“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
15
fev
2015

O deputado federal Efraim Filho (DEM), reeleito nas eleições 2014, admitiu essa semana a possibilidade de seu pai, o ex-senador Efraim Morais, vir a candidatar-se a cargo no executivo nas próximas eleições.

Efraim Morais é atual secretário de Estado do Governo e segundo o deputado federal Efraim Filho, “possui potencial” para atuar no executivo e poderá ser candidato à prefeito tanto na Região Metropolitana de João Pessoa, quanto no Sertão do Estado.

“Efraim Morais é uma pessoa jovem, está com 61 anos, é secretário de governo, coordenou a campanha de Ricardo, então ainda é cedo para decisões. 2016 será pensado em 2016, afirmou o parlamentar, já fazendo campanha em prol do nome do pai.

Efraim Filho ressaltou que atua sempre junto ao seu pai e que a vitória de um corresponde a vitória de ambos, já que seu pai vê nele a continuação de sua trajetória política.

“Ele tem em minha pessoa uma projeção da carreira política dele. Hoje trabalhamos juntos, em parceria. Tenho esse respeito a meu pai e quem sabe poderá haver uma disputa por uma cidade da Grande João Pessoa ou uma cidade do Sertão.

Pai e filho, que são líderes políticos na região de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba, ainda mantém o mistério sobre possível candidatura de Efraim Morais em 2016, mas não descartam essa hipótese, segundo o parlamentar: “Em 2016 pode vir surpresa pela frente", arrematou.

Nas eleições de 2012 o deputado federal Efraim Filho disputou o cargo de vice prefeito na chapa encabeçada pela socialista Estela Bezerra (PSB), que abarcou apenas a terceira colocação no pleito.

PBAgora


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dom
15
fev
2015

Resultado de imagem para imagens de axé music na ebc O axé de Luiz Caldas no reveillon da TV Brasil

A axé music chegou aos 30 anos. O gênero, que marca o carnaval baiano e leva milhões de foliões à loucura, teve início com a música Fricote, de Luiz Caldas e Paulinho Camafeu, em 1985. De lá para cá, o ritmo ganhou novos contornos a partir da mistura com outros gêneros como o sertanejo, o samba e o pagode. O movimento de aproximação com diferentes fontes musicais também gerou críticas sobre uma possível crise do axé.

Para o coordenador do curso de graduação em música popular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ivan Bastos, entretanto, isso é um movimento natural.

Alguns falam em crise criativa, mas eu não acho que é isso,. Essa mistura se dá por conta do capitalismo. Produtores, empresários e artistas veem que isso dá dinheiro e resolvem fazer. A nova tendência dá visibilidade ao cantor e acontece com outros estilos também.”

Segundo o professor, a nova composição das bandas após a saída de vocalistas que estouraram nas décadas de 80 e 90 e até nos anos 2000, como Netinho, Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e Bell Marques, também é consequência desse ciclo natural e de interesses comerciais. “As gerações vão se sucedendo e a moda também. O antigo modelo é superado e assim surge espaço para outros nomes”, destaca.

O professor e vice-reitor da UFBA, Paulo Miguez, especialista em carnaval, avalia que a mistura de gêneros é positiva. De acordo com ele, o axé é composto por diversas formas, como a música dos blocos afro, do trio elétrico e do afoxé, o que representa um sinal de vitalidade do gênero. Ele destaca que é preciso diferenciar o axé no sentido estético musical do negócio que o movimento gera.

“O axé, no sentido estético, é muito interessante, formado por uma mistura, e gera importante transformação na cena cultural baiana. Isso é uma coisa fantástica. Já o aspecto comercial é concentrado, as oportunidades são poucas e o ativo fundamental desse negócio é o ‘sistema de estrelas’, a partir do qual é definido o valor a ser cobrado nos ingressos.”

