“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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sex
14
nov
2014


Manoel de Barros começou a esboçar os primeiros poemas aos 13 anos

O poeta Manoel de Barros morreu ontem (13), em Campo Grande. Considerado um dos maiores autores da língua portuguesa, ele estava internado desde o último dia 24, no Hospital Proncor, da capital sul-mato-grossense, devido a uma obstrução intestinal. Segundo a assessoria do hospital, o poeta faleceu às 8h05, devido à falência múltipla de órgãos.

Conhecido pela linguagem coloquial – à qual chamava de idioleto manoelês archaico – e por buscar inspiração nos temas mais simples e banais, Barros dizia ser possível resumir sua trajetória de vida em poucas linhas. “Nasci em Cuiabá, 1916, dezembro. Me criei no Pantanal de Corumbá [MS]. Só dei trabalho e angústias pra meus pais. Morei de mendigo e pária em todos os lugares da Bolívia e do Peru. Morei nos lugares mais decadentes por gosto de imitar os lagartos e as pedras. Publiquei dez livros até hoje. Não acredito em nenhum. Me procurei a vida inteira e não me achei – pelo que fui salvo. Sou fazendeiro e criador de gado. Não fui pra sarjeta porque herdei. Gosto de ler e de ouvir música – especialmente Brahms. Estou na categoria de sofrer do moral, porque só faço poesia", escreveu o autor.

Barros começou a esboçar seus primeiros poemas aos 13 anos de idade. Seu primeiro livro, intitulado Poemas, foi publicado em 1937, quando o autor tinha 21 anos. Pouco afeito à política partidária, chegou a integrar o Partido Comunista Brasileiro, mas por pouco tempo. Desde a década de 1950, conciliava a literatura com a gestão da fazenda que herdou dos pais.

Perfeccionista, conquistou os prêmios literários Jabuti (1989 e 2002); Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) (2004); Nestlé (1997 e 2006); Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional (1996) e Nacional de Literatura, concedido pelo Ministério da Cultura ao conjunto de sua obra, em 1998. Em 2000, foi agraciado com o Prêmio Academia Brasileira de Letras, pelo livro Exercício de Ser Criança.

Os governos de Mato Grosso – onde o poeta nasceu – e de Mato Grosso do Sul – onde Barros vivia – decretaram luto oficial de três dias. Em nota, o governador sul-mato-grossense, André Puccinelli, diz que a obra de Barros divulgou as belezas e as potencialidades do estado, “enriquecendo assim, a história da literatura e a cultura do local que ele escolheu para viver ao lado de sua esposa.”

Também em nota, o Ministério da Cultura lamentou a morte do poeta e manifestou solidariedade aos parentes, amigos e leitores de Barros. “Simples, de poesia delicada e repleta de seu imaginário pantaneiro, Manoel de Barros jamais será esquecido – ao contrário do que dizem estes seus versos: "Quando o mundo abandonar o meu olho. Quando o meu olho furado de beleza for esquecido pelo mundo. Que hei de fazer.”

Nas redes sociais, o diretor da Fundação Manoel de Barros, Marcos Henrique Marques, comentou que toda a equipe da instituição está triste, mas continuará a honrar e divulgar a obra do poeta. “O homem Manoel de Barros foi finito como todos nós, mas o poeta e suas obras – pautadas em seu belo sorriso, simplicidade, amor e criatividade, vão permanecer para sempre, gerações após gerações”.

Barros costumava brincar com a importância da poesia: “Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia”. Trechos de seus poemas são frequentemente citados pela perspicácia e bom humor. Desde que foi internado, dois versos, em particular, estão sendo bastante citados na mídia e em redes sociais: “Não preciso do fim para chegar” e “Do lugar onde estou já fui embora”, ambos da obra Livro Sobre Nada, de 1996.

Agência Brasil


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sex
14
nov
2014

No programa “Politicando” que irá ao ar às 22:15 hs desta sexta-feira, pela TV Master, canal 20 da NET, o governador Ricardo Coutinho conta coisas de sua vida que jamais foram reveladas em outra entrevista. O Tião Bonitão que vos fala, apresentador do programa, foi buscar fatos da vida de Ricardo Coutinho que comumente não são abordados nas entrevistas que ele concede: como foi sua infância, seu primeiro trabalho, a escola onde estudou as primeiras letras, o que fazia seu pai, o papel de sua mãe trabalhando duro para ajudar na manutenção da família,a primeira eleição e a meteórica carreira de um dos políticos mais bem sucedidos da história da Paraíba, um político que, sem ter sobrenome famoso, sem ter a ampará-lo a tradição familiar, conseguiu o que nenhum outro conseguiu: ser vereador, deputado, prefeito e governador sem jamais conhecer uma derrota.

