“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
12
jan
2015

Tatiana Medeiros diz que fará carreata durante a campanha

Empossada como Gerente Regional de Saúde da Terceira Região da Secretaria de Estado da Saúde, a ex-prefeitável Tatiana Medeiros (PMDB), usou as redes sociais para fazer um desabafo.

Mesmo sendo filiada ao PMDB, ela garantiu que a nomeação nomeação por parte do governador Ricardo Coutinho (PSB), não fez parte da cota de nenhum partido político. Ela prometeu se esforçar para corresponder com trabalho a confiança lhe depositada pelo governador.

– Comecei, efetivamente, a desempenhar a minha nova função de Gerente Regional de Saúde da Terceira Região da Secretaria de Estado da Saúde, a maior das doze gerências regionais, com 42 municípios. Me esforçarei e trabalharei com afinco para corresponder a confiança em mim depositada. Gostaria de esclarecer que não faço parte da cota de partido político nenhum! Faço parte da cota daqueles cidadãos e cidadãs que sempre estudaram muito, se qualificaram, se especializaram e trabalham diuturnamente em prol da saúde dos paraibanos – discorreu a médica.

Tatiana Medeiros foi candidata a deputada estadual e ainda no primeiro turno, passou a apoiar à reeleição do governador Ricardo Coutinho. Em 2012, a peemedebista também disputou a PMCG, mas mesmo levando o pleito para o segundo turno, não conseguiu a eleição.

PBAgora


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seg
12
jan
2015

Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noite EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados

A noite e o clima frio não foram suficientes para desmobilizar milhares de franceses, que às 21h (18h em Brasília) continuavam na Praça da Nação, em Paris, depois da marcha histórica que reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas na capital francesa.

A emoção ainda tomava conta dos manifestantes, que cantavam repetidamente La Marseillaise, canção revolucionária que se tornou o Hino da França, aplaudindo ao final. Muitos seguravam velas. Outros, letras iluminadas que formavam a palavra solidariedade.

Novas estimativas mostram que, em toda a França, cerca de 3,7 milhões de pessoas participaram da marcha. Franceses de todas as idades e de diferentes credos e ideologias saíram às ruas não só para manifestar solidariedade aos que morreram nos ataques terroristas que chocaram o país, mas também para protestar contra o terrorismo e relembrar os valores da República: liberdade, igualdade e fraternidade.

O camaronês Mbbakopyaya Seidou, que participou da manifestação desde o início da tarde, disse que não só os franceses estão preocupados e consternados. “Estamos todos unidos. Não é um problema da França, é um problema nosso, do mundo”, enfatizou ele.

Arianne Joseph – que vive na França, mas nasceu na Síria – disse que venceu o medo em nome da solidariedade. “É verdade que eu estava com muito medo de sair de casa. Achei que seria perigoso, mas então eu pensei que eu deveria vir, que nós temos que estar juntos, que apoiar uns aos outros”.

Agência Brasil


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dom
11
jan
2015

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Lourival Gambarra, presidente do SINSEMUPI

O Sindicato dos Servidores Municipais de Princesa Isabel (SINSEMUPI) e a Prefeitura deverão se reunir até a próxima terça-feira (13) para discutir o pagamento de salários atrasados.

A audiência será o fórum judiciário local, na 1ª Vara da Comarca de Princesa Isabel.

Segundo o presidente do sindicato, Lourival Gambarra, após analisar as contas da Prefeitura, a Justiça deverá se pronunciar sobre o pedido de bloqueio de recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) para garantir o pagamento dos salários.


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dom
11
jan
2015

Em um ano reconhecidamente de crise, o secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia do Estado, João Azevedo, declarou que novas obras só serão realizadas pelo governo atual a partir do segundo semestre.

“As obras em andamento no estado já têm os recursos garantidos e não correm riscos de pararem”, declarou, tranquilizando quem espera a conclusão de adutoras, estradas e obras de saneamento básico que já foram iniciadas.

“Este é um governo que, ainda que novo, é de continuidade, então, como tivemos a oportunidade de, em 2013 e 2014, buscar recursos e começar estas obras, em 2015 vamos apenas continuar o trabalho”, disse.

