Presidente nacional do PT, Rui Falcão, avalia, em entrevista ao jornal "O Globo", neste sábado (20), que o candidato a presidente da República, Aécio Neves (PSDB), atualmente em terceiro lugar nas pesquisas, "não está morto" na disputa; "A cada dia, ele apresenta novas propostas, fazendo apelos, e atacando Marina também. A ofensiva maior é contra nós, mas ele pega a Marina também", diz; sobre a transferência de votos do tucano para Marina no 2º turno, Falcão diz que não há "na história mais recente qualquer liderança que consiga, transferir sua votação para uma única candidatura"; "Dilma pode pegar os votos dos eleitores que votaram no PSOL, no PSTU, no Eduardo Jorge, como também conseguir atrair eleitores do Aécio, caso ele não vá para o segundo turno", ressaltou
247 – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, avalia, em entrevista ao jornal "O Globo", neste sábado (20), que o candidato a presidente da República, Aécio Neves (PSDB), "não está morto" na disputa. "A cada dia, ele apresenta novas propostas, fazendo apelos, e atacando Marina também. Mais no rádio do que nos eventos públicos. A ofensiva maior é contra nós, mas, lateralmente, ele pega a Marina também", diz.
Questionado sobre a transferência de votos do tucano para a candidata do PSB, Marina Silva, num eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT), Falcão ressaltou que não há "na história mais recente qualquer liderança que consiga, transferir sua votação para uma única candidatura". "Eu acredito que, como o segundo turno é outra eleição, Dilma pode pegar os votos dos eleitores que votaram no PSOL, no PSTU, no Eduardo Jorge, como também conseguir atrair eleitores do Aécio, caso ele não vá para o segundo turno. Em Minas Gerais, por exemplo, acho que boa parte da votação dele migra para a Dilma. Ela é mineira, o governo investiu muito em Minas", afirmou.
O presidente do PT nega ainda que a campanha do partido esteja "batendo" em Marina. "O que temos feito é criticar o programa dela, que significa um retrocesso do ponto de vista das propostas de política econômica, de relações externas, de submeter os programas sociais à disponibilidade fiscal. Temos criticado principalmente três aspectos, a independência formal do Banco Central, colocar em segundo plano os bancos públicos, e a outra coisa é o pré-sal. Ela faz uma leve menção ao pré-sal em seu programa, e o Walter Feldman, que é um dos coordenadores de seu programa, diz claramente que é preciso mudar o regime de partilha e o regime de concessão", explicou.
Brasil 247