“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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19
fev
2015

Logo que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) retornar das férias, o prefeito em exercício da Capital, Nonato Bandeira (PPS), vai sugerir que o gestor agende uma audiência com o governador Ricardo Coutinho (PSB) a fim de estreitar os laços administrativos entre os poderes executivos, municipal e estadual.

A ideia de Nonato é tornar realidade algumas promessas em comum, que tanto o prefeito Luciano Cartaxo, quanto o governador Ricardo Coutinho desejam realizar.

“Eu acredito que 2015 é um ano de mostrar serviço para a população, acredito que essa parceria política que o prefeito Cartaxo e o governador Ricardo fizeram em 2014 deveria resultar em parceria administrativa para a cidade de João pessoa, por isso vou sugerir, quando o prefeito retornar, uma audiência dele com governador a fim de incluir alguns pontos para que a população veja o resultado da parceria que eles fizeram”, disse.

Entre as parcerias, conforme Nonato, estaria a construção do Hospital da Mulher. “Os dois prometeram o Hospital da Mulher, tanto Cartaxo quanto Ricardo, então eles podem fazer com 50% dos recursos que eles fariam sozinhos e assim a cidade ganharia e os dois seriam aplaudidos e reconhecidos”, falou.

Ainda conforme Nonato Bandeira, a questão do Terminal Rodoviário e a abertura de um Museu para a Capital do Estado, que já tem 430 anos de história, poderiam ser outros pontos de fácil solução caso executivo municipal e estadual caminhassem juntos administrativamente e não apenas politicamente.

“São três ideias que podem sair do papel, é só os dois se sentarem e transformarem a aliança politica em administrativa e eu tenho certeza que a população via dizer: valeu a pena o voto que eu dei na chapa que ambos ganharam”, sugeriu.

Sobre o PPS apoiar uma possível chapa formada entre PT e PSB nas eleições de 2016, Nonato preferiu não antecipar o debate eleitoral e deixou claro que só falará de 2016 em 2016.

O vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, tomou posse como novo prefeito constitucional do Município no último dia 07 de fevereiro. Ele permanecerá na função durante 16 dias, prazo em que o prefeito Luciano Cartaxo estará de licença do cargo.

O período de licença de Luciano e se estende até o próximo dia 23 de fevereiro. Esta foi a primeira vez que o gestor se ausentou do cargo desde que o assumiu, no dia primeiro de janeiro de 2013.

PBAgora


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19
fev
2015

Banco Central

Investidores e analistas do mercado financeiro estimam que a economia deve encolher 0,42% em 2015. Os números estão no Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central. A produção industrial deve encolher 0,43%, informa a publicação.

Para a inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado elevou a taxa de 7,15% para 7,27%. A expectativa é que o dolar feche o ano cotado a R$ 2,90 e a taxa básica de juros fique em 12,75% ao ano. Os preços administrados, que são controlados pelo governo como as tarifas de luz e a gasolina, têm elevação estimada em 10% ante os 9,48% previstos anteriormente.

O mercado financeiro não está otimista em relação à Dívida Líquida do Setor Público, que deve passar de 37,2% para 38% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas do país.

O déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, deve permanecer em US$ 78 bilhões, segundo a estimativa do mercado, com o saldo da balança comercial previsto em US$ 5 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos, em US$ 60 bilhões.

Agência Brasil


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18
fev
2015

Passado o Carnaval, a vez agora é dos blocos partidários reiniciarem os contatos para afinar as pré-candidaturas às eleições municipais de 2016 em Princesa Isabel.

A mudança de legendas e a substituição de comandos partidários devem entrar em cena nas próximas semanas.

A folia política começa a tomar conta das conversas de bastidor e de rua.


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18
fev
2015

A Beija-Flor é a campeã do carnaval 2015 do Rio de Janeiro. A escola azul e branca chegou ao seu décimo terceiro título do grupo especial com o enredo que contou a história da Guiné Equatorial e valorizou a influência africana na cultura brasileira. Depois de quatro anos sem levar o Carnaval, a Beija-Flor foi considerada tecnicamente impecável: a agremiação terminou com três notas dez em oito dos nove quesitos, perdendo apenas um décimo no samba-enredo.

A disputa pelo título de campeã do grupo especial do Carnaval carioca começou equilibrada: após a divulgação das notas do quesito harmonia, o primeiro da apuração, Mocidade, Salgueiro, Portela, Beija-Flor e Unidos da Tijuca dividiam a liderança. No quarto quesito, Mocidade e Salgueiro perderam décimos e viram a Beija-Flor se descolar das demais concorrentes, arrancando somente notas dez no quesito mestre-sala e porta-bandeira.

Com todas as notas máximas no quesito comissão de frente, a escola de Nilópolis manteve dois décimos de distância do Salgueiro, que aparecia na segunda colocação. A competição voltou a se acirrar depois da abertura das notas do quesito samba-enredo, quando o samba do Salgueiro garantiu a pontuação máxima. Com isso, a diferença entre a Beija-Flor e a agremiação do Andaraí caiu para apenas um décimo.

No oitavo quesito – o enredo –, a Beija-Flor voltou a se isolar na ponta. Com uma nota dez e três notas 9.9, o Salgueiro perdeu dois décimos e somou 239.6 pontos, contra o 239.9 da Beija-Flor. O enredo da Beija-Flor conquistou três notas dez e um 9.9.

O último quesito confirmou a supremacia da Beija-Flor: a escola chegou ao seu décimo terceiro título ao garantir quatro notas dez no quesito. A campeã do Carnaval terminou com 269.9 pontos, seguida pelo Salgueiro (269.5 pontos) e Unidos da Tijuca (269 pontos).

O desfile

A Beija-Flor foi a terceira escola a entrar na Sapucaí no segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Rio. A escola foi embalada pelo cantor Neguinho da Beija-Flor, que, em 2015, completou 40 anos na agremiação, que contou com 3.700 componentes, distribuidos em 42 alas, sete carros e um tripé.

A Beija-Flor esbanjou sua tradicional riqueza de detalhes em um desfile sobre a Guiné Equatorial, lançando um olhar mais específico sobre a África. Desta vez, a escola adotou, entre as cores, o verde das florestas africanas. Entre os temas abordados, houve lembranças aos ritos e costumes, investidas dos exploradores, além das riquezas naturais, como o cacau, diamante e o petróleo. Uma série de símbolos da cultura do país africano foi mostrada na Marquês de Sapucaí, como os griôs, anciãos da África Ocidental que tinham a responsabilidade de estudar e reproduzir os saberes do povo. A colonização europeia e a escravidão foram outros temas abordados pela escola, que encerrou o desfile destacando os laços culturais entre a Guiné Equatorial e o Brasil.

Após a sétima colocação no ano passado, a Beija-Flor adotou o enredo "Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa Felicidade". A justificativa da escolha seria em razão da herança cultural africana para o Brasil. O tema foi considerado polêmico em razão do patrocínio daquele país para a agremiação.

Confira o samba-enredo

Vem na batida do tambor

Voltar na memória de um griô

Fala cansada, mãos calejadas

Ouça o menino Beija Flor

Ceiba, árvore da vida

Raízes na verde imensidão

Na crença de tribos antigas

Força e povoada nesse chão

O invasor singrou o mar

Partiu em busca de riquezas

E encontrou nesse lugar

Novas Índias, outras realezas

Destino trocado, tratado se faz

Marejam os olhos dos ancestrais

Negro canta, negro clama

Liberdade!

Sinfonia das marés

Saudade!

Um africano rei que não perdeu a fé

Era meu irmão, filho da Guiné!

Formosa, divina ilha

Testemunha dos grilhões

Eu vi a escravidão erguer nações

Mas a negritude se congraça

A chama da igualdade não se apaga

Olha a morena na roda e vem sambar

Na ginga do balélé, cores no ar

Dessa mistura vem meu axé

Canta Brasil! Dança Guiné!

Criança! Levanta a cabeça e vá embora!

No mar que trouxe a dor,

Riqueza aflora

Tens uma família agora!

Quem beija essa flor não chora.

Sou negro na raça, no sangue

E na cor.

Um guerreiro Beija Flor

Oh minha deusa soberana!

Resgata sua alma africana.

Confira a classificação final do grupo especial do carnaval carioca:

image

EBC


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18
fev
2015

Esta quarta-feira (18) é de nebulosidade variável e apresenta pequena possibilidade (30%) de chuva em Princesa Isabel, Manaíra, Água Branca, são José de Princesa, Tavares e Juru, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 31°, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No leste da região: possibilidade de pancadas de chuva à tarde. No leste da BA: chuva isolada. No sul da BA: nublado com possibilidade. Nas demais áreas da região: nublado com pancadas de chuva. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34C no norte do PI.


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18
fev
2015

raimundo lira

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) afirmou nesta quarta-feira (18) de fevereiro, Dia do ensino Médio no Brasil, que um de seus compromissos com os paraibanos será um empenho especial na defesa uma educação de qualidade e acessível a todos. Ele disse que vai defender no Senado programas governamentais que mirem a integração entre a educação profissional e o ensino médio tradicional com a flexibilização do currículo e a introdução de disciplinas optativas para que alunos possam construir seu percurso de aprendizado.

Segundo o senador, todo esse clima de desinteresse dos adolescentes pela vida escolar tem gerado muitas reflexões mundo afora sobre os possíveis caminhos de fazer com que o ensino médio seja vivido e percebido como significativo. Nessa perspectiva, o peemedebista destaca que o desafio dos sistemas de ensino nos últimos anos envolve a capacidade de organizar um programa curricular que consiga, ao mesmo tempo, formar os jovens para continuar os estudos no ensino superior e prepará-los para o mercado de trabalho.

De acordo com ele, com educação “fica mais fácil garantir desenvolvimento continuado e melhoria da qualidade de vida do povo”. Lira lembra que, quando foi senador pela primeira vez, conseguiu recursos para construir, implementar e instalar a escola técnica de Cajazeiras. “Na época, a verba era quase igual ao valor do Fundo de Participação de Cajazeiras e nós conseguimos este importante investimento para o sertão”, destacou o parlamentar paraibano.

Raimundo Lira também, já naquela época, conseguiu recursos para a destinação de ônibus escolares e recuperação de unidades educacionais. “Entreguei aos prefeitos 105 ônibus, evitando que os estudantes fossem transportados em pau de arara. Consegui verbas para recuperar 800 unidades escolares. Em 1986 a Paraíba ficou em terceiro lugar no país, como recebedor do Fundeb”, lembra.

O parlamentar paraibano, defende proposições que tenham por objetivo elevar o índice de conclusão do ensino médio regular para o patamar de países mais desenvolvidos. Sejam esses, pela ampliação da educação profissional, de maneira que instituições privadas e públicas ofereçam as aulas regulares em um turno e cursos que preparem para o mercado de trabalho em outro, sob uma mesma matrícula. Aumentando assim o número de vagas na Paraíba do Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec).

Outro programa que Lira defende a ampliação para no Estado, é o Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil), que ministra educação a distância e envolve os segmentos concomitante e subsequente. Apenas instituições públicas federais, estaduais e municipais que já oferecem o modelo presencial podem abrir núcleos. O E-Tec Brasil é direcionado para pessoas que moram em cidades do interior e periferias de áreas metropolitanas.

Outra proposta que o senador paraibano apoia é o Ensino Médio Inovador (EMI), que tem entre as suas principais ações o aumento da carga horária letiva anual para mil horas e a destinação de 20% dessa carga à oferta, pela escola ou por parceiros, de disciplinas eletivas.

Nesse modelo, o currículo passa a valorizar a interdisciplinaridade e deve ser organizado em torno de quatro eixos: trabalho, tecnologia, ciência e cultura. Também é previsto o incentivo à contratação de professores com dedicação exclusiva e o estímulo às atividades de produção artística e de aulas teórico-práticas em laboratórios.

“Vamos continuar com o mesmo ímpeto e a determinação. Vamos manter interlocução permanente com os diversos segmentos da sociedade organizada e acolher os anseios da população para nortear nossa atuação em favor da Paraíba e dos paraibanos”, argumentou Lira.

Paraíba Já


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18
fev
2015

 

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247 – No País em que o ano começa no pós-Carnaval, o primeiro grande fato político ainda está para ser definido. Como será, afinal, a convivência entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha?

Que eles nunca se deram lá muito bem, isso é de domínio público. O problema é que, nas primeiras medições de força, na fase pré-Carnaval, Cunha e seu rolo compressor aprovaram todas matérias que lhes interessavam. E ficou claro que, ao  trombar de frente com o piloto e sua máquina, o Palácio do Planalto estarão sempre em desvantagem. Em nome da governabilidade, Dilma recebeu conselhos, inclusive do ex-presidente Lula, de buscar uma aproximação com Cunha. E foi o próprio Cunha quem fez um primeiro gesto, ainda que tímido, nessa direção, ao declarar que o PT deve, sim, ter uma cadeira na CPI da Petrobras a ser instalada. Entende-se, agora, que a bola desse jogo está no campo de Dilma.

Em tese, caso assuma uma posição subserviente, o Planalto estará de bem com a Câmara. Mas é claro que, nessa posição, não haveria acordo. Ocorreria uma simples capitulação. Dilma, ex-guerrilheira de fibra, como se sabe, não é política de capitular. Ela terá de mostrar, agora, seu melhor lado de negociadora.

Em meio a dificuldades na economia e risco de racionamento energético, a posição da presidente não é das mais fáceis. O próprio Cunha, no entanto, sabe que não deve radicalizar contra o Palácio do Planalto, sob o risco de criar uma crise que, a depender do elemento povo na rua, pode resultar numa desestabilização de graves consequência.

Dentro desse espaço de responsabilidade institucional está a margem de entendimento entre Dilma e Cunha. A presidente já sabe que terá de abrir mão de grande parte da agenda que planejara para seu governo, enquanto Cunha deverá entender que o regime de governo ainda é o presidencialismo – e não o parlamentarismo, ainda que todos tenha entendido que este será um ano de parlamento extremamente forte. Começar por um frente a frente para aparar o que for possível de divergências pode ser um primeiro gesto positivo. Depende, neste momento, mais de Dilma do que de Cunha.

Brasil 247


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