Ele reconheceu que neste ano será mais difícil conseguir atrair novos recursos. “Em 2015 teremos maiores dificuldades no repasse de recursos do governo federal. Até por conta dos ajustes que vem sendo anunciados pelo governo. Entretanto, as obras contratadas já fazem parte do PAC e teremos condições de dar andamento a elas”, reafirmou.

Ele destacou as adutoras, o Canal Acauã-Araçagi e as obras de esgotamento sanitário. “São 730 quilômetros de adutoras, com 160 já entregues e o restante com obras em andamento. Estas obras têm recursos garantidos pelo PAC. O Canal Acauã-Araçagi é uma obra imensa, com mais de R$ 1 bilhão em investimentos e também está garantido. O esgotamento sanitário, através da Funasa, em 11 cidades tem mais nove conveniadas, enfim. Um conjunto de obras que terão a sua continuidade garantida”, concluiu.

Paraiba.com.br


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dom
11
jan
2015

WANG ZHAO: People holding banners reading

Em artigo sobre o movimento "je suis Charlie", Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, lembra algumas verdades inconvenientes; "Durante os ataques mais recentes da aviação de Israel sobre Gaza, os protestos em solidariedade a população palestina foram reprimidos na França porque se considerou que poderiam se transformar numa ameaça à ordem pública", afirma; "Cartunistas e ilustradores solidários com a causa árabe em Israel chegaram a ser processados pelo Estado. Questionado, o primeiro ministro francês Manuel Valls se justificou: ‘Nós deveríamos ficar de braços cruzados diante da criatividade do ódio?’"; portanto, condenar as mortes em Paris dos jornalistas do Charlie Hebdo "não deve ser confundido com a sustentação de suas opiniões políticas", que são islamofóbicas; íntegra

Por Paulo Moreira Leite

Diante da presença de 700 000 pessoas nas ruas de Paris para protestar pelo massacre na redação do Charlie Hebdo é preciso lembrar que:

1.Durante os ataques mais recentes da aviação de Israel sobre Gaza, os protestos em solidariedade a população palestina foram reprimidos na França porque se considerou que poderiam se transformar numa ameaça a ordem pública;

2.Cartunistas e ilustradores solidários com a causa árabe em Israel chegaram a ser processados pelo Estado. Questionado, o primeiro ministro Manuel Valls se justificou: “Nós deveríamos ficar de braços cruzados diante da criatividade do ódio?”

3. Em 2006, um grupo de intelectuais de prestígio na mídia assinou um manifesto anunciando a aparição de uma quarta forma de ditadura dos tempos modernos. Depois do nazismo, do fascismo e do estalinismo, o manifesto falava do islamismo — que não é uma doutrina política, mas uma religião, que mobiliza perto de 1,5 bilhão de pessoas, ou um quarto da humanidade, reunindo homens e mulheres com diferentes visões de mundo e costumes bastante diversos.

Benvindo à duplicidade moral do século XXI.

O morticínio na redação do Charle Hebdo foi uma operação cruel e injustificável. Nenhum cidadão, em parte alguma do mundo, deve perder a vida em função de suas opiniões. O fato do assassinato coletivo ter sido um crime premeditado, sem dar chance de defesa às vítimas, apenas reforça seu aspecto perverso, inaceitável.

Nada disso nos proibe de lembrar que o direito de Charlie Hebdo expressar o ponto de vista de seus jornalistas e cartunistas sem restrições não deve ser confundido com a sustentação de suas opiniões políticas. A expressão “somos todos Charlie” pode gerar muitas confusões.

Num esforço supostamente didático, surgiu no país a conversa que tenta comparar Charles Hebdo e o Pasquim, o inesquecível jornal de humor feito no Leblon que chegou a vender 200 000 exemplares por semana durante a ditadura militar. É bom não exagerar nas primeiras impressões.

Estamos falando de publicações satíricas, dedicadas ao humor político. Podemos encontrar artistas geniais, nos dois lados do Atlantico. E só.

