“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

qui
11
dez
2014

estação das artes

O corpo do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PEN), já se encontra na Estação das Artes, onde será velado. O velório será aberto ao público a partir das 10h. Antes, familiares e amigos terão um momento reservado para velar o corpo. O sepultamento do ex-prefeito será realizado às 16h, no cemitério Parque das Acácias, no bairro do José Américo.

Luciano Agra morreu na noite dessa quarta-feira (10), por conta de complicações após um acidente vascular cerebral. Ele estava internado há uma semana no Hospital Memorial São Francisco, na capital paraibana, mas não conseguiu se recuperar dos danos causados pelo AVC.

Paraíba Já


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qui
11
dez
2014

banner_línguas_indígenas

Meu xará, carioca da Tijuca, foi ao Pará surfar a pororoca, em um rio infestado de piranhas e jacarés. Nas margens, viu jaguares, quatis e capivaras. No céu, sobrevoavam araras, tucanos e urubus. Enquanto estava lá, bebeu suco de caju e de maracujá. Comeu pipoca, mandioca, carne de tatu e de paca. Visitou uma taba amazônica e foi cutucado por um curumim curioso. Dormiu em uma oca cheia de cupim e ficou com o corpo coberto de perebas. Foi atendido por um pajé. Depois de algum tempo, quando já estava na pindaíba, voltou para casa.

O texto acima é fictício e pode até ter informações inexatas, mas serve para mostrar como a língua usada no dia a dia no Brasil recebeu grande influência do idioma tupi, amplamente falado no país quando os primeiros portugueses chegaram no século 16. Nada menos que 27 palavras de origem indígena (que estão grifadas em itálico) foram usadas no parágrafo.

O tupi antigo foi, durante as primeiras décadas de ocupação portuguesa, a principal língua de comunicação entre índios, europeus e uma geração de brasileiros mestiços que começava a povoar o território nacional.

Com o passar do tempo, o tupi antigo evoluiu para outras línguas, como o nheengatu (ou língua geral amazônica, falada até hoje), mas acabou perdendo importância a partir de meados do século 18, quando o então primeiro-ministro português, Marquês de Pombal, proibiu o uso e o ensino do tupi no Brasil e decretou o português como língua oficial.

O objetivo de Pombal era enfraquecer a Igreja Católica e os jesuítas, que utilizavam a língua indígena para se aproximar e catequizar os nativos brasileiros. Com a proibição, o tupi desapareceu como idioma funcional (sobrevivendo apenas como a variação nheengatu na Amazônia).

Apesar disso, a língua se manteve viva, principalmente, por meio de palavras do português falado no Brasil. Segundo o filólogo Evanildo Bechara, organizador do Dicionário da Academia Brasileira de Letras (ABL), é difícil dizer quantas palavras do português são originárias do tupi. “Nos dicionários, há palavras que não são mais usadas e há algumas até que só têm um uso em determinada região”, diz.

De acordo com Bechara, a contribuição do tupi se deu principalmente no vocabulário, já que não houve influências importantes na gramática do português (na pronúncia, na fonética ou na sintaxe). “Desde cedo, a língua portuguesa entrou em contato com essas línguas [indígenas]. Então é natural que, do ponto de vista do vocabulário, os portugueses tenham encontrado nomes de plantas e animais que não eram conhecidos [até então]. O vocabulário da língua portuguesa está repleto de palavras indígenas, porque os portugueses encontraram aqui um novo mundo da fauna e da flora”, explica.

Além dos nomes de plantas, animais e gastronomia, houve uma grande contribuição do tupi para os nomes de lugares no Brasil. Topônimos como Iguaçu, Pindamonhangaba, Ipiranga, Ipanema, Itaipu e Mantiqueira são palavras ou expressões indígenas. Há heranças do tupi também em verbos, como “cutucar”, e em expressões populares como “estar na pindaíba” ou “ficar jururu”.

