“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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18
dez
2014

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Cotado para o ministério da Cultura, o escritor Fernando Morais, autor do clássico ‘A Ilha’, comemora a reaproximação diplomática entre Cuba e Estados Unidos e afirma que o Brasil está muito bem posicionado; "quem criticou o porto de Mariel, financiado pelo BNDES, agora vai ter que engolir. Mariel é uma cópia do processo que a China viveu, com a criação de zonas com leis específicas. A ativação vai transformar Mariel no entreposto mais próximo dos EUA em todo o mundo", diz ele

247 – O escritor Fernando Morais, autor do clássico ‘A Ilha’, comemorou o que chamou de ‘fim da guerra fria’, com a reaproximação diplomática entre Cuba e Estados Unidos.

"Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou", disse ele ao jornalista Lucas Ferraz (leia aqui sua entrevista). "Finalmente Obama fez jus ao prêmio Nobel que ganhou. O reatamento das relações vai produzir uma mudança imediata na economia cubana. A viagem de avião entre Miami e Havana leva 18 minutos. Certamente eles vão colocar ferryboat para as pessoas irem de carro. É uma revolução. É importante do ponto de vista político porque degela as relações, acaba com essa idiossincrasia que não serviu para nada."

Morais diz, ainda, que o Brasil está muito bem posicionado para essa reaproximação e afirma que, agora, fica provado o acerto na construção do porto de Mariel, financiado pelo BNDES. "Quem criticou o porto de Mariel, financiado pelo BNDES, agora vai ter que engolir. Mariel é uma cópia do processo que a China viveu, com a criação de zonas com leis específicas. A ativação vai transformar Mariel no entreposto mais próximo dos EUA em todo o mundo."

Brasil 247


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18
dez
2014

Cícero_18_12_14_ag._Senado

A comissão externa do Senado que acompanha os programas de transposição e revitalização do Rio São Francisco apresentou nesta quarta-feira (17) o relatório final dos seus dois anos de funcionamento. O texto do senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a contribuição do Senado na articulação entre o governo federal, os órgãos de controle e as empresas envolvidas na execução das obras.

Sugestão do senador paraibano Cícero Lucena (PSDB) acatada por Humberto garante a inclusão do novo ramal da transposição para atender a Paraíba. Trata-se do canal do Vale do Piancó. “Fundamental para garantir o abastecimento d’água de uma das regiões que mais sofrem com a estiagem. Já recebemos a confirmação do ministro, incluímos no relatório do Senado e vamos seguir acompanhando”, disse Cícero.

-Acompanhamos o período em que as obras estavam paralisadas, foi aí que sugerimos a criação da comissão. Naquele instante cobramos sua conclusão e iniciamos a fiscalização na aplicação dos recursos. “Minha torcida é que o governo conclua essa obra que já consumiu muitos recursos, e já esgotou o prazo previsto para entrega”, lembrou Cícero.

Para identificar os principais problemas e propor soluções para acelerar o andamento dos programas, a comissão reuniu-se em nove ocasiões, realizou diversas audiências públicas nas quais mobilizou várias instituições e visitou as obras associadas ao projeto.

O relator ressaltou que, na ocasião em que o plano de trabalho da comissão foi aprovado, previa-se a construção de centenas de quilômetros de canal em dois eixos: Leste e Norte. Era o início de novembro de 2012, quando boa parte das obras estava paralisada e o projeto tinha andado apenas 43%.

Atualmente, segundo o Ministério da Integração Nacional, 68,7% das obras estão concluídas. A contratação de mão de obra e máquinas em serviço em operação nas frentes de serviço é de 100%. Neste momento mais de 11 mil trabalhadores fazem parte da empreitada.

Projeto

O projeto tem 477 quilômetros de obras lineares, quatro túneis, 14 aquedutos, nove estações de bombeamento e 27 reservatórios. As obras iniciadas em 2007, com previsão para serem concluídas em três anos, devem ser finalizadas em dezembro de 2015.  O custo total estimado aumentou de R$ 4,2 bilhões para R$ 8,2 bilhões.

Em outubro foi iniciada a fase de testes da primeira estação de bombeamento.  O objetivo é levar a água do Rio São Francisco a 12 milhões de pessoas em quatro estados nordestinos: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Assessoria


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18
dez
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB) alfinetou os adversários afirmando que “a eleição já passou” e que quem perdeu tem a obrigação de ajudar a Paraíba. Coutinho falou também sobre a aliança com o PMDB destacando que se alia a quem possa dar forças para o conjunto de ideias, as quais ele representa, possam ser implantadas e que continua com os mesmos princípios da aliança com o PSDB.

