“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
08
fev
2015

:

Empresa contratada pela Petrobras para construir sondas e plataformas no Brasil corre o risco de fechar, deixando um rombo de R$ 28 bilhões; socorro estava prestes a ser assinado pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, mas foi adiado após o vazamento da delação premiada de Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, em que ele disse receber propinas de empreiteiras também no período em que atuou na Sete Brasil, empresa que é símbolo da política de conteúdo nacional no pré-sal; se a Sete quebrar, diversos estaleiros que dela dependem também afundarão

247 – Um dos possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato, o colapso da empresa Sete Brasil, pode significar o fim melancólico da indústria naval brasileira. Citada na delação premiada de Pedro Barusco, ex-gerente-executivo da Petrobras, como empresa envolvida no pagamento de propinas, a Sete, controlada pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, foi contratada pela Petrobras para fornecer sondas e plataformas. Com os contratos, subcontratou diversos estaleiros, que foram formados no Brasil, com empresas daqui e de fora, para dar impulso à política de conteúdo nacional nos equipamentos comprados pela Petrobras.

Agora, sem crédito e com a reputação manchada pela Lava Jato, a Sete Brasil pode fechar, gerando uma onda de calotes em toda a cadeia da nova indústria naval brasileira. De acordo com o cenário traçado pela própria companhia, traçado pelo presidente-executivo Luiz Orlando Carneiro, a situação é crítica as perdas potenciais com o colapso da empresa chegariam a R$ 28 bilhões. O mais grave, no entanto, seria a eliminação de 150 mil empregos na indústria naval.

Diante desse cenário, o governo federal vinha negociando um grande empréstimo do BNDES e do Banco do Brasil para a companhia. A operação, no entanto, foi abortada na semana passada, quando Barusco, que recolhia propinas na Petrobras, admitiu receber pagamentos ilícitos de empreiteiras também na Sete Brasil.

Reportagem da jornalista Josette Goulart, do jornal Estado de S. Paulo, aponta que as perdas seriam gigantescas. Os bancos credores têm US$ 4,3 bilhões a receber, mas a empresa não possui ativos – a não ser os contratos com a Petrobras. Os acionistas, que incluem ainda vários fundos de pensão estatais, levariam um tombo de R$ 8,3 bilhões. O FI-FGTS aportou R$ 2,5 bilhões na companhia e os estaleiros, liderados por empresas nacionais, já aportaram R$ 5,5 bilhões nos projetos.

Na festa de 35 anos do PT, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a política de conteúdo nacional no pré-sal será mantida e, muito provavelmente, o novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, tentará encaminhar uma solução para a Sete Brasil.

Brasil 247


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dom
08
fev
2015

Trocolli reclama que PMDB ainda não tem espaço que merece no Governo
Trocolli aguarda definição do partido

O deputado estadual Trocolli Júnior (PMDB) disse que o seu partido ainda não teve nenhum espaço relevante no governo do Estado para ter “o respeito que ele merece” e afirmou que pode até ocupar uma pasta na gestão, caso seja “a vontade do partido". Trocolli lembrou, contudo, que o PMDB tem outros três deputados, Raniery Paulino, Nabor Wanderley e Gervásio Maia que podem ocupar pastas no governo de Ricardo Coutinho (PSB).

“Não sou oferecido, tem outros grandes nomes no PMDB que podem ocupar cargos, mas quem me conhece sabe que sou trabalhador”, destaca. “Sou muito feliz na Assembleia e se qualquer outro colega quiser ir, Raniery, Nabor, Gervásio… minha missão partidária é trabalhar. Estarei pronto para mostrar a força do PMDB não só na Paraíba, mas em Brasília, apresentando bons projetos”, diz.

Quanto aos cargos no governo, Trocolli não descartou, afirmando que esta definição vai depender do partido e do governador. “Vamos nos reunir amanhã, tudo indica, para decidir que passos tomar enquanto PMDB na Assembleia Legislativa. Decisão que vamos tomar com muita maturidade e sem pressa, mas partidária”, disse.

ParlamentoPB


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dom
08
fev
2015

A partir das 9h de segunda-feira (9), 160.715 contribuintes saberão que foram excluídos da malha fina. A Receita Federal liberará a consulta aos lotes residuais do Imposto de Renda Pessoa Física das declarações de 2008 (ano-base 2007) a 2014 (ano-base 2013).

Ao todo, a Receita pagará R$ 300 milhões. As restituições terão correção de 9,11%, relativa às declarações de 2014, a 66,69%, para as declarações de 2008. Os índices equivalem à taxa Selic – juros básicos da economia – acumulada entre o mês de entrega da declaração até este mês.

