“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
21
dez
2014

O verador Marmuthe Cavalcante (SD), magoado com o desfecho de sua saída do partido, alfinetou o presidente da legenda na Paraíba, o deputado federal, Benjamin Maranhão. Para ele, apesar da vitória eleitoral, o parlamentar teve uma derrota política por ser o último colocado dos eleitos.

Para o vereador, a eleição de Benjamin foi um ‘acidente de percurso’ devido a candidatura de Gobira (PSOL), em Cajazeiras que conseguiu milhares de votos impedindo assim a eleição de Marcondes Gadelha (PSC).

"Gostaria de dizer que o povo nas urnas deu uma reposta, por mais que o deputado se elegeu, teve sucesso eleitoral, mas uma tremenda derrota política, foi o último colocado dos eleitos e só entrou por uma questão de acidente de percurso, não fosse Gobira (PSOL), Marcondes Gadelha (PSC) seria eleito no lugar dele. O povo deu uma resposta", alfineta.

Paraiba.com.br


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dom
21
dez
2014

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Desde os primeiros dias do mês de dezembro que as famílias patoenses vivenciam pelas ruas de Patos o clima natalino. Desde a Praça Edvaldo Motta, seguindo pelos canteiros centrais até a Praça Getúlio Vargas, é possível admirar as milhares de luzes, que anunciam o Natal da Família 2014.

A Vila Natal, localizada na Praça Getúlio Vargas, é um espaço temático que desde o ano passado tornou-se cartão-postal da cidade e um lugar de encontro de famílias. Desde a última quinta-feira, dia 18, é possível prestigiar diversas apresentações que vão desde shows, recitais, peças teatrais, danças, pastoris a cantatas e concertos musicais.

Quem visitou a Vila Natal nesse sábado, dia 20, presenciou o concerto da Filarmônica 26 de Julho que encantou o público com seu repertório. Para o secretário de Cultura, Turismo e Esportes de Patos, Romildo Sousa, o Natal da Família é um momento de confraternização entre governo municipal e famílias patoenses.

“Mais um ano de Natal da Família preparado para todos patoenses, com uma programação substanciosa, tem música, dança, teatro, hoje tivemos a Filarmônica 26 de Julho que fez um belíssimo concerto, tocando músicas natalinas e do cancioneiro popular. Estamos muito felizes com a grande participação do público e de antemão já deixo aqui meus votos de Feliz Natal e Ano Novo repleto de realizações,” adiantou.

A dona de casa, Carina Daniele, que trouxe o filho Matheus de sete anos, e se referiu ao espaço temático da Vila Natal como uma oportunidade para o patoense vivenciar o verdadeiro Natal. “Já é a segunda vez que venho com meu filho, está muito bom. No meu tempo de criança não tinha isso, hoje meu filho tem a chance de ver o Papai Noel, visitar um lugar tão lindo que é essa Vila Natal, e viver um natal lindo, cheio de luz,” comentou entusiasmada.

A Vila Natal também está sendo uma oportunidade para os comerciantes como conta a senhora, Francineide Soares, que é vendedora ambulante e trouxe o seu carrinho de espetinho para o local. “O movimento é bom, estou aqui desde o primeiro dia e vem dando certo, o pessoal tá vindo muito pra cá, e criança gosta de fazer um lanche, tomar uma água. Aproveito e trago meus netos também, estou gostando muito,” revelou.

A programação do Natal da Família 2014 se estende até a próxima quarta-feira, dia 24, véspera de Natal. Para este domingo, dia 21, a partir das 19h, está reservada a apresentação do Musical Filho de Deus, Menino Meu, da comunidade católica Shalom.

Secom-Patos


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dom
21
dez
2014

Anistia Internacional lamenta veto a projeto que proíbe bala de borracha em SP

A organização não governamental Anistia Internacional divulgou ontem (20) nota em que lamenta a decisão do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, de vetar o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alesp), no início do mês, que proibia o uso de bala de borracha pelos policiais civis e militares em protestos e manifestações.

A anistia argumenta ter reunido “casos de uso desproporcional da força pela polícia paulista durantes os protestos”, como o do fotógrafo Sergio Silva que ficou cego de um olho, por ter sido atingido, enquanto cobria uma manifestação em 2013. O fotógrafo foi tema de campanha em que pedia indenização por danos morais e materiais com o ocorrido.

A ONG defende que o uso de armas menos letais deve ser regulamento e que todas as denúncias de abuso devem ser investigadas. “São Paulo não possui nenhum protocolo público sobre o uso de armas menos letais e, desde junho de 2013, nenhum agente público foi responsabilizado pelos ferimentos e danos causados a jornalistas e manifestantes”, informa a nota.