“Se observar bem o que eu dizia antes, continuo a dizer. Não sou representante de mim mesmo, mas de um conjunto de ideias e ação. Não estou na política para arranjar um emprego para mim”, alfineta.

Coutinho afirmou que representa esse conjunto de ideas e que em quaisquer circunstâncias, os que pudessem dar forças para a ideia se implantar eu aceitaria. “sou parceiro, nunca deixei ninguém no meio do caminho, não traio, não iludo ningúem, na política já fui traído”, afirmou.

O socialista voltou à questão dos que perderam, afirmando que é preciso saber ganhar e perder. “quem perdeu, respeite essa vontade”, afirmou apontando que é obriagação dos adversários que continuam com algum cargo político, ajudar a Paraíba, referindo-se principalmente ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Ricardo lembrou que nos quatro primeiros anos de governo só recebeu uma emenda do senado e foi de Vital do Rego (PMDB), atual aliado, para o aeroporto de Cajazeiras.

“Não sou eu quem recebe a emenda, não é para mim, mas para a população e o Estado. Quero que isso seja superado porque quando chegar o momento da eleição cada um vai para o seu lado e dispute e vai ter em mim um candidato ético”, conta.

Coutinho concluiu afirmando que a população decide quem vai governar e estes tem a obrigação de trabalhar e não ficar tentando inviabilizar o governo de quem quer que seja.

Paraiba.com.br


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18
dez
2014

Câmara aprova reajustes de salários para presidente, ministros, parlamentares e procurador

Em votações rápidas e sem obstrução, os deputados aprovaram, ontem, de forma simbólica, os projetos que reajustam os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), procurador-geral da República, deputados, senadores, ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República. Os projetos precisam ser votados pelo Senado para que os reajustes passem a vigorar em 2015.

O reajuste dos ministros do STF e PGR começa a vigorar em janeiro do ano que vem, enquanto o dos parlamentares a partir de fevereiro, quando começa a nova legislatura. Os subsídios dos ministros do STF e procurador-geral passam de R$ 29 462,25 para R$ 33 763,00 (valor menor que o pretendido, que era de R$ 35.919,05). Já o dos parlamentares, sobe de R$ 26 723,13 para R$ 33 763,00.

Dos três poderes, o único que terá reajuste diferenciado é o Executivo. Isto porque o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, encaminhou ontem (16) ofício ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, sugerindo que as remunerações de presidente, vice-presidente da República e ministros de Estado sejam de R$ 30 934,70 mensais.

O subsídio de R$ 33 763,00, a ser pago a partir de janeiro aos ministros do STF e ao procurador-geral da República, será usado como teto máximo do funcionalismo público.

EBC


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18
dez
2014

Ricardo Coutinho diplomoção

O governador Ricardo Coutinho (PSB) e a vice-governadora eleita, Lígia Feliciano (PDT), foram diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) no final da tarde desta quarta-feira (17), no Teatro Paulo Pontes do Espaço Cultural. Também receberam seus diplomas o senador eleito José Maranhão, e os dois suplentes, os 12 deputados federais e 36 deputados estaduais eleitos no dia 5 de outubro.

Representando os eleitos e diplomados, o governador Ricardo Coutinho disse em seu discurso que a diplomação pela segunda vez como governador representa um momento muito especial e agradeceu ao povo da Paraíba e à sua militância pela reeleição ao lado da médica Lígia Feliciano. “Não poderia perder a oportunidade que Deus e o povo me deram em 2010 de fazer as mudanças necessárias para desenvolver o Estado e neste processo fomos muito combatidos por diversos segmentos, mas em outras esferas a população percebeu como o Estado estava sendo administrado e tocado. Essa honra eu buscarei estar à altura todos os dias deste novo mandato”, ressaltou.

Ricardo afirmou que neste segundo mandato espera fazer com que a Paraíba continue crescendo acima da média nacional, dando continuidade às mudanças e realizando investimentos. “O que nos salva é que estamos com crescimentos constantes em nossa arrecadação de ICMS, mas precisamos melhorar a assistência à população com a reformulação da máquina administrativa”, observou.

