Candidato derrotado pela presidenta Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) admite que hoje não há “elementos jurídicos ou políticos” para o impeachment da petista. Embora diga que o assunto não está na “pauta do PSDB”, defendeu a posição de colegas que externaram esse tipo de desejo.
“Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima”, disse Aécio em entrevista à Folha de S. Paulo. “Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade”, acrescentou o senador.
Na última segunda-feira (9), o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) discutiu com o senador petista Lindbergh Farias (RJ) ao afirmar que o debate sobre o impeachment é legítimo. Lindbergh reagiu e disse que esse tipo de manifestação tinha componente golpista.
Em entrevista à repórter Daniela Lima, Aécio disse que Dilma foi “covarde” ao escolher uma pessoa fora de seu círculo, que “provavelmente nem votou nela”, para assumir as decisões dos ajustes fiscais. O tucano se refere ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, próximo de Armínio Fraga, que seria o titular da pasta em sua gestão.
Segundo ele, essa posição desagradou a sociedade em geral, inclusive quem votou nela, por ter evidenciado que a petista “mentiu” na eleição. Ele também criticou a articulação política do novo governo. “Vão parar no Guinness. Nunca vi em tão pouco tempo um governo errar tanto”, declarou à Folha.
Congresso em Foco
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado, e um grupo de deputados do partido, entregaram nesta quarta (11) à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, um pedido para que o MP investigue casos de corrupção e o pagamento de propina na Petrobras no período em que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi presidente da República (1994-2002); pedido se baseia em delação do ex-gerente da companhia Pedro Barusco, que disse que começou a receber propina ainda em 1997; os deputados alegam que a investigação estaria ocorrendo de forma "dirigida e ilegal" com fins "político-partidários" nos processos da Lava Jato; o grupo também entregou o pedido de investigação à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça
247 – O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), e um grupo de deputados do partido, entregaram nesta quarta-feira (11) à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, um pedido para que o Ministério Público investigue casos de corrupção e o pagamento de propina na Petrobras no período em que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi presidente da República (1994-2002). O grupo também entregou o pedido de investigação à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça.
No pedido, os deputados alegam que os agentes estariam fazendo uma investigação "dirigida e ilegal" com fins "político-partidários" nos processos da Lava Jato. Na opinião dos deputados, os agentes de investigação que atuam no caso não teriam questionado de forma correta o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.
Em delação premiada, Barusco disse que começou a receber propina ainda em 1997. "Causa surpresa e estupefação que, diante da extrema gravidade dos fatos relatados pelo declarante –que revelam a origem do pagamento de propinas na Petrobras– não tenha havido qualquer indagação nem aprofundamento pelos agentes de investigação", diz o pedido.
Brasil 247
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), voltou a admitir a possibilidade de deixar o ninho tucano, desta vez para filiar-se a um partido aliado da presidenta Dilma Rousseff (PT).
“Compreendemos a pressão nacional e vamos esperar o desfecho desses fatos. Vejo a mudança de partido como ir para o centro desse conjunto de coligações, o PSDB está em um polo extremo ao PT , disse, em entrevista a uma rádio.
Romero confirmou ainda que o ministro Gilberto Kassab (PSD) vem ao município cumprir agenda administrativa, e em reunião eles discutirão projetos novos e em andamento. Essa semana, o presidente do partido Rômulo Gouveia, ratificou o convite feito por Kassab para Romero integrar os quadros do PSD.
Paraíba Já
A Petrobras confirmou a morte de três trabalhadores na explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus, no litoral do Espírito Santo. Segundo a empresa, o acidente ocorreu às 12h50 de ontem (11) e havia 74 pessoas embarcadas.
Dez pessoas feridas foram levadas para hospitais em Vitória. Seis trabalhadores estão desaparecidos. Trinta e três pessoas desembarcaram e 31 permanecem a bordo.
A companhia informou que a unidade é operada pela empresa BW Offshore, afretada pela Petrobras, e que opera desde junho de 2009 no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte.
Em nota, a petroleira disse que o fogo foi controlado rapidamente. As operações foram interrompidas. A plataforma produzia 2,25 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia e 350m³ diários de óleo.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou, também por meio de nota, que a explosão ocorreu na casa de bombas, mas não houve derramamento de óleo. O fogo foi controlado e a plataforma está estabilizada. A agência formou duas equipes para investigar as causas do acidente. Uma seguiu para o navio-plataforma e outra para a sede da Petrobras.
A concessão de Camarupim é operada pela Petrobras e a de Camarupim Norte é uma parceria entre a Petrobras e a empresa Ouro Preto Energia. A operação da plataforma foi autorizada pela Marinha em 2015. A ANP atualizou a documentação marítima em setembro de 2014.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, despachava com a presidenta Dilma Rousseff quando foi informado do acidente. Ele lamentou a explosão e disse que o governo ainda espera um relatório detalhado do ocorrido. “Quero, em nome do governo, prestar minhas condolências aos familiares das vítimas e pedir a Deus que aqueles que foram feridos tenham restabelecimento”.
Segundo Braga, todas as providências estão sendo tomadas, tanto pela empresa locadora do equipamento quanto pela Petrobras, para socorrer as famílias.
