“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
03
jan
2015

O deputado federal diplomado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) anda satisfeito com as escolhas do governador Ricardo Coutinho (PSB) para o secretariado do novo Governo. De acordo com ele, a nomeação da sua mãe, a deputada federal Nilda Gondim (PMDB) e da esposa, Ana Cláudia Vital do Rêgo, ocorreram, exclusivamente, pelo currículo das duas e não tiveram a sua interferência direta ou do ex-senador Vital do Rêgo Filho.

Veneziano explicou ao WSCOM Online que não condicionou o apoio à reeleição do governador Ricardo Coutinho, no segundo turno da última eleição, à nomeação de lideranças ligadas aos líderes peemedebistas.

“De forma alguma, apenas o governador identifica no PMDB quadros qualificados que poderão fazer uma participação exitosa. Em relação à deputada Nilda Gondim e a doutora Ana Cláudia, não fala aqui a condição de filho e esposo. A deputada fez um mandato muito positivo e poderá, conforme o próprio governador falou ao convidá-la, fazer uma boa articulação em Brasília e, Ana Cláudia, que estava à frente da Fundação Nacional de Saúde, poderá colaborar porque tem um histórico de vários anos em cargos públicos, mostrando que tem essa competência”, disse.

Além de contar com aliados diretos no governo, Veneziano prometeu ser um parceiro do governador Ricardo Coutinho na condução do Estado. “Vou sempre participar, colaborar e atuar junto, assim foi como nós nos comprometemos com o governador e com a sua condução a frente da administração estadual”, disse.

A ex-deputada Nilda Gondim foi nomeada pelo governador Ricardo Coutinho para ocupar a nova Secretaria Executiva de Representação Institucional, que atualmente funciona como um escritório de representação do Governo do Estado, em Brasília. Já Ana Cláudia Vital do Rêgo foi indicada como secretária executiva de Desenvolvimento Humano.

Disputa em Campina Grande

Cotado como provável candidato adversário do atual prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), na eleição municipal de 2016, Veneziano também tem evitado comentar sobre essa possibilidade.

“Nosso compromisso é de poder corresponder às expectativas que foram criadas em torno do meu nome. Agradeço a Deus pela confiança dos paraibanos no ano de 2014, que me proporcionou uma votação expressiva, a partir da minha amada Campina Grande, que me concedeu o voto de quase 33% do seu eleitorado, optando pelo meu nome. Pretendo fazer um mandato de deputado federal a partir daquilo que a Paraíba espera de mim”, concluiu.

WSCOM Online


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sáb
03
jan
2015

Nelson Barbosa e Miriam Belchior

O novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, informou ontem (2) que o governo vai propor ao Congresso Nacional nova regra para cálculo do salário mínimo, no período de 2016 a 2019. Mesmo com eventual alteração, Barbosa garantiu que “continuará a haver aumento real do salário mínimo”. Segundo ele, a proposta será encaminhada ao Congresso “no momento oportuno”.

Para este ano, vale a regra atual e o salário mínimo será reajustado para R$ 788. Barbosa defendeu medidas do governo federal com alteração nas regras sobre pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego. As mudanças ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional. O novo ministro do Planejamento disse que o governo explicará e defenderá as propostas no Legislativo.

EBC


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sáb
03
jan
2015

Romero Rodrigues

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), revelou que está estudando a possibilidade de estabelecer uma Parceria Público-Privada (PPP) para gerir os serviços de esgotamento sanitário na cidade. A revelação foi feita em entrevista ao Jornal da Paraíba.

“Estou pensando em fazer uma PPP (Parceria Público-privada) para administrar o esgoto de Campina, modelo exitoso que está sendo feito em todo o Brasil. Estou refletindo porque é um serviço que pertence a nós e acho que tem que haver uma relação de diálogo, que não conseguimos ter com a Cagepa”, argumentou o prefeito.

“A solução é debater com a Câmara e com a sociedade qual o melhor modelo para a cidade, essa é uma pauta que quero e estou disposto a discutir… Acho que estamos bastante tencionados a discutir a PPP”, acrescentou Romero Rodrigues.

A proposta do prefeito de Campina Grande é a mesma defendida pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB) durante as eleições para o Governo do Estado em 2014. À época, a ideia do então candidato tucano gerou muita polêmica.

Paraíba Já


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sáb
03
jan
2015

Balançou o verbo como se fosse uma parlamentar experiente, de calo na língua, ou uma professora dando sua aula

Otávio Sitônio

O ano começou chuvoso. Uma sensação de manhãzinha às nove horas, que no Sertão chamamos de “alturas”. Tomara que o clima daqui imite o de lá, aquele clima trombudo se São Paulo, com a chuva rebocando os carros rua abaixo. Aonde vão parar? Será que a Cantareira tomou água dessa vez? Coisa esquisita esse clima paulista. Chove que só, mas a Cantareira não sobe de nível, a chuva não cai naquelas bandas. Parece até o inverno do Semiárido: um inverno irregular, com chuvas precipitadas nas trovoadas de fim de ano e depois suspensas, para só chover quando a lavoura plantada murchar e morrer. Seca é isso, paulistas.

O que separa São Paulo do Nordeste? Minas Gerais. As serras de Minas, enormes e frias, cheias de minérios e de História, com seus mártires enforcados, crucificados na forca. Repare, a forca é uma banda de cruz, só que menos cruenta, menos dolorosa. Na forca se pode estrebuchar, na cruz se fica pregado, sem a possibilidade de um gesto. Um adeus sequer, morrendo a prestação, lama sabactani. A cruz é uma árvore sem sombra, um mastro sem vela, um navio naufragado no tempo que mais demora a passar, o tempo da dor.

