O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador pela Coligação “A Vontade do Povo”, concedeu entrevista na tarde desta sexta-feira, 5, ao Programa Correio Debate, da TV Correio de João Pessoa. Sabatinado ao longo de 10 minutos pelos jornalistas Giovanni Meirelles e Haryanne Arruda, Cássio voltou a destacar um de seus principais compromissos políticos da campanha: a reconciliação da sociedade com o governo.

– A Paraíba está cansada de um governo que briga com todo mundo – com os servidores, com as instituições, com as entidades da sociedade civil – desabafou Cássio, destacando compreender que está convencido de que cabe a um governante estimular a harmonia, o entendimento, o diálogo, como caminhos para a resolução dos problemas que afligem a todos.

De acordo com o candidato a governador tucano, a partir de 2015, confirmando-se o resultado das urnas a seu favor, a Paraíba encontrará nele um governador disposto a conversar, agir e se unir com todos os que desejarem fazer a Paraíba crescer. Ao longo do programa, destacou propostas para as áreas de turismo, segurança, educação, infraestrutura e geração de empregos.

Assessoria

A Receita Federal libera na próxima segunda-feira (8), a partir das 9h, a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2014. Ao todo, serão contemplados 2.020.902 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,2 bilhões. No lote estão também incluídos contribuintes que caíram na malha fina entre 2008 e 2013.

O crédito bancário para 2.056.114 contribuintes será realizado no dia 15 de setembro, totalizando o valor de R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 168.078.903,86 são destinados a contribuintes idosos. Têm prioridade ainda as pessoas com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave.

Agência Brasil

“Conan Doyle narrou episódios dos bucaneiros, corsários, flibusteiros e piratas com medonho realismo”

Otávio Sitônio

Se você quiser dar um livro de presente a um adolescente, será difícil achar melhor escolha que os livros de Conan Doyle. Será que estou certo? Ou o gosto mudou? O adolescente gosta de ler, ou é maníaco da Internet? Mesmo que seja maníaco da Internet, isso não é excludente do gosto pela leitura. Pode-se conciliar as duas coisas. Experimente dar Conan Doyle a um adolescente, filho ou afilhado. E, se ainda não leu Holmes, dê ao adolescente que ainda mora dentro de você.

Eu ganhei Conan Doyle na condição de afilhado de Madrinha Celeide. E ganhei os dois, Conan Doyle e Arthur Conan Doyle. O primeiro inventou um personagem que o engoliu: ninguém menos que Sherlock Holmes, o detetive que explicava crimes impossíveis. Ainda hoje chega correspondência para o endereço de Holmes, 221B Baker Street, pedindo solução para casos insolúveis. Conheci um endereço com esse número: era a morada do crítico literário Virgínius da Gama e Melo, no Roger. Fecho os olhos, como Satchmo fechava quando estava tocando seu trompete, para ver Nova Orleans, e vejo a casa do Roger, por trás de Tambiá.

Virgínius era uma espécie de Holmes da literatura, pois deslindava a trama do texto, para ele elementar. Qual era mesmo o nome da rua? Sei onde fica, por trás da praça Antônio Pessoa, mas o nome se foi da memória. Fecho os olhos e vejo a casa onde fui entregar o original de “Zé Limeira, poeta do absurdo”, de Orlando Tejo, hoje em tantas edições. Mas o original original (sic) era maior, bem maior. Tejo condensou-o para conseguir publicação. Com o sucesso, o livro merece receber uma edição integral.

Arthur Conan Doyle era o mesmo autor de Sherlock Holmes, só que de histórias bem diferentes: os Contos de Piratas (Contos da Água Azul). Se o primeiro é bom, este é melhor. Contos ambientados não no fog obscuro de Londres, onde as tramas se tornam ainda mais misteriosas; mas ambientados no mar, nos navios de pau e pano que serviam à prática da pirataria intimidando os oceanos. Conan Doyle narrou episódios dos bucaneiros, corsários, flibusteiros e piratas com medonho realismo, desmitificando a lenda romântica em que foram envolvidos os bandidos do mar, como são hoje os bandidos da caatinga.

Ganhei dois livros de Doyle, piratas da terra e piratas do mar, quando era adolescente, e na condição de afilhado de Madrinha Celeide, minha madrinha de apresentação – aquela que sustém nos braços o menino enquanto o padre reza o rito do batismo: “Renuncias a Satanás?” E o padrinho responde: “Renuncio”. Jânio Quadros foi o padrinho do Brasil, pois renunciou ao Satanás quando era presidente da República, perto do dia sete de setembro de 1961, quando estávamos ensaiando a parada cívica.

