“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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sex
16
jan
2015

O deputado federal Hugo Mota acredita em um momento de união do PMDB em volta do apoio ao governo de Ricardo Coutinho na Paraíba. Para ele, que se diz “um homem de partido”, é hora de quem votou com Cássio dentro do PMDB “desarmar os espíritos. Acredito que o próprio Cássio agirá desta forma. Temos que ter o compromisso com o desenvolvimento do estado”.

Para Hugo, um dos reflexos desta união é que qualquer conversa política sobre eleições só deve acontecer em 2016. “Por enquanto temos que trabalhar. Isso tem que ser prioridade. O alinhamento político do PMDB com relação ao governo vai permanecer”, disse.

O PMDB ainda ocupou mais alguns cargos dentro do governo RC, mas este crescimento de participação não foi negociado com o governo. “Quando fomos votar em Ricardo no segundo turno não houve condicionamento de apoios a cargos e compromissos futuros na gestão. Ele venceu e na posse entendeu que o PMDB deveria ter uma participação no governo. Estamos tranquilos quanto a isso. A geração de cargos não criou qualquer expectativa na gente”, declarou.

Ele ainda destaca que acha muito pequena a discussão sobre nomes ocupando o governo quando o foco deve ser o desenvolvimento da Paraíba.

“O compromisso é maior que os cargos. O PMDB vai ajudar da maneira que puder com a bancada federal e estadual. Temos que deixar claro que somos aliados, não subservientes”, disse.

Hugo ainda avaliou o governo de Ricardo Coutinho como sendo um governo que teve “pontos positivos, como, por exemplo, o programa de estradas, que vinha sendo trabalhado por ex-gestores. Mas Ricardo teve o mérito de executar as grandes obras. O Centro de Oncologia, que conseguiu mais recursos hoje, o Centro de Convenções”, enumerou.

Mas para ele ainda tem muito o que é possível melhorar. “Na saúde mesmo, na educação, é preciso aumentar o investimento nas escolas técnicas e agir diretamente na segurança pública, um dos maiores problemas do Estado. Temos o compromisso de ajudar nestas questões”, concluiu.

Paraiba.com.br


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sex
16
jan
2015

Renato Gadelha afirma que vai tentar impedir antecipação das eleições na AL

O deputado estadual eleito, Renato Gadelha (PSC), garantiu que vai acionar a Justiça para inviabilizar a anecipação das eleições para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba. Segundo o parlamentar, a realização de eleições casadas fere o regimento interno da Casa. A escolha da nova Mesa Diretora deve ocorrer no dia 1º de fevereiro.

– Esta lá no regimento interno da casa a proibição da eleição antecipada, e principalmente duas eleições no mesmo dia. Se for necessário estarei com um advogado lá, até com uma medida cautelar, para anular qualquer intenção neste sentido.

Gadelha disse ainda que vai insistir para que a eleição não seja realizada.

– Está atrapalhando quem pretende fazer isso. Estão tentando rasgar, jogar na lata no lixo o regimento interno. É possível mudar o regimento, mas tem que convocar uma sessão extraordinária e não pode ser só para isso. Estarei contra, já disse. Sou legalista. O que está inscrito não pode ser rasgado.

ParlamentoPB


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sex
16
jan
2015

Os mutuários que pretendem financiar a compra da casa própria com recursos da poupança podem preparar o bolso. A Caixa Econômica Federal reajustará os juros das operações contratadas por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A justificativa foi o aumento na taxa Selic (juros básicos da economia), que subiu nos últimos meses e está em 11,75% ao ano.

As novas taxas valem para financiamentos concedidos a partir de domingo (19). De acordo com a Caixa, os mutuários que já assinaram contrato não terão mudança. Os imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou pelo Programa Minha Casa, Minha Vida também não sofrerão alterações.

No Sistema Financeiro da Habitação (SFH), apenas a taxa para quem não é correntista da Caixa não mudou, sendo mantida em 9,15% ao ano. Para os correntistas do banco, os juros subirão de 8,75% para 9% ao ano. Os mutuários com conta na Caixa e que recebem salários pelo banco passarão a pagar 8,7% ao ano de juros, em vez de 8,25% ao ano.

Para os servidores públicos, a taxa aumentará de 8,6% para 8,7% ao ano para os correntistas. Para os servidores com conta na Caixa e que recebem salário pelo banco, os juros passarão de 8% para 8,5% ao ano.