Mas ninguém tem o direito de iludir-se com puras formalidades nem ignorar o ponto essencial.

O Pasquim tinha lado. Extraia sua força de uma opção política clara: denunciava o regime militar e seus inimigos. Não fazia concessões nem permitia dúvidas a respeito. Não era um humor sem causa. Muito menos com a causa errada. Estava ao lado dos mais fracos.

No universo cultural europeu do século XXI, Charles Hebdo construiu uma relação ambígua com o racismo.

Assumindo aquela visão que classificava o islamismo como o quarto totalitarismo, o próprio editor da Charlie Hebdo disse que, para a revista, tanto o fascismo da Frente Nacional, a organização de extrema-direita francesa, como o que chamava de “fascismo islâmico” fazem parte da “mesma seara e contra eles não economizamos nossa arte”.

O fascismo de Jean Marie Le Pen — e outros líderes semelhantes que se espalham pelo Velho Mundo — tem um projeto de poder de Estado. É um movimento violento e nostálgico da velha ordem, que tenta restaurar pela força. Quer eliminar direitos conquistados, que representam avanços — parciais, limitados — rumo a uma situação de menor desigualdade. A opção Le Pen é um estado forte para submeter os deserdados da globalização a leis mais duras e severas, como mão de obra de segunda-classe — seja em casa, seja em seus países de origem.

O clero muçulmano mantém convicções que podem ser ou parecer retrógradas. Como em todas as religiões organizadas, seus líderes podem ser acusados de exercer o poder de forma autoritária.

Ali se encontram círculos fascistas — que também se manifestam no extremismo católico. Em julho de 2011, em Oslo, 76 pessoas morreram em dois atentados cometidos por um fundamentalista cristão, adversário assumido da imigração islâmica, admirador fanático do Estado de Israel.

Não há dúvida de que lideranças muçulmanas participam da resistência política e cultural de uma população segregada e diminuída em seus direitos, em particular no Oriente Médio, onde a atuação do Estado de Israel junto a seus vizinhos — e à própria população árabe no interior de suas fronteiras — contribui para criar um ambiente de enorme tensão em todo planeta.

Este é seu papel na cena global, sem relação com o fascismo de Jean Marie Le Pen. É por isso que são atacados. É por isso que o deboche é estimulado. Devem ser desqualificados — da mesma forma que, nos tempos do Pasquim, a ditadura lançava insinuais odiosas sobre a vida pessoal de lideranças da Teologia da Libertação.

O racismo é um antigo componente da cultura européia e é possível encontrar suas manifestações mesmo em textos de sábios insuspeitos do iluminismo. Mas há uma novidade recente.

Com o progresso científico, as noções que dividiam a humanidade em raças biologicamente inferiores e superiores deixaram de fazer sentido para as camadas mais cultas.

Está comprovado que nenhuma herança genética é capaz de explicar as diferenças de desenvolvimento entre povos e países. Surgiu, então, o fator cultural.

Procura-se definir uma hierarquia entre homens e mulheres pela visão de que há uma hierarquia entre culturas. Algumas seriam mais adequadas do que outras para promover o progresso social, que não seria produto de opções de natureza economica e política, mas dos valores tradicionais de cada povo.

Foi assim que se passou a explicar a hegemonia política-militar dos EUA em todo planeta pelos valores morais da religião protestante — embora outros povos, com os mesmos valores morais e religiosos, pudessem padecer de uma condição muito diferente. Ou a falta de desenvolvimento de países tropicais pela falta de amor ao trabalho duro de seus cidadãos — ainda que a jornada de trabalho de muito desses povos pudesse ser mais prolongada e estafante. E assim por diante.

O fator cultural encontra-se no eixo teórico do artigo ” Choque de Civilizações”, de Samuel Huntington. Publicado em 1993, ele construiu um novo quadro ideológico para justificar a atuação das grandes potências após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria — quando, mais uma vez, era preciso manter a hierarquia entre povos e paises, dominantes e dominados.