A relação dos contribuintes estará disponível na página da Receita Federal na internet. A consulta também pode ser feita pelo telefone 146 ou nos aplicativos da Receita Federal para tablets e smartphones.

Caso o valor não seja creditado nas contas informadas na declaração, o contribuinte deverá receber o dinheiro em qualquer agência do Banco do Brasil. Também é possível ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, no nome do declarante, em qualquer banco.

Confira o detalhamento do número de contribuintes beneficiados e os índices de correção para cada ano:

Lote de restituição da malha fina do Imposto de Renda

Receita Federal


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sáb
07
fev
2015

AGENDA POSITIVA (RICARDO PEREIRA)DSC09178

O secretário executivo do Orçamento Democrático Estadual (ODE), Givanildo Pereira, faz participação especial no programa radiofônico Agenda Positiva deste sábado (7)

Segundo Ricardo Pereira, âncora do programa, “o secretário Givanildo vai falar sobre a programação do ciclo 2015 do ODE, além de divulgar o calendário das audiências regionais, as inovações feitas com o objetivo de aproximar, ainda mais, a população do governo, inclusive com novas ferramentas tecnológicas para facilitar a elaboração das demandas indicadas pelas comunidades”.

O programa,que vai ao ar ao vivo das 13h às 14h, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com)


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sáb
07
fev
2015

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Gravação registra diálogo entre o ministro do Supremo Tribunal Federal e o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, do PMDB, que havia sido implicado na Operação Ararath, da Polícia Federal; Barbosa chegou a ser detido pela Polícia Federal porque tinha porte de arma vencido;  "E é com isso que fizeram a busca e apreensão aqui em casa", disse o então governador; "Que absurdo! Eu vou lá. Depois, se for o caso, a gente conversa", disse Gilmar, que prometeu procurar o ministro Dias Toffoli, que havia autorizado a batida policial; assim como o ministro do STF, outro que caiu no grampo da PF foi o próprio ministro José Eduardo Cardozo, que também ligou para Silval Barbosa

247 – Uma reportagem do jornalista Filipe Coutinho, da revista Época (leia aqui a íntegra), revela que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, telefonou para o ex-governador Silval Barbosa, de Mato Grosso, quando este era investigado pelo próprio STF e também alvo de mandatos de busca e apreensão em sua residência. Eis um trecho do diálogo:

Silval Barbosa: E é com isso que fizeram a busca e apreensão aqui em casa.

Gilmar Mendes: Meu Deus do céu!

Silval Barbosa: É!

Gilmar Mendes: Que absurdo! Eu vou lá. Depois, se for o caso, a gente conversa.

Silval Barbosa: Tá bom, então, ministro. Obrigado pela atenção!

Gilmar Mendes: Um abraço aí de solidariedade!

Silval Barbosa: Tá, obrigado, ministro! Tchau!

Leia, abaixo, um trecho da reportagem de Filipe Coutinho:

Em 15 de maio do ano passado, o Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-­Geral da República, autorizou a Polícia Federal a vasculhar a residência do então governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, do PMDB, à cata de provas sobre a participação dele num esquema de corrupção.

Cinco dias depois, uma equipe da PF amanheceu no duplex do governador, em Cuiabá. Na batida, os policiais acabaram descobrindo que Silval Barbosa guardava uma pistola 380, três carregadores e 53 munições. Como o registro da arma vencera havia quatro anos, a PF prendeu o governador em flagrante. Horas mais tarde, Silval Barbosa pagou fiança de R$ 100 mil e saiu da prisão.

Naquele momento, o caso já estava no noticiário. Às 17h15, o governador recebeu um telefonema de Brasília. Vinha do mesmo Supremo que autorizara a operação.

“Governador Silval Barbosa? O ministro Gilmar Mendes gostaria de falar com o senhor, posso transferi-lo?”, diz um rapaz, ligando diretamente do gabinete do ministro. “Positivo”, diz o governador.

Ouve-se a tradicional e irritante musiquinha de elevador. “Ilustre ministro”, diz Silval Barbosa. Gilmar Mendes, que nasceu em Mato Grosso, parece surpreso com a situação de Silval Barbosa: “Governador, que confusão é essa?”.

Começavam ali dois minutos de um telefonema classificado pela PF como “relevante” às investigações. O diálogo foi interceptado com autorização do próprio Supremo – era o telefone do governador que estava sob vigilância da polícia. Na conversa, Silval Barbosa explica as circunstâncias da prisão. “Que loucura!”, diz Gilmar Mendes, duas vezes, ao governador (leia ao lado um trecho da transcrição da conversa). Silval Barbosa narra vagamente as acusações de corrupção que pesam contra ele. Gilmar Mendes diz a Silval Barbosa que conversará com o ministro Dias Toffoli, relator do caso. Fora Toffoli quem, dias antes, autorizara a batida na casa do governador.  Segue-se o seguinte diálogo:

Silval Barbosa: E é com isso que fizeram a busca e apreensão aqui em casa.

