“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
25
out
2014

O amigo liga em pânico: “A imprensa vai acabar com a democracia no Brasil”. Respondo: “É a democracia que vai acabar com a imprensa e implantar o jornalismo”.

A aventura irresponsável de Veja – recorrendo a uma matéria provavelmente falsa para pedir o impeachment de um presidente da República – não se deve a receios de bolivarianos armados invadindo a Esplanada. Ela está sendo derrotada pelo mercado, pelo fato de que, pela primeira vez na história, a Internet trouxe o mercado para o setor fechado, derrubando as barreiras de entrada que permitiram a sobrevida de um jornalismo anacrônico, subdesenvolvido, a parte do país que mais se assemelha a uma republiqueta latino-americana.

É um caso único, de uma publicação que se aliou a uma organização criminosa – de Carlinhos Cachoeira – e continuou impune, fora do alcance do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.

A capa de Veja não surpreende. Há muito a revista abandonou qualquer veleidade de jornalismo.

Acusa a presidente da República Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de conhecerem os esquemas Petrobras com base no seguinte trecho, de uma suposta confissão do doleiro Alberto Yousseff:

– O Planalto sabia de tudo – disse Youssef.

– Mas quem no Planalto? – perguntou o delegado.

– Lula e Dilma – respondeu o doleiro.

Era blefe.

Na sequência, a reportagem diz:

“O doleiro não apresentou – e nem lhe foram pedidas – provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades”.

Na primeira fase da delação premiada tem-se o criminoso falando o que quer. Enquanto não apresentar provas, a declaração não terá o menor valor. E Veja tem a fama de colocar o que quer nas declarações de fontes.

Ligado ao PSDB do Paraná, o advogado de Yousseff desmentiu as informações. Mas não se sabe ainda qual é o seu jogo.

As apostas erradas da Abril

Golbery do Couto e Silva dizia que a mentira tem mais valor que a verdade. A verdade é monótona, tem uma só leitura. Já a mentira traz um enorme conjunto de informações a serem pesquisadas, as intenções do mentiroso, a maneira como a mentira foi montada.

Daí a importância da capa de Veja: permitir desvendar o que está por trás da mentira.

A primeira peça do jogo é entender a posição atual do Grupo Abril.

Apostas de altíssimo risco só são bancadas em momentos de altíssimo desespero. A tacada da Veja torna quase irresistível a proposta de regulação da mídia e de repor as defesas do cidadão que foram suprimidas pelo ex-Ministrio Ayres Britto, ao revogar a Lei de Imprensa.

Qual a razão de tanto desespero nessa aposta furada?

A explicação começa alguns anos atrás.

No mercado de mídia, o futuro acenava para o advento da Internet e da TV a cabo e para o fim das revistas e do papel. As apostas da Abril foram sempre na direção errada.

Ela montou um dos primeiros portais brasileiros, o BOL, que posteriormente fundiu-se com a UOL. Graças à sua influência política, conseguiu frequências de UHF e canais de TV a cabo.

A editora endividou-se e, para tapar buracos, Civita foi se desfazendo de todas as joias da coroa. Passou os 50% que detinha na UOL para a Folha – por um valor insignificante; vendeu a TV A para a Telefonica.  Associou-se ao grupo sul-africano Naspers, em uma operação confusa, visando burlar o limite de 30% para capital estrangeiro em grupos de mídia, previstos na lei.

Não parou por aí.

Adquiriu duas editoras – a Atica e a Scipionne –, que dependem fundamentalmente de compras públicas, confiando no poder de persuasão dos seus vendedores junto à rede escolar. A decisão do MEC (Ministério da Educação) de colocar todos os livros em uma publicação única, para escolha dos professores, eliminou sua vantagem comparativa.

Aí decidiu investir em cursos apostilados para prefeituras, um território pantanoso. Finalmente, “descobriu” o caminho das pedras, passando a direcionar todas suas energias para a área de educação.

Para tanto, criou uma nova empresa, a Abril Educação, colocou debaixo dela as editoras e os cursos e contratou um executivo ambicioso, Manoel Amorim,  que aumentou exponencialmente o endividamento do grupo, para adquirir cursos e escolas. Foi uma sucessão de compras extremamente onerosas, que deixaram o grupo em má situação financeira. A solução foi vender parte do capital para um grupo estrangeiro. Nem isso resolveu sua situação.