Agência Brasil
Rivaldo descarta apoio a Aledson Moura e anuncia pré-candidatura a prefeito
O ex-candidato a deputado estadual José Rivaldo Rodrigues, o Dr. Rivaldo (PSOL), descartou nesta quarta-feira (11) “qualquer possibilidade de ingressar no PSB local presidido por Aledson Moura ou de apoiar eventual candidatura socialista à Prefeitura de Princesa Isabel”.
Dr. Rivaldo afirmou ainda que não abre mão de concorrer à sucessão municipal em faixa própria: “Minha pré-candidatura a prefeito em 2016 é uma decisão clara, não têm viés personalista e terá o PTN como legenda protagonista”.
“Já estamos fechando com o PTN que, por sinal, já definiu os nomes de Jaílson Santana, Ronaldo de Aloísio e Cabo Domingos como pré-candidatos a uma vaga na Câmara de Vereadores”, revelou.
Ex-gerente regional do Orçamento Democrático Estadual da 11ª Região, Dr. Rivaldo disse que recusou convite para voltar a ocupar o cargo, através de indicação técnica, a fim de evitar qualquer compromisso com a esfera do poder estadual”.
“Fui convidado pelo secretário executivo do ODE, Givanildo Pereira, para reassumir o cargo, fiquei grato, mas não aceitei, uma vez que, mesmo sendo de natureza técnica, a indicação poderia suscitar vínculo político por via indireta. Assim, prefiro manter minha independência político-partidária e ideológica”, ressaltou.
Ele disse, no entanto, que permanece “como conselheiro regional e estadual do ODE, mas sem remuneração, apenas como cidadão que quer participar diretamente das decisões governamentais, de forma democrática e republicana”.
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Partidos (re)partidos
Pré-ensaio geral
O deputado Ricardo Barbosa denunciou ontem, no programa Politicando apresentado por mim na TV Master, que o computador que alimentava a urna eletrônica destinada a recolher os votos dos deputados durante opleito que renovou a Mesa da Assembléia Legislativa, desapareceu no dia seguinte ao da eleição.
Com o desaparecimento, também sumiu a prova de um possível crime eleitoral, se é que houve crime. O fato aconteceu já na administração do deputado Adriano Galdino, pois este tomou posse no mesmo dia em que foi eleito. E por isso o presidente atual mandou investigar o caso para tentar descobrir quem mandou e quem roubou o computador.
Esse computador sumido só não foi usado para receber os votos porque o deputado Tião Gomes,alertado sobre a possibilidade de fraude na votação, foi até o local onde ele se encontrava e desligou os cabos. No dia anterior ao do pleito, uma equipe da Bahia, especialmente contratada pela Mesa anterior, se isolara no plenário com a missão de modificar o sistema de votação. Por isso o temor de fraude e a ação fulminante de Tião Gomes. A eleição terminou sendo manual e mesmo assim, dos 21 votos esperados pelo eleito Adriano Galdino, dois farraparam e votaram em Ricardo Marcelo. Se a votação fosse eletrônica, adeus Tia Chica, Galdino teria dançado.
Blog do Tião Lucena
A aliança entre PSB e PT firmada em 2014 deve perdurar, no mínimo, por pelo menos mais dez anos. Esse foi o prognóstico feito pelo presidente estadual do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosas, que aproveitou ainda para descartar – a preço de hoje – uma candidatura da legenda à prefeitura de João Pessoa no pleito de 2016.
Segundo Rosas, a intenção é manter a aliança e o debate franco com a ala do PT que ajudou a eleger o governador Ricardo Coutinho (PSB) no pleito de 2014. “O PSB não deve ter candidatura própria, nós temos um debate franco, honesto, é importante fortalecer a gestão com Luciano Cartaxo, vamos manter a aliança com o PT, e avaliar 2016 apenas em 2016”, disse.
Indagado se já haveria entendimentos para que o PSB ocupasse a vaga de vice, atualmente ocupada pelo PPS, o dirigente negou, e disse que não vai antecipar o debate eleitoral nesse momento.
“Não existe essa conversa de indicar vice, não dialogamos sobre isso, o que existe é uma agenda positiva com o Governo do Estado, gente pode potencializar essa parceria com o PT de João Pessoa, essa aliança nossa é uma aliança que a gente pensa acima de oito, dez anos”, declarou, descartando a hipótese de racha com o PT nas eleições do próximo ano.
NONATO NA PMJP
Já sobre a recente ascensão de Nonato Bandeira (PPS), que assumiu o cargo de prefeito da Capital durante o período de férias do prefeito Luciano Cartaxo (PT), Rosas disse que não acredita se tratar de uma “afronta” ao governador Ricardo Coutinho (PSB)
“Eu vejo com naturalidade, o prefeito precisou tirar as férias e tirou, não vejo nenhum problema nessa relação política com o PT e o PSB, o PT tem interesse de manter a aliança e nos estrategicamente também temos, vamos discutir 2016 em 2016, qualquer discussão antecipada só gera boato e fofoca e isso é ruim para o processo de fortalecimento da aliança”, falou.
PBAgora