“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
12
out
2014

O prefeito de cidade de Santa Inês, João Nildo Leite (PDT), no Sertão paraibano, ironizou o modo ‘realizador’ como o ex-governador e candidato Cássio Cunha Lima (PSDB) se apresenta nestas eleições.

Para o prefeito, Cássio não olhou para o Sertão e nem sua cidade, ignorando a população sofrida da região, que só veio ter a atenção devida durante a gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Ricardo é o melhor pra Paraíba continuar crescendo, porque na primeira gestão do governador já crescemos muito. É por isso que o Sertão e o Vale do Piancó deram grandes votações ao governador e darão uma votação ainda maior no segundo turno”, garantiu João Nildo, lembrando que Ricardo entregou quatro ônibus escolares, uma ambulância, um carro para o conselho tutelar, uma estrada de 12 km e uma escola com doze salas de aula.

João Nildo ainda ironizou o candidato do PSDB, dizendo que ele é o candidato do atraso, e que não entregou uma única obra em seu município. Essa realidade se repete em diversas cidades do Sertão paraibano. Para Cássio entregar a primeira obra na minha cidade, falta uma”, disparou.

Blog do Tião Lucena


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dom
12
out
2014

cidade madura campina grande 1

A cidade de Campina Grande ganhará, em breve, o residencial Cidade Madura, condomínio fechado exclusivo para idosos inédito no Brasil, cujas casas são totalmente adaptadas às necessidades das pessoas da terceira idade. A primeira unidade foi entregue em João Pessoa e uma terceira está em construção na cidade de Cajazeiras. Os residenciais Cidade Madura são compostos por 40 casas.

Na unidade de Campina Grande, o Governo do Estado está investindo R$ 3,3 milhões e nas obras trabalham 70 operários. A apresentação do novo residencial está prevista para ocorrer no próximo dia 22, enquanto a seleção dos futuros moradores e a entrega das casas e toda infraestrutura deverão acontecer antes do fim do ano.

A presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, explica que o Programa Cidade Madura é um projeto pioneiro e inédito no Brasil. É um condomínio inteiramente projetado com as necessidades específicas da terceira idade.

O condomínio fechado dispõe de: unidade de saúde; centro de vivência; uma praça contendo horta comunitária; pista de caminhada, centro de vivência e redário.  É dotado com 40 unidades habitacionais. Cada edificação abriga duas unidades, projetadas de acordo com as normas de acessibilidade e adaptadas tanto para idosos quanto para a necessidade de utilização de cadeira de rodas.

A unidade de saúde possui um consultório médico, e um consultório odontológico, além de uma sala de curativos, enfermaria e repouso para plantonistas. O centro de vivência possui um salão, sala de aula, sala de TV, sala de fisioterapia, WCs acessíveis, copa de apoio e um depósito.

Os moradores são escolhidos após um completo estudo social. Somente podem morar nas casas pessoas idosas. Elas podem morar sozinhas ou com seus cônjuges e pagam apenas as despesas referentes à utilização do imóvel, que é de propriedade do Estado. A concessão só será reincidida caso o idoso manifeste interesse ou quando há perda de autonomia ou falecimento, sendo o imóvel cedido para outro idoso.

Para ter direito a participar do programa, é preciso residir preferencialmente na cidade há pelo menos dois anos, ter 60 anos ou mais e possuir renda de até cinco salários mínimos. Também é necessário que a pessoa tenha possibilidade de locomoção e lucidez compatível com as atividades da vida diária.

Paraíba Já


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dom
12
out
2014


Dirigente socialista considera retrocesso apoio ao tucano

O presidente do Partido Socialista Brasileiro, Roberto Amaral, anunciou neste domingo em carta aberta aos militantes do PSB e ao povo brasileiro que não concorda com a decisão de Marina Silva de apoiar Aécio Neves, portanto, rompe com sua ex-candidata e confirma apoio à reeleição de Dilma Rousseff à presidência da República.

Eis o Manifesto, a seguir:

Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro

A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.

Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém, renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.

Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.

Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes. O Senador Capiberibe votou em Dilma Rousseff.

Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.

Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.

Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.

Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos.

O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais.

É o de aprofundar a democracia.

Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.

Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.

Denunciámos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.

O Brasil não pode retroagir.

Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano.