Para Huntington, todo esforço para criar um ambiente de convívio harmonico e cooperativo entre os povos, com respeito a pluralidade e a história de cada um, nada mais seria do que uma utopia risível, pois não há uma herança comum entre elas. “As diferenças entre as civilizações não são apenas reais; são fundamentais”, escreve, para acrescentar: “não vão desaparecer em pouco tempo. São muito mais essenciais do que as diferenças entre ideologias e regimes políticos.”

Ele reconhece que “diferenças não significam conflito, e conflito não implica necessariamente violência,” mas adverte: “ao longo dos séculos, as diferenças entre civilizações geraram os conflitos mais violentos e prolongados.”

Dividindo a humanidade em oito civilizações diferentes, Huntington enxerga um ambiente hostil para o chamado ocidente, cada vez mais mais ameaçado pelo progresso de outros povos de outras culturas. Nesse ambiente de risco, onde a posição de predomínio se encontra ameaçada, o “Ocidente (com maiúsculas)” está condenado a “manter o poderio econômico e militar necessário para proteger seus interesses” diante das demais civilizações.

Quem leu Edward Said já aprendeu a importância de estereótipos negativos sobre os povos árabes para consolidar um domínio de caráter imperialista naquela parte do mundo que abriga as principais reservas mundiais de petróleo, a principal riqueza estratégica dos últimos 100 anos.

Quem ler “O que a Europa deve ao Islam de Espanha”, de Juan Vernet, poderá descobrir a formidável contribuição dos povos árabes para a magnifica explosão cultural do Renascimento — e todas suas consequências — que muitas pessoas acreditam ter sido uma obra pura de artistas e intelectuais europeus.

A questão encontra-se aí.

A execução à bala da redação do Charlie Hebdo é inaceitável.

A tentativa de criminalizar o islamismo por este crime também é inaceitável. Lembra a piores tentativas de manipular consciências e reforçar preconceitos que inevitavelmente irão gerar novas tragédias.

Brasil 247


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dom
11
jan
2015

Efraim revela intenção em disputar prefeitura de Santa Luzia
Efraim é presidente estadual do DEM

O secretário de Estado do Governo e presidente do DEM na Paraíba, Efraim Morais, afirmou neste sábado que pode vir a disputar a prefeitura de Santa Luzia em 2016, sucedendo o atual prefeito Ademir Morais, do mesmo partido. Para Efraim, o DEM vem fazendo vitórias consecutivas em Santa Luzia há mais de 30 anos.
“Desde 1982 que o Democratas não perde uma eleição sequer em Santa Luzia, isso mostra que há um trabalho realizado e isso nos faz merecer a confiança do povo”, disse.
Afirmando categoricamente que o DEM não abre mão da cabeça-de-chapa, especula-se que o vice pode ser indicado pelo PSD ou PMDB. Efraim admitiu, ainda, a possibilidade de chapa-única no município, com a união entre situação e oposição em 2016.
“O momento é de renovar o diretório, conseguir novos quadros e ampliar as composições políticas não só em Santa Luzia, mas em todos os demais 222 municípios paraibanos”, explicou.

ParlamentoPB


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dom
11
jan
2015

Capa de uma edição da revista francesa Charlie Hebdo
Capa de uma edição do jornal francês

A sede do jornal alemão Hamburger Morgenpost foi atacada hoje (11), na cidade de Hamburgo. A publicação reproduziu caricaturas do profeta Maomé feitas pelo Charlie Hebdo, um dia após ao atentado no jornal francês.

Segundo a polícia local, pedras e uma bomba foram atiradas nas janelas da redação do jornal. Não houve feridos, e o fogo foi controlado rapidamente.

Após os ataques na França, o governo alemão aumentou a vigilância nas fronteiras e aeroportos do país. O Ministério Público alemão anunciou neste domingo a prisão de um homem suspeito pertencer ao Estado Islâmico.

De acordo com o Ministério Píblico alemão, o suspeito tem 24 anos, viajou para a Síria em outubro de 2013 e retornou à Alemanha no final do ano passado. Segundo o órgão, a prisão não está relacionada aos ataques ao Charlie Hebdo. As autoridades informaram que não há provas de que o suspeito plenejava realizar ataques terroristas. 

Agência Brasil


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