No ano passado, em conversa com especialistas do setor de mídia, Gianca Civita, o primogênito, já antecipava que a editora iria ser reduzida a meia dúzia de revistas e à Veja. Colocara à venda suas concessões de UHF e esperava que algum pastor eletrônico se habilitasse.

O cartel da jabuticaba

A editora viu-se depauperada em duas frentes. Uma, a própria decadência do mercado de revistas; outra, a descapitalização ainda maior para financiar a aventura educacional da Abril.

Além disso, foi vítima do maior tiro no pé da história da mídia brasileira: o “cartel da jabuticaba”.

Um cartel tradicional consiste em um pacto comercial entre competidores visando aumentar os preços e os ganhos de todos. O “cartel da jabuticaba” brasileiro foi uma peça genial (da Globo) em que todos se uniram contra a distribuição de parte ínfima da publicidade pública para a imprensa regional e para a Internet.

Alcançaram seu intento, mas não levaram o butim. A Internet não cresceu mas o resultado foi uma enorme concentração de verbas na TV aberta — e, dentro dela, na TV Globo.

Poucos meses atrás, o próprio João Roberto Marinho – um dos herdeiros da Globo – manifestava a interlocutores sua preocupação com a concentração da mídia. A Globo jogou em seu favor, óbvio; mas não contava com o despreparo das demais empresas sequer para entender onde estavam seus interesses.

Quando o faturamento do papel minguou, todos pularam para a Internet. Mas a piscina estava vazia graças às pressões que eles próprios fizeram sobre a Secom e as agências.

Hoje em dia, o mercado de TV a cabo passou a disputar acirradamente as verbas publicitárias. Se indagar de um executivo do setor se a disputa é com as revistas e jornais, ele dará de ombros: a imprensa escrita não tem mais a menor relevância; a disputa é com a TV aberta.

A bala de prata de Fábio Barbosa

É esse quadro de crise nas duas frentes que explica a bala de prata de Fábio Barbosa.

Nos últimos meses, Fábio Barbosa contratou o INDG, de Vicente Falconi, para um trabalho de redução de custos da Abril, paralelamente à própria redução da Abril..

Falconi constatou o que o Blog já levantara alguns anos atrás: a estrutura de Veja era superdimensionada para o conteúdo semanal.

Na época, montei um quadro com todas as reportagens de uma edição, estimei o tempo-hora de cada repórter e editor e, no final, mostrava que seria possível entregar o mesmo conteúdo com um terço da redação.

Com metodologia muito mais gerencial, Falconi chegou às mesmas conclusões, resultando daí a demissão de várias pessoas em cargos-chave – inclusive Otávio Cabral, repórter das missões sensíveis da revista, que acabou indo trabalhar na campanha de Aécio.

Apenas amenizou um pouco a queda. Com as duas frentes comprometidas, a Abril entrou em uma sinuca de bico.

Com a morte de Roberto Civita, começou a enfrentar dificuldades crescentes para renovar os financiamentos. Desde o início do ano, os herdeiros de Roberto Civita estão buscando compradores para a outra metade da Abril Educação.

Antes disso, desde o ano passado, decidiram sair definitivamente da área editorial. Mas a legislação não permite à Naspers ampliar sua participação na editora. E, se não teve nenhum corte de verba oficial para suas publicações, por outro lado a Abril jamais encontrou espaço no governo Dilma para acertos e grandes negócios, como uma mudança na legislação sobre capital estrangeiro na mídia..

É nesse quadro dramático, que o presidente do grupo, Fábio Barbosa, tenta a última tacada, apostando todas as fichas em Aécio.

A última chance

A carreira anterior de Barbosa foi no mercado bancário. Foi sucessivamente presidente do ABN Amro, depois do ABN-Real, quando o banco holandês adquiriu o Real; depois do Santander, quando o banco espanhol adquiriu os dois.

No ABN e no Santander foi responsável por uma das maiores operações imobiliárias do mercado. No ABN participou do empréstimo de R$ 380 milhões para a WTorres adquirir o esqueleto da Eletropaulo, na marginal Pinheiros. Seis meses depois, a companhia não tinha mais recursos para quitar o financiamento. Entregou parte do capital aos credores.

