“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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02
fev
2015

Pela quarta vez, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é eleito presidente do Senado. Depois de um início de apuração que indicava disputa apertada, Renan acabou abrindo vantagem e, no fim, derrotou o colega de partido Luiz Henrique (PMDB-SC) por 49 votos a 31, com um voto nulo. A votação foi secreta.

As negociações para a eleição se deram até minutos antes do início da solenidade de posse dos novos senadores, marcada para as 15h deste domingo (1º). Com isso, houve atraso de cerca de uma hora.

Depois de eleito, em uma votação que contou com os 81 parlamentares da Casa, Renan agradeceu o que considerou uma “renovação da confiança” dos colegas em sua atuação à frente do Senado.

— A recondução à Presidência do Senado Federal me honra muitíssimo e me obriga a redobrar o trabalho, triplicar o ânimo e quadruplicar a vontade para corresponder ao crédito que me foi concedido pelos senadores e senadoras — declarou.

O presidente também prometeu levar adiante temas considerados fundamentais pela sociedade, como a reforma política e uma agenda econômica que “permita ao Brasil crescer sem abrir mão das conquistas obtidas até aqui”.

Como suas primeiras ações no novo mandato na Presidência do Senado, Renan anunciou uma reunião nesta segunda (2) com o novo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), eleito poucas horas depois. A pauta será a pactuação de uma agenda comum às duas Casas, que acelere o processo legislativo e contribua para melhorar o ambiente de negócios no país. Renan também se comprometeu a pedir que a Câmara delibere sobre matérias aprovadas pelo Senado nos últimos anos que estão paradas naquela Casa.

Ele marcou para terça-feira (3) a eleição do restante dos integrantes da Mesa do Senado. Na segunda (2), está prevista a abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, às 15h.

Agradecimentos

Renan também fez questão de agradecer ao PMDB, que sustentou sua candidatura, aos eleitores de Alagoas, a quem disse dever o mandato, e ao adversário, Luiz Henrique (PMDB-SC), a quem elogiou pela correção e espírito público.

— Serei presidente de todos os senadores. Desejo renovar meu firme compromisso pela autonomia e independência do Senado Federal, por sua modernização e transparência e pela coletivização das decisões dessa Presidência, que serão tomadas de forma coletiva e nunca serão monocráticas ou arbitrárias — garantiu.

A sessão preparatória que reconduziu Renan à Presidência ocorreu após a solenidade de posse dos 27 novos senadores, eleitos no último 5 de outubro. A sessão foi conduzida pelo vice-presidente, senador Jorge Viana (PT-AC) — regimentalmente, o próprio Renan poderia ter presidido a sessão, mas ele entendeu não ser adequado fazê-lo.

Apoiado por 15 dos 19 senadores da bancada peemedebista, Renan teve a candidatura apresentada pelo líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Seu adversário, também peemedebista, foi apresentado pela líder do PSB, senadora Lídice da Mata (BA). Luiz Henrique contou com apoio das bancadas do PSB, PDT, DEM, PSDB, PPS e PSOL.

Inversão da ordem

De acordo com o Regimento Interno do Senado, os senadores são chamados às urnas de votação na ordem de criação dos seus estados. Neste domingo, um pedido inusitado fez com que Tocantins, o estado mais novo do país e normalmente o último a ser chamado, passasse a ser o primeiro: o casamento da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), marcado para a noite.

Por conta da posse e da eleição do presidente da Casa, a senadora acabou deixando de lado o dia de noiva. Mas, por gentileza dos colegas, foi a primeira a votar para conseguir se maquiar e se vestir antes de seguir para a igreja.

Agência Senado


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seg
02
fev
2015

Eduardo Cunha é reconhecido pela capacidade de articulação política

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito neste domingo (1º) presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 2015-2017. Cunha ganhou a disputa em primeiro turno, derrotando seus três oponentes por 267 votos, de um total de 513 votantes. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi o segundo mais votado, com 136 votos. Júlio Delgado (PSB-MG) contou com 100 votos e Chico Alencar (Psol-RJ) teve 8 votos. Houve dois votos em branco.

