Senador adiantou que o prefeito Romero Rodrigues é o candidato o PSDB à Prefeitura de Campina Grande (PMCG). O tucano não quis adiantar o seu futuro na disputa de 2018: “é cedo”.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) afirmou, na tarde desta quinta-feira (20), que ainda vai conversar com os deputados estaduais aliados sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), para o biênio 2015-2016, marcada para o início de fevereiro. O líder tucano participou de sessão especial na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) e já adiantou que o candidato do PSDB à Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) é mesmo o atual prefeito Romero Rodrigues.
Sobre a disputa para a Mesa Diretora da ALPB, Cássio disse que vai buscar a unidade entre os parlamentares aliados em torno de uma candidatura apenas. Ele disse que tem mantido conversas com o atual presidente da Casa de Epitácio Pessoa, Ricardo Marcelo (PEN), e que a sua postulação à reeleição “é natural”.
“Esse é um tema específico da Assembleia, eu não posso falar, pois, não sou deputado estadual. Mas, nós vamos conversar com o deputado Ricardo Marcelo, com quem tenho falado por telefone, como também com os deputados que compõem o campo das oposições paraibanas para que possamos tomar a nossa posição como oposição. Mas, essa é uma decisão que cabe aos deputados e as deputadas”, disse em entrevista à Rádio Arapuan.
Reeleição de Romero
O senador ainda negou que poderia entrar na disputa pela PMCG, em substituição ao atual prefeito Romero Rodrigues (PSDB), nas eleições de 2016. “O meu futuro político é cumprir o mandato de senador e fazer o trabalho aqui na Paraíba, fiscalizando, acompanhando e cobrando a execução das obras prometidas nas eleições de 2010 e 2014. Em Campina Grande, o PSDB tem um candidato que é Romero Rodrigues. Isso já está definido. No tempo próprio sua candidatura será homologada”, afirmou.
Eleição de 2018
Por fim, Cássio não quis adiantar o seu futuro político em relação às eleições de 2018, ou seja, se vai disputar à reeleição para o Senado Federal ou se será novamente candidato ao Governo do Estado. “Não tem como imaginar responder essa pergunta. Vai depender do cenário, não se faz política com decisões próprias. Vou defender o que estiver em meu alcance, não há como falar em hipótese alguma o que acontecerá em 2018”, concluiu.
WSCOM Online
Colunista do 247 Paulo Moreira Leite pergunta o que será feito da descoberta de que "o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras", segundo afirmaram três procuradores do Ministério Público; "Será que alguém terá de devolver o prejuízo? Ou tudo vai prescrever?", indaga; jornalista diz que pergunta é "pertinente", principalmente depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se disse "envergonhado" com o escândalo; PML acrescenta que dinheiro doado por empreiteiras investigadas também chegou aos adversários, não apenas a aliados; "A postura anti-PT dos delegados que comandam as investigações ameaça toda perspectiva de um trabalho isento e equilibrado", ressalta
247 – Depois que procuradores do Ministério Público anunciaram, sobre a Operação Lava Jato, que "o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras", o que será feito dos responsáveis? A pergunta é do diretor do 247 em Brasília Paulo Moreira Leite, em nova coluna em seu blog. "Será que alguém terá de devolver o prejuízo? Ou tudo vai prescrever?", indaga.
O jornalista afirma que a pergunta é "pertinente", principalmente depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que presidia o País à época do início dos esquemas de corrupção, disse recentemente estar "envergonhado" com o desdobramento das investigações envolvendo funcionários da estatal, empreiteiros e políticos de partidos aliados ao atual governo.
O dinheiro doado pelas empresas investigadas na Lava Jato, porém, também chegou aos adversários, não apenas a aliados, lembra PML. "Será que o dinheiro para uns era ‘limpo’ e aquele dos outros era ‘contaminado’?", observa.