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.
Roberto Amaral

WSCOM Online


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dom
12
out
2014

Dez dos 20 maiores colégios eleitorais da Paraíba apresentam índices que chegam a até 44,85%

O primeiro turno das eleições na Paraíba foi marcado pelo alto número de votos ‘perdidos’ – somando votos brancos, nulos e abstenções. Na corrida pelo Governo da Paraíba, os dois candidatos terão que cair em campo para tentar, além de reverter os mais de 132 mil votos dados aos outros candidatos do primeiro turno, convencer 799.885 que não votaram em nenhum deles. Levantamento realizado pelo Jornal Correio mostra que 117 municípios tiveram mais de 30% dos votos ‘perdidos’, o que corresponde a 52,47% dos 223 municípios do Estado.

Nesse universo, estão 10 dos 20 maiores colégios eleitorais da Paraíba. Entre os municípios que apresentaram maior índice de votos ‘perdidos’ está Solânea, com 41,84% (22.486 votos). Logo após está Alagoa Grande com 41,08% (23.487 votos), seguido por Sapé com 39,99% (38.424 votos), Esperança com 35,21% (24.900 votos), Queimadas com 33,24% (32.803 votos), Itabaiana com 32,20% (19.726 votos) e Monteiro apresentando o mesmo percentual (24.194). No Sertão, o município de Cajazeiras apresentou 31,89% (44.464) de ‘votos perdidos’, seguido por Santa Rita com 31,80% (90.574 votos) e por fim, Guarabira com 30,17% (39.972 votos).

O levantamento mostra ainda que 13 municípios tiveram mais de 40% dos votos ‘perdidos’ – somando abstenções, brancos e nulos. Na lista estão Triunfo (44,85%), Natuba (44,27%), Pilõezinhos (42,66%), Araçagi (42,05), Solânea (41,84%), Alagoa Grande (41,08%), São José de Caiana (40,88%), Cacimbas (40,86%), Tavares (40,65%), Arara (40,40%), Manaíra (40,38%), Salgado de São Félix (40,35%) e Pilões (40,16%).

Portal Correio


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dom
12
out
2014


A juíza Antonieta Maroja, auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral, determinou que o Facebook excluísse de seus arquivos uma montagem feita com uma foto do candidato ao Governo da Paraíba pelo PSB, Ricardo Coutinho, na qual se atribuía a ela uma frase segundo a qual nem Deus poderia tirar-lhe a vitória no segundo turno. O material, fartamente compartilhado nas redes sociais, teve sua origem comprovadamente forjada, de acordo com prova nos autos. Por isso, a magistrada deu duas horas ao Facebook para retirar do ar o conteúdo, sob pena de pagamento de multa de R$ 10 mil por dia.

Confira a íntegra da sentença:

Com efeito, tendo em vista a comprovação nos autos de que Ricardo Vieira Coutinho, ora representante, não pronunciou as palavras divulgadas pela Fanpage, percebe-se, aparentemente, o objetivo ardil de prejudicá-lo fazendo uso da fé da maioria dos eleitores.

Ocorre, como se sabe, que a legislação eleitoral é clara em vedar qualquer tipo de propaganda que, de alguma forma, possa criar estados mentais artificiais que levem o eleitorado a rejeitar algum candidato. Exatamente o caso dos autos.

A montagem presente na URL em epígrafe ofende a honra e degrada a imagem do representante perante o eleitorado, tendo em vista que artificialmente leva ao conhecimento do eleitorado uma possível admissão de qualidades que o próprio candidato não admite.

Ademais, tudo indica que o caso consubstancia o uso deliberado de informação pejorativa e difamatória, que ultrapassa, em muito, os limites do embate político, desviando-se para ofensas pessoais, com a construção de um quadro fático fortemente indicativo da prática de propaganda eleitoral não tolerada pelo sistema jurídico (Código Eleitoral, art. 243, IX).

Considero, portanto, presentes os requisitos autorizadores para concessão da medida liminar.

Contudo, conforme dito alhures, registro que a legitimidade do Facebook Serviços Online do Brasil para constar no polo passivo da representação é tão somente como cumpridora da ordem, pois, as representações previstas no Rito do art. 96 da Lei 9.5047/97 não comportam investigação quanto aos responsáveis pelas irregularidades.