A contribuição do tupi, no entanto, não ficou restrita ao Brasil. Algumas palavras indígenas brasileiras ganharam o mundo e influenciaram idiomas como o inglês e o francês. O dicionário de língua inglesa Merriam-Webster cita várias palavras de origem tupi, como manioc (que vem de mandioka), capybara (que vem de kapibara), toucan (que vem de tukana), jaguar (que vem de îagûara) e tapir (que vem de tapi’ira, conhecida como anta no Brasil).

Entre os casos da influência tupi no mundo está a palavra akaîu, que se transformou em “caju” na língua portuguesa. A fruta tipicamente brasileira ganhou espaço na culinária mundial, tanto por sua polpa quanto pela castanha. O sucesso linguístico veio no embalo do gastronômico.

Várias línguas hoje conhecem a fruta por palavras derivadas do akaîu. Entre os exemplos de vocábulos derivados do original indígena estão cashew (inglês, sueco, alemão, holandês, dinamarquês), acagiú (italiano), kaju (turco), cajou (francês), kásious (grego), kashu (búlgaro e japonês) e kašu (estoniano).

Apesar de a maior parte dos vocábulos virem do tupi, há contribuições isoladas de outras línguas como a palavra “guaraná”, que vem de warana, de origem sateré-mawé. Os Saterés-Mawés, que vivem no estado do Amazonas, são considerados os inventores da cultura do guaraná porque conseguiram beneficiar o fruto. Assim como a tupi akaîu, a palavra warana influenciou outros idiomas, além do português.

Outra contribuição indígena não tupi é a palavra “mico”, que, de acordo com o dicionário Michaelis, provém do termo miko, de um idioma da família linguística karib.

Agência Brasil


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qua
10
dez
2014

A Prefeitura de Princesa Isabel recebeu, nesta quarta-feira (10), a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de dezembro, no valor bruto de R$ 625.629,62.

Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), em termos reais, isto é, corrigida a inflação, esse primeiro repasse apresentou um aumento de 7,6% em relação a repasse do mesmo período do ano passado.

Antes dessa primeira cota, a Prefeitura recebeu ontem (9) o 1% adicional do FPM, no montante de R$ 583.770,32.

Juntas, as duas parcelas do FPM em valores brutos somam R$ 1.236.399,94.

Com todas as transferências (FPM, Fundeb, ICMS estadual, ITR, FUS e Simples Nacional) disponibilizadas pelo SISBB (Sistema de Informações Banco do Brasil), o total líquido de repasses entre 1º e 10 de dezembro chega a R$ 1.464.754,45, descontadas as retenções do Pasep e INSS. O montante não inclui outras receitas, como taxas de expedição de alvarás, licenças,ITBI, IPTU e ISS.

Veja abaixo reprodução do demonstrativo  de distribuição da arrecadação  disponibilizado pelo SISBB.

RECEITAS 1

RECEITAS 2

RECEITAS 3

RECEITAS 4

FUNDEB 12

RECEITAS 5


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qua
10
dez
2014

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Frente ampla, formada por quatro partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSol e PSB), protocola representação na Câmara pela cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ); ontem Bolsonaro agrediu a deputada Maria do Rosário, afirmando que não a estupraria "porque ela não merece"; parlamentar mais votado no estado do Rio de Janeiro, Bolsonaro é acusado de quebrar o decoro parlamentar, numa representação assinada por Rui Falcão, presidente do PT, Carlos Siqueira, presidente do PSB, e pelos deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ); será o fim da linha para o agressor?