Ao tomar posse, logo após ter o nome confirmado no painel de votações do Plenário, Cunha fez questão de ressaltar que será “o presidente de todos” e vai colocar em prática o mote de sua campanha, que foi a independência da Casa em relação aos demais poderes. Prova disso é que já indicou como “prioridade zero” dos próximos dias a conclusão da votação da proposta de orçamento impositivo de emendas parlamentares (PEC 358/13) – falta votar o segundo turno.

Cunha ressaltou que vai trabalhar com as pautas de consenso dos líderes, sem priorizar as demandas que vêm do governo. Também afirmou que a vitória deixa para trás as possíveis sequelas de uma campanha que classificou como “dura” e de muitos ataques. E deixou claro que a sua eleição não afeta a governabilidade. “Somos responsáveis o suficiente para saber que o País precisa uma estabilidade política. E que nós não vamos ter estabilidade econômica sem estabilidade política. Não será a Presidência da Câmara que vai provocar a instabilidade”, afirmou.

Vitória

Para o novo presidente, a vitória não pode ser creditada na conta da oposição nem de um movimento contra o governo. Para ele, o caminho que o levou à Presidência da Casa foi construído com articulação, que envolveu até governadores, e pelo anseio dos deputados por uma Casa menos atrelada às demandas do Poder Executivo.

“Na verdade, a oposição não venceu, e o governo também não. O que aconteceu foi que a Casa venceu. Esse é o resultado do processo”, disse. “Temos que devolver à Câmara a dimensão que ela deveria ter e que o Brasil merece que ela tenha. O Parlamento reagiu no voto”, concluiu.

Para ele, existe um sentimento entre os deputados de que um mesmo partido não pode controlar todos os poderes. Segundo Cunha, os ganhos institucionais recentes do Congresso – ele citou o orçamento impositivo das emendas e a nova interpretação do trancamento de pautas por medidas provisórias – ocorreram quando a Presidência da Câmara estava com o PMDB, e não com o PT.

Biografia

Carioca, 56 anos, Cunha assume a Presidência depois de uma intensa campanha, que começou em dezembro do ano passado, passou por todos os estados do País e contou com um arco de apoio que incluiu partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff e da oposição.

Economista de formação, casado, quatro filhos, Eduardo Cunha é uma dos principais articuladores políticos do Congresso. A fama foi conquistada principalmente na legislatura passada, quando liderou o PMDB. Também foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a principal comissão da Câmara. Com a eleição para presidente, a liderança do partido será ocupada por outro deputado, a ser escolhido em breve.

Projetos de sua autoria deram origem a três leis que estão em vigor: Lei 11.429/06, que traz regras para a transferência de recursos de depósitos judiciais; Lei 12.346/10, que trata do exame periódico em atletas; e a Lei 12.467/11, que regulamentou a profissão de sommelier (profissional que trabalha com vinhos).

Para o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), um dos parlamentares mais próximos de Cunha, a eleição do correligionário deve-se ao entendimento do novo presidente, compartilhado pelos demais deputados, de que a Câmara precisa estar mais próxima da população, e isso significa, às vezes, não estar com o governo. “Ele assumiu o compromisso correto de separar a pauta da sociedade, para não ser uma pauta única e exclusiva do governo. Acho que, com isso, ele cresceu e ganhou o respeito e a credibilidade dos pares”, disse.

O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), afirmou que não esperava uma derrota do deputado Arlindo Chinaglia em primeiro turno. “Não podemos deixar de reconhecer que não tivemos os votos que queríamos”, disse Vicentinho. Ele também afirmou que espera que a base do governo se recomponha após a eleição.

Mesa

Com a derrota de Chinaglia, o PT, maior partido da Casa, não terá nenhum membro na Mesa Diretora. Essa situação não ocorria desde 2005, quando o então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) presidiu a Câmara, mas Aldo era da base aliada e teve apoio dos petistas.

Com a eleição de hoje, o PMDB mantém o recorde de ser o partido que mais ocupou a Presidência da Casa: nove vezes desde que o partido recebeu o registro eleitoral, em 1981. E Cunha garante a permanência de um carioca ao posto máximo da Casa. Antes dele, houve Henrique Eduardo Alves (2013-2015) – que, no entanto, fez carreira política no Rio Grande do Norte – e Célio Borja (1975-1977), durante o regime militar.