Gilmar Mendes: Meu Deus do céu!

Silval Barbosa: É!

Gilmar Mendes: Que absurdo! Eu vou lá. Depois, se for o caso, a gente conversa.

Silval Barbosa: Tá bom, então, ministro. Obrigado pela atenção!

Gilmar Mendes: Um abraço aí de solidariedade!

Silval Barbosa: Tá, obrigado, ministro! Tchau!

Meia hora após o telefonema de Gilmar Mendes, foi a vez de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ligar para Silval Barbosa. Isso mesmo: o chefe da PF foi interceptado… num grampo da PF. A secretária avisa: “Governador, é o ministro da Justiça”. Curiosamente, a conversa começa quase idêntica à anterior. “Que confusão, hein, governador?”, diz Cardozo. Silval Barbosa repete o que dissera a Gilmar Mendes sobre as acusações de corrupção. “Barbaridade!”, diz Cardozo. Silval Barbosa diz ao ministro que tinha uma arma com registro vencido. Cardozo responde: “Muita gente não sabe disso, viu, Silval?”, diz o ministro sobre as regras de renovação de porte. Cardozo ainda diz “que loucura” quando o governador critica o fato de a investigação ser tocada no Supremo, foro do ex-governador e atual senador Blairo Maggi, um dos investigados, e não no Superior Tribunal de Justiça, foro de Silval Barbosa. A conversa prossegue – em determinado momento, Silval Barbosa é chamado de “mestre” por Cardozo.  “O pessoal da PF se comportou direitinho com você? (…) Eu queria saber muito se a PF tinha feito alguma arbitrariedade”, diz Cardozo. “Fizeram o trabalho deles na maior educação, tranquilo”, afirma o investigado. “Qualquer coisa me liga, tá, Silval?”, diz o ministro da Justiça.

ÉPOCA teve acesso com exclusividade à íntegra do inquérito relatado por Dias Toffoli. É lá que se encontram os áudios transcritos nestas páginas (ouça em epoca.com.br) – e as provas do caso. O inquérito foi batizado com o nome de Operação Ararath – uma referência bíblica ao monte da história de Noé, na qual só os policiais parecem encontrar sentido. Iniciada em 2013, a investigação da PF e do Ministério Público Federal desmontara um esquema de lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e corrupção política no topo do governo de Mato Grosso. O caso subiu ao Supremo quando um dos principais operadores da quadrilha topou uma delação premiada. Entregou o governador e seus aliados, assim como comprovantes bancários. No dia em que Silval Barbosa foi preso, a PF também fez batidas em outros locais. Apreendeu documentos que viriam a reforçar as evidências já obtidas.

Brasil 247


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sáb
07
fev
2015

Deputado do PT estava em atividade de visitas quando foi atingido

O deputado estadual Anisio Maia tem estado clínico considerado bom depois de ter sido atropelado no final da tarde desta sexta-feira, próximo à sede da Prefeitura de João Pessoa, no Geisel, quando sofreu fratura exposta na perna esquerda.

De acordo com informações de familiares, ele foi submetido à cirurgia no meio da noite no Hospital da Unimed, na Capital. Ao final da noite, o quadro clínico era de estado bom.

Anisio Maia estava em atividade normal de visitas quando foi atingido por moto.

WSCOM Online


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sáb
07
fev
2015

Ludgério sinaliza rompimento com Cássio e Romero

A tranquilidade da noite de sexta-feira pré-carnavalesca foi abalada com uma declaração bombástica do deputado estadual Manoel Ludgério (PSD), o mais votado nas últimas eleições na Paraíba. Ele afirmou que "lealdade política sem reciprocidade é página virada em sua vida". o ParlamentoPB procurou o parlamentar para confirmar se a mágoa era direcionada a Cássio Cunha Lima e teve a resposta afirmativa. A insatisfação se refere não apenas a Cássio, mas também ao prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB).

"Estou acumulando decepções com o grupo ao qual tenho sido leal nos últimos 30 anos", completou Ludgério.

"Sou homem de uma única mulher, só tenho 3 filhos e um único lado político. Mas, chegou a hora de refletir, e observo que, ou manteremos a aliança com lealdade recíproca, ou seguirei meu caminho", acrescentou Manoel Ludgério sem deixar dúvidas de que sua insatisfação com o grupo liderado pelo PSDB é grande e antiga.

ParlamentoPB


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