247 – Uma frente ampla, formada por quatro partidos de esquerda, decidiu representar pela cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que agrediu a deputada Maria do Rosário (PT-RS), ao dizer que não a estupraria "porque ela não merece". Leia abaixo a nota dos partidos e a representação:

PT, PCdoB, PSol e PSB entram com representação contra Bolsonaro e pedem cassação do mandato

Em representação protocolada  na noite desta  quarta-feira (10) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, PT, PCdoB, PSol e PSB pedem a cassação do mandato do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Os partidos acusam Bolsonaro de quebrar o decoro parlamentar ao agredir a deputada Maria do Rosário (PT-RS), durante pronunciamento na tribuna realizado na terça-feira (9). “Só não estupro você porque você não merece”, disse o deputado do PP para a parlamentar gaúcha.

Para os partidos signatários da representação, Bolsonaro demonstra “total desrespeito por sua condição de representante de todos os cidadãos e cidadãs brasileiras e, em especial, do povo do Rio de Janeiro” e costuma proferir “comentários misóginos, jocosos e estereotipados a respeito das mulheres, negros e homossexuais”.

Segundo o texto da representação, Bolsonaro “tem sido extremamente misógino, preconceituoso, sexista e homofóbico, no exercício do seu mandato parlamentar” e, com isso, “desrespeita a Constituição Federal, o Código de Ética e Decoro Parlamentar e o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, incorrendo, sem prejuízo da eventual responsabilização pela prática de crime, em Quebra de Decoro Parlamentar”.

O líder do PT, deputado Vicentinho (PT-SP), considera “desrespeitosa e criminosa” a postura de Bolsonaro. “Em uma casa de leis um parlamentar não pode ter uma postura que desrespeite a lei e afronte a dignidade das pessoas. Esses discursos de ódio são incompatíveis com a sociedade brasileira e com o Estado Democrático de Direito. A imagem pública da Câmara dos Deputados foi mais uma vez desonrada e cabe a esta Casa rejeitar esse tipo de comportamento”, afirmou Vicentinho.

Brasil 247


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10
dez
2014

A Prefeitura de Princesa Isabel, na gestão do prefeito Dominguinhos (PSDB), apresenta o mais baixo índice de transparência pública: ZERO.

A avaliação foi feita pelo Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB), que divulgou nessa terça-feira (9) o Relatório 2014, durante evento sediado no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para marcar o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

O Focco, além do TCE (que coordena o movimento), é composto por representações locais do Tribunal de Contas da União, das Controladorias Gerais da União e do Estado, da Procuradoria da Fazenda Nacional, do Ministério Público Federal e Estadual, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério da Saúde, das Secretarias Nacional e Estadual da Receita, da Polícia Federal e do Instituto Nacional de Seguro Social, entre outras organismos públicos.

No documento que avalia os procedimentos de transparência pública nos municípios, disponível nos portais do Focco e do TCE, a Prefeitura de Princesa Isabel aparece no ranking com a pior avaliação numa escala que vai de 0 a 10.

O Índice de Transparência Pública, utilizado pelo Focco, é um mecanismo criado pela Associação Contas Abertas com o objetivo de medir a transparência real disponibilizada pelos entes públicos.

O instrumento mensura conteúdos, atualizações e facilidades de uso dos portais de transparência orçamentária dos municípios.

A Prefeitura de Princesa Isabel não possui portal de transparência. Com isso, descumpre a Lei complementar 131, de 27 de maio de 2009, que determina que União, Estados, Distrito Federal e Municípios divulguem, através  da internet, em tempo real, informações pormenorizadas de sua gestão fiscal, com dados  orçamentários e financeiros. Nos quesitos Conteúdo, Usabilidade, Série Histórica e Frequência de Atualização, a avaliação foi zero. A Pontuação Total atingiu a pior nota possível: 0,00.

Dos 223 municípios paraibanos, Princesa Isabel aparece no ranking do índice de transparência na posição 215, ficando, mesmo com idêntica avaliação final, na frente de apenas quatro cidades: Riachão do Bacamarte, Santo André, São José da Lagoa Tapada e Serra Redonda.

O critério de desempate leva em consideração os itens avaliados, mas a pontuação final obtida por Princesa Isabel é a mesma dos quatro últimos municípios listados.