Mas as Minas Gerais têm um pé no Nordeste, a faixa do norte que vai da extrema de Goiás até o Espírito Santo. São as terras de Montes Claros, a pátria de João Chaves, o compositor de “Amo-te muito”. Ouça essa modinha na voz de Maria Lúcia Godoy, a grande soprano brasileira, rival de Bidu Sayão. Ou mesmo no fiapo da grande voz de Nara Leão, amo-te muito. Com outra seca como essa São Paulo vira cariri. Aliás, Von Martius disse que a caatinga ia até o Rio de Janeiro. Preste atenção que nas fotos das praias selvagens do Rio se vê, ali e acolá, um cacto acenando para o tempo.

Já pedi a um amigo com tráfego nos altos escalões de Brasília para sugerir ao governo que mande traduzir a “Flora Brasiliensis” na língua geral do português. Fizeram uma tradução esquisita, em que a pessoa digita a palavra desejada e vê o resultado no computador. Mas não se lê a frase, o período. Tinha de ser bilíngue, uma banda em latim, a outra em português, como a fantasia de Nelson Ferreira (de um lado ela é palhaço, do outro é arlequim; metade é de seda, o resto é de algodão). “Flora Brasiliensis” é a maior obra que se escreveu sobre o Brasil, nos seus quinze volumes alentados. No tempo em que se estudava latim nos quatro anos do ginásio, mais três no Clássico, o texto base bem que poderia ter sido o herbário de Martius, em vez das fábulas de Fedro e dos discursos de Cícero, patientia nostra.

Por falar em discurso, durante a chuva de quinta-feira a camarada presidente fez um para ninguém botar defeito. E de improviso, ou decorado, sem recorrer ao papel. Ou será que ela estava com um sopro eletrônico no ouvido? Dona Dilma fez um balanço dos governos da esquerda e anunciou o que pretende fazer. Ela tinha o queixo duro, mas no discurso de posse soltou a voz. Só não gostei da última frase, pois um executivo norte-americano disse algo parecido na segunda guerra mundial, algo como “o difícil faremos agora, o impossível é uma questão de tempo.” O assessor podia ter dado o crédito ao gringo.

A comandante nem se emocionou. Balançou o verbo como se fosse uma parlamentar experiente, de calo na língua, ou uma professora dando sua aula, ou uma advogada fazendo sustentação oral. Falou melhor de que Lula, um dos maiores oradores do Brasil, com um poder de convencimento do outro mundo, do primeiro mundo. Ela não se emocionou nem quando relembrou que é uma sobrevivente da História, pois conheceu o cárcere e a tortura onde tantos morreram. Depois sobreviveu à doença brava, da qual nem todos escapam. A comandante desceu da cruz duas vezes; os soldados pregaram mal os cravos nas mãos, nos pés, no coração da guerrilheira.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sex
02
jan
2015

DSC02998

Empossada ontem (1º) na presidência da Câmara Municipal de Princesa Isabel para a gestão do biênio 2015/2016, a vereadora Yannara Henriques (PSDB) é peça-chave no ninho tucano para a sucessão municipal de 2016.

Segundo se especula no mercado político, a parlamentar vai integrar a chapa majoritária.

A postulação, claro, varia entre a candidatura a prefeita ou vice.


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sex
02
jan
2015

Após falsos boatos que se espalharam nas últimas horas nas redes sociais afirmando a morte do cantor paraibano Pinto do Acordeon, a esposa dele, Madalena Figueiredo, disse, nesta quinta-feira (01), que o cantor está bem e já saiu da Unidade de terapia Intensiva (UTI) do hospital IMIP, em Recife, onde está internado desde a última segunda-feira (29).

Segundo dona Madalena, o cantor está com boa saúde e continua tomando alguns medicamentos. “Ele está bem, já saiu da UTI e continua tomando alguns medicamentos. Mas a pressão arterial e a diabetes estão controlados”, afirmou.

De acordo com dona Madalena a falsa notícia da morte de Pinto do Acordeon abalou alguns familiares que estavam na Paraíba. “Isso é muito ruim dar uma notícias falsa dessas. Mas, graças a Deus, ele está bem. Alguns familiares, quando souberam da notícia falsa, ligaram para mim aflitos. Eu os tranquilizei”, disse.

Pinto do Acordeon continua internado, melhorando de saúde, mas e sem previsão de alta.

Blog do Tião Lucena


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sex
02
jan
2015

Galdino afirma que pretende fechar acordo com 26 deputados

O deputado estadual Adriano Galdino (PSB) reforçou sua candidatura a presidência da Assembleia Legislativa e garantiu que irá chegar ao número de 26 parlamentares para garantir a formação de duas chapas na disputa pela presidência da AL. O socialista destacou que pretende garantir a alternância de integrantes da Mesa Diretora.

– Estamos conversando com os 36 deputados. A Assembleia não pode ser mais uma Casa de poucos e a nossa meta é fazer uma gestão democrática onde todos os deputados tenham voz e vez.

Sobre os acordos, Galdino garantiu que os parlamentares que participarem da formação da Mesa não devem disputar reeleição.

– Queremos formar duas chapas para que os deputados que participarem no primeiro biênio não paricipem do segundo. Isso é alternância do poder.

ParlamentoPB


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