“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
06
out
2014

Com a passagem do senador Aécio Neves para o segundo turno, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desandou a falar e, se continuar na mesma toada, poderá causar danos à candidatura tucana; à jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo, ele afirmou que a "presidente Dilma não é pobre, está gordinha"; agora, ao colunista Josias de Souza, do portal Uol, afirmou que o eleitor petista é "menos informado"; eis sua declaração: "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados", afirmou

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode causar danos à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG), caso continue a dar entrevistas no ritmo que tem feito.

Ontem, à jornalista Sonia Racy, ele afirmou que esta não será uma disputa entre pobres e ricos, porque a presidente Dilma Rousseff "não é pobre, está gordinha" (leia mais aqui).

Agora, em entrevista aos colunistas Josias de Souza e Mario Magalhães, do portal Uol, ele insultou eleitores que votaram no PT, associando-se à ignorância.  "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados", disse ele.

"Essa caminhada do PT dos centros urbanos para os grotões é um sinal preocupante do ponto de vista do PT porque é um sinal de perda de seiva ele estar apoiado em setores da sociedade que são, sobretudo, menos informados", disse FHC. "Geralmente é uma coincidência entre os mais pobres e os menos qualificados."

Embora Aécio tenha vencido em São Paulo, perdeu em estados importantes do Sul e Sudeste, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – e não apenas no Norte e Nordeste.

Depois do deslize, FHC também falou de uma possível aliança com a ex-senadora Marina Silva. "Vamos discutir quais os pontos que podem permitir uma aproximação efetiva", acrescentou.

Brasil 247


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seg
06
out
2014

Com início marcado para as 15h45 desta segunda-feira. 6, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador pela Coligação A Vontade do Povo, concederá entrevista coletiva à imprensa paraibana. O local da coletiva é o auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan-PB), na Rua Rodrigues de Aquino, 267 – Centro – João Pessoa.

Durante a coletiva, Cássio fará um balanço sobre o desempenho da coligação – tanto em termos de chapa majoritária quanto na disputa por cargos majoritários na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Segundo já antecipou em sua avaliação o senador tucano, logo após a divulgação dos resultados, o atual governo foi derrotado nas urnas ao serem somados todos os votos das forças de oposição.

Primeiro colocado na corrida sucessória da Paraíba neste primeiro turno, Cássio estará acompanhado durante a coletiva de aliados políticos que venceram nas eleições deste domingo.

Assessoria


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seg
06
out
2014

O resultado das urnas ontem (5) não alterou significativamente a composição das maiores bancadas do Senado Federal. No entanto, os três maiores partidos perderam cadeiras, enquanto partidos menores cresceram. O PMDB permanecerá com a maior bancada da Casa, embora tenha passado de 19 senadores para 18 em 2015. O mandato de seis senadores do partido se encerrará em 31 de janeiro, mas no dia seguinte, cinco novos senadores do PMDB serão empossados. Mesmo assim, o partido deverá presidir o Senado novamente por ter o maior número de senadores.

O PT também continuará na mesma posição, com a segunda maior bancada da Casa, mesmo ficando com um senador a menos. O partido tem atualmente 13 senadores, perderá três e elegeu hoje dois. Assim, os petistas terão 12 integrantes na bancada. Da mesma forma, o PCdoB, que tem dois senadores, ficará com apenas um no próximo ano, quando acabará o mandato de Inácio Arruda (CE).

Outro partido que encolheu é o PSDB, que tinha 12 senadores, perderá seis, e elegeu quatro hoje. Com isso, a legenda terá dez membros eleitos no Senado. No entanto, desses senadores, dois estão na disputa à Presidência da República – Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira (vice) – e está no segundo turno na disputa pelo governo da Paraíba – Cássio Cunha Lima.

O PTB, que atualmente tem a quarta maior bancada da Casa, com seis senadores, ficará com a metade em 2015. O partido elegeu dois senadores, mas cinco terminarão o mandato em 31 de janeiro. Assim, três senadores serão do PTB a partir do próximo ano.

Por outro lado, alguns partidos cresceram bastante. O que mais aumentará a partir da próxima legislatura será o PSB. A legenda passará dos atuais quatro senadores para sete no ano que vem. Os socialistas não perderão nenhuma cadeira e elegeram mais três hoje.