Em 2008, ainda na condição de presidente indicado para o Santander, Fábio anunciou a aquisição da torre pelo banco por R$ 1 bilhão. “A aquisição desse imóvel é um marco e demonstra a determinação do Santander em investir para que tenhamos um Banco cada vez mais forte e competitivo”, afirma ele. (http://migre.me/ms7aW).

Atuou no início e no final da operação, assessorado por seu homem de confiança, José Berenguer Neto.

Em pouco tempo começaram a pipocar os problemas da WTorre. Atrasou a entrega da sede do Santander, que ingressou em juízo com pedido de indenização de R$ 135 milhões. A dívida fez com que a WTorre desistisse de lançar ações na Bolsa de São Paulo.

Em outubro de 2010 a obra continuava causando transtorno, sem ser entregue (http://migre.me/ms7Pc)

Em agosto de 2011, Fabio saiu do Santander. O clima azedou quando a direção se deu conta dos problemas criados. O presidente mundial Emilio Botin colocou um homem de confiança como espécie de interventor, levando Fabio a se demitir. Junto com ele saiu José Berenguer Neto, que assumiu um cargo na Gávea Investimentos, para atuar na área imobiliária.

Na época, executivos do banco ouvidos pela imprensa disseram que no ABN Fabio tinha plena liberdade; no Santander, não mais. Fabio deixou o banco sendo elogiado pelo sucessor.

O episódio não causou tanto estardalhaço quanto a tentativa de Barbosa, no comando da Veja, de tentar um golpe de Estado armado com um 3 de paus.

Luis Nassif Online


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
25
out
2014

O presidente do PMDB de Mamanguape, João Laércio Fernandes, e o presidente do PSDB de Baia da Traição, Lenildo Magno, anunciaram apoio à candidatura à reeleição do governador Ricardo Coutinho. Eles, que votaram em Vital do Rêgo (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB), respectivamente, no primeiro turno, disseram que não poderiam deixar de apoiar Ricardo pelo desenvolvimento levado para a região.

“Sou peemedebista ortodoxo, e sigo integralmente a decisão do PMDB, que está com Ricardo. Em nossa cidade, já tivemos uma aliança entre os partidos em 2012, e agora voltamos a nos encontrar, com Ricardo realizando uma evolução administrativa muito grande, principalmente em nossa região”, disse João Laércio, lembrando da construção de 600 casas populares e do Hospital Regional de Mamanguape.

Já Lenildo, que diz não saber por quanto tempo permanecerá como presidente do PSDB na cidade após a decisão de apoiar Ricardo, disse que além de estar decidido sobre apoio, ainda teve a solicitação de amigos e correligionários. “É uma opção dos amigos, da família, que assim como eu escolheram seguir com o processo de transformação da Paraíba”, ressaltou o presidente do PSDB em Baia da Traição.

A vereadora Kaká (PT), de Mamanguape, que já estava com Ricardo Coutinho no primeiro turno, também reafirmou seu compromisso de aumentar a votação do socialista na cidade, onde ele obteve uma das maiores diferenças proporcionais no primeiro pleito deste ano.

“Mesmo com o prefeito apoiando outro candidato, o povo de Mamanguape não aceita o candidato do PSDB, e por isso estamos tendo a resposta que esperávamos, com cada vez mais adesões no Vale do Mamanguape, o que certamente aumentará ainda mais a diferença em favor de Ricardo”, finalizou.

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
25
out
2014

“Os guerrilheiros assaltavam os bancos particulares – nunca um banco público foi assaltado – para financiar a guerrilha, pois não se podia votar”

Sitônio PintoOtávio Sitônio

Pela primeira vez em meio século fui pesquisado. Estou me referindo às pesquisas de intenção de voto. Eu não acreditava nas tais pesquisas, simplesmente porque ninguém me perguntou em quem eu ia votar. Desse meio século como eleitor, a metade foi debaixo de uma ditadura militar – de 1964 a 1988. A ditadura terminou em 1988 porque foi o ano em que a atual Constituição foi promulgada.

Falam em fazer uma nova Constituição. Você já contou quantas constituições o Brasil teve? Vamos contar? Constituição Luso-Brasileira (1822), a Constituição da Independência (1834), a da República (1891), a do Golpe de 30 (1937), a do Golpe de 37 (1937), a da Primeira Redemocratização (1946), a do Golpe de 1964 (1967), a do Golpe de 1968 (1969), a da Segunda Redemocratização (1988). Nove constituições. Enquanto isso, os Estados Unidos – primeiro país a ter uma constituição – ainda está na da Independência.