Ainda em seu pronunciamento, o governador Ricardo Coutinho agradeceu ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba pela condução de uma eleição muito disputada, agindo de forma célere na resolução dos problemas e garantindo uma eleição tranquila.

A vice-governadora eleita, Lígia Feliciano, afirmou que está pronta para contribuir com o governador Ricardo Coutinho na administração do Estado. “Quero ajudar Ricardo a fazer o melhor governo da história da Paraíba. Vou ser uma vice atuante, parceira e estou pronta para discutir os problemas e buscar soluções para o Estado”, completou.

O presidente do TRE-PB, Saulo Benevides, destacou que as eleições na Paraíba demonstraram o amadurecimento do povo, que contribuiu decisivamente para que a Corte Eleitoral pudesse “reger essa grande orquestra das eleições que hoje está dando seus últimos acordes de forma eloquente e salutar para a democracia”. Ele desejou sabedoria, ética e discernimento aos novos gestores.

Paraíba Já


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18
dez
2014

“Os tantos e santos heróis que morreram no Morro dos Guararapes mereciam mais a homenagem no seu anonimato”

Sitônio PintoOtávio Sitônio

Enquanto escrevo estas mal traçadas o Congresso nacional decidirá duas coisas: uma, se o deputado Jair Bolsonaro será julgado pela Comissão de Ética; outra, se o cidadão brasileiro voltará a ter o direito de possuir uma arma para defender sua vida, sua família, sua casa e seu país. Como e por que seu país? Porque o povo é a reserva do exército. Foi do povo que o exército brasileiro nasceu, na guerra para a expulsão dos holandeses. Não foi o Estado que expulsou a Companhia das Índias Ocidentais do território brasileiro, mas o povo nordestino.

Portugal estava sob a coroa espanhola, e o Nordeste teve de se virar praticamente só. Aliás, a Companhia das Índias Ocidentais invadiu o Nordeste mais como uma agressão à Espanha, com quem a Holanda não se dava bem. Fosse ainda Portugal o dono do Brasil e a invasão holandesa não teria se dado. O jeito foi o povo do nordestino pegarem armas contra os flamengos e fazer a sua guerra santa. Pois a expulsão dos invasores holandeses foi uma guerra santa, na visão de Gilberto Freire. O invasor era protestante, falava outra língua, tinha cabelos vermelhos. Haja guerra.

Os holandeses não demoraram nem vinte anos no proeminente nordestino, foram expulsos pelo exército tricolor: amarelo, preto e branco, dizem os cronistas históricos. Eram os índios, os africanos e os colonos portugueses unidos contra o invasor batavo, até a batalha final dos Guararapes. Batalha que deu nome ao aeroporto internacional do Recife, o Gilberto Freire de hoje. Entendo que os tantos e santos heróis que morreram no Morro dos Guararapes mereciam mais a homenagem no seu anonimato, por mais ilustre que seja o autor de Casa Grande & Senzala.

Os flamengos não demoraram nem vinte anos, mas deixaram seu cabelo vermelho que de vez em quando encontramos na cabeça do povo. Se bem que Portugal também tinha seus ruivos, vide o retrato de Dom Sebastião. Mas o sangue batavo ficou diluído na raça nordestina, por força, dizem, dos estupros frequentes praticados pelo invasor solteiro – pois os gringos não trouxeram mulheres da Holanda, por cima do mar, nos navios de pau e pano, para este outro lado do mundo, face oculta do planeta e da Lua. E se viraram com as mulheres da terra, guerra é guerra.

Será que Bolsonaro é da Companhia? O deputado afirmou que não estuprava a deputada Maria do Rosário (PT – RS) porque ela não merecia. Alguém merece ser estuprada? Quem? A mãe de quem? O deputado foi réu confesso: sem ninguém lhe perguntar, admitiu que faria um estupro se achasse uma vítima merecedora. A deputada gaúcha não era. Não merecia, ou não fazia o gênero do deputado. O que será que a Câmara decidiu? O resultado deve estar nas páginas da edição de hoje, poderá passar às páginas da História. Será que o estupro se realizaria na própria Câmara, sob as vistas do Senhor Presidente?

