Empresas paraibanas serão mais competitivas no mercado nacional de TI. Reconhecimento e entrega de certificados será na próxima sexta-feira (28), em João Pessoa. Sete empresas paraibanas de tecnologia da informação (TI) foram certificadas com o programa de Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS). Com este selo, as empresas se tornam mais competitivas e irão ofertar produtos com garantia de qualidade.
Na Paraíba, 3 empresas já possuíam esta certificação e, agora, com 10, o Estado fica na 4ª posição do ranking de empresas dos 16 Estados das regiões Norte e Nordeste certificadas pelo programa da Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), que impulsiona a indústria brasileira de software e serviços de TI.
O reconhecimento à qualificação das empresas será marcado por um café da manhã, na próxima sexta-feira (28), no hotel Verde Green, a partir das 9h, quando será entregue o selo de excelência de software. Participarão da solenidade as instituições parceiras, empresários de negócios digitais, universidades, além da imprensa. “Esta certificação é a garantia de que estas empresas desenvolvem serviços de qualidade”, ressaltou a analista do Sebrae Paraíba, Danyele Raposo.
Ela explicou que as sete empresas recém-certificadas passaram por um processo de qualificação durante 14 meses e tiveram o apoio logístico e financeiro da Softex e do Sebrae Paraíba. “Estas empresas terão equipes de trabalho com uma grande expertise, com qualidade e eficiência nos processos de desenvolvimento de software. Este é um grande avanço para a Paraíba, que se torna referência no contexto nacional como produtora de TI”, comemora a analista.
Danyele também destaca que um grande diferencial do Estado é que as novas empresas certificadas são micro e pequenas. “Esta é uma certificação pouco acessível às micro e pequenas empresas, por ter um alto custo. Mas o Sebrae e a Softex apoiaram e tiveram a preocupação de trazer aqui para o Estado empresas implementadoras e certificadoras do processo”, disse. Com isso, estas empresas poderão competir de igual para igual com empresas de maior porte, inclusive, de outros Estados.
Sebrae Paraíba
Empreiteira de Marcelo Odebrecht, que é a maior do País, com receita de R$ 97 bilhões e pagou uma propina de US$ 23 milhões a Paulo Roberto Costa, está sendo investigada em um inquérito separado; a empresa, no entanto, conta com uma vantagem em relação aos seus concorrentes; o caso está no Rio de Janeiro, e não no Paraná, nas mãos do juiz Sergio Moro; segundo a empresa, o inquérito surgiu "a partir de notícias da imprensa e de uma ação que já tramita no Rio de Janeiro, que é o juízo competente para o caso"; em sua delação, Costa disse ter recebido US$ 23 milhões na Suíça apenas para não atrapalhar negócios da Odebrecht; propina é a maior da Lava Jato
247 – A Odebrecht, maior empreiteira do País, presidida por Marcelo Odebrecht e com receita de R$ 97 bilhões, é alvo de um inquérito separado da Polícia Federal.
Em sua delação premiada, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, confessou ter recebido uma propina de US$ 23 milhões da empreiteira e se propôs a devolver os recursos – o que lhe deu direito a diversos benefícios, como a saída da prisão e o uso de uma tornezeleira eletrônica.
Embora tenha pago a maior propina, a empresa de Marcelo Odebrecht tem uma vantagem em relação a seus concorrentes. Segundo reportagem de Aguirre Talento, Gabriel Mascarenhas e Rubens Valente (leia aqui), seu caso foi desmembrado e não está nas mãos do juiz Sergio Moro, no Paraná.
A própria empresa afirma que o inquérito surgiu "a partir de notícias da imprensa e de uma ação que já tramita no Rio de Janeiro, que é o juízo competente para o caso".
Outras empresas questionaram a jurisdição do caso, mas apenas a Odebrecht saiu da Justiça Federal do Paraná. A empreiteira, embora tenha pago a maior propina descoberta na Operação Lava Jato, não foi incluída no rol das empresas "inidôneas" por um procurador junto ao Tribunal de Contas da União.
O executivo citado por Paulo Roberto Costa como seu contato na Odebrecht seria Marcio Faria, que teria repassado ao ex-diretor "recursos ilícitos".
Brasil 247
O governador Ricardo Coutinho deve fazer uma reforma do secretariado ainda este ano, no mês de dezembro.
O secretário de Comunicação, Luiz Torres, afirmou ao Portal WSCOM, esta manhã (24), que os auxiliares do Governo de Ricardo Coutinho não colocarão os cargos à disposição, como está sendo divulgado pela imprensa.
