“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
21
out
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição pela coligação A Força do Trabalho, recebeu mais três apoios importantes na cidade de Poço de José de Moura, localizada no Sertão paraibano.

O presidente da Câmara Municipal, Chico Canuto (PTB), o vereador Joaquim Paulo (PP) e o suplente Jailson Batista (PTB), que votaram no candidato do PSDB no primeiro turno, aderiram nesta segunda-feira (20) à campanha do socialista.

Intermediada pelo ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (DEM), coordenador da campanha de Ricardo na região, as novas adesões ao projeto de reeleição do governador foram articuladas, em conjunto, pelas forças de situação na cidade, liderada pela prefeita Aurileide Moura (DEM), e de oposição, que tem à frente o vereador Geraldinho (PTB).

Os vereadores que anunciaram adesão a Ricardo disseram que pesou na decisão as obras que o governo socialista entregou na região, como a PB-393, que retirou Poço de José de Moura do isolamento. No primeiro, o governador venceu a eleição na cidade com 57,74% dos votos.

Assessoria


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ter
21
out
2014

“Foi a maior correria na Confeitaria Glória, ninguém quis ficar pra testemunha. Teve nego que saiu sem pagar”

Sitônio PintoOtávio Sitônio

Existe uma recomendação para não se escrever sobre esta eleição n’A União. Sábia recomendação, pois um governador já morreu por mau uso do jornal do Estado num ano de eleições. Outro foi cassado, mais recentemente. Um morreu em 1930. Você não é desse tempo? Eu sou. O governador tinha a patente de presidente. O jornal vinha esculhambando com algumas famílias da Paraíba. Detratou a mais não poder a família do advogado João Duarte Dantas. Não poupou nem sua namorada, a professora e poeta Anayde Beiriz. Aí o Doutor João Dantas detonou o presidente João Pessoa, quando este foi ao Recife:

– João Pessoa, eu sou João Dantas, a quem tanto humilhastes!

Pôu, pôu, pôu. Foi a maior correria na Confeitaria Glória, ninguém quis ficar pra testemunha. Teve nego que saiu sem pagar. Levaram o presidente para uma farmácia das redondezas. Morreu no balcão. O presidente perdera a eleição para presidente da República, em que fora candidato a vice na chapa do Doutor Getúlio. Deram um golpe de estado por conta dessa morte, o Golpe de Trinta, que durou até 1945. Foi a primeira ditadura que o Brasil sofreu. Desaguou noutra pior, o Estado Novo. Eu vi tudo.

A família Dantas deu a moléstia com o ato do Doutor João Dantas, pois o Doutor João Pessoa já estava liquidado politicamente, perdera a eleição e não se falava mais nesse assunto. Mas sua morte violenta ressuscitou-o politicamente, e ao movimento do qual fizera parte, a Aliança Liberal. Haja golpe. Mudaram até o nome da Capital. Os Dantas não se conformam com o gesto do Doutor Dantas, pode crer. Pergunte a eles. Se não fosse João, – dizem os Dantas, – o Doutor João Pessoa teria passado como passou Solon de Lucena ou qualquer presidente de seu tempo.

Silveira Dantas, líder da família, teria dito: “porque ele fez isso, um rapaz de futuro! Tivesse me dito que ia fazer, eu tinha quem fizesse!” E chorou, os Dantas não choram, só em Trinta. Doutor João Dantas tinha futuro, Doutor José Américo considerava-o como o maior advogado de seu tempo, era seu sócio na banca que mantinha com o Doutor João da Mata. Pense nos três. “No júri não era brilhante, mas nas razões era imbatível”, disse o Doutor José Américo nas suas memórias. Mas o Doutor João Dantas era bravo que só, já não se fazem mais doutores como aquele. Pôu, pôu, pôu.

Balearam e prenderam o Doutor João Dantas, e o sangraram na prisão, com seu cunhado, o Doutor Augusto Caldas. Haviam armado a fuga dos doutores, tinham amigos no governo de Pernambuco, mas o Doutor João Dantas não quis, queria ir a júri. Não quis nem o recurso do habeas corpus, queria ficar preso e ir a júri mesmo. Mas não julgaram o Doutor, sangraram os prisioneiros.

