“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
17
jan
2015

Damião Feliciano afirma não ter aceitado secretaria

Ele foi cotado para assumir a Secretaria de Saúde do Estado. Mas, não passou disso. O deputado federal Damião Feliciano (PDT) era tido como um provável substituto de Waldson Souza a fim de ceder sua vaga ao suplente, Edvaldo Rosas (PSB), mas o cargo ficou mesmo com a médica Roberta Abath. Hoje, Damião comentou o assunto e disse que não quis ocupar nenhuma Pasta na gestão de Ricardo Coutinho (PSB):

– As conjunturas não permitiram que eu aceitasse. Porque eu como deputado federal posso contribuir mais no Congresso Nacional para a Paraíba do que estando na própria Paraíba. Além disso, minha esposa é vice-governadora e não ficava bem eu ocupar um cargo executivo no Governo. Seria legal, mas não seria moral. Precisamos pensar no que seria melhor para a Paraíba.

ParlamentoPB


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sáb
17
jan
2015
  • FOTOS: Reprodução:

O jornal O Globo publicou textos de Hildegard Angel e de Silvia Pilz que demonstram ojeriza aos mais pobres. A jornalista Maíra Streit escreveu artigo para a Revista Fórum sobre as declarações das duas e relembrando de Danuza Leão, que disse não gostar da ideia de poder encontrar seu porteiro em Nova Iorque. "Esses são exemplos clássicos de que o que incomoda a elite não é a perda de direitos, mas de privilégios. Em um mundo onde ser ‘VIP’ e obter exclusividades são o ápice do prazer aristocrático, a popularização do acesso a educação, saúde, viagens e bens de consumo deve ser mesmo um horror"

Favela 247 – Nesta semana o diário carioca O Globo publicou dois textos que revoltaram muitos leitores e causaram polêmica nas redes sociais. A jornalista Maíra Streit escreveu artigo para a Revista Fórum comentando as declarações de Hildegard Angel e de Silvia Pilz. A primeira sugeriu a segregação dos moradores da Zona Norte da cidade como solução aos arrastões. A segunda debochou da população mais pobre que recentemente teve acesso aos serviços particulares de saúde. Streit lembra ainda de declaração infeliz da socialite Danuza Leão, que em sua coluna na Folha de S. Paulo escreveu que ir à Nova Iorque não tinha mais graça, já que poderia encontrar seu porteiro por lá.

"Esses são exemplos clássicos de que o que incomoda a elite não é a perda de direitos, mas de privilégios. Em um mundo onde ser ‘VIP’ e obter exclusividades são o ápice do prazer aristocrático, a popularização do acesso a educação, saúde, viagens e bens de consumo deve ser mesmo um horror", diz Maíra, que conclui: "Quanto a isso, só resta uma coisa a ser dita: acostumem-se… A tendência é piorar".

Por *Maíra Streit, para a Revista Fórum

Opinião: Por que os pobres incomodam tanto?

Nessa semana, dois textos de colaboradoras do jornal carioca O Globo chamaram bastante a atenção dos leitores, não exatamente pela qualidade do conteúdo em si, mas pelo grau de preconceito destilado em suas palavras.

Em um deles, a colunista Hildegard Angel defendeu a segregação como medida para conter os arrastões em praias do Rio de Janeiro. Entre as sugestões destinadas ao governo, surgiram ideias brilhantes como “diminuir drasticamente a circulação das linhas de ônibus e de metrô no fluxo Zona Norte-Zona Sul” e até mesmo “cobrar entrada nas praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon”.

É isso mesmo. Para a colunista, impedir o acesso da população pobre às áreas mais prestigiadas da cidade é uma maneira eficiente de “reprimir as hordas e hordas de jovens assaltantes e arruaceiros”. “As medidas são antipáticas e discriminatórias, concordo. Mas ou é isso ou será o caos”, finalizou. Aparentemente arrependida de suas declarações, Hildegard retirou o texto do ar após uma saraivada de críticas.