"A postura anti-PT dos delegados que comandam as investigações ameaça toda perspectiva de um trabalho isento e equilibrado", ressalta o colunista. "Fingir que há bons e maus, limpos e contaminados, é a melhor forma de trabalhar para manter tudo como está e sempre esteve", acrescenta.
Leia aqui a íntegra de seu artigo.
Brasil 247
O governador Ricardo Coutinho reuniu-se na tarde dessa quinta-feira (20), na Granja Santana, com a atual Mesa Diretora do Tribunal de Justiça da Paraíba e a Mesa Diretora eleita para o biênio 2015-2016. No encontro, que teve a participação do secretário de Estado das Finanças, Tárcio Pessoa, o governador adiantou que assinou decretos de suplementação orçamentária para o Poder Judiciário e para o Ministério Público Estadual.
O secretário Tárcio Pessoa avaliou que a reunião foi produtiva. “Foi uma conversa franca entre os dois poderes e que tem a finalidade de harmonização e aproximação entre o Executivo e o Judiciário e a Paraíba. A sociedade ganha muito com os poderes afinados”, comentou.
A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, disse que o objetivo da visita foi para “apresentar ao governador Ricardo Coutinho a nova Mesa Diretora do TJPB, as carências e os projetos do Judiciário para a próxima gestão, bem como conversar sobre a Lei Orçamentária Anual que precisa ser aprovada para que os Poderes tenham tranquilidade para fazer sua projeção de trabalho”.
Na ocasião, a desembargadora Fátima Bezerra e o desembargador Marcos Cavalcanti (presidente eleito do TJPB) presentearam o governador com uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Ainda participaram da reunião os desembargadores Romero Marcelo da Fonseca, atual vice-presidente do TJPB; José Ricardo Porto, vice-presidente eleito; Oswaldo Trigueiro; e o desembargador Frederico Martinho Coutinho, vice-presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba.
Paraíba Já
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis será elevado a partir de 1º de janeiro, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Ele esteve reunido, em Brasília, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O governo reduziu o IPI em maio de 2012 para a ajudar a manter a economia aquecida.
Após o encontro, Moan indicou que o ministro, em nenhum momento, sinalizou prorrogar a permanência do imposto reduzido para carros. Anteriormente, outros integrantes da equipe econômica já tinham antecipado que o IPI voltaria em 2015 com as alíquotas cheias.
Moan disse que a elevação do IPI a partir de 1º de janeiro é uma decisão do governo e não uma suposta manobra das montadoras para melhorar a venda de automóveis no fim do ano. “É uma decisão que está tomada. Vamos continuar trabalhando com um cenário de elevação do IPI na produção, nas promoções e vendas”, disse o executivo.
Com a elevação, segundo Moan, o IPI do carro popular irá subir de 3% para 7%; o do carro médio de 9% para 11%, no modelo flex, e para 13% nos movidos apenas a gasolina. A decisão de repassar ou não as alíquotas integralmente para os preços, segundo ele, dependerá de cada empresa. Moan não quis antecipar o impacto do reajuste nos preços.
Moan sugeriu que a elevação do IPI não acarretará demissões no setor. “A indústria automobilística tem seus trabalhadores em um nível muito qualificado, o que significa crescimento e treinamento fortes. Então, a indústria sempre evitou fazer uma redução do pessoal em função justamente desse investimento que foi feito. Vamos lutar para continuar o máximo possível produzindo e vendendo”, ponderou.
No último dia 11, Moan anunciou que estava otimista em relação ao segundo semestre do setor em comparação ao primeiro. Ele tem dito que os meses de novembro e dezembro serão melhores do que a média dos meses de junho a outubro.
O executivo da Anfavea tinha demonstrado, até então, certo pessimismo em relação a 2015 devido ao impacto do retorno do IPI a patamares vigentes antes da crise.
Agência Brasil
O Governo do Estado divulgou nesta quinta-feira (20) o calendário de pagamento dos funcionários públicos para os dois últimos meses do ano. A folha de pessoal de novembro começa a ser paga na sexta-feira (28). Já o 13º Salário será repassado aos servidores a partir de 15 de dezembro. A programação de datas também inclui o 14º e 15º salários da Educação.