Na decisão pelo veto, o governador disse que a polícia necessita de liberdade. “A polícia tem protocolos. Precisa ter liberdade dentro dos seus protocolos de trabalho, dentro da sua competência, para poder administrar a maneira como estabelece a ordem pública, protege os cidadãos.”

O projeto de lei foi apresentado pela bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Alesp e aprovado em 3 de dezembro. O líder do partido na Casa, João Paulo Rillo, disse que o texto foi uma resposta  “ao fato de jornalistas perderem a visão durante as manifestações de junho”.  "O direito à livre manifestação é um imperativo da lei", declarou.

EBC


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dom
21
dez
2014

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O deputado federal Ruy Carneiro (PSDB-PB) apresentou um balanço positivo do seu mandato parlamentar, e revelou ter cumprido com dedicação e afinco o seu papel de representante da Paraíba na Câmara Federal, nos últimos quatro anos.

Ruy iniciou lembrando o trabalho de união da bancada Federal com a criação do Pacto pela Paraíba que conseguiu, segundo ele, iniciar uma nova cultura na relação político-partidária dos parlamentares paraibanos em torno de grandes obras e investimentos para o estado. “Representa a quebra de paradigmas e a construção de um novo modelo nas relações dos deputados e senadores. Lançamos a semente do Pacto e eu torço pelo prosseguimento desse espírito de união e compromisso com a Paraíba, independente de governo ou partidos políticos”, disse.

Ruy lembrou bandeiras do seu mandato como à luta pelo fim do 14º e 15º salários para os deputados e o fim do voto secreto. “Fui um dos poucos a renunciar essa regalia que era paga no Congresso. Foi um bom combate”, revelou. O parlamentar também participou ativamente do debate pelo fim do voto secreto no Legislativo. “Inspirado na proposta que apresentei na Assembleia da Paraíba como deputado estadual, também conseguimos acabar com essa distorção no Congresso”, comemorou.

Paraíba Já


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dom
21
dez
2014

Depois de compartilhar bicicletas, cidades brasileiras dão os primeiros passos para fazer o mesmo com os carros. Esta semana começou a funcionar, no Recife, o primeiro sistema de compartilhamento de veículos elétricos do país (car sharing). O modelo, implantado nos Estados Unidos e na Europa, permite ao usuário pegar o carro em vagas ou garagens espalhadas pela cidade e devolvê-lo, depois, em um período determinado. Em 2015, o modelo deve estar em funcionamento também no Rio de Janeiro, que lançou este mês chamada pública sobre a viabilidade do projeto. Uma empresa em São Paulo oferece o serviço desde 2010, mas tem somente carros movidos à combustível.

A escolha pelo compartilhamento de carros elétricos no Recife, segundo a gerente do projeto do Porto Digital, Cidinha Gouveia, busca melhorar a mobilidade no centro. “O trânsito aqui está ficando pior que em outras capitais [mais populosas] como São Paulo, segundo estatísticas recentes. Nos horários de pico, é impossível se deslocar de um ponto a outro e as pessoas podem esperar até 40 minutos por uma vaga”, informou. Com o novo sistema, que tem vagas fixas em três estações, quem precisa de um carro para curtas distâncias pode fugir dos problemas.

No Recife Antigo, bairro do centro, a iniciativa começou a ser testada segunda-feira (15) e estará disponível ao público em março. Os usuários poderão aderir a um plano mensal de R$ 30 e arcar com uma taxa extra de R$ 20 por uso, com a possibilidade de esse valor ser divido, se for concedida carona. É que o sistema identifica pessoas que pretendem fazer o mesmo trajeto .

Agência Brasil


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sáb
20
dez
2014

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O líder político Ricardo Pereira (PC do B) comentou hoje (20) que ainda não sabe se o ex-deputado Aloysio Pereira passará o Natal ou a virada do ano com a família, em Princesa Isabel.

Ricardo, que é aliado e amigo do ex-parlamentar, lembrou que o chefe político princesense, de 91 anos de idade, “nunca esquece sua terra natal e, quando pode, se faz presente em todas as ocasiões”.

“Estamos torcendo para que o nosso grande timoneiro retorne à Princesa Isabel nas festividades de fim de ano”, disse.


