“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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sáb
27
set
2014

:

Acaba de sair a última tentativa da revista Veja para impedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff; capa desta semana, que circula a partir deste sábado, anuncia o que seria o "núcleo atômico da delação"; de acordo com reportagem, ainda não disponível, a campanha que elegeu Dilma presidente em 2010 teria recorrido aos préstimos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras; ontem, Veja foi condenada por 7 a 0 no Tribunal Superior Eleitoral por ter acusado, sem provas, o PT; e agora: será mais uma vez condenada ou terá disparado a bala de prata capaz de mudar o destino do País?

247 – A revista Veja acaba de disparar seu último tiro contra a presidente Dilma Rousseff, numa campanha de ataques que vem sendo movida há vários meses. A reportagem de capa desta semana anuncia o que seria "o núcleo atômico da delação".

De acordo com a chamada na capa, a campanha que elegeu Dilma Rousseff presidente em 2010 recorreu aos préstimos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, para obter recursos de campanha.

Não se sabe se esta será a "bala de prata" das eleições deste ano. Até agora, as denúncias contra a Petrobras não atingiram a popularidade da presidente Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, num almoço de empresários, o próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse não ter dúvidas sobre a honestidade de Dilma.

Mas a capa de Veja tem, evidentemente, um claro propósito. A sete dias das eleições, é um esforço desesperado para tentar impedir o quarto mandato presidencial consecutivo do Partido dos Trabalhadores.

É impossível saber como reagirá o eleitor ao novo tiro de Veja. Ontem, no entanto, a revista foi condenada, no Tribunal Superior Eleitoral, por 7 votos a zero, a conceder direito de resposta ao PT. Numa denúncia sem provas, a revista acusava o partido de pagar um chantagista para impedir que o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho fossem arrastados para o escândalo.

E agora? O que será da nova denúncia de Veja? A bala de prata? Ou, então, um traque como a reportagem que redundou numa condenação por 7 a 0?

Brasil 247


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sáb
27
set
2014

Monitorar através de câmeras os locais de grandes concentrações e as ruas principais das maiores cidades da Paraíba. É assim que deve funcionar o Projeto Olho Vivo, uma das propostas para Segurança Pública trazida pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato da Coligação "A Vontade do Povo" ao Governo do Estado.

E na noite desta sexta-feira (26), durante participação no debate da TV Correio, o tucano explanou sua ideia, que deve ser colocada em prática através de parcerias com as prefeituras municipais.

Para detalhar o projeto, Cássio utilizou como exemplo as unidades de Call Center (Centrais de Atendimento) de João Pessoa e Campina Grande, que reúnem mais de 10 mil funcionários. Segundo o candidato, muitas vezes as pessoas ali correm riscos de assaltos no começo e no final dos turnos de trabalho por falta de segurança.

"Nossa proposta é fazer o monitoramento de toda a região de estacionamentos, pontos de ônibus, entrada e saída dos trabalhadores. Além de polícia ostensiva 24 horas nesses locais", destrinchou o candidato do PSDB ao governo, reforçando que pretende aumentar os efetivos das polícias Civil e Militar através da realização de concurso público.

Assessoria


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sáb
27
set
2014

“Se você foi um dos que leram as crônicas de terça e quinta, desconsidere a barriga que dei”

Sitônio PintoOtávio Sitônio

Um dos objetos mágicos da infância é a caixa de lápis-de-cor. Nela estão guardadas não só todas as cores, mas todas as formas. Eu gostava especialmente do amarelo queimado, do bordô e do azul escuro. Mas todas as cores tinham sua magia, principalmente o encarnado e o azul, dos respectivos cordões. Desde menino sou do encarnado.

Gostava de desenhar casas, navios e pessoas. As casas sem perspectiva, com seus telhados quadrados, terminando abruptamente na parte de trás. E os navios com as bandeiras para a frente, contra o vento. Um dia a babá chamou minha atenção para as figuras das mulheres sem peitos.

– O que é peito?

Eu ainda não sabia o que era peito, figura tão bem guardada na minha caixa de lápis. Naquele tempo não havia as revistas de mulheres peladas, tão abundantes de peitos e quê mais. Um dia, notei a barriga da vizinha da frente. Enorme. E passei a arremedá-la, perguntando aos adultos por que a barriga da vizinha era tão grande. Não souberam me explicar, mas riram muito. E passaram a me pedir que arremedasse a vizinha com seu bucho pela boca. E riam.

Eu não sabia por que uma barriga pudesse ser tão engraçada, e arremedava a barriguda sempre que me pediam. Ela mesma achava graça, o bucho balançando enquanto ria. Devia ser uma barriga maior que a das outras buchudas. Havia uma barriguda na casa pegada com a dita buchuda, mas eu nunca notei. Soube apenas que a cegonha trouxe um menino para essa vizinha no dia em que ela se mudou. Com certeza, foi o estresse da mudança que apressou o parto.