De acordo com o cantor e compositor Luiz Caldas, considerado precursor do gênero, o axé vive um momento maravilhoso e as mudanças fazem parte do novo cenário musical. Ele destaca que o ritmo levou Salvador para o mundo e inovou o carnaval baiano. O cantor diz também que o axé foi responsável por “abrir novamente as portas” da imprensa para a Bahia depois do sucesso de Caetano Veloso, Gilberto Gil, dos Novos Baianos, de A Cor do Som, entre outros.

“Muita gente diz que o axé music está em crise, mas isso é uma crise particular, é a crise de alguns. Eu mesmo vivo meu melhor momento musical e sou o criador do axé music. Hoje, olhando para trás e vivendo o presente, digo que é um momento de criação e celebração. Vamos para a frente que vem muita gente por aí.”

Agência Brasil


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dom
15
fev
2015

“Na primeira vez que ouvi o bloco dos caboclinhos ensaiando, tive medo. Pensei que eram índios mesmo. Eu era apenas um curumim”

Otávio Sitônio

Lembro-me de Quebé vestido de mulher e sua mãe arrancando as latas de manteiga usadas como próteses de peitos, a cara do meninão toda pintada, talvez com a maquiagem materna. As pequenas, de duzentas gramas, não estavam de todo deslocadas, pois manteiga é feita de leite, e leite vem de peitos. Essa a primeira lembrança que tenho do Carnaval. A mãe de Quebé esbravejava, não queria o filho homem naquela fantasia, mas ele ria, nós ríamos com a raiva de Dona Nilza. Depois dessa brincadeira se passaram mais de sessenta anos.

Havia mais. No oitão, na beira do bosque da Bica – na rua dos Bandeirantes –, desfilavam moleques batendo em latas, cada um mais sujo que os outros, as caras pintadas como a de Quebé. Eram chamados “caretas”. Não cantavam, só faziam uma percussão anárquica, sem ritmo. Eu não entendia o porquê daquela zoada, daquelas roupas, mas achava graça.

A ursa até que fazia medo, vestida naqueles panos felpudos, a cintura amarrada com uma corda, a molecada batendo nas latas, de porta em porta na esperança de arranjar algum dinheiro para se brincar o Carnaval. Quando se estava liso, dizia-se que naquele ano ia se sair “à la ursa”, e não “ala ursa”, como alguns dizem hoje.

Os carros desfilavam organizadamente no chamado “corso”, pelas ruas do centro da cidade. Pagavam uma taxa, não sei se à Prefeitura ou ao Departamento de Trânsito, para ter o direito de entrar na fila boba. Tirava-se o bojo do escape, colavam-se confetes na pintura do carro, pintavam-se as caras como Quebé. A turma do corso fazia o carnaval dos ricos, naquele tempo só os ricos tinham os carros tão caros.

Alguns foliões alugavam caminhões e saíam fantasiados em blocos, alojados nas carrocerias. Era assim que os Piratas de Jaguaribe iam literalmente para o corso, vestidos de preto, espadas de pau na cintura, a “July Roger” drapejando a caveira e suas tíbias para a plateia à beira do trajeto.

Na primeira vez que ouvi o bloco dos caboclinhos ensaiando, tive medo. Pensei que eram índios mesmo. Eu era apenas um curumim. Eles saíam a pé pelas ruas do centro, tocando seus pífanos e tambores, dançando suas fantasias de penas de peru e pavão. Eram o que havia de mais bonito no Carnaval; naquele tempo, as mulheres ainda não saiam nuas.

O Carnaval era diferente, tudo muda com os tempos. O Carnaval de rua não tem mais a espontaneidade popular, foi organizado na forma de grandes blocos “puxados” por trios eletrificados. Acabou-se o Carnaval de clubes. A festa dos ricos faliu. Outrora, as crianças da classe média brincavam na matinê do Clube Astrea, bem situado na antiga e mística Rua do Tambiá. O dancing era um grande terraço aberto à ventilação. A frente norte dava para uma alameda de fícus, preferida pelos namorados que dançavam dois a dois, rostos colados, as marchinhas e os frevos da época no ritmo de seu corações: “se você fosse sincera, / ô ô ô, Aurora…”

Ficamos adolescentes e passamos a tomar “astreano”, um coquetel parecido com o “rabo de galo”, possivelmente à base de cachaça e do vermute Cinzano. O bar do clube servia a beberagem sem revelar sua fórmula. O Clube Cabo Branco ainda ficava em Jaguaribe, lá para as bandas do prado, havia prado, corridas de cavalos. O Cabo Branco também promovia matinês infantis, mas não tão concorridas como as do Astrea. E havia as matinais infantis da AABB – a Associação Atlética Banco do Brasil.