Luiz Torres negou que aconteça a reformulação da equipe esta semana. “Isso não deve acontecer, não há nada confirmado sobre isso, pelo menos por enquanto. Esta semana o governador cuidará de outros assuntos”, ressaltou o secretário.
O governador Ricardo Coutinho deverá fazer uma reforma do secretariado ainda este ano, mas no mês de dezembro, para o segundo mandato.
WSCOM Online
Centenário da morte de Augusto dos Anjos motiva exposição em São Paulo
Os cem anos da morte de Augusto dos Anjos motivam Exposição Esdrúxulo! na Casa das Rosas, na Avenida Paulista, região central da capital. O poeta nascido na Paraíba, morreu com apenas 30 anos em Minas Gerais em 1914. O único livro, de composições de tom pessimista, teve como inspiração a própria vida, como sugere o título: Eu. "Somente a Ingratidão — esta pantera — foi tua
Os cem anos da morte de Augusto dos Anjos motivam Exposição Esdrúxulo! na Casa das Rosas, na Avenida Paulista, região central da capital. O poeta nascido na Paraíba, morreu com apenas 30 anos em Minas Gerais em 1914. O único livro, de composições de tom pessimista, teve como inspiração a própria vida, como sugere o título: Eu. "Somente a Ingratidão — esta pantera — foi tua companheira inseparável!" , diz um dos versos mais famosos do autor.
Por isso, a vida do poeta é o tema do primeiro dos cinco eixos que formam a exposição. Uma vida muito curta e sofrida, enfatiza o curador Júlio Mendonça. Nessa parte, o visitante poderá ver reproduções de documentos que marcam momentos importantes da trajetória do poeta. A partir daí, a obra do poeta é apresentada em 23 poemas. “Os mais marcantes, representativos da poesia dele”, explica o curador.
A morte é o segundo eixo da exposição. “Agora, sim! Vamos morrer reunidos”, escreveu o autor no verso inicial de Vozes da Morte. A consciência da finitude e as referências diretas a morte são constantes na obra do poeta. “Já o verme — este operário das ruínas —“, diz um verso de Psicologia de um Vencido, “há-de deixar-me apenas os cabelos, na frialdade inorgânica da terra!” fecha o poema que traz outras característica de sua obra: a escatologia. O tema também integra uma ala a parte da mostra.
É explorada ainda a relação da obra do poeta com a ciência. “Vive em contubérnio com a bactéria, livre das roupas do antropomorfismo”, refletia o autor em o Deus-Verme. O uso de termos científicos, especialmente da biologia foi outro traço do escritor. Mendonça explica que nisso o poeta antecipava tendências na arte. “Uma das coisas que principalmente dos anos 1960 para cá foi se tornando mais clara é que o poeta antecipou certos elementos da poesia moderna, que os modernistas iriam criar a partir de 1922”, ressaltou o curador.
Ao final, um espaço cênico brinca com a popularidade do artista que no início do século 20, quando ainda estava vivo, era visto como excêntrico. “Muito lido e apreciado por pessoas do país inteiro. Seu único livro teve muitas edições. E muita gente se recorda de certos versos dele muito claramente, tem gravado na memória alguns versos que ficaram muito famosos”, comenta Mendonça.
Agência Brasil
Monitoramento feito pela AESA mostra Jatobá II com apenas 18% do seu volume
A pior seca prolongada dos últimos 50 anos, registrada em 2012 e 2013, aumentou os efeitos da estiagem na região, com intensidade imcomparável em Princesa Isabel na questão da segurança hídrica.
A estiagem provocou, no biênio passado, o pior nível de armazenamento do açude Jatobá II, que abastece Princesa Isabel e outros municípios, inclusive de Pernambuco.
O reservatório, construído há quase meio século, é, de longe, o mais afetado da região. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), o Jatobá II, com capacidade máxima de acumulação de 6.487.200 m³, está com apenas 18,0% do seu volume, isto é, 1.168.875 m³.
O pior nível histórico foi registrado em janeiro deste ano, quando o açude baixou a 7,3% do seu volume, com apenas 472.320 m³.
Na avaliação técnica da AESA, o açude Jatobá II continua em observação, quadro que caracteriza reservatórios menores que 20% de sua capacidade total.
Tavares e Manaíra têm, respectivamente, os melhores níveis de armazenamento hídrico, seguidos de Água Branca e Juru. Com açudes bem maiores e populações menores, os quatros municípios não sofrem qualquer ameaça de colapso no abastecimento.