Uma tia minha, quase vizinha, também estava buchuda, mas eu não percebera. Soube, depois, que a cegonha trouxe uma priminha. E observei que o mundo era assim: morreu vovó Tida, nasceu a neta Beta, no mesmo ano. Eu percebera a conta da reposição da espécie sem dar conta da barriga da tia, responsável por essa reposição. Naquele tempo as mulheres ficavam barrigudas. Hoje, na minha rua, não tem nenhuma buchuda. A cegonha não tem mais trabalho, não voa mais.

Isso não impediu que eu desse uma barriga nas crônicas de terça e quinta-feira. Pra quem não é do ramo, barriga é uma notícia inverídica. Eu anunciei, por duas vezes, o jogo Brasil Argentina para a quinta-feira passada. Ora, o jogo ainda vai acontecer em novembro. Não sei onde foi que li a tal notícia. Foi uma barriga maior que a da vizinha do meu tempo de menino, barriga que murchou quando a cegonha trouxe um menino novo.

Se você foi um dos que leram as crônicas de terça e quinta, desconsidere a barriga que dei. Não sei explicar como foi que aconteceu a notícia do inacontecido. Na quinta, escrevi a crônica esperando a transmissão do jogo pela TV. Mas o jogo não veio, e eu estranhei, não entendi a falta de interesse dos patrocinadores em não bancar a transmissão de um jogo da Seleção.

Na crônica de quinta, o editor deu um jeito, botando um nariz-de-cera que justificava o texto. Mas o rabo do gato ficou aparecendo no final meio sem explicação. A barriga não foi sortilégio da minha caixa de lápis. Foi um lapso (sem trocadilho) que acontece no dia-a-dia da imprensa. A propósito, tentei levantar a origem da expressão “barriga” para essas notícias estapafúrdias, mas não achei a origem do termo.

Será que Solha sabe? Ele percebeu o meu erro, mas sua correção só chegou depois que enviei a matéria para o jornal. Mando primeiro para ele, que é o meu primeiro revisor. Outro que deu retorno foi meu primo Alexandre, vulgo Roque Pinto, Excelentíssimo Juiz do Trabalho. Ele faz parte da minha lista da NET. Remeto para a lista ao mesmo tempo que envio o texto para o jornal.

Quem quiser me corrigir faça antes das doze, que é a hora em que a página fecha. Depois disso nem a cegonha dá jeito, a barriga não murcha mais, e os adultos vão rir de mim arremedando as buchudas.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sex
26
set
2014

O vereador Célio de Zé Biró (PMDB) declarou nesta sexta-feira (26) que a área de esportes em Princesa Isabel está em total abandono por parte do poder público municipal.

Segundo o parlamentar, “o prefeito Dominguinhos só realizou, de março de 2012 até agora, apenas um campeonato municipal de futsal, no ano de sua reeleição”.

“De lá pra cá, não houve nenhum torneio municipal de futebol de campo urbano ou rural. O estádio ‘O Gonzagão’ corre risco de virar um cemitério esportivo,” afirmou.

Ainda de acordo com o vereador, “os torneios realizados, como a Copa de Veteranos, são iniciativas particulares, sem qualquer participação da Prefeitura”.

“A administração tucana tem se revelado a pior para os esportes, campeã de descaso, artilheira de gols de placa contra as práticas desportivas, reincidente em faltas graves com área, da qual inclusive já recebeu cartão vermelho.”

“É lamentável saber que o setor de esportes em geral, times e desportistas ainda vão ter que suportar a prorrogação desse descaso, desse sucateamento por mais dois anos e poucos meses”, assinalou Célio.


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sex
26
set
2014

Os bancários da Paraíba decidiram em uma assembleia realizada ontem à noite deflagrar uma greve geral por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira, 30 de setembro. No ginásio de esportes do sindicato da categoria, na avenida Beira Rio, cerca de 400 bancários rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na sétima rodada de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, de reajuste de 7% sobre todas as verbas e 7,5% sobre o piso. Da mesma forma, os bancários rejeitaram também as propostas insuficientes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba (SEEB-PB) , Marcos Henriques, a falta de proposta séria por parte dos banqueiros não faz sentido, uma vez que somente os seis maiores bancos do País tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. “Além do reajuste insuficiente, as reivindicações sobre emprego, saúde, condições de trabalho, fim das metas abusivas, assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades foram ignoradas pelos bancos. Ou seja, a arrogância, a prepotência e a mesquinharia dos banqueiros, públicos e privados, empurraram os bancários para mais uma greve histórica”, desabafou.