De acordo com informações da Secretaria de Estado da Administração, no próximo dia 29 o pagamento folha de pessoal do mês de novembro começa a ser repassado aos servidores, sendo primeiro para os inativos e depois para os ativos. Ela está estimada em cerca de R$ 280 milhões. O 13º Salário está programado para cair na conta bancária dos funcionários em 15 de dezembro. O benefício liberado deverá ser em torno de R$ 150 milhões no total.
Também foi definida no calendário a data de 18 de dezembro para o repasse do 14º e 15º salários do pessoal da Educação. O montante previsto é de R$ 100 milhões. Já o último provento do ano será efetuado em 29 de dezembro, estimado em um total de R$ 280 milhões.
O calendário anunciado reforça o compromisso do Governo do Estado com o pagamento da folha sempre dentro do mês trabalhado. Ainda segundo informações da Secretaria de Administração, o prêmio disponibilizado aos policiais que cumprirem as metas estabelecidas pelo Governo do Estado está previsto para ser efetuado em janeiro. Isso porque os números referentes aos índices de 2014 só são fechados no último dia do ano.
Confira abaixo o calendário dos pagamentos:
28/11 – folha de novembro
15/12 – segunda parcela do 13º Salário
18/12 – 14º e 15º salários da Educação
29/12 – folha de dezembro
Secom-PB
Ex-vereador, líder político do PC do B lamenta omissão na concessão de honrarias
O líder da oposição, Ricardo Pereira (PC do B), criticou nesta quinta-feira (20) o que ele considera ‘pecado por excesso de omissão’ da Câmara de Vereadores de Princesa Isabel.
Segundo ele, a entrega de homenagens feita pelo Legislativo municipal na terça-feira (18),no aniversário da cidade, deixou de fora personalidades que fazem parte da cultura e da história princesense.
“É inaceitável que as honrarias concedidas não contemplem nomes do porte de Sebastião Lucena e Aldo Lopes de Araújo, dois jornalistas e escritores princesenses que dispensam apresentação”, afirmou.
“Não dá pra acreditar que outro nome da dimensão de Luiz Nunes, escritor, poeta e ex-presidente do Tribunal de Contas da Paraíba que, apesar de ser de Água Branca, tem fortes vínculos com Princesa Isabel, também figure na ‘lista negra’ da Câmara Municipal”, acrescentou.
Ele lembrou ainda que, na esfera cultural, o “Legislativo não fez qualquer homenagem póstuma ao escritor, poeta, jurista e professor de Direito José Florentino Duarte, autor da letra do atual Hino de Princesa”.
“O ex-deputado Aloysio Pereira, princesense de 91 anos de idade, ícone da política paraibana, filho do quase lendário coronel Zé Pereira, sequer teve seu nome lembrado”, lamentou.
Ricardo ressaltou que a censura expressa alcança, inclusive, os vereadores da bancada de oposição, a quem já orientou para, em 2015, homenagear as ‘personalidades esquecidas’ em 2014.
O corpo do advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos deve ser velado a partir das 15h de hoje (20), no Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia Legislativa de São Paulo. O velório deve durar até amanhã quando o corpo seguirá para o crematório do Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
Bastos morreu aos 79 anos na manhã de hoje (20), vítima de complicações no pulmão, no Hospital Sírio Libanês, onde estava internado desde o último 13. Entre as várias atividades que exerceu ocupou o Ministério da Justiça durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos 2003 e 2007.
Nesse período à frente da pasta, entre outras ações aprovou o Estatuto do Desarmamento, em 2003, e a Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.
Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em direito pela Universidade de São Paulo em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo Partido Social Progressista (PSP) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 1983 e 1985.
Bastos atuou durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do PT. Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor, que governou de 1990 a1992.
Em 1996, fundou o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que é uma organização da sociedade civil. As informações sobre a trajetória de Bastos constam do site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas.
EBC