O SFH financia até 90% de imóveis de até R$ 650 mil. Em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em Minas Gerais, o valor máximo de avaliação do imóvel corresponde a R$ 750 mil. As linhas do SFH tem custo efetivo máximo limitado a 12% ao ano. O custo efetivo máximo engloba juros e impostos sobre a linha de crédito, mas exclui gastos com seguros e taxas de administração.

No Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que segue regras de mercado e não tem limite de valor para os imóveis, a taxa para quem não tem vínculo com a Caixa subirá de 9,2% ao ano para 11% ao ano. Para os correntistas do banco, os juros passarão de 9,1% ao ano para 10,7% ao ano. Quem tem conta no banco e recebe salário pela Caixa passará a pagar 10,5% ao ano de juros, em vez de 9% ao ano.

No caso dos servidores públicos, os juros também subirão de 9% ao ano para 10,5% ao ano. Para servidores com conta na Caixa e que recebem salário pelo banco, os juros saltarão de 8,8% ao ano para 10,2% ao ano.

Agência Brasil


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sex
16
jan
2015

TOQUECAPA LIVRO ALDO

 

Nessas tardes quentes de verão, nada melhor do que uma rede em local ventilado e uma pilha de livros no chão pra gente ir escolhendo a esmo. Dessa foi A Dançarina e o Coronel, de Aldo Lopes de Araújo, Editora Bagaço, 176 páginas. Vou passando as páginas lentamente e degustando as histórias desses personagens saídos da imaginação de Aldo Lopes como se eu conhecesse essa Lendária cidade de Princesa, em pleno sertão paraibano, tão carregada de história que até território independente do Brasil quis ser nos idos da Revolução de 1930.

Aldo Lopes é desses escritores que conhecem profundamente a carpintaria do romance. Digo mais, acho Aldo Lopes um escritor que caminha ombro a ombro com um Raimundo Carrero. Um paraibano e um pernambucano de tutano. Carrero é premiadíssimo, reconhecido pelos críticos do Sudeste. Lopes não, mas é conhecido e apreciado por pessoas como W. J. Solha, um paulistano mais paraibano que todos.

Eu ou um apreciador do verbo de Solha e desse soberbo Aldo Lopes.  

A Dançarina e o Coronel me pegou como me pegaria um filme de Federico Fellini, circense, imaginativo, belo. Logo nas primeiras páginas sou surpreendido com essa frase: “O sol das primeiras horas chupou o orvalho das lonas do circo e foi visto arrastando a sombra do padre Rabelo a uma ave-maria e meia de distância da igreja”.

A tentação de comparar a prosa de Aldo Lopes com a de Gabriel Garcia Marquez é grande, mas é porque o realismo fantástico entrou tão fundo em nossas almas, que não percebemos o quanto a realidade tem de fantástico. Aldo Lopes quer nos lembrar isso o tempo todo.

Depois que você entra nas histórias que vão sendo desfiadas pelo narrador, fica difícil abandonar a leitura desse romance, pelo ritmo cadenciado que ele vai imprimindo em nossa leitura. O mundo descrito por Aldo Lopes não existe mais. Ficou esquecido no baú de nossas avós e enterrado pela falta de graça deste mundo de meninos e meninas com as caras enfiadas numa tela brilhante de celular.

Mas Aldo Lopes não quer que esqueçamos de nada. “Todos os anos por esse tempo os fardos de bacalhau e piracuru empilhados nos armazéns de secos e molhados eram o primeiro sinal de que a Semana Santa estava próxima”. Quem viveu tempos assim não esquece o cheiro do peixe nas cozinhas, o cheiro de incenso nas igrejas. A Perdição de Aldo Lopes é a minha Macau, minha Areia Branca e é também a Princesa dele.

Sou tomado por essas histórias e só largo a leitura quando não há mais claridade possível. Marco a página com um pedaço de papel e sigo a rotina de praia nesses tempos preguiçosos. Na manhã seguinte, estou de volta ao livro. Mais histórias de circo vão sendo desfiadas, as histórias de sexo das meninas de colégio, madres superioras em pânico.

E o que dizer do mágico Saladino Baltazar e suas pirotecnias? Páginas depois pesco essa frase: “Até o maná – iguaria que abrandou a fome e a sede dos hebreus no deserto – caiu por essas bandas”. Então percebo que estou diante de um escritor que sabe reler as escrituras para tornar o real mais fantástico do que realmente é. Percebo a técnica, a malícia do bom escritor.