Não estou falando do Carnaval dos adultos; este é de ontem, não é de anteontem. Este não passou pelo meu oitão, moleques batendo latas, o povo dançando à la ursa.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sáb
14
fev
2015

DSC01282
Ricardo: ‘atendimento específico é mais um serviço para fortalecer o HRPI’

O Hospital Regional de Princesa Isabel (HRPI) vai oferecer à população mais uma especialidade clínica.

Segundo anunciou hoje (14) o diretor geral da unidade, Ricardo Pereira, no penúltimo sábado deste mês haverá atendimento com uma alergologista (especialista no diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas).

“No próximo sábado, dia 21, a pediatra e alergista Eunice Luna Camelo estará realizando consultas e exames no HRPI. Com isso, ampliamos o atendimento médico especializado, para atender a demanda que deveria ser assistida pela Prefeitura local”, afirmou.

“Também nesse mesmo dia teremos os atendimentos especializados de cardiologia, com consultas, exames de eletrocardiograma, revisões e laudos cirúrgicos, a cargo da cardiologista Cynthia Vilhena”, informou.


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sáb
14
fev
2015

RICARDO BARBOSA E RICARDO COUTINHO

Eleito com 32.892 votos para exercer pela primeira vez um mandato de forma titular na Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) não descartou a possibilidade de no próximo ano se submeter à avaliação popular, dessa vez o novo desafio poderá ser a disputa da Prefeitura de Cabedelo, tudo depende do aval do governador Ricardo Coutinho (PSB).

Ao ser questionado pelo PB Agora  sobre o assunto, Barbosa foi enigmático.
“Da minha parte essa é uma questão que eu não posso descartar por completo, mas não chega a ser um projeto definido, desenhado ou emoldurado”, filosofou.
O socialista pôs o seu futuro político nas mãos do seu líder o Chefe do Executivo paraibano.

“Eu vou conversar com o governador Ricardo Coutinho, essa é uma história que você tem que conversar com o povo. Eu sou muito obediente ao comando político do governador, tenho minhas convicções e o nosso comandante é o governador, eu vou conversar com ele em tempo oportuno, é intempestivo o tempo, pois ainda é muito cedo!”, explicou.

Ricardo Barbosa demonstrou que está entusiasmado com a tese: “Se por ventura, as análises que fizermos em tempo oportuno, alinhavarem ou nos conduzirem a uma candidatura, aí eu examinarei de forma concreta essa possibilidade”, explicou.

O deputado lembrou que é eleitor na cidade portuária, há oito anos e que reside no município.Caso se concretize as articulações, a disputa na cidade de Cabedelo pode se desenhar numa das mais acirradas da história, pois já tem como candidato natural a reeleição o prefeito Leto Viana (PTN) e com fortes possibilidades do Superintendente da Companhia Docas, Lucélio Cartaxo (PT) também entrar na disputa, surge com menor potencial o socialista Wellington Brito que foi derrotado na última disputa para o ex-prefeito Luceninha (PMDB) que renunciou ao cargo alegando problemas administrativos e pessoais.

PBAgora


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sáb
14
fev
2015

AESA PREVISÃO DO TEMPO

Um vórtice ciclônico de altos níveis (VCAN) está atuando sobre o Nordeste e deve provocar chuvas na Paraíba no domingo. A previsão da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) é de que as precipitações atinjam as regiões Cariri e Sertão. De acordo com o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno, a mudança na circulação dos ventos está formando as áreas de instabilidade que provocam as precipitações.