Minha madrinha de batismo foi Madrinha Telinha, Auristela Pereira, prima de minha mãe, e meu padrinho o médico dos pobres Francisco Porto. A artista Celene Sitônio, irmã de Madrinha Celeide, assistia à cena da renúncia a Satanás e botou para chorar, pois queria ser madrinha também. “Tá certo, você vai ser madrinha de vela”. E deram-lhe a vela para ela segurar. Calou-se.

Segunda-feira, primeiro de setembro, minha Madrinha Celene chorou outra vez. Morreu-lhe a irmã, Madrinha Celeide, 82, de falência múltipla dos órgãos. A Missa de sétimo dia é amanhã, na igreja de Santo Antônio, defronte ao Hotel Tambaú, às 08,30 da madrugada. Hora inconveniente para os primos do Recife, que terão de viajar muito cedo.

Celene e sua vela é a única madrinha que me resta. Madrinha Neide, madrinha Telinha, Padrinho Porto, todos já se foram para a grande água azul de que fala Doyle. Inda bem que Celene está bem viva: seu irmão Zé Elias, o antropólogo que sabia a língua dos Cariris e as línguas dos invasores europeus, já se foi para a água azul; o mano Celso, capitão bonachão do Exército mais brasileiro, também pegou o navio de vento; e o fraterno Hélio, meu companheiro da marinhagem de rapaz, já navega a água azul.

Tudo tem seu tempo, diz o Eclesiastes. Eu navego a água azul desde os doze anos, por sortilégio de Madrinha Neide. Li os mares azuis de cima da gávea.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.

Aloysio e Ricardo lembram e exaltam memória do político e cidadão Gonzaga Bento

A morte de Gonzaga Bento, ex-vereador, ex-vice-prefeito e ex-prefeito de Princesa Isabel, completa 12 anos nesta sexta-feira (5).

Ele morreu no dia 5 de setembro de 2002, aos 67 anos, de infarto agudo do miocárdio.

O ex-deputado estadual Aloysio Pereira, que chegou à cidade na tarde de hoje, disse emocionado que “a imagem de Gonzaga Bento se eternizou pelo que ele ainda representa como político competente e honesto, chefe de família exemplar e cidadão íntegro, além de amigo leal”.

“Gonzaga, casado com a minha irmã Luizinha Pereira, também de saudosa memória, honrou e ampliou além da conta toda uma tradição da nossa família, de tal maneira que não se pode dissociar um do outro”, afirmou o ex-parlamentar. E completou: “Éramos mais que irmãos.”

Para o líder político Ricardo Pereira (PC do B), “o legado de Gonzaga Bento é um patrimônio que será preservado por todos aqueles que exercem a atividade política com dignidade, ética, competência, humildade e, sobretudo, lealdade em todos os sentidos”.

Irismar cobra explicação oficial sobre atraso de salário de servidor municipal

O vereador Irismar Mangueira (PC do B) criticou, nesta sexta-feira (5), o atraso no pagamento dos salários de agosto dos servidores da Prefeitura de Princesa Isabel.

Segundo o parlamentar comunista, a Prefeitura recebeu, só no mês passado, “valores próximos de R$ 2 milhões e, não se sabe o porquê, ainda não fez o pagamento dos salários e nem sequer o prefeito Dominguinhos esboçou uma desculpa esfarrapada para justificar o atraso”.

Na avaliação de Irismar, o “prefeito tucano só se preocupa em manter  os privlégios de familiares, amigos e de famílias ricas e tradicionais com secretarias e outras vantagens, e tá nem aí para os humildes servidores, como também não liga para a Justiça, pois ele [Dominguinhos] já descumpriu por três vezes uma ordem judicial sobre a questão dos salários”,

“Os recursos de agosto, incluindo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ICMS estadual, Fundo Especial do Petróleo (FEP) e Simples Nacional, sem considerar as receitas municipais como ISS (Impostos Sobre Serviços), alvarás, licenças e IPTU atingiram, em valores brutos, a cifra elevada de R$ 1.860.653,60”, destacou.