Agência Câmara Notícias


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seg
02
fev
2015

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou nesse domingo (1º) a eleição da Mesa Diretora para os biênios 2015-2016 e 2017-2018. O ato ocorreu, por meio de sessão preparatória, necessária para instalação da 18º legislatura da ALPB.Na oportunidade, o deputado Adriano Galdino (PSB) foi eleito presidente da ALPB no primeiro biênio.

Completam a nova Mesa Diretora: João Henrique (Democratas) – 1º vice-presidente; Tião Gomes – 2º vice-presidente; Anísio Maia (PT) – 3º vice-presidente; Zé Paulo (PCdoB) – 4º vice-presidente; Nabor Wanderley (PMDB) – 1º secretário; Caio Roberto (PR) – 2º secretário; Jeová Campos – 3º secretário; Buba Germano (PSB) – 4º secretário; Doda de Tião (PTB) – 1º suplente, Galego Sousa (PP) – 2º suplente; Inácio Falcão (PTdoB) – 3º suplente e Genival Matias (PTdoB) – 4º suplente. 

O deputado Gervásio Maia (PMDB) foi eleito presidente da ALPB para o segundo biênio. Completam a Mesa Diretora de 2017 e 2018 os seguintes deputados: João Bosco Carneiro Júnior (PSL) – 1º vice-presidente; Inácio Falcão (PTdoB) – 2º vice-presidente; Genival Matias (PTdoB) – 3º vice-presidente; Edmilson Soares (PEN) – 4º vice-presidente; Ricardo Barbosa (PSB) – 1º secretário; Branco Mendes (PEN) – 2º secretário; Galego Sousa (PP) – 3º secretário; Jeová Campos (PSB) – 4º secretário; Lindolfo Pires (Democratas) – 1º Suplente; Doda de Tião (PTB) – 2º Suplente; Tião Gomes (PSL) – 3º suplente e Buba Germano (PSB) – 4º suplente.
A votação foi impossibilitada no formato eletrônico, por isso ocorreu em cédula de papel.

Cadastramento das chapas
As chapas formadas foram as seguintes: Chapa 1: Adriano Galdino (PSB) – presidente; João Henrique (Democratas) – 1º vice-presidente; Tião Gomes – 2º vice-presidente; Anísio Maia (PT) – 3º vice-presidente; Zé Paulo (PCdoB) – 4º vice-presidente; Nabor Wanderley (PMDB) – 1º secretário; Caio Roberto (PR) – 2º secretário; Jeová Campos – 3º secretário; Buba Germano (PSB) – 4º secretário; e os suplentes Doda de Tião (PTB) – 1º, Galego Sousa (PP) – 2º; Inácio Falcão (PTdoB) – 3º e Genival Matias (PTdoB) – 4º.  

A Chapa 2 foi formada pelo deputado Ricardo Marcelo (PEN) – presidente; Raniery Paulino (PMDB) – 1º vice-presidente; Tovar Correia Lima (PSDB) – 2º vice-presidente; Frei Anastácio (PT) – 3º vice-presidente; Jutay Menezes (PRB) – 4º vice-presidente; Daniella Ribeiro (PP) – 1ª secretária; Dinaldinho Wanderley (PSDB) – 2º secretário; Renato Gadelha (PSC) – 3º secretário; Janduhy Carneiro (4º secretário); e os suplentes, Trócolli Júnior – 1º, Arnaldo Monteiro (PSC) – 2º, Bruno Cunha Lima (PMDB) -3º e Manoel Ludgério – 4º.

Os deputados Janduhy Carneiro e Inácio Falcão foram escolhidos pelas chapas 1 e 2 para fazer a conferência das urnas. Na sequência, foram distribuídas 72 cédulas no plenário, duas para cada deputado. Cada parlamentar, depois de concretizado o voto, depositou as cédulas em duas urnas, uma oficial para contabilização da chapa vencedora e outra de descarte apenas para contabilização da quantidade de votos integrais, sem a identificação dos votados. 