Juru têm ainda o suporte do açude Glória, que está com 41,3% (557,275 m³) de sua capacidade, que é de 1.349.980.
Na região, a estação chuvosa começa em março e se prolonga até maio.
Veja abaixo os volumes dos reservatórios monitorados pela AESA, atualizados na primeira quinzena de novembro.
Município
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Açude
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Capacidade Total (M³)
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Volume Atual (M³)
|
Volume Atual (M³)
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Tavares
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Tavares II
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9.000.00
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7.496.958
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83,3%
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Juru
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Timbaúba
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15.438.572
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4.527,254
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29,3%
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Água Branca
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Bom Jesus II
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14.174.382
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4.758.765
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33,6%
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Manaíra
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Catolé II
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10.500.000
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7.908.664%
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75,3%
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P. isabel
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Jatobá II
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6.487.200
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1.168.875
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18.0%
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Determinação seria do prefeito interino, Ronaldo Cunha Lima Filho
Circula pela web uma reação à possível suspensão do atendimento noturno nas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) de Campina Grande, a partir desta segunda-feira, 24. O texto aponta como autor da determinação o prefeito interino do município, Ronaldo Cunha Lima Filho (PSDB), que substitui o titular, Romero Rodrigues (do mesmo partido).
Alguns médicos dos PSFs de Campina teriam sido informados, em reunião com representantes da secretaria de saúde, que as unidades não mais ofereceram os serviços de pediatria e buco em horário nenhum.
No caso da suspensão no atendimento, a população terá que recorrer ao Hospital da Criança e do Adolescente ou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para acesso ao atendimento médico. “A atenção básica vai acabar. Ou seja, vamos retroceder!”, disse uma médica pediatra, que preferiu não se identificar, temendo represálias.
ParlamentoPB
Uma exposição baseada no livro das pesquisadoras Hildete Pereira de Melo e Lígia Rodrigues, aberta ao público no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, aborda as Pioneiras da Ciência no Brasil. O livro foi publicado em 2013 com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A curadora da exposição, Simone Pinto, disse que, ao vencer edital do CNPq, o museu quis desmistificar, principalmente com os jovens, a ideia de que cientistas vivem só em laboratórios. “Quando a gente montou a exposição, a ideia foi mostrar ao público, em especial para o público escolar, que a mulher fez parte da ciência e continua fazendo parte da construção da ciência no Brasil”, disse Simone.
Parte de um laboratório de química foi montado no museu em homenagem à pesquisadora Eloísa Biasotto Mano, nascida em 1924, que compareceu à abertura da exposição, no final de outubro passado. A bióloga Anna Lima aceitou o convite e posou como pesquisadora da área de química.
Engenheira química pela antiga Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eloísa Mano respondeu pela criação, em 1968, do primeiro grupo de pesquisadores de polímeros do país, que gerou o Instituto de Macromoléculas da UFRJ. O instituto leva o seu nome.
A mais antiga pesquisadora brasileira retratada na mostra do Museu Ciência e Vida é a obstetra Maria Josephina Matilde Durocher, que viveu entre 1809 e 1893. Primeira aluna do curso de obstetrícia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Maria Josephina foi nomeada pelo imperador dom Pedro II e foi a primeira mulher admitida como membro titular da Academia Nacional de Medicina. Parteira da Corte Imperial, ela fez o parto dos netos de dom Pedro II.
O Museu Ciência e Vida é administrado pela Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação Cecierj), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro.
A partir de maio de 2015, a exposição se tornará itinerante e deverá percorrer outros espaços de ciências no estado do Rio, nos municípios de Paracambi, de Três Rios e de São João da Barra, informou a diretora do Museu Ciência e Vida, Mônica Dahmouche. Acrescentou que “a mostra está disponível também para outros museus que se interessem pela temática das primeiras mulheres cientistas brasileiras”. Segundo Mônica, poderá ser estabelecida parceria ainda para apresentação da exposição em qualquer museu do estado.
A exposição retrata 24 pioneiras da ciência e tem um enfoque maior nas ciências exatas, uma vez que o museu é dirigido por uma física e conta, entre seus atrativos, com o Planetário Marcos Pontes, nome dado em homenagem ao primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, e a oficina de robótica. Também estão contempladas na mostra mulheres que se destacaram em outras áreas científicas, como a economista Maria da Conceição Tavares e a psiquiatra Nise da Silveira.
A entrada é gratuita. O agendamento de turmas de escolas para visitação pode ser realizado pelo telefone (21) 2671-7797.
EBC