De acordo com o vereador, “não se justifica, com uma serra de dinheiro assim, o atraso no pagamento, na integralidade, de servidores efetivos, comissionados, aposentados e pensionistas, afora fornecedores e outros tipos de prestadores de serviços.”

“Quem quiser ver o monte de dinheiro que entrou nos cofres da Prefeitura de Princesa Isabel em agosto, basta apenas acessar o Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB), disponível na página do BB”, acrescentou

A candidata a deputada estadual Tatiana Medeiros (PMDB) anunciou na manhã de hoje (5), em Campina Grande, apoio ao governador e candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB). Ela que estava vestida de vermelho, falou em discurso que agora é laranja, em alusão à campanha do PSB. A peemedebista foi recebida com festa pelos socialistas e também pela candidata a vice, Lígia Felciano (PDT).

Tatiana Medeiros e Ricardo Coutinho já teriam um primeiro compromisso nesta sexta-feira em Campina Grande. Os dois devem visitar os comerciantes do Shopping Popular Edson Diniz, acompanhados de várias lideranças políticas.
A peemedebista foi candidata a prefeita em Campina Grande na última eleição, e obteve 89.887 votos.

A médica é politicamente ligada aos irmãos Veneziano Vital do Rego e o senador e candidato a governador, Vital do Rego.

Paraíba Já

Uma multidão aguardava o governador Ricardo Coutinho (PSB) na entrada de Cuitegi, no Brejo paraibano, para o início de mais uma ‘Caravana do Trabalho’, que passou por quatro cidades nesta quinta-feira (4). Acompanhado do prefeito Guilherminho (PSB), do candidato ao Senado Lucélio Cartaxo (PT), de candidatos a deputado pela coligação ‘A Força do Trabalho’ e lideranças locais, Ricardo mais uma vez foi recebido com festa.

Durante comício relâmpago, que parou o Centro da cidade, Ricardo disse que seu governo terminou e refez obras que outras gestões deixaram inacabadas ou em péssimo estado. “Não foi o meu governo que deixou a rodovia PB 075, que liga Guarabira a Cuitegi, mas é o meu governo que está recuperando esta estrada, em uma obra no valor de R$ 4 milhões.”, lembrou o candidato à reeleição pela coligação ‘A Força do Trabalho’.

Ricardo disse ainda que não faz uma gestão ‘mesquinha’, e que ajuda a desenvolver a rede pública de ensino nos municípios. “Eu tenho a compreensão de que a criança que faz parte da rede municipal e a criança que faz parte da rede estadual fazem parte do mesmo sistema de ensino. É preciso pensar na educação como um todo. Por isso, estamos disponibilizando recursos para que as prefeituras possam melhorar suas escolas e a qualidade do ensino”, destacou.

O prefeito de Cuitegi disse que Ricardo é parceiro dos pequenos municípios da Paraíba, levando obras e ações que mudam a vida da população. “Ricardo não vem aqui só para comício, mas veio para entregar ações que mudam a vida do nosso povo. Se não tivéssemos um governador como ele, que resolva os problemas, não teríamos condições de fazer tudo o que fizemos na cidade”, garantiu Guilherminho.

Ele alertou a população local para candidatos que, quando governaram, não trouxeram desenvolvimento para a cidade de Cuitegi. “Tem gente que agora dá tapinha nas costas e nos oferece sorriso fácil, mas quando governou o Estado por sete anos e teve a oportunidade de fazer algo por Cuitegi, não fez”, disse o prefeito, referindo-se ao ex-governador e candidato Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado por abuso de poder político e econômico em 2009.

O vereador Alexandre Almeida (PRB) disse que Ricardo Coutinho faz um trabalho voltado para o coletivo, e não para interesses políticos. “Ele fez uma escola com seis salas de aulas, asfaltou o Centro da cidade, construiu quarenta casas e o ginásio de esportes. Tem ainda nosso mercado municipal, que será inaugurado em breve e que é um anseio antigo de nosso povo”, comemorou o parlamentar.

A empresária e primeira-dama de Cuitegi, Isis Guedes Madruga, garante que a cidade toda está imbuída no compromisso de reeleger Ricardo para um segundo mandato. “Ricardo foi o único governador que olhou para os pequenos municípios paraibanos, independente do tamanho de sua população. Cássio Cunha Lima não trouxe nada para a Paraíba, nem como governador, nem como senador. Por que daríamos voto a ele, ao invés de votar no governador que trabalhou de verdade pela Paraíba?” questionou.

Assessoria