Com a conclusão do processo de votação, a Chapa 1 foi decretada vencedora com 19 votos, contra 17 votos recebidos da Chapa 2. Na sequência, o primeiro secretário empossou o novo presidente, o deputado Adriano Galdino, que determinou a posse imediata dos demais membros da nova Mesa Diretora.

Eleição do segundo biênio

Após a posse na nova mesa diretora, o presidente Adriano Galdino encerrou a sessão preparatória e decretou o início de sessão extraordinária. Os deputados aprovaram por maioria de votos o projeto de resolução 01/2015, alterando o regimento interno da ALPB, permitindo a antecipação da eleição do segundo biênio 2017-2018.

Na votação, novamente ocorrida por cédula de papel depositada em urna, a chapa única com a apresentação da Mesa Diretora encabeçada pelo deputado Gervásio Maia, sagrou-se vencedora com 23 votos favoráveis. Foram registradas 13 abstenções.

Agência ALPB


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dom
01
fev
2015

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Meta do HRPI é ampliar o atendimento

O Hospital Regional de Princesa Isabel (HRPI) realizou nesse sábado (31) mais de 50 atendimentos especializados de cardiologia, com consultas, exames de eletrocardiograma, revisões e laudos cirúrgicos.

Segundo o diretor geral do HRPI, Ricardo Pereira, o serviço, realizado mensalmente desde novembro passado, “foi implantado para atender pessoas carentes e evitar o deslocamento oneroso para outras cidades, como Serra Talhada [PE], por exemplo”.

“A demanda por esses exames é muita alta, tendo em vista a precariedade do serviço oferecido pela Prefeitura que, na questão de especialidades, deixa muito a desejar, embora receba recursos suficientes para realizar esses atendimentos”, afirmou Ricardo.

Profissional responsável pelo atendimento, a cardiologista pessoense radicada no Recife, Cynthia Vilhena, disse que “o serviço assiste usuários com consultas, exames cardiológicos, revisões e, ainda, orientações sobre hábitos, como alimentação, com o objetivo de manter o coração e a vida saudáveis".

O diretor do HRPI se reuniu com a cardiologista com o objetivo de receber sugestões e cobranças para ampliar o serviço e atingir números mais expressivos.

De acordo com Ricardo Pereira, “o atendimento cardiológico, de média complexidade, é um serviço da esfera municipal, mas como a Prefeitura não o disponibiliza de maneira eficiente, resolvemos implantar para atender pacientes sem condições financeiras de realizar os exames”.

Por outro lado, o diretor do HRPI destacou que a unidade já não registra nenhum problema pontual com médicos plantonistas. “Estamos com escala fechada, sem nenhum problema. Temos, entre tantos outros profissionais dedicados ,  médicos com a experiência do  Dr. Zé Batista, que dá plantões no fim de semana”.

O Blog acompanhou a realização do serviço especializado no HRPI. Veja na sequência de fotos abaixo.

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dom
01
fev
2015

adrianogaldino

Com dois votos a menos do que o previsto, o deputado estadual Adriano Galdino (PSB) foi eleito o novo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) na tarde deste domingo (1). Por 19 a 17, Galdino derrotou o então presidente da casa, Ricardo Marcelo (PEN), e recolocando um deputado alinhado ao Governo do Estado a frente da ALPB.

“Um legítimo filho do povo da Paraíba está novamente presidindo a Assembleia”, comemorou Galdino.

Junto dele, tomaram posse ainda os outros membros da mesa diretora da ALPB para o biênio 2015/16, com João Henrique (DEM) como vice presidente, Tião Gomes (PSL) como segundo vice-presidente, Anísio Maia (PT) como terceiro vice-presidente, Zé Paulo (PCdoB) como quarto vice-presidente, Nabor Wanderlei (PMDB) como primeiro secretário, Caio Roberto (PR) como segundo secretário, Jeová Campos (PSB) como terceiro secretário e Buba Germano (PSB) como quarto secretário.

Ainda compõe a chapa eleita Doda de Tião (PTB) como primeiro suplente, Galego de Sousa (PP) como segundo suplente, Inácio Falcão (PTdoB) como terceiro suplente e Genival Matias (PSL) como quarto suplente.