Um livro desses vai enredando você num novelo de histórias que vão descambar numa história maior. Uma história dos vícios humanos, da maldade e da grandeza dos homens na face da terra. Essa é a função do romance. Tirar você da mesmice do cotidiano e levá-lo para outras dimensões. A Dançarina e o Coronel é um belo romance, um presente para essa humanidade tão desprovida de beleza que habita os nossos dias.

Carlos de Souza [[email protected]]


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qui
15
jan
2015

http://www.duartelima.com.br/wp-content/uploads/2014/12/LOMBADA-2.jpg

Em mais uma reunião com a Diretoria de Obras (DRO) do Departamento de Estradas de Rodagens do Estado da Paraíba (DER-PB),o vereador Célio de Zé Biró (PMDB) solicitou a construção de duas lombadas na PB 306, nas proximidades da escola municipal do sítio Cabeça do Porco, para reforço na segurança de alunos, pedestres e veículos.

Na audiência, realizada na manhã dessa quinta-feira (15), na sede do órgão, em João Pessoa, o parlamentar formalizou pessoalmente o pedido ao diretor da divisão, Hélio Cunha Lima.

Durante o encontro, Célio reiterou ainda a necessidade de colocação dos redutores de velocidade para oferecer segurança, principalmente, para os pedestres, no trecho próximo do Ácqua Club de Princesa Isabel.

De acordo com Célio, o diretor da DRO garantiu que “o serviço será realizado tão logo outras demandas nesse sentido sejam atendidas, dentro do critério  ordem de chegada”.


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15
jan
2015

A Federação dos Trabalhadores em Serviços Públicos Municipais do Estado da Paraíba (Fespem-PB), juntamente com os sindicatos, deu um prazo até o próximo dia 20 (terça-feira) para que os prefeitos atualizem os salários dos funcionários. A partir do dia 21, as entidades vão pedir à Justiça que determine o bloqueio das contas das prefeituras para pagar os vencimentos em atraso. O presidente da Fespem-PB, Francisco de Assis Pereira, estima que cerca de 50 municípios ainda não concluíram o pagamento da folha de dezembro de 2014.

Na lista, estão as prefeituras de Santa Rita, Alagoa Nova, São Sebastião de Lagoa de Roça, Curral de Cima, Soledade, Massaranduba, Princesa Isabel, Campina Grande, Bayeux, Aguiar, Pocinhos, Arara, Riachão do Bacamarte e Queimadas, entre outras. “Estamos em contato permanente com os sindicatos de servidores públicos municipais que acompanham o pagamento. Temos recebido muitas denúncias de atraso da folha, principalmente do mês de dezembro", disse.

Para ele, o atraso nos salários se deve ao inchaço das folhas com cargos comissionados e prestadores de serviço.

“Um exemplo é a prefeitura de Aguiar no Sertão. Lá são 180 servidores efetivos e 159 comissionados, muitos deles parentes dos gestores e de vereadores”. Procurado na prefeitura, o prefeito Manoel Batista Guedes Filho não foi encontrado para comentar as declarações de Francisco.

Jornal da Paraíba


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15
jan
2015

O papa Francisco defendeu hoje (15) que a liberdade de expressão é um direito fundamental, que não permite "insultos à fé dos outros". Ele acrescentou que "matar em nome de Deus" é "uma aberração".

"Não podemos provocar, não podemos insultar a fé dos outros, não podemos ridicularizá-la", disse aos jornalistas a bordo do avião que o levou de Colombo, no Sri Lanka, para Manila, nas Filipinas. Perguntado sobre as caricaturas do semanário satírico francês Charlie Hebdo, alvo de um atentado que causou 12 mortos, na semana passada, em Paris, o papa disse que a liberdade de expressão deve "exercer-se sem ofender". Ele ressaltou que o direito de se expressar é "fundamental".

"Todos têm não apenas a liberdade, o direito, como também a obrigação de dizer o que pensam para ajudar o bem comum. É legítimo usar esta liberdade, mas sem ofender", insistiu, pedindo verdade, principalmente na atividade política.

O papa destacou que a liberdade de religião e de expressão são “direitos humanos fundamentais". Francisco condenou os assassinatos cometidos em nome da religião. "Não podemos ofender, ou fazer a guerra, ou matar em nome da própria religião, em nome de Deus", afirmou. Matar em nome de Deus "é uma aberração" e "é preciso ter fé com liberdade, sem ofender, sem impor, nem matar", frisou.

Agência Lusa


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