Tudo isso por causa d’A União. Eu, hein. Estava próximo, não me impliquem. Deram um golpe, botaram o presidente da República abaixo, Doutor Washington Luís, impediram a posse do presidente eleito, Doutor Júlio Prestes. A situação durou até 1945, quando a Segunda Guerra Mundial terminou. Doutor Getúlio era germanófilo.

Desta vez, não deixaram A União entrar na briga. Fizeram bem, A União é um jornal de Estado, não de governo; não deve se envolver em lutas políticas. Tá vendo no que deu o abuso do jornal em Trinta? No golpe e na ditadura de 1930-1945. Getúlio copiou Mussolini, com licença da má palavra, o outro também, o da Espanha idem, o de Portugal ibidem. Era o padrão de ditador. Será que A União teve alguma coisa a ver? É bom não se envolver em brigas de brancos, a História se repete.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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ter
21
out
2014

O ex-presidente Severino Paiva, da Câmara Municipal de João Pessoa, conhecido como Professor Paiva, garantiu empenho total neste segundo turno para eleger o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato ao Governo do Estado, pela Coligação “A Vontade do Povo”. Segundo ele, Cássio representa a esperança de acabar de vez com as más práticas políticas e a perseguição imposta pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), que pleiteia à reeleição.

– Estamos trabalhando com afinco para ajudar na eleição de Cássio. Ele é o mais preparado para gerir o Estado e o único capaz de derrotar esse perseguidor que está governando a Paraíba. Estou fazendo minha parte para ajudá-lo – disse Paiva.

Com bases em vários bairros da Capital paraibana, Professor Paiva está trabalhando para garantir a Cássio uma votação ainda mais expressiva neste segundo turno. No pleito inicial, dos 965.397 obtidos pelo tucano na Paraíba, 135.977 foram só em João Pessoa.

– A população de João Pessoa já percebeu que Cássio é o candidato com melhores propostas e tenho certeza que ele terá uma votação ainda mais expressiva no segundo turno – garantiu.

Assessoria


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seg
20
out
2014

Candidato a deputado estadual pelo PSOL nas eleições de 2014, Dr. Rivaldo disse ao Blog nesta segunda-feira (20) que deve anunciar nas próximas horas sua postura em relação ao segundo turno da eleição estadual.

Ele afirmou que a decisão será tomada “levando em conta, principalmente, o contexto estadual.”


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seg
20
out
2014

Datafolha: Dilma tem 46% e Aécio, 43% das intenções de voto

Pesquisa Datafolha divulgada hoje (20) mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 46% das intenções de votos. Aécio Neves, do PSDB, tem 43%. Dada a margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois seguem empatados tecnicamente. Esta é, no entanto, a primeira vez, no segundo turno, que Dilma aparece numericamente à frente de Aécio no levantamento.

Na pesquisa anterior, Dilma tinha 43% e Aécio, 45%. Votos brancos e nulos somam 5%. Não souberam ou não responderam, 6%. Considerados os votos válidos, excluindo-se os votos brancos, nulos e indecisos, mesmo procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial, Dilma tem 52% e Aécio, 48%.

Quanto à avaliação do governo de Dilma, 42% julgaram a administração boa ou ótima, 37% consideraram regular e 20% ruim ou péssimo.

O Datafolha ouviu 4.389 eleitores nesta segunda-feira, em 257 municípios. O nível de confiança é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01140/2014.

No primeiro turno, Dilma Rousseff obteve 41,59% dos votos válidos e Aécio Neves, recebeu 33,55%. A votação será no dia 26 deste mês.

EBC


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seg
20
out
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição pela coligação A Força do Trabalho, evidenciou novamente a forma de administrar do candidato do PSDB ao Governo do Estado. Durante debate promovido neste domingo (19) pela TV Correio, o socialista denunciou que no período em que Cássio Cunha Lima governou a Paraíba, uma área que havia sido destinada a instalação de um parque industrial foi repassada por um preço irrisório para a construção de um condomínio de luxo.

