Lourival Gambara, presidente do SINSEMUPI
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Princesa Isabel (SINSEMUPI), Lourival Gambarra, disse nesta quinta-feira (30) que a diretoria da entidade vai solicitar uma reunião com o prefeito Dominguinhos (PSDB) para definir, nas próximas horas, um calendário de pagamento dos salários de todos os servidores municipais, referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro, além do 13º salário.
Lourival informou que o assessor jurídico do sindicato, Rivaldo Rodrigues, “já tem pronta uma proposta para que a Prefeitura efetue os pagamentos dos salários dentro do exercício, isto é, até 31 de dezembro de 2014”. E acrescentou: “Todo governo, seja municipal, estadual ou federal, tem planejamento, paga em dia, todo servidor sabe quando vai receber seu salário. Aqui, não pode ser diferente”.
Ele afirmou que a entidade quer o diálogo, “mas não aceita mais atrasos e, por isso, está novamente pronta para novas mobilizações, com o amparo da Justiça, que já tomou decisões favoráveis à categoria, como o bloqueio de todas as contas municipais, para garantir o pagamento de salários atrasados”.
“Sabemos que, além dos recursos do Fundeb, outras receitas, como o FPM e ICMS, aumentam consideravelmente nos meses de novembro e dezembro, com repasses que permitem realizar o pagamento dos salários com mais folga ainda”, ressaltou Lourival.
Por outro lado, o dirigente sindicalista informou que já recebeu reclamações verbais de alguns servidores da Saúde dando conta de que, a partir da próxima segunda-feira (3), seriam remanejados de seus locais de trabalho.
“Já estamos com a assessoria jurídica pronta para agir em qualquer caso de retaliação política aos servidores, por conta do resultado local das eleições de 2014”, assegurou.
A disputa pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba já conta com pelo menos seis parlamentares, sendo quatro da bancada governista. No processo de articulação estão no páreo os nomes dos deputados Ricardo Marcelo (PEN), que deve disputar a reeleição contra seu atual vice, Edmilson Soares (PEN). Os demais nomes são da base do Governo: Tião Gomes (PSL), Lindolfo Pires (DEM), Ricardo Barbosa (PSB) e Gervásio Maia (PMDB).
O deputado estadual eleito Ricardo Barbosa foi quem revelou as candidaturas postas de Edmilson Soares (PEN) e Tião Gomes (PSL) para a presidência da Assembleia. O próprio Barbosa é apontado como um dos prováveis candidatos, embora afirme que não pensa na presidência da AL. Mas, segundo ele, todos os 36 parlamentares têm o direito de presidir a Casa.
O mesmo pensamento é compartilhado pelo deputado Tião Gomes, eleito para o sétimo mandato. "Quem é que não quer ser presidente da Assembleia?", indagou nesta quarta-feira o parlamentar, que defende que a escolha ocorra de forma consensual entre os que integram a bancada governista.
Já o deputado Lindolfo Pires disse hoje que sua meta, de se eleger deputado, já foi alcançada. Mas, segundo ele, é "inerente para qualquer um dos 36 parlamentares ser ungido à condição de presidente da Assembleia".
"O que eu quero para a Assembleia é continuar defendendo os interesses da região que represento na Casa, quero continuar dando apoio político e administrativo ao governador Ricardo Coutinho, o que vier depois é consequência dessa questão, isso vai depender de uma conjuntura", ressaltou, não descartando concorrer à presidência do Poder Legislativo Estadual.
ParlamentoPB
A Justiça Estadual da Paraíba ficou abaixo da média nacional, dentre os demais Tribunais de Justiça estaduais, no cumprimento da Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que se refere ao julgamento de processos relacionados a crimes de improbidade administrativa e contra a administração pública. O Estado alcançou 33,42%, enquanto a média geral foi de 35,77%.
Os dados se referem a janeiro a julho deste ano e compõem o relatório parcial do cumprimento da Meta 4 do CNJ, que estabelece que os tribunais identifiquem e julguem até 31 de dezembro de 2014 as ações de improbidade administrativa e as ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública. No caso da Justiça Estadual, a meta se aplica às ações distribuídas até 31 de dezembro de 2012.