Para acessar o relatório completo, clique no link http://portal.tce.pb.gov.br/wp-content/uploads/2014/09/trasparencia_publica_ago_14.pdf

FOCCO 1

FOCCO 2


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10
dez
2014

João Pessoa é o município mais transparente do Estado. Essa é a constatação do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB), que divulgou nesta terça-feira (09) o ranking das cidades mais transparentes entre os 223 municípios paraibanos. Este é o segundo levantamento divulgado neste ano que coloca a Capital no topo das que possuem maior respeito ao cidadão no repasse das informações públicas.

O ranking anterior, divulgado em julho deste ano, foi realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em parceria com o Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (Gpopai-USP). Nele, João Pessoa foi colocada em primeiro lugar entre as capitais mais transparentes do País, ao lado de Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).

No ranking realizado pelo Focco-PB, João Pessoa obteve nota 7,88 e foi seguida por Junco do Seridó, com 7,45, e Maturéia, que obteve 7,24. O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, disse que a nova marca conquistada pela gestão é o reconhecimento das entidades e órgãos de controle pelo empenho da Prefeitura da Capital de dar respostas aos anseios da população, que quer saber como os recursos públicos estão sendo aplicados.

O secretário de Transparência de João Pessoa, Eder Dantas, comemorou a conquista dizendo que o trabalho terá continuidade, com cada vez mais empenho da sua pasta na prestação das informações solicitadas pela população.

Ranking da Transparência na Paraíba

João Pessoa – 7,88

Junco do Seridó-7,45

Maturéia-7,24

Campina Grande-7,09

Mãe D’água         -77

Cajazeiras – 6,75

Araruna      -6,70

Patos – 6,68

Pedra Branca-6,57

Pombal-6,55

Secom-JP


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10
dez
2014

O estado de saúde do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, piorou na manhã desta quarta-feira (10).

Segundo novo boletim divulgado pelo Hospital Memorial São Francisco, o ex-gestor passou por hemodiálise tendo em vista a piora na função renal e respiratória, com retenção de líquido detectada através de ultrassonografia pulmonar.

Já o quadro neurológio permanece estável, porém grave.

Conforme a unidade de saúde, um novo boletim médico será divulgado amanhã, quinta-feira (11).

Agra foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico no início do mês e segue internado, sem previsão de alta.

De acordo com o neurocirurgião Ronald Farias, que fez a cirurgia de Agra na últiima quarta-feira (03), o tipo de AVC sofrido pelo ex-prefeito é o mais grave e, por isso, a necessidade da cirurgia para conter o sangramento no cérebro e fazer com que a pressão diminua.

VEJA O BOLETIM

O problema de Agra chamou atenção para o reconhecimento do problema para as pessoas que estão perto da vítima do AVC no momento em que os primeiros sintomas aparecem.

Assim como o AVC isquêmico, os sintomas do AVC hemorrágico se caracterizam por uma perda neurológica súbita, tais como:

1. Dores de cabeça muito fortes, beirando o insuportável, sem histórico de dores de cabeça importantes
2. Perda de força em um dos lados do corpo
3. Paralisia súbita de um dos lados do corpo, geralmente no braço ou perna, de grau pequeno ou acentuado. Quando a paralisia é parcial, é chamada paresia. Se o paciente com AVC fica paralisado completamente de um lado, ele está hemiplégico
4. Se o AVC hemorrágico acontecer no hemisfério cerebral dominante, que na maioria da população é o lado esquerdo, a alteração da fala é um sintoma muito precoce. A pessoa tem dificuldade para falar, seja por não conseguir articular a palavra (não fazer a boca se mexer) ou por não conseguir elaborar as palavras
5. Alterações visuais, como perder uma parte ou totalmente o campo visual
6. Sintomas motores ou sensitivos, como dormência no rosto, mãos e pernas
7. Em alguns casos, podem acontecer episódios de sonolência ou coma.

PB Agora


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