“O VCAN deverá induzir a ocorrência de chuva sobre a região Nordeste. Na Paraíba, este fenômeno deverá favorecer a chuva a partir do domingo, particularmente sobre Sertão, Alto Sertão, Cariri e Curimataú. Este sistema deve se estender até segunda-feira e depois enfraquece naturalmente. Também podem ocorrer precipitações no Brejo, Agreste e Litoral, só que de forma isolada e com menor intensidade”, explicou.

O presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, lembrou que a partir da segunda quinzena deste mês as chuvas costumam ser mais frequentes no semiárido paraibano. “Sabemos que o período entre os meses de fevereiro e maio é o mais chuvoso no Sertão e os equipamentos do Governo do Estado estão ligados 24 horas acompanhando as mudanças climáticas, as intensidades das chuvas e dos ventos. Também observamos diariamente os níveis dos açudes para gerenciar da melhor maneira a água que abastece a população”, informou.

A maior chuva registrada no Cariri este ano ocorreu entre os dias 4 e 5 deste mês na cidade de Taperoá: 138,5 milímetros. Segundo levantamento feito pela Aesa, esta também foi a maior pluviometria registrada em menos de 24 horas nos últimos 21 anos na cidade. A média histórica em fevereiro é de 83 milímetros, mas somente nos cinco primeiros dias do mês foram registrados 152,5 milímetros no município.

Sábado – Mesmo com a previsão de chuvas para o domingo, este sábado deve ser de índices extremos de radiação ultravioleta no Sertão. A intensidade deve variar entre 13 e 14 numa escala que vai de 1 a 16. As temperaturas devem oscilar entre 22°C e 36°C.

Confira a previsão do tempo para todas as regiões:

Litoral
Tempo oscilando entre parcialmente nublado e claro.
Max.: 31°C

Min.: 25°C

Brejo
Nebulosidade variável.
Max.: 29°C

Min.: 20°C

Agreste
Nebulosidade variável.
Max.: 31°C

Min.:21°C

Cariri

Curimataú

Céu com nebulosidade variável.
Max.: 33°C

Min.: 20°C

Sertão
Nebulosidade variável. Possibilidade de ocorrência de chuvas localizadas.
Max.: 36°C

Min.: 22°C

Alto Sertão
Nebulosidade variável. Possibilidade de ocorrência de chuvas localizadas.
Max.: 36°C

Min.: 21°C

Aesa


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sáb
14
fev
2015

enem estudante
Estudantes aderirem ao Fies até 29 de março estão livres  das  novas  regras    

Pressionado pelas instituições de ensino superior, o Ministério da Educação (MEC) elevou para até 6,4% o reajuste que poderá ser aplicado nas matrículas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Anteriormente, a pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima de 4,5%, que é a meta de inflação fixada pelo governo.

Segundo a assessoria do MEC, a mudança ocorreu depois que equipes técnicas da pasta e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) analisaram as informações prestadas pelas instituições de ensino. Com o novo patamar de reajuste, o ministério anunciou que o sistema para novos contratos do Fies será aberto no dia 23.

As inscrições poderão ser feitas no portal do programa. A novidade é que será estabelecido um prazo para que os estudantes solicitem o Fies. As inscrições estarão abertas até 30 de abril. Antes, a adesão podia ser feita a qualquer momento.

Segundo o MEC, os estudantes que aderirem ao fundo de financiamento até 29 de março não estarão sujeitos às mudanças feitas pela portaria, no final do ano passado.
Os que aderirem a partir de 30 março deverão ter obtido média de pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e não ter tirado zero na redação.

As inscrições do Fies foram suspensas no início do ano para adequação às novas normas. Desde o final de janeiro, o sistema está aberto para renovação de contratos. As mudanças no Fies, feitas pela portaria do MEC, causaram polêmica no setor, pela possível redução de contratos. O fundo oferece cobertura da mensalidade a juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

Desde 2010, o Fies acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

EBC


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