Voltando às pesquisas eleitorais: nunca nenhum instituto havia me consultado em quem eu ia votar. Nos 25 anos de ditadura essa seria uma pergunta cretina, pois ninguém de bom senso iria revelar numa pesquisa sua intenção de voto. Até porque o voto não existia. Não se votava para presidente, nem para governador, nem para prefeitos das grandes cidades, nem para um terço do Senado. Esses cargos tinham seus ocupantes nomeados. Eram os biônicos.

Só se votava para deputado e vereador. As eleições eram indiretas. E só havia dois partidos, o do governo e outro – que não se dizia de oposição. Esta estava na clandestinidade, nos aparelhos revolucionários. Os guerrilheiros assaltavam os bancos particulares – nunca um banco público foi assaltado – para financiar a guerrilha, pois não se podia votar. Assaltavam-se também os quartéis, para se adquirir armamento: “a arma do guerrilheiro é a arma do seu inimigo”, rezava a cartilha de guerrilha de Carlos Marighela, traduzida em muitos idiomas. Devia ser adotada nas escolas públicas, mas tem na Internet.

As pesquisas deviam ser proibidas, pois o voto é secreto. E se a intenção do fulano for informada aos poderosos? O eleitor pode sofrer uma perseguição por conta de sua intenção. Ainda mais porque as pesquisas atuais são feitas pelo telefone: o instituto telefona para o eleitor e pede para a vítima teclar um número, caso vote em beltrano ou sicrano, ou em branco.

Outra mais que os resultados anunciados pelas pesquisas podem influenciar a decisão dos eleitores. Assim, os resultados anunciados podem ser dirigidos nesse sentido. É o que dizem alguns candidatos quando estão perdendo. O TSE devia fazer uma pesquisa oficial para conferir com os números revelados pelos institutos. O IBGE podia fazer esse trabalho. E os institutos serem chamados à responsabilidade, em caso de muita disparidade nos resultados.

Como eu ia dizendo, dessa vez fui pesquisado três vezes. As duas primeiras consultas que o instituto me fez eu não respondi, desliguei o telefone. Pois o tal instituto telefonou terceira vez, como o galo do Evangelho. Aí eu respondi, quero dizer, teclei. Era uma gravação, e não se conversa com gravação. Teclei, a voz da gravação agradeceu e desligou. Nem sequer disse para qual instituto estava pesquisando.

Continuo sem fazer fé nas ditas pesquisas, mas, dessa vez, pelo menos fui pesquisado. Presumo que minha intenção faça parte de algum dos resultados anunciados. Será uma intenção universal, mas não secreta. O meu voto estará associado ao número do meu telefone. Não fosse isso, as eleições até que podiam ser feitas pela Internet ou por telefone, como fazem os institutos e os bandidos do crime organizado, que dão golpes sem sair do presídio – às vezes em nome do Governo. E não adianta chiar.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
25
out
2014

Candidato a deputado estadual nas eleições deste ano, tendo obtido    4.810 votos  no último dia 5, Pedro Ruffo (PMN) anunciou sua decisão de apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) na disputa pelo Governo do Estado neste segundo turno.
Contador e professor universitário, Pedro Ruffo já foi secretário de Administração do Conde e teve forte atuação no litoral sul ao longo de sua campanha.

Para  o ex-candidato a deputado estadual, diante das duas alternativas postas neste segundo turno, Cássio Cunha Lima se apresenta como o que reúne melhores condições para governar o Estado de forma equilibrada, com espaço para o diálogo e perspectiva de grandes realizações, como projetos estruturantes, ou mesmo uma elevação na qualidade da prestação dos serviços públicos.

Recentemente, Pedro Ruffo esteve com o candidato a vice-governador na chapa de Cássio, deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) e reafirmou sua disposição de trabalho pela vitória dos tucanos neste segundo turno.

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

sex
24
out
2014

DSC08385
Parlamentar lamenta que cortes atingirão, em sua maioria, os mais necessitados

O vereador Givaldo Morais (PC do B), disse, nesta sexta-feira (24), que vai ocorrer uma “enxurrada de demissões de servidores comissionados na Prefeitura de Princesa Isabel, nos próximos dias”.