O PDT também cresceu e assumirá a posição de quarta maior bacada que era do PTB. O partido tem atualmente seis senadores, sendo que dois concluem o mandato em 2015. Hoje mais quatro candidatos foram eleitos pela legenda. Assim, o PDT passará a ter oito senadores.

Da mesma forma, o DEM, que na eleição passada tinha encolhido, voltou a crescer. O partido tem atualmente quatro senadores e perderá dois no próximo ano. No entanto, os Democratas elegeram três e ficarão com cinco membros na bancada. O PSD também está entre os que mais crescerão, passando de apenas um senador para três em 2015.

PR e PP, embora percam um senador cada no próximo ano, também elegeram um senador cada. Assim, os dois ficarão com quatro e cinco senadores respectivamente – as mesmas bancadas atuais. PRB, PROS, PSOL, PV e Solidariedade permanecem com um senador cada, sem ganhar, nem perder em 2015.

Agência Brasil


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dom
05
out
2014

Mais de 50 mil pessoas estão aptas a votar na 34ª Zona Eleitoral nas eleições 2014.

Os dados do Cartório Eleitoral de Princesa Isabel mostram que na região 53 mil 799 eleitores poderão ir às urnas deste domingo (5), o que representa uma evolução de 0,47% (250 eleitores) em relação ao pleito de 2012, com 53 mil 549 eleitores aptos ao exercício do voto.

Confira abaixo o número de votantes nos municípios da 34ª Zona Eleitoral   em 2014:

Princesa Isabel = 15.454

Tavares = 11.200

Manaíra = 8.729

Juru = 7.655

Água Branca = 7.203

São José de Princesa = 3.538


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dom
05
out
2014
  • Olenka Maranhão estaria envolvida no esquema de compra de votos

Cerca de R$ 32 mil que seriam utilizados para compra de votos no interior da Paraíba foram apreendidos na tarde deste sábado (4).  Três pessoas foram levadas para prestar depoimento à Polícia Federal.

Dois homens foram detidos suspeitos de mediar compras de votos no Agreste paraibano. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles foram abordados na BR 230, km 145, em Campina Grande, enquanto tentavam transportar cerca de R$ 27 mil. Junto com o dinheiro, foram apreendidas dezenas de “santinhos” da candidata à deputada estadual Olenka Maranhão, do PMDB.

Portal Correio


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dom
05
out
2014

: Dilma Rousseff participa de sabatina do Uol, Folha, SBT e Jovem Pan. Brasília - DF, 28/07/2014. Foto: Ichiro Guerra

Enfrentando oposição sistemática dos meios de comunicação familiares e de parte do setor financeiro, a presidente Dilma Rousseff conseguiu superar os obstáculos que lhe foram apresentados até aqui; afinal, não houve o apagão anunciado, a Copa de 2014 foi um sucesso internacional e os níveis de emprego foram mantidos, apesar das dificuldades internacionais; com presença certa no segundo turno, ela enfrentará novos desafios: o recrudescimento do discurso contra a corrupção, em razão das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, e as ameaças de demissões que começam a surgir na economia; ela ainda é favorita, mas esta será a eleição mais dura para o PT

247 – Raras vezes, na história do País, um governo enfrentou oposição tão sistemática, dos meios de comunicação, como o da presidente Dilma Rousseff. Transformada em partido de oposição, a imprensa familiar criou fantasmas imaginários, como o do apagão inevitável, do fiasco na Copa do Mundo e do rebaixamento do Brasil pelas agências internacionais de risco, para citar apenas três exemplos.

Dilma conseguiu superar os obstáculos enfrentados e ostenta, como maior trunfo, o fato de ter conseguido manter os níveis de pleno emprego da economia brasileira, a despeito das dificuldades internacionais. Além disso, a Copa de 2014 foi um sucesso internacional e grandes obras de infraestrutura, como as usinas do rio Madeira e os novos aeroportos, de fato, saíram do papel.

Tendo o que mostrar, ela chegou forte à reta final da disputa presidencial, mas as próximas três semanas, que separam o primeiro do segundo turno, a colocarão diante de novos desafios. O maior deles será lidar com o recrudescimento do discurso anticorrupção – especialmente agora que começam a vazar trechos das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Embora até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classifique Dilma como "honesta", esse será o grande mote da oposição para apear o PT do poder.