Paraíba Já


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dom
01
fev
2015

O estande do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP) será o único do gênero na 26ª edição da Craft Design, feira internacional de negócios que ocorrerá de 21 a 24 de fevereiro, em São Paulo. Pelo menos 50 artesãos paraibanos vão expor produtos de diversas tipologias, como couro, metal e cerâmica, proporcionando aos visitantes da feira um conjunto de produtos típicos da Paraíba, como decorativos e utilitários. Pássaros, animais e brinquedos populares também serão representados pelos produtos expostos.

De acordo com a gestora do PAP, Lu Maia, a participação desses artesãos no Salão do Artesanato servirá para que os profissionais aproveitem a oportunidade para a realização de bons negócios. “Durante a 21ª edição do Salão do Artesanato, o Governo do Estado capacitou o nosso artesão por meio de cursos como melhoria no atendimento ao público e técnicas de vendas. Por isso, temos certeza de que eles estão preparados para atender ao público visitante, oriundo de diversos países, da melhor forma possível”, pontuou.

Um dos produtos que serão postos em evidência durante a realização da Craft Design é o crochê, tema da 21ª edição do Artesanato da Paraíba, que ocorreu em João Pessoa. “É uma feira em que o artesão não vai lá para vender o produto, mas sim para mostrá-lo e, assim, fazer negócios. Por isso, vamos levar para São Paulo produtos os mais típicos possíveis, e o crochê – depois do sucesso que fez – não poderia ficar de fora de um evento com tamanha evidência, uma grande vitrine”, explicou Lu Maia.

Representação – Os artesãos que participarão do evento são de cidades como Campina Grande, Pitimbu e João Pessoa. “Podemos afirmar, sem medo de errar, de que a Paraíba vai estar muito bem representada, tanto com relação à qualidade dos produtos que vamos expor como também com relação à quantidade de cidades que vão participar do evento”, destacou a gestora do Programa do Artesanato da Paraíba.

A feira – A Craft Design é referência em negócios, tendências, decoração e design, sendo ainda considerada uma das principais realizadas no país. A 26ª Craft Design acontece no Shopping Frei Caneca. O evento é direcionado a lojistas, mercado corporativo, arquitetos, decoradores, fabricantes e outros profissionais do setor. A feira acontece semestralmente com o objetivo de integrar ao setor produtivo e aos canais de distribuição novos talentos e os designers já consagrados. Para isso há um rigoroso critério de seleção de expositores.

Potencial turístico – O secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Laplace Guedes, ressaltou a contribuição do artesanato paraibano para a economia do Estado. “Os artesãos são responsáveis por, aproximadamente, 3,5 % do PIB nacional, de acordo com dados do Sebrae SP. Não é pouco”, lembrou.

Ainda de acordo com Laplace, o Governo Estadual está empenhado em melhorar cada vez mais a gestão do negócio e encontrar canais eficientes para a comercialização da produção do artesanato paraibano. “Pretendemos trabalhar pelo reconhecimento e valorização do artesão, como gerador de riquezas para o nosso estado”, ressaltou.

Secom-PB


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dom
01
fev
2015

O deputado federal paraibano Efraim Filho (Democratas), disse em entrevista que uma das pautas principais pautas do seu novo mandato como deputado federal, será cobrar do Governo Federal que a mesma preocupação atribuída a segurança hídrica dada a região Sudeste do País, seja a mesma dada aos Estados Nordestinos, com a tão sonhada conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco.

“Há anos o Estado da Paraíba e o nordeste brasileiro sofre com essa insegurança hídrica, hoje vivenciada pela região Sudeste do País (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). O Nordeste vem padecendo a espera da conclusão da tão sonhada transposição do Rio São Francisco, estaremos atentos, cobrando do Governo Federal a conclusão das obras de transposição que acabará com o problema da segurança hídrica do nordeste, em especial do Estado da Paraíba” afirmou Efraim Filho.

O deputado continua reclamando que é uma ‘incoerência’, o Brasil ter tecnologia para tirar o petróleo das profundezas do oceano no pré-sal e não tem capacidade de entregar água na superfície para um ‘irmão do Nordeste que está morrendo de sede’.

Assessoria


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