Quando Alex Filho convidou-me para apresentar o “Politicando”, confesso que tremi nas bases. Apesar da experiência no batente jornalístico, nunca tinha enfrentado tamanho desafio.Sempre fui mais da escrita do que da fala, mas como sou atrevido (mal de todo sertanejo) topei a parada e espero que, pelo menos nessa estréia, tenha dado conta do recado.

O telespectador é quem vai dizer se o programa presta ou não, se o apresentador está aprovado ou não, se a entrevista com Ricardo Coutinho foi diferente das outras entrevistas que circulam por aí ou não.Vamos aguardar o pronunciamento da plateia.

Por enquanto, apenas recomendo: ligue seu televisor no canal 20 da Net, a partir das 22:15, se na sua cidade não tiver Net, sintonize pela internet, assista, se quiser bote a lapada de uísque ao lado do sofá e veja o “Politicando”. Eu gostei da estréia, mas sou suspeito pra falar. Sua opinião é o passaporte para o programa continuar ou parar no primeiro capítulo.

Blog do Tião Lucena


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sex
14
nov
2014

O deputado estadual Adriano Galdino apresentou ao governador Ricardo Coutinho (PSB) nesta quarta-feira (12) uma lista com cerca de quinze assinaturas de deputados eleitos e reeleitos, que apóiam a sua candidatura a presidência da Assembleia Legislativa.

Já na manhã desta quinta-feira (13) o deputado esteve reunido com outros parlamentares e conquistou mais três assinaturas, chegando a 18. Galdino afirmou ontem que pode subir para 20 o número de deputados que o apóiam, o que garantiria sua eleição para a presidência da casa.

Galdino garantiu que está articulando para conseguir o apoio de deputados de outros partidos que apoiaram o governador no 2º turno da campanha eleitoral. Quando questionado que partidos seriam esses, Galdino disse: “PMDB, PT”.

Em entrevista por telefone o deputado Ricardo Barbosa (PSB) reafirmou que a lista realmente procede.

"Posso assegurar que venho de uma reunião comandada pelo deputado Adriano Galdino, onde 18 assinaturas e um outro deputado estava em deslocamento indo assinar também. Eu assinei a lista onde tem mais 17 companheiros", frisou Barbosa.

Em relação a condição dos apoios de Edmilson Soares (PEN), Branco Mendes (PEN) e João Henrique (DEM), Barbosa confirmou que eles também assinaram a lista. "Eles assinaram. O Edmilson Soares já deu declaração fazendo afirmação que acostou-se a eleição de Adriano Galdino", finalizou.

Os deputados Tião Gomes (PSL), que já disse ser candidato, também é tido como certo na lista, assim como o deputado Zé Paulo (PCdoB).

Paraiba.com.br


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sex
14
nov
2014

Checagem de glicemia
Existem hoje 12 milhões de diabéticos no Brasil e 5 mil novos casos são diagnosticados por ano

Especialistas alertam no Dia Mundial do Diabetes, lembrado hoje (14), que o excesso de peso e o sedentarismo são as principais causas do diabetes tipo 2, que atinge 90% das pessoas com problemas em metabolizar a glicose. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes, existem hoje 12 milhões de diabéticos no Brasil e 5 mil novos casos são diagnosticados por ano.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, João Eduardo Salles, desfaz o mito de que só os doces contribuem para o diabetes. “Não é o fato de comer doce que leva ao diabetes, é sim o fato de engordar e ser sedentário, independentemente de comer doce. Se está engordando o risco de diabetes é maior”, ressaltou Salles, ao acrescentar que com a idade o risco aumenta. Quem tem muita gordura concentrada na barriga também deve ficar atento e fazer exames, pois este é outro fator de risco. Nesta sexta-feira, a entidade promove ações de conscientização em todo o país.

Segundo o especialista, o diabetes é uma das maiores causas de cegueira, de insuficiência renal, além de aumentar em até quatro vezes o risco de doenças cardiovasculares. “Quem se cuida não tem estas complicações”, frisou Salles.

EBC


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qui
13
nov
2014

A alíquota da contribuição previdenciária paga por patrões e empregados domésticos será única e reduzida para 6%. A contribuição patronal era 12% e a do empregado doméstico, variava de 8% a 11%. A mudança foi aprovada em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Outra novidade do texto, é o fim da possibilidade de o empregador deduzir a contribuição previdenciária do Imposto de Renda. Desde 2006 isso era possível e o argumento para cortar o beneficio foi o de que a dedução beneficia apenas os patrões de maior renda, que usam o modelo completo da declaração.

Para sair do papel, a proposta  precisa da sanção da presidenta Dilma Rousseff. Na avaliação do Instituto Doméstica Legal, que em 2005, reuniu mais de 65 mil assinaturas no abaixo-assinado “Legalize sua doméstica e pague menos INSS” a sanção do projeto, representa a Lei Áurea no emprego doméstico brasileiro, além de estimular a formalização de pelo menos 1,5 milhão de empregados domésticos, dos mais de 4,3 milhões informais.