As Justiças Estaduais dos 27 estados, de modo geral, cumpriram 35,77% da meta de combate à corrupção, julgando 50.655 processos sobre o tema. O alvo era julgar os 86.418 ajuizados até o fim de 2012. Mas a Justiça Estadual da Paraíba ficou abaixo da média, cumprindo 33,42% da Meta 4 até julho deste ano. Com relação ao crimes contra a administração pública, o percentual da Paraíba foi de apenas 19,93%, bem abaixo da média nacional no cumprimento da Meta 4, que foi de 37,64%, com o julgamento de 36.478 processos até julho de 2014.
O melhor resultado obtido pela Justiça Estadual da Paraíba em relação à média nacional das Justiças Estaduais, entretanto, foi quanto ao julgamento de ações de improbidade administrativa, no qual foram cumpridos 37,76% da Meta 4.
Justiça Federal tem resultado – De modo geral, a Justiça Federal está obtendo um bom cumprimento da meta: 75,83% em relação às ações distribuídas até 2011, com o julgamento de 15.474 processos sobre o tema, e 100% em relação aos processos ajuizados em 2012, julgando 8.057 processos desse tipo.
Entre os processos julgados pela Justiça Federal, 13.114 se referem a crimes contra a administração pública e 2.360 tratam de improbidade administrativa.
Nos primeiros sete meses de 2014, o destaque nesse tipo de Justiça foi o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que abrange os estados da Região Sul e julgou 8.196 ações, sendo que 2.149 resultaram em condenações.
Com esse resultado, o tribunal já cumpriu 85,3% da meta em relação aos processos ajuizados até 2011, e 102,9% em relação às ações distribuídas em 2012. O TRF da 5ª Região, que abarca os estados do Nordeste, inclusive a Paraíba, julgou 5.127 processos de corrupção, sendo que 705 resultaram em condenações.
O percentual obtido da Meta 4 referente aos crimes de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública chegou a 90,56%.
Jornal da Paraíba
A partir da próxima segunda-feira (3), a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTPA) para gestantes passar a fazer parte do calendário nacional de vacinação em todo país. Serão imunizadas mulheres com gestação a partir da 27ª semana (seis meses e meio) até a 36ª semana (nove meses), preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto. Na Paraíba, a meta é vacinar 42.598 mulheres, neste primeiro momento. A vacina será oferecida em todas as unidades de saúde onde as mulheres fazem o pré-natal.
Além das gestantes, a DTPA passará a ser obrigatória também para os profissionais de saúde (médico anestesista, ginecologista, neonatologista, obstetra, pediatra, enfermeiro e técnico de enfermagem), que atendam recém-nascidos nas maternidades e UTIs neonatais, reforçando as estratégias de controle já vigentes.
De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Isiane Queiroga, atualmente a vacina é oferecida somente em crianças com dois, quatro e seis meses e depois tem dois reforços quando a criança está com um ano e três meses e depois com quatro anos. “Como estão aumentando os casos de coqueluche, em todo país, em crianças que ainda não completaram o esquema vacinal, o Ministério da Saúde entendeu a necessidade de imunizar as grávidas e, dessa forma, a imunidade será transferida para o bebê por meio da placenta e amamentação”, explicou.
Difteria, tétano e coqueluche
A difteria é uma doença infecciosa respiratória aguda grave podendo incidir em qualquer faixa etária. É causada pela toxina da bactéria Corynebacterium diphtherie e transmitida pelo contato direto com pessoas doentes ou portadores por intermédio da aspiração de secreções ou objetos contaminados por estas secreções.
O tétano é uma doença infecciosa aguda não contagiosa causada pela fixação no sistema nervoso de exotoxinas segregadas pelas formas vegetativas pelo Clostridium tetani, distribuindo-se difusamente na terra, água, poeira, bem como na superfície de animais, vegetais e objetos inanimados. Sua ocorrência está relacionada às atividades profissionais que apresentem risco de ferimento, sendo o sexo masculino o mais acometido pela doença. A letalidade ainda é considerada alta no Brasil (34% em 2010).
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, e uma importante causa de morbimortalidade infantil. A doença é causada pelas bactériasBordetella pertussise B. parapertussis. O homem é o único reservatório natural e ainda não foi demonstrada a existência de portadores crônicos.