Diante do exposto, defiro a medida liminar para determinar que o representado Facebook Serviços Online do Brasil EXCLUA, EM 2 HORAS A PARTIR DE SUA INTIMAÇÃO, a postagem da URL: , sob pena de multa cominatória diária de R$10.000,00 (dez mil reais) pelo descumprimento, tendo em vista configurar montagem ofensiva ao segundo representante.

ParlamentoPB


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dom
12
out
2014

 

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Como nunca se viu numa eleição presidencial no Brasil, unanimidade comemorativa na mídia contra candidatura do PT; presidente Dilma Rousseff paga o pato de sofrer impacto de todas as manchetes contra, capas de revista, Jornal Nacional etc; convívio do partido com a chamada "imprensa burguesa" sempre foi difícil; Dilma passa a defender Lei de Meios, que não entrou no programa dela por falta de consenso; baixa clareza da agremiação sobre relacionamento com famílias Marinho, Frias, Civita, Mesquita e poucas outras pode custar caro: o poder; racha sem volta

247 – Nunca houve clareza no PT sobre como se relacionar com a mídia tradicional e familiar. A negação, a crítica, o distanciamento sempre foram as marcas mais visíveis da relação.  O relacionamento que continha desprezo e até ojeriza nos primeiros tempos de formação do partido, no ABC – quando os jornalistas em geral eram chamados de petistas e Lula e o comando dos sindicalistas rechaçavam o diálogo  com "a imprensa burguesa" – tornou-se agora de vida ou morte. Esse  longo braço de ferro com a mídia tal qual ela sempre foi conhecida – Globo, da família Marinho, Folha, dos Frias,  Estado, dos Mesquista etc etc – está perto de uma definição. Como nunca antes, todos os veículos de maior faturamento comercial e circulação do País estão rasgadamente contra o PT – e o PT definitivamente contra todos. É a final da luta do século, com revanche para sabe-se lá quando houver novas eleições gerais.

Nesta eleição, o caso virou briga de rua, em que vale, expressamente, tudo. Concretamente, vale até o maior vazamento eleitoral da história do Brasil. De fato, nunca se tinha visto antes uma operação tão orquestrada, de na hora certa da eleição a voz do delator premiado Paulo Roberto Costa aparecer em todas as mídias para entregar "3% para o PT" nos contratos que ele operava na Petrobras. O espaço natural que o vazamento iria mesmo ocupar no noticiário, na abertura da reta final da eleição, em pleno empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves, foi amplificado ao último volume  Neste final de semana, para completar a blitzkrieg, tratamento extra VIP é dado neste final de semana pelas revistas Veja e Época, em campanha desabrida pelo candidato do PSDB.

Finalmente, agora, com a maior aliança de mídia já feita no Brasil explicitamente contra uma candidatura presidencial – a de Dilma, como todos sabem -, o PT sabe o que fazer. Após ter passado 12 anos no poder sem ter uma proposta consensual sequer a respeito de uma renovação, que seja, da legislação que regula os meios de comunicação no Brasil, o partido tem uma proposta de legislação para o setor de mídia.

A chamada Lei de Meios, que não foi incluída no programa oficial da candidatura Dilma por veto da presidente, o que demonstrou a falta de consenso, voltou à baila. E pela voz da própria Dilma, que disse a blogueiros finalmente ter aderido à ideia de mudar as normas que permitem a maior concentração de propriedade do mundo, monopólio, participações cruzadas e, é claro, autoregulamentação publicitária. Um espetáculo de privilégios que foi brindado com reserva de mercado desde os tempos do regime militar, com as leis que impedem a participação de grupos estrangeiros no controle da empresas de comunicação. Por baixo do pano, ainda nos anos 1960, a Globo quebrou essa regra, mais tarde a Abril se capitalizou com sul-africanos apresentados pela CIA, e a concentração só se fortaleceu.

O partido, conscientemente, fez sua trajetória na diagonal dos meios que encontrou implantados, quando, segundo o PT dos primeiros tempos, a história do Brasil estava começando, exatamente porque o partido surgia. Agora, porém, a aposta é alta, do tipo quem vencer leva tudo: a radicalização sem precedentes ou vai mudar tudo, em caso de vitória de Dilma, ou tende a tornar o setor ainda mais concentrado na propriedade.