A Câmara deve ter decidido, ontem, o direito do povo se armar para sua defesa e defesa do País, como reza a segunda emenda da Constituição norte-americana. A primeira constituição da História, proposta para a revolução da Independência. Dizem que revolução é a substituição de uma classe por outra; pois foi o que aconteceu nos Estados Unidos. A aristocracia da Inglaterra foi substituída pela burguesia da América, numa guerra que tinha por proposta uma carta constitucional, finalizada e referendada na carta da Pensilvânia, depois que o povo venceu o conflito.

O povo que ganhou o direito de se armar e se organizar para defender a democracia e o país que construiu, segundo a segunda emenda constitucional. O povo brasileiro não sabe o que é isso. O Estatuto do Desarmamento deixou o povo de Pindorama desarmado diante do Estado armado, o mesmo estado que deu o golpe da Independência, da República, de 1930, de 1935, de 1945, de 1964, de 1968, e o golpe do Desarmamento – o golpe dos golpes, que deixou o povo à mercê do estupro histórico, que pode acontecer a qualquer momento.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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17
dez
2014

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Professores, alunos e coordenadores de sete escolas de Princesa Isabel, Manaíra, Tavares e Imaculada, que integram o ensino fundamental da rede estadual de ensino participaram, nesta quarta-feira (17)), de evento destinado a apresentar e comemorar os resultados do projeto “Juntos pela Educação Emocional e Social: construindo a paz nas escolas e melhorando os índices de aprendizagem.”

O projeto, desenvolvido pelo Governo da Paraíba através da Secretaria de Estado da Educação (SEE), alinha a metodologia da Liga pela Paz com o Programa Primeiros Saberes da Infância (PPSI), ), Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e Alumbrar, e tem como objetivo desenvolver a cultura da paz nas unidades de ensino, com ênfase também na dimensão emocional, de maneira a combater as diferentes formas de violência,  inclusive  fora do ambiente escolar.

A iniciativa, coordenada pela 11ª Gerência Regional de Educação de Princesa Isabel (11ª GRE), aconteceu no ginásio poliesportivo da Escola Estadual Nossa Senhora do Bom Conselho, em Princesa Isabel, e teve ainda a participação de autoridades e da comunidade.

O evento, conduzido pela diretora Vanilda Laureano, contou com apresentações culturais, exposição de trabalhos e compartilhamento das várias experiências e projetos metodológicos e pedagógicos desenvolvidos nas escolas Delmiro Dantas (Imaculada), José Nominando Diniz (Água Branca), Profª Antônia Diniz Maia (Manaíra), Marçal Lima Neto e Profª Iracema Marques Lima (Princesa Isabel) e Adriano Feitosa e Escola da Boa Vista (Tavares).

A atividade contou também com palestras feitas pelo comandante da 5ª Companhia de Polícia Militar Independente (5ª CPMI) de Princesa Isabel, major Elder Ribeiro,e do sargento Dilemon Jerônimo, que abordaram temas como segurança, drogas, combate à violência, além do papel institucional da PM como agente de pacificação social, para promover a paz na sociedade, com ênfase em valores universais como o amor inspirado por Cristo e a solidariedade entre humanos.

A gerente da 11ª GRE, Nininha Lucena, não compareceu ao evento, uma vez que participava da solenidade de entrega dos prêmios Mestres da Educação e Escola de Valor, em João Pessoa, mas deixou mensagem de áudio destacando que o programa proporciona à comunidade escolar “recursos e valores fundamentais para trabalhar o campo das emoções e seu equilíbrio, promovendo, assim, a humanização nas relações do saber, além de ampliar o conceito de não violência fora do espaço escolar”.

Nininha foi representada pela coordenadora do EJA, Ana Maria Xavier. Ela disse que “a culminância dos programas e projetos das escolas envolvidas aconteceu da forma mais exitosa possível, em verdadeira paz natalina, com participação efetiva da comunidade escolar, marcada pelo clima de confraternização e a consciência do dever cumprido, com muita dedicação e amor da parte de todos”.

Nas apresentações culturais, as escolas de Água Branca e Manaíra, com seus alunos, sacudiram e mexeram com o público com suas performances. A coreografia ágil e ousada da Escola José Nominando Diniz, pautada em pop dance e eletronic music, e a ginga cadenciada, precisa e sutil da capoeira da Antônia Diniz Maia empolgaram e eletrizaram a todos, mostrando que a música e a dança não têm fronteiras e que, assim, deve ser com a paz.

O Blog fez a cobertura do evento. Acompanhe na sequência de fotos abaixo.

 

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