Secom-PB
Ele pode ser novato na Assembléia, mas na política é veterano. Leva no curriculum, somente, dois mandatos de prefeito da principal cidade do sertão paraibano, além de ser um dos principais responsáveis pela vitória de Ricardo Coutinho na cidade de Patos. Com esse cabedal, Nabor Wanderley, do PMDB, marcha para disputar a Presidência da Assembléia, disposto a desbancar o todo poderoso Ricardo Marcelo.
“Por enquanto não foram discutidos nomes, mas se eu disser que não quero, estarei mentindo. Acredito que todos os 36 parlamentares têm capacidade e anseiam assumir essa função”, disse Nabor Wanderley.
Conforme o parlamentar, o PMDB deve se reunir na próxima semana para discutir este e outros assuntos. A partir do que for decidido na reunião, o partido deve se reunir com o governador Ricardo Coutinho e demais partidos da base política.
“A gente tem que sentar, o grupo todo, e definir a posição que será tomada. É importante ter renovação em todo o processo, principalmente no Legislativo. Temos que ouvir o que a maioria pensa e a partir dessa reunião nós teremos uma diretriz que irá nos nortear em relação à eleição da Assembleia”, arrematou.
Blog do Tião Lucena
Uma molécula produzida a partir da saliva do carrapato Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, pode ajudar no desenvolvimento de um medicamento contra o câncer. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Butantan, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Pesquisas identificaram que a proteína encontrada no parasita era capaz de destruir tumores cancerígenos sem causar danos a células saudáveis. O estudo obteve sucesso em camundongos e coelhos e aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testar a nova droga em humanos.
Para coordenadora da pesquisa Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, responsável pelo Laboratório de Bioquímica e Biofísica do instituto, os resultados obtidos em dez anos de pesquisa indicam que há regressão significativa e até mesmo a cura de tumores no pâncreas, no rim e na pele. Ela lembra, no entanto, que os testes em animais são feitos em ambiente totalmente controlado. “[No laboratório] eu sei quanto injetei de célula tumoral no animal, quanto tempo depois eu comecei a tratar. Isso não é a realidade de um paciente. Você tem que fazer isso [testar em humanos] para provar que a molécula funciona”, disse.
Os estudos mostraram que, em animais saudáveis, a molécula foi rapidamente eliminada pelo organismo. No entano, quando injetada em animais com câncer, se ligou diretamente ao tumor e demorou a ser excretada. “Ao analisar as proteínas que induzem à morte desse tumor, eu vejo que, sim, as células foram acionadas pela molécula. A gente está bastante animado com isso”, declarou Chudzinski-Tavassi. Ela explica que é preciso investigar se haverá necessidade de combinar o medicamento com outros tipos de tratamentos já estabelecidos, como a quimioterapia. “Ainda não é possível dizer se vamos conseguir ter um resultado melhor em humanos somente com a molécula”.
A descoberta da célula foi uma surpresa, de acordo com a pesquisadora. Ela conta que, inicialmente, a intenção era buscar moléculas capazes de produzir novos anticoagulantes. “Queríamos saber o que tinha no sistema desse carrapato que mantinha o sangue incoagulável. Se ele é hematófago [parasita que se alimenta de sangue], ele necessariamente tem algo ou que impede a coagulação ou que destrói coágulos já formados”, explicou. Durante o processo, percebeu-se que a molécula poderia atuar na proliferação celular. “Aí foi a surpresa. Começamos a testar tipos de células tumorais e [a molécula] sempre matava células tumorais e não matava as normais”, relatou.
Ao mudar o foco da pesquisa, o instituto solicitou a patente em território nacional e internacional, pois não havia registro dessa molécula. Nas etapas que se seguiram, os pesquisadores estabeleceram uma metodologia de produção escalonável. “Se vamos propor uma nova molécula, temos que ter um sistema de produção que dê conta, para virar de fato um medicamento”, explicou a coordenadora. Além disso, foi feita a formulação, que é a transformação da molécula em produto. “Foi analisada a estabilidade, para ter certeza de que é possível mantê-lo em um frasco por um tempo determinado para que possa viajar e chegar ao destino”, detalhou. Até o momento, todos os testes foram bem sucedidos.
Agência Brasil
A troca do comando de dois ou três partidos em Princesa Isabel é apenas uma questão de semanas.
Segundo alguns cardeais de legendas, o expurgo de dirigentes municipais infiéis às decisões das cúpulas estaduais nas eleições de 2014 é uma decisão inevitável.
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