O impacto de toda a mídia de um País, de uma vez só, veicular a voz BBB de Costa disparando contra o PT coroou o movimento de rasgar de fantasia da mídia. O caso virou, é claro, comentário de botequim. A Folha, que nos comerciais diz que é a favor disso, contra aquilo, que é democrática, etc, passou recibo no Facebook ao publicar um meme de Aécio em festa como se fosse do próprio jornal. "Também estamos em festa" foi o recado. De bandeja, em seguida, aparece o vídeo de Costa, com o dedo no olho do PT. E contra esse "golpe", assim classificado pela própria Dilma, o partido se debate agora.

Será um feito não menor que o espetacular a presidente Dilma conter danos à sua imagem eleitoral debaixo da verdadeira operação "Tempestade no Deserto" desfechada pela mídia tradicional. A presidente tem algum tempo para se recuperar, mas deve contar que novos ataques virão. Quem sabe não aparece logo logo uma fita com o depoimento do doleiro Alberto Yousseff? As fontes são praticamente as mesmas.

A linha escolhida é da denúncia da operação orquestrada. "Um golpe", como definiu a presidente, no que foi acompanhada por seu coordenador de campanha Miguel Rossetto. Não se sabe se vai dar certo, mas que, a esta altura do campeonato, é a única posição que restou ao PT, quanto a isso não há nenhuma dúvida na direção partidária. De Lula a Rui Falcão, e passando por Rossetto, a renovada briga contra a mídia ganhou também a posição da presidente Dilma.

A relação de disputa entre a mídia e o PT está sendo travada no campo em que, paradoxalmente, a própria mídia queria. O PT nunca conseguiu – ou melhor, nunca nem tentou – criar a sua própria base de informação própria. Ainda que o atual presidente do partido, Rui Falcão, seja um jornalista que chegou a cargos de comando em sua carreira. Experiências bem sucedidas como a TV dos Trabalhadores, da CUT, não mereceram o carinho devido da direção do partido para crescer e se multiplicar. Na mídia de papel, jamais o PT quis ter um jornal próprio, no que, nesse particular, foi uma negação pouco inteligente da secular experiência do PCB, pela esquerda, em ter seus próprio veículo. Ou não quis, ou não soube fazer.

No PT, assunto de mídia sempre foi segredo guardado a sete chaves. Não há notícia de que a direção partidária, desde a fundação da agremiação, tenha liderado um diálogo amplo para tratar do tema. Mesmo a proposta de Lei de Meios não é clara para a maioria dos militantes. Provavelmente, cada um que se ocupa do tema tem seu próprio projeto.

Brasil 247


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dom
12
out
2014

Faltou espaço e sobrou alegria para recepcionar o governador e candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB) na manhã deste sábado (11), em Conceição, no Vale do Piancó, no início de mais uma Caravana do Trabalho. Ao lado de lideranças políticas como os ex-prefeitos João Deon (PSB), Alexandre Braga (PDT) e Rômulo Leite (PTB), da vice-prefeita Nena Diniz (PSB) e de vereadores, Ricardo passou pelas principais ruas da cidade acompanhado de uma multidão.

Para o ex-prefeito João Deon (PSB), o governador Ricardo pode ser resumido em apenas uma palavra: trabalho. “A Paraíba precisa continuar com Ricardo Coutinho para ter tranqüilidade e a segurança que as ações que vem desenvolvendo nosso estado continuem sendo realizadas. Nós do Vale do Piancó e de Conceição acreditamos na força do trabalho”, completou.

A vereadora Dio Sabino (PSDB) ressaltou que Ricardo tem trabalhado por todos os municípios paraibanos, principalmente pelos menores e com baixo índice de desenvolvimento. “Ele fez muito por nossa cidade, tem trabalhado de verdade pelo Vale do Piancó e pela Paraíba toda. Ricardo tem coerência e respeito pela população”, ressaltou.

Rômulo Leite (PTB), que também foi prefeito de Conceição, disse que está com Ricardo pela mudança de paradigma que o socialista implantou no estado, transformando o modo de pensar e de fazer política. Sobre as obras entregues pelo candidato de oposição, o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), Rômulo não lembrou de nada relevante.

“Tudo foi entregue por Ricardo. Quando fui prefeito, construí a maior escola de ensino fundamental do Vale do Piancó, e Ricardo foi quem entregou um ginásio de esportes no valor de R$ 500 mil, apesar do atual prefeito não reconhecer que a obra é do Estado”, finalizou.

Assessoria


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