Segundo o parlamentar oposicionista, “o líder do governo e da bancada tucana, Pacelli Mandú, fez essa revelação na terça-feira (21), quando nos encontramos na Câmara de Vereadores”.

Ainda de acordo com Givaldo, “a demissão em massa atingirá a maioria dos comissionados que ganham um salário mínimo e deve alcançar, ainda, algumas secretarias”.

Ele lembrou que “dezenas desses empregos foram concedidos há pouco tempo, em pleno período eleitoral, com o objetivo político de conseguir apoio para os candidatos dos grupos que estão aliados com o prefeito”.

Givaldo avalia que os cortes “devem acontecer a partir de 1º de novembro”. Segundo ele, “a declaração do vereador tucano deixa claro que os clãs políticos e as famílias aboletadas no poder não serão atingidos pela medida do prefeito Dominguinhos”.

“O prefeito do PSDB só tem força e moral pra demitir servidores humildes, assim como atrasar e não pagar salários, mesmo que tenham trabalhado meses seguidos, como sabemos de inúmeros casos”, destacou.

Givaldo disse que a conversa com Pacelli Mandu foi testemunhada pelo também vereador Irismar Mangueira (PC do B).

“Deixem chegar o mês de novembro pra atestar a verdade de minha declaração”, ressaltou.


  Compartilhe por aí: 4 Comentários

sex
24
out
2014

O governador e candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB) apresentou propostas e relatou as ações de sua gestão transformadora para a Paraíba durante o último debate destas eleições, realizado pela TV Cabo Branco na noite desta quinta-feira (23). Mesmo com os ataques e a falta de disposição de discutir temas pertinentes ao estado por parte do candidato opositor, Ricardo foi claro e propositivo, como se apresentou em todos os debates anteriores.

Citando a bíblia, Ricardo disse que ‘quando o ímpio governa, o povo geme, mas quando o justo governa, o povo se alegra’, ressaltando que sua gestão entregou 2,4 mil quilômetros de estradas asfaltadas, três UPAs, 10 hospitais e sete escolas técnicas.

“Eu faria tudo de novo, porque consegui colocar meus pés lá nos quilombolas, lá nas terras ciganas, na nação potiguara, nas comunidades da agricultura familiar, e ser reconhecido pelo trabalho dos que mais necessitam, porque tive a coragem de cortar privilégios de meia dúzia que comandavam. Sigo com meus os princípios que nortearam minha vida, com a ética, com a participação popular e com o desenvolvimento econômico com inclusão social”, argumentou.

Atração de indústrias 

O governador ressaltou que, na sua gestão, a Paraíba vem recebendo investimentos da ordem de R$ 6,3 bilhões, e que articulou a implantação de 197 indústrias no Estado. Ricardo acrescentou que na sua administração está programado ainda a instalação de um grande estaleiro na cidade de Lucena e outro de médio porte, que será instalado na cidade do Conde. O socialista disse que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Paraíba obteve um crescimento importante, em setembro deste ano, de 14,6%. “A economia da Paraíba reage, apesar da dificuldade financeira mundial”, observou ele.

Ele disse que enquanto a Paraíba vem recebendo a instalação do segundo maior polo cimenteiro do Brasil e a construção do polo industrial em Caaporã, o candidato tucano, em sete anos que passou no Governo, cedeu, por 59 centavos o metro quadrado, uma área no Conde para uma empresa construir um condomínio fechado. “A Paraíba virou um canteiro de obras. Agora lembre como era o Estado no governo do meu concorrente”, ressaltou Ricardo.

Cagepa e privatização

Ricardo voltou a lembrar que o candidato do PSDB disse que pretende terceirizar os investimentos em esgotamento sanitário da Cagepa, segundo o que o próprio tucano já teria afirmado em entrevistas. Ele ainda criticou o programa ‘Boa Nova’, alardeado pelo opositor como um dos principais programas de saneamento do estado.

“O seu programa Boa Nova não tem nenhum sistema de esgotamento sanitário funcionando, porque você não conseguiu fazer nenhuma estação de tratamento de esgoto, só enterrou tubos. Você foi chamado, à época, de ‘governador tatu’, porque só fazia cavar buracos, e esses buracos não tinha serventia nenhuma”, criticou.