Na semana que vem a Câmara deve continuar discutindo pautas sobre direito dos trabalhadores domésticos. Os deputados devem definir quando será analisado um parecer que amplia as garantias e regulamenta pontos da lei que trata da categoria. Ainda estão parados, esperando definição do Congresso, benefícios como seguro-desemprego, FGTS, salário-família, adicional noturno e auxílio-creche.

Agência Brasil


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13
nov
2014

ricardo reuniao com diretores da caixa economica foto roberto guedes (43)

O Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal (CEF) vão investir R$ 350 milhões em novas obras nas áreas de habitação, infraestrutura hídrica e turística, saneamento e saúde. Os investimentos foram definidos nesta quarta-feira (13) durante reunião de trabalho entre o governador Ricardo Coutinho e o superintendente regional da Caixa, Elan Miranda, ocasião em que conversaram sobre o andamento dos 155 contratos de obras que estão sendo executados na Paraíba, no valor de R$ 1,6 bilhão. A reunião aconteceu na sede da Superintendência Regional da Caixa, em João Pessoa.

Dentre os novos contratos que serão firmados entre a Caixa e o Estado estão a contratação de 6.500 novas unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). As casas serão construídas em João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Caaporã, Santa Rita e Sapé, além de mais 11 municípios com habitações rurais.

Após a apresentação do andamento das obras e projetos pelo gerente regional da Caixa, Celizo Bezerra, foram realizadas reuniões temáticas entre o governador Ricardo Coutinho, a equipe técnica da Caixa e os representantes da Cehap, Cagepa, Suplan, Secretarias do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia, Saúde, Turismo e Desenvolvimento Econômico e Esporte, Juventude e Lazer.

O governador Ricardo Coutinho agradeceu o empenho e o nível de convivência das equipes do Governo e da Caixa para o andamento de obras importantes para melhoria da qualidade de vida de milhões de paraibanos. “Nosso intuito é melhorar a organização interna do Estado e estreitar ainda mais o relacionamento com a Caixa na perspectiva de fazermos muito mais neste segundo mandato”, destacou.

O superintendente da Caixa, Elan Miranda, ressaltou a importância da parceria entre a instituição financeira e o Governo do Estado no desenvolvimento de um conjunto de obras que, juntas, somam mais de R$ 1,6 bilhão, além de mais R$ 350 milhões em obras a contratar. “São obras que geram empregos, cidadania e mais qualidade de vida para o povo” afirmou.

Na ocasião, Elan Miranda entregou uma carta assinada pelo presidente nacional da Caixa, Jorge Hereda, parabenizando o governador Ricardo Coutinho pela reeleição e reconhecendo o empenho do Estado na execução e entrega de obras essenciais para o desenvolvimento da Paraíba e do seu povo.

Estiveram presentes à reunião os secretários estaduais de Recursos Hídricos e da Suplan, João Azevedo; de Saúde, Waldson de Souza; de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Renato Feliciano; de Agricultura e Pesca, Agamenon Sarinho; de Esporte Tibério Limeira; o presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, e a presidente da Cehap, Emília Correia Lima.

Secom-PB


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13
nov
2014

Velório acontece nesta quinta-feira no memorial do Carmo
Velório acontece nesta quinta-feira no memorial do Carmo

Morreu no Rio nesta quarta-feira (12), aos 78 anos, o filósofo Leandro Konder. Ele sofria de Mal de Parkinson e morreu em decorrência das complicações da doença, em sua casa. O velório acontece nesta quinta-feira, às 15h, no Memorial do Carmo. A cremação ocorre na sexta-feira.

Leandro Konder é reconhecido como um dos autores brasileiros mais presentes nos estudos sobre Karl Marx. Ele era professor da PUC-Rio e da UFF.

Konder formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1984 obteve o título de doutor em Filosofia pela UFRJ. Atuou como advogado criminalista e, depois, trabalhista, até ser demitido dos sindicatos em que trabalhava, em função do golpe militar de 1964. Foi autor de inúmeras obras em diversas áreas do conhecimento, como Filosofia, Sociologia, História e Educação.

Em 1972, forçado a sair do Brasil, foi para a Alemanha, onde trabalhou na Universidade de Bonn, e para a França. Retornou ao país em 1978 e, de 1984 a 1997, foi professor no Departamento de História da UFF. Desde 1985 lecionava no Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Tem 21 livros publicados, e os que mais se destacam são A derrota da dialética, Flora Tristan – Uma vida de mulher, uma paixão socialista, Walter Benjamin – O marxismo da melancolia, Fourier – O socialismo do prazer – Vida e obra, O que é dialética, O futuro da filosofia da práxis. Publicou também os romances A morte de Rimbaud e Bartolomeu. Em 2008 publicou Memórias de um intelectual comunista.

Leandro Konder nasceu em 1936, em Petrópolis, Região Serrana, filho de Valério Konder, médico sanitarista e líder comunista.

Jornal do Brasil


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