Na economia, o desafio será pavimentar a reaproximação com o setor privado e evitar demissões nessa reta final de campanha. Os primeiros sinais já foram dados, como a sinalização de que Josué Alencar, dono da Coteminas, filho do ex-vice-presidente José Alencar e ex-presidente do Iedi, poderá ser o novo ministro da Fazenda.

Dilma ainda é favorita, mas esta será a eleição mais dura para o PT.

Leia, abaixo, o perfil de Dilma, escrito pelo repórter Jeferson Ribeiro, da Reuters:

Por Jeferson Ribeiro

BRASÍLIA (Reuters) – Em 2010, Dilma Rousseff foi eleita presidente sob a marca de gestora competente, uma imagem que ficou bastante desgastada no decorrer do mandato, principalmente pelo fraco desempenho econômico.

À época, a fama de gestora e técnica eficiente, construída ao longo dos anos no ministério de Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro como titular da pasta de Minas e Energia e depois como ministra-chefe da Casa Civil, serviu para catapultá-la à Presidência, sem nunca antes ter disputado uma eleição.

Hoje, a presidente é retratada, até por aliados, como uma gestora muito apegada a detalhes, que dialoga pouco, que intervém exageradamente na economia e que agiu de forma inábil politicamente para fazer sua enorme base aliada aprovar as reformas necessárias ao país.

Na disputa atual, a candidata tenta se apresentar como a presidente que merece mais quatro anos para manter e aprofundar o modelo petista, deixando um pouco de lado a faceta de gestora que lhe garantiu a vitória em 2010 e tentando provar que aquele perfil de durona e intransigente ficou mais suave desde 2010.

Um dos estrategistas da campanha atual acredita que Dilma aprendeu alguma lições nesses quase quatro anos na Presidência. "No fundo, ela está mais madura", disse à Reuters sob condição de anonimato.

Um ministro do governo avalia que Dilma, de 66 anos, já mudou e isso ocorreu depois das manifestações de junho de 2103, quando milhares de pessoas foram às ruas para protestar principalmente contra a qualidade dos serviços públicos.

À época, Dilma perdeu parte da força quando sua popularidade despencou de um pico de 65 por cento de avaliação de ótimo e bom do governo –registrado pelo Datafolha em março de 2013– para 30 por cento após as manifestações. O alto índice de aprovação havia dado força política a Dilma, mas também a tinha isolado das críticas e conselhos.

"Ali a presidente entendeu que precisava se abrir, dialogar mais com os políticos, com os movimentos sociais", disse o ministro, sob a condição de anonimato.

No seu entorno, porém, nem todos acreditam que o mandato serviu de experiência para Dilma a ponto de transformá-la numa presidente menos obcecada por detalhes e intransigente politicamente.

"O que existe na verdade é uma torcida para que ela tenha aprendido com os erros. A campanha eleitoral está sendo uma grande lição para ela, para o governo e para o PT", disse à Reuters uma pessoa que esteve perto de Dilma na campanha de 2010.

Um exemplo recente mostra a resistência da presidente para fazer correções de rota. Dilma já vinha sendo aconselhada por aliados há meses a sinalizar que num novo mandato faria mudanças, reconhecendo que o governo não acertou em tudo, e que indicasse que trocaria a equipe econômica, cuja credibilidade junto ao mercado havia sido abalada. Mesmo diante desses apelos, Dilma resistia a qualquer inflexão.

Somente depois de uma conversa franca com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu tutor político, ela passou a dizer que faria mudanças na economia se reeleita.

"Foi preciso dizer a ela que teria que escolher entre o ministro da Fazenda (Guido Mantega) e a reeleição", contou à Reuters um aliado, referindo-se à conversa com Lula.

Mesmo que tenha suavizado sua postura nos últimos meses, Dilma criou entre aliados e mesmo entre petistas e escalões inferiores do governo um clima inóspito.

Esse aliado que contou sobre a conversa com Lula faz um diagnóstico crítico do resultado de tanta intransigência da presidente.