O líder sindical chama a atenção da sociedade, para que não se deixe enganar pelas manobras dos bancos, que se esquivam da negociação, provocam a greve e ainda tentam penalizar os consumidores, com cobrança de taxas, multas e tarifas indevidas. “Aqui na Paraíba está vigorando uma liminar que proíbe os bancos de cobrarem juros de mora, comissão de permanência, taxa por devolução de cheques e também de inscrever, nos serviços de proteção ao crédito, os nomes dos devedores que não conseguirem pagar seus compromissos por conta da greve”, concluiu Marcos Henriques.

Além de serem punidos com multas diárias, que podem ir de R$ 50 mil até R$ 500 mil, caso descumpram a medida judicial, os bancos devem respeitar o prazo de 72 horas após a greve, para que os consumidores regularizem suas pendências sem ônus.

Na próxima segunda-feira, dia 29, haverá uma nova assembleia de caráter organizativo, na sede do Sindicato.

ParlamentoPB


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sex
26
set
2014

A falta de obras e ações durante a gestão do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) tem provocado as mais diversas reações entre as lideranças políticas da Paraíba. Desta vez, foi o prefeito de Junco do Seridó, Branco Simões (PSD), que aproveitou a passagem da Caravana do Trabalho por sua cidade, na tarde desta quinta-feira (25), para lançar um desafio aos aliados do tucano.

“Lancei um desafio aqui no meu município, e que agora eu amplio. Se alguém me mostrar uma obra feita por Cássio em Junco do Seridó, eu dou o meu carro de presente pra essa pessoa. Até agora ninguém venceu esse desafio e ninguém vencerá, porque ele não entregou uma única obra na cidade, enquanto o governador Ricardo Coutinho entregou mais de R$ 6 milhões em obras e ações”, disse Branco.

O prefeito revelou que não votou no governador Ricardo Coutinho (PSB) nem no primeiro nem no segundo turno das eleições de 2010, mas que não poderia deixar de votar no socialista agora pelo trabalho que ele vem desenvolvendo na Paraíba. “Tenho visto o trabalho que Ricardo tem realizado, e não estou nem um pouco arrependido do meu apoio. Meu partido está em outra coligação, me convidaram a apoiar Cássio, mas eu sou um homem trabalhador e só posso votar em um homem trabalhador como Ricardo”, finalizou.

A educação foi a área que mais recebeu investimentos da gestão de Ricardo em Junco do Seridó, com a entrega de 58 tablets e aquisição de dois ônibus escolares, além da construção da escola Ezequiel Fernandes e de um ginásio de esportes, no valor de R$ 4 milhões. O governo socialista ainda investiu no apoio à mineração, no Sítio Chorão, beneficiando 160 famílias.

Através do Pacto Social, Junco do Seridó recebeu recursos de mais de R$ 1milhão para a aquisição de uma ambulância, construção de uma escola municipal e de uma passagem molhada na estrada de acesso ao Distrito de Bom Jesus, além da reforma e ampliação da Escola Santo Onofre.

Assessoria


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sex
26
set
2014

Estados Unidos lideram novos ataques aéreos contra Estado Islâmico

Os Estados Unidos e os aliados árabes lançaram novos ataques aéreos contra posições do autodenominado Estado Islâmico (EI) na Síria, principalmente as instalações petrolíferas sob controle do grupo, informou hoje (26) a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Esta é a segunda vez em dois dias que as instalações na província de Deir Ezzor, no Leste do país, são visadas pela coligação liderada pelos Estados Unidos, segundo a ONG. Outro ataque visou a Hasakeh, no Nordeste, informou o grupo, sediado no Reino Unido.

Na província de Deir Ezzor, pelo menos dois ataques aéreos foram feitos durante a noite, de acordo com Rami Abdel Rahman, diretor do observatório.

Agora de manhã, a organização citou  ataques sobre um centro de comando do Estado Islâmico nos arredores da localidade de Al Mayadine, na província de Deir Ezzor, perto da fronteira com o Iraque.

O alvo dos ataques em Hasakeh não foi imediatamente identificado, disse Rami Abdel Rahman. Não houve informações sobre eventuais vítimas.

Desde o início, na terça-feira (23), dos ataques aéreos na Síria, pela coligação dirigida pelos Estados Unidos, pelo menos 140  jihadistas e 13 civis morreram, segundo o OSDH.

O objetivo dos ataques contra as instalações petrolíferas é atingir uma das principais fontes de receita do Estado Islâmico.

Os jihadistas, que controlam várias refinarias no Iraque e na Síria, revendem o petróleo no mercado negro a intermediários dos países vizinhos, retirando lucros que, segundo especialistas, podem ficar entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões por dia.

Agência Lusa


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