda política.
Brasil 247