Ricardo deixou claro que o candidato tucano governa para seus amigos e para sua família, ao invés de governar para o povo paraibano. “Em 1997, o então governador José Maranhão (PMDB) desapropriou uma área de 184 hectares para a criação do distrito industrial do Conde, e o senhor, em 2005, fez com que aquela área pudesse ter utilização residencial, repassando o terreno para a construção de um condomínio de luxo, que está sendo comercializado atualmente”, revelou Ricardo.

Em seu questionamento, o governador perguntou a Cássio se o negócio tinha sido ‘bom para a Paraíba’, mas o tucano tergiversou e não respondeu. Na réplica, Ricardo explicitou que seu opositor mistura os interesses públicos com seus interesses privados, já que vendeu o terreno por R$0,59 por metro quadrado, em uma área que está sendo comercializada atualmente por R$464 por metro quadrado, o que significou um lucro de 78.000% para a empresa.

“Ao mesmo tempo, o Estado ficou sem ter uma área para o parque industrial na Mata Sul. Eu, que tenho compromisso com o desenvolvimento econômico do Estado, fui até Caaporã e desapropriei uma área para que o polo industrial pudesse ser construído, como está acontecendo agora. O senhor não governa para o povo da Paraíba, Cássio, o senhor governa para os seus amigos”, acusou o governador.

Em outro momento do debate, ao ser questionado sobre sua ‘credibilidade’, Ricardo disse que o povo paraibano conhece a trajetória dos dois candidatos, e saberá eleger quem realmente trabalhou pela Paraíba.

“Pergunte a qualquer paraibano se, ele tivesse que deixar sua empresa nas mãos de um de nós, com quem ele deixaria. Esta é a reflexão que eu quero que o povo faça. Eu tenho a credibilidade de quem abriu 10 hospitais, construiu 2,4 mil quilômetros de rodovias e seis escolas técnicas. Minha credibilidade foi construída durante minha carreira como prefeito e governador. Quem me dá a credibilidade é o povo, Cássio, com quem você não tem mais credibilidade alguma”, finalizou o socialista.

Assessoria


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seg
20
out
2014

Faltando seis dias para as decisivas eleições do segundo turno, foi despachado na manhã desta segunda-feira, 20, os dois primeiros direitos de resposta autorizados pela Justiça Eleitoral na presente campanha pelo Governo do Estado. Por decisão monocrática terminativa da juíza Niliane Meira Lima, do Tribunal Regional Eleitoral, o candidato Cássio Cunha Lima (PSDB), da Coligação A Vontade do Povo, obteve liminar para fazer uso de espaço no guia eleitoral de dois programas de rádio do concorrente Ricardo Coutinho (PSB).

A punição da Justiça Eleitoral ao guia de rádio de Ricardo Coutinho – com perda de dois minutos em dois programas – é por conta da mentira (tecnicamente estabelecida como “uma inverdade sabidamente inverídica) em relação ao processo de cassação de Cássio Cunha Lima, em fevereiro de 2009.

Segundo o guia de Ricardo, a cassação teria se dado por conta de prática de  “crime eleitoral”. Na defesa do tucano, a coordenação jurídica da Coligação A Vontade do Povo observou que os termos utilizados no programa radiofônico do governador-candidato “seriam, além de reprováveis, totalmente inverídicos”. 

A juíza Niliane Meira recorre a parecer do Ministério Público para referendar sua sentença contra a Coligação A Força do Trabalho,  de Ricardo Coutinho. Segundo o MP, está claro que nunca houve condenação de Cássio por crime eleitoral, “embora a imprensa sensacionalista e desconhecedora dos termos técnicos jurídicos tenha divulgado”.

Em novo trecho, a magistrada faz nova crítica a postura do guia de rádio de Coutinho, ao observar que  “o Guia busca dividendos eleitorais, afirmando condenações inexistentes quanto ao representado”.

Assessoria


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