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sáb
20
dez
2014

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Para 60% dos entrevistados, Lula (31%) e Dilma (29%) foram os presidentes que mais combateram a corrupção. FHC ficou na lanterna com apenas 11% 

A Petrobras e a Opinião Pública

Nenhum partido está isento de culpa no escândalo da estatal, aponta pesquisa nacional do Vox Populi

por Marcos Coimbra, em CartaCapital

Para quem acompanhou o carnaval da “grande mídia” em torno das pesquisas em 2014, soa estranho o silêncio atual a respeito da crise da Petrobras. Seus veículos trombeteiam o assunto há 3 meses, mas não dedicaram a ele uma única e escassa pesquisa.

Exagero. Houve uma, realizada pelo Datafolha no início de dezembro. Ficou famosa pela extravagante manchete gerada a partir da leitura das informações pela Folha de São Paulo, dona do instituto: “Brasileiro responsabiliza Dilma por caso Petrobras”. Nenhum outro levantamento foi encomendado. Como se aquele resolvesse a questão e o resultado bastasse. Como se não fosse tão questionável que até a ombudsman do jornal criticaria a despropositada matemática usada pelos editores ao noticiá-la.

Tamanha parcimônia contrasta com o exuberante investimento em pesquisas que a mídia corporativa fez neste ano. Embora tenha sido quase todo bancado pela TV Globo, que financiou as empresas menores, foi uma tal superoferta de pesquisas que, na reta final da eleição presidencial, o cidadão mal conseguia respirar antes de um novo levantamento ser divulgado.

A abundância tinha a ver, é claro, com a torcida para Dilma Rousseff cair nas inteções de voto. Tantas pesquisas refletiam o desejo dos donos de jornal (e seus funcionários) de crescimento de uma das candidaturas a ponto de suplantar a petista. Como sabemos, gastaram dinheiro em vão.

Algo semelhante acontece com as oposições partidárias. Atravessamos o ano a ouvir os líderes oposicionistas citando resultados de pesquisa a torto e a direito: O “desejo de mudança”, a “rejeição ao PT”, a “reprovação do governo”. Seu discurso atual a respeito da crise na Petrobras prescinde, no entanto, de quaisquer referências à opinião pública.

É pena. Todos ganharíamos se ouvíssemos mais e mais frequentemente os cidadãos. Saberíamos o que pensam e compreenderíamos melhor suas manifestações, especialmente as mais importantes, como os resultados eleitorais. Evitaríamos equívocos de interpretação e erros de tomada de posição.

Entre os dias 5 e 8 de dezembro, o Vox Populi fez uma ampla pesquisa nacional, com 2,5 mil entrevistas, distribuídas em 178 municípios. Tratou de vários assuntos e incluiu perguntas sobre a Petrobras.

Ao contrário da tese de alguns próceres tucanos e dos muitos mal informados na sociedade, para os quais a vasta maioria da população ignora o que se passa no Brasil, apenas 13% dos entrevistados não tinham ouvido falar das denúncias de irregularidades na empresa. Em outras palavras, 86% da população as conhecia, sem variações significativas segundo os níveis de escolaridade: 85% entre aqueles com ensino fundamental, 87% no ensino médio e 89% no nível superior.

Entre quem tinha ouvido falar no assunto, 69% acreditavam que “as irregularidades na Petrobras vêm de antes do PT (chegar ao governo federal)”. Dos restantes, 23% disseram achar que “começaram com o PT” e 8% “não sabiam”. Sobre quais partidos estariam “envolvidos nas irregularidades”, 7% dos entrevistados responderam “só o PT” e 18% cravaram “o PT e os partidos da base aliada, como PMDB, PP etc”. Os dois terços restantes disseram que “todos os partidos, incluindo o PSDB, o PSB e o DEM”.

Como se vê, a percepção da grande maioria da opinião pública conflita com o noticiário da mídia hegemônica, que não se cansa de apresentar o PT como o grande vilão no caso. E não poupa as lideranças tucanas, na contramão da imagem de paladinos da moralidade que imaginam possuir.

Aliás, quando a pesquisa pediu a opinião sobre qual dos três últimos presidentes da República “mais combateu a corrupção”, as respostas foram Lula 31%, Dilma 29% e Fernando Henrique Cardoso 11% (os restantes 29% disseram “não saber” ou não responderam). Feitas as contas, 60% escolheram um governante do PT, enquanto FHC nem sequer atinge um quarto do eleitorado que votou no PSDB em outubro.

Por que a mídia prefere não fazer pesquisas sobre o tema? Por que os líderes da oposição se permitem falar ignorando a imagem real que possuem? Hipótese: no fundo, eles não dão o menor valor para o que pensa o cidadão comum.

Viomundo


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