"Ao longo dos anos ela dinamitou pontes com setores econômicos, partidos aliados e inclusive com o PT. Se for reeleita terá que reconstruir essas pontes e num ambiente político mais hostil, com desconfiança", disse.

CONTROLADORA

Parte do fracasso da Dilma gestora está diretamente relacionado à postura controladora que sempre teve à frente do Ministério de Minas e Energia e da Casa Civil, cargos cujo perfil era mais gerencial e não de liderança.

Ela gosta de estar de olho em tudo, mesmo em questões banais como a escolha dos painéis publicitários de programas de governo que vai lançador. Nada pode ser impresso, segundo relato de um auxiliar do Palácio do Planalto, sem que Dilma veja ao menos três versões do painel, com slogan e propaganda do programa ou projeto que será lançando.

Dilma também costuma discutir projetos dividindo o governo em áreas estanques, que não dialogam entre si e recebem recomendações diferentes, sem saber qual a posição exata da presidente sobre o tema em discussão. A presidente adota essa estratégia, em parte, porque é avessa a vazamentos para a mídia.

Isso também pode estar relacionado ao passado de Dilma na luta contra a ditadura, quando as organizações clandestinas atuavam por células, com segredos bem guardado até dos amigos.

Dilma participou da luta armada contra a ditadura que governou o país por 21 anos. Ela começou sua atuação na resistência ao regime militar em Belo Horizonte, onde era uma jovem de classe média. Mas o segundo ex-marido, Carlos Araújo, disse que Dilma "nunca pegou numa arma e nunca deu um tiro".

Presa, sofreu torturas "extremamente cruéis", segundo o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Fernando Pimentel, seu amigo desde a juventude.

É muito raro ela se referir publicamente a esse período, mas os xingamentos de que foi alvo na abertura da Copa do Mundo em São Paulo levaram-na a abrir uma exceção.

No dia seguinte, num evento oficial no Distrito Federal, Dilma disse que em sua vida tinha enfrentado agressões que chegaram "ao limite físico" e que não seriam ataques verbais que a abateriam ou a fariam se atemorizar.

"Suportei agressões físicas quase insuportáveis e nada disso me tirou do meu rumo, nada me tirou dos meus compromissos", disse a presidente, indicando o quão importante é para ela manter suas posições independentemente do tipo de pressão.

A carreira administrativa e política, porém, Dilma construiu bem longe das montanhas de Minas Gerais que ela tanto admira. Os traços dessa nova Dilma foram moldados no Rio Grande do Sul, onde ajudou a fundar o PDT.

QUEM DISTRAI DILMA

Uma pessoa, porém, tem o poder de distrair a presidente de seus objetivos: o neto Gabriel, que consegue interromper a concentração dela quando está em Brasília ou mesmo pela Internet, quando está em Porto Alegre.

Os assessores mais próximos costumam comemorar quando sabem que a ilustre visita está no Palácio da Alvorada.

(Edição de Alexandre Caverni e Maria Pia Palermo)

Brasil 247


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dom
05
out
2014


Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (4) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos na corrida para o governo da Paraíba:

Cássio Cunha Lima (PSDB) – 47%

Ricardo Coutinho (PSB) – 47%

Vital (PMDB) – 4%

Major Fábio (PROS) – 1%

Antônio Radical (PSTU) – 1%

Tárcio Teixeira (PSOL) – não pontuou

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Segundo o Ibope, haverá disputa de segundo turno no estado. A pesquisa foi encomendada pelas TVs Cabo Branco e Paraíba.

Votos totais

Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

Cássio Cunha Lima (PSDB) – 42%

Ricardo Coutinho (PSB) – 42%

Vital (PMDB) – 4%

Major Fábio (PROS) – 1%

Antônio Radical (PSTU) – 1%

Tárcio Teixeira (PSOL) – não pontuou

Branco/nulo – 7%

Não sabe/não respondeu – 4%

No levantamento anterior, divulgado em 19 de setembro, Cássio Cunha Lima tinha 42% dos votos e Ricardo Coutinho, 37%

O Ibope fez a pesquisa entre os dias 2 e 4 de outubro. O instituto ouviu 812 eleitores. A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número RS-00039/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-01031/2014.

G1 Paraíba


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