UEPB

O candidato à reeleição destacou que investiu R$ 925 milhões em quatro anos na manutenção da Universidade Federal da Paraíba (UEPB) enquanto que seu adversário investiu apenas R$ 518 milhões em sete anos. Ricardo lamentou que o candidato tucano tenha expandido a universidade sem nenhum planejamento, visando apenas o processo eleitoral.

“Investi R$ 925 milhões em ensino, pesquisa e extensão na UEPB, quase o dobro do que meu adversário investiu. Garantimos a formação continuada de professores, além de fazer a complementação salarial, que chegou a quase R$ 50 milhões. No próximo ano, vamos oferecer mestrado aos professores”, acrescentou.

Transposição do Rio São Francisco

O socialista garantiu que a Paraíba vem se preparando para receber, com obras de saneamento, a transposição de águas do Rio São Francisco. Ele informou que das 55 cidades receptoras da transposição, o Governo já vem realizando obras em 11 cidades, vai iniciar em 9 e celebrar convênios com as prefeituras de outras 18 cidades. “Estamos licitando as obras de saneamento em mais 17 cidades, após as eleições”, acrescentou.

Ele revelou que a construção do sistema adutor de Borborema também está dentro do cronograma de ações do Governo. O socialista relembrou que recebeu a confirmação da presidenta Dilma Rousseff (PT) de que o Governo Federal vai incluir no projeto de transposição o terceiro eixo, entrando pelo Vale do Piancó.

Paraíba Já


  Compartilhe por aí: Comente

sex
24
out
2014

Os candidatos a presidente da República Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), participam hoje (24), a partir das 21h (horário local), do último debate do segundo turno das eleições 2014.

Mediado pelo jornalista William Bonner, o debate será realizado no Projac, no Rio, e tem duração prevista de uma hora e 50 minutos. O regulamento foi definido com representantes dos candidatos e seguindo as regras da Justiça Eleitoral.

Serão quatro blocos: no primeiro e no terceiro, os candidatos farão perguntas um ao outro, com tema livre; no segundo e no quarto, as perguntas serão feitas por eleitores indecisos. O quarto bloco será destinado também às considerações finais dos presidenciáveis.

Os indecisos serão selecionados em todos os estados pelo instituto de pesquisas Ibope. Cada eleitor indeciso vai elaborar previamente perguntas com temas de interesse nacional. As oito perguntas mais bem formuladas serão selecionadas pela produção do programa para serem feitas aos candidatos. O cenário será uma arena, com o objetivo de facilitar a movimentação dos candidatos. Os eleitores indecisos estarão sentados em volta. Se algum candidato faltar, seu lugar permanecerá vazio com uma placa que o identifique pelo nome. Nos dois blocos de tema livre, o candidato presente poderá formular a pergunta que faria ao candidato que se ausentou. Nos outros blocos, todas as perguntas de eleitores indecisos serão respondidas apenas pelo candidato presente.

O debate da Globo ocorre no último dia em que irão ao ar os programas eleitorais do segundo turno. Na quinta, a Globo e as emissoras afiliadas promoveram debates entre candidatos a governador que disputam o segundo turno nos 13 estados e no Distrito Federal.

Programação Os indecisos selecionados pelo Ibope serão levados a dois camarins e não terão contato com jornalistas, público convidado e assessores dos candidatos. Haverá na arquibancada montada no estúdio lugares para 90 convidados dos presidenciáveis, além de cadeiras mais próximas para dois assessores diretos de cada um, que poderão falar com os candidatos nos intervalos. Também farão parte da plateia convidados dos dois candidatos e da Globo.

Durante o debate, Dilma e Aécio terão à disposição um púlpito para os confrontos diretos e poderão andar pelo cenário nos blocos em que forem questionados pelos indecisos. Depois do debate, cada candidato concederá uma entrevista coletiva de dez minutos, com transmissão ao vivo pelo G1. Dilma será a primeira a falar com a imprensa, seguida de Aécio (a ordem das entrevistas foi definida em conjunto com representantes dos partidos). Jornalistas de todo o país e do exterior acompanharão o debate em uma área à parte e poderão participar das entrevistas coletivas pós-debate.

WSCOM Online


  Compartilhe por aí: Comente