Seguindo a mesma linha, os leitores d’O Globo foram brindados com uma publicação pretensamente irreverente, mas nem por isso menos cruel. Em seu blog, Zona de Desconforto, a jornalista Silvia Pilz descreve o comportamento dos mais pobres em consultórios médicos.

Em tom de deboche, ela afirma que essas pessoas costumam inventar doenças e fazem drama para faltar ao trabalho. “Acho que não conheço nenhuma empregada doméstica que esteja sempre com atacada da ciática [leia-se nervo ciático inflamado]. Ah! Eles também têm colesterol [leia-se colesterol alto] e alegam ‘estar com o sistema nervoso’ quando o médico se atreve a dizer que o problema pode ser emocional”, escreveu.

Silvia ridiculariza ainda a procura por mais informações na área da saúde, dizendo que, ao assistir a um programa da Rede Globo sobre o assunto, “o caso normalmente é a dúvida de algum pobre”. “Coisas do tipo ‘tenho cisto no ovário e quero saber se posso engravidar’. Porque a grande preocupação do pobre é procriar”, complementa.

A jornalista enfatiza que, com a democratização dos planos de saúde, fazer exames se tornou um programa divertido para os pobres, que se arrumam especialmente para a ocasião, chegam cedo e, admirados com o ar-condicionado e o piso de porcelanato dos laboratórios, aguardam ansiosamente pelo lanche oferecido após os exames.

Não sabemos exatamente em que país vive a blogueira em questão, mas, no Brasil, a relação entre os pobres e o acesso à saúde está longe de ser engraçada. Embora algumas conquistas sejam evidentes, os planos particulares não funcionam às mil maravilhas e ainda são, sim, um privilégio de poucos. A realidade da população de baixa renda ainda é, em boa parte, a fila do hospital público, a superlotação, a falta de médicos e a dificuldade na marcação de consultas.

O país, de fato, está mudando. Mas o que parece não mudar nunca é a ideia de um ‘apartheid’ social que enche os olhos da classe média alta brasileira, incomodada em dividir o mesmo ar que segmentos antes marginalizados. Impossível não lembrar da afirmação de outra polêmica colunista, a socialite Danuza Leão, que há alguns anos escreveu na Folha de S. Paulo que ir à Nova Iorque não tinha mais graça, já que eram grandes as chances de encontrar o seu porteiro por lá.

Esses são exemplos clássicos de que o que incomoda a elite não é a perda de direitos, mas de privilégios. Em um mundo onde ser ‘VIP’ e obter exclusividades são o ápice do prazer aristocrático, a popularização do acesso a educação, saúde, viagens e bens de consumo deve ser mesmo um horror.

Imagine que absurdo o filho do motorista estudar na mesma faculdade que o seu, ou encontrar a manicure fazendo compras naquela que era a sua loja preferida. Ainda mais ultrajante deve ser ver a empregada jantando filé mignon e dizendo a você que, de uma vez por todas, a escravidão acabou. Haja Lexotan para acalmar os ânimos dessa gente, tão afeita a mandar e desmandar sozinha em seus feudos imaginários. Quanto a isso, só resta uma coisa a ser dita: acostumem-se… A tendência é piorar.

*Maíra Streit é repórter e sempre dedicou a carreira a temas voltados aos Direitos Humanos, em especial à área de Infância e Adolescência. Foi jornalista da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), produtora do SBT e chefiou a Assessoria de Comunicação (ASCOM) da Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal. Recebeu o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, na categoria Mídia Alternativa, Comunitária e Online. Foi também finalista do 34° Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos.

Brasil 247


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sáb
17
jan
2015

CARTAXO AMIGO

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), descartou aumento nas passagens de ônibus na capital paraibana neste ano. O aumento nas tarifas de ônibus gerou protestos em o país em 2013, e o anúncio de aumento nas tarifas tem sido feitas com cautela por prefeitos de todo o Brasil.

“Não há previsão, não está na nossa pauta”, sintetizou Cartaxo.

Um projeto do vereador Renato Martins (PSB), entretanto, prevê a climatização de todos os ônibus de João Pessoa, o que necessariamente aumentaria o valor da tarifa.

Paraíba Já


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sáb
17
jan
2015

A madrugada desta quinta-feira, 18 de setembro, foi a mais quente do ano na capital. O INMET registrou a temperatura mínima de 20,9 C, pelo segundo dia consecutivo (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ano de 2014 foi o mais quente desde o início dos registros de temperatura, em 1880, informou a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Relatório da agência diz que, no ano, a temperatura média no solo e nos oceanos foi 0,69ºC acima da registrada no século 20.

O mês de dezembro do ano passado registrou a maior temperatura média para o período nos últimos 134 anos, quando a temperatura foi 0,77 ºC mais alta que a média do século passado. A agência informou que as medições feitas pela Agência Espacial dos Estados Unidos, de forma independente, chegaram às mesmas conclusões.

Segundo a instituição, o aumento da temperatura se espalhou por todo o mundo. As regiões onde foram registrados recordes de calor estão no extremo Leste da Rússia, a Oeste do Alasca, no interior da América do Sul, na maior parte do continente europeu, no Norte de África e também nas regiões costeiras do Leste e do Oeste da Austrália.

A temperatura nos oceanos também foi recorde. Segundo a agência, a temperatura a média da superfície do mar foi a maior da história, ficando 0,57°C acima da média do século 20.

Agência Brasil


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sex
16
jan
2015

http://www.duartelima.com.br/wp-content/uploads/2014/09/REUNIO-REFORMA-HRPI.jpg

O diretor geral do Hospital Regional de Princesa Isabel (HRPI), Ricardo Pereira, se reunirá com a secretaria estadual da Saúde, Roberta Abath, para discutir sobre a reforma geral da unidade hospitalar.

Na reunião, marcada para a próximo dia 27, em João Pessoa, serão debatidos, entre outros assuntos, o calendário das obras que vão redefinir o perfil do HRPI como unidade de urgência e emergência, que prevê ampliação do número de blocos cirúrgicos, construção de novas  alas pediátrica e de obstetrícia, centro de imagens, além de um novo bloco administrativo, entre outros ambientes.

Segundo Ricardo, “com mais de 30 anos de existência, o HRPI receberá investimentos importantes que vão estruturá-lo para receber mais pacientes e demanda de média complexidade, com o objetivo de oferecer o atendimento necessário à população”.


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sex
16
jan
2015

Doze suspeitos foram presos hoje (16) em diversos pontos de Paris, em uma operação policial relacionada com os ataques terroristas da semana passada. As prisões ocorreram nas periferias sul e norte da capital francesa e nos bairros de Grigny, Montrouge, Fleury-Mérogis e Epinay-sur-Seine.

A Radio France Info, citando fontes judiciais, informou que os detidos (nove homens e três mulheres) são do círculo próximo dos três suspeitos mortos na semana passada, os irmãos Cherif e Said Kouachi e Amedy Coulibaly. Sem ser cúmplices diretos, os detidos poderiam ter facilitado a logística para a organização do atentado e dos ataques posteriores, que deixaram 17 mortos.

Além disso, na manhã desta sexta-feira (16), um falso alarme de bomba obrigou equipes de segurança a evacuar a movimentada estação de trem e de metrô Gare de l’Est, em Paris. Uma mala abandonada na estação foi encontrada e obrigou a polícia a retirar as pessoas. Duas horas depois, após periciar o lugar com especialistas em explosivos, a polícia constatou que se tratava de um alarme falso e reabriu a estação.

Na quarta-feira da semana passada (7), dois homens encapuzados e armados, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 anos e 34 anos, respectivamente, entraram na redação do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas.

Depois de dois dias em fuga, eles foram mortos na sexta-feira (9), durante ação de forças de elite francesas em uma gráfica em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde estavam. Em outro atentado, na quinta-feira (8), uma agente de polícia municipal foi morta no sul de Paris, tendo a polícia estabelecido ligação com os dois jihadistas autores do atentado ao Charlie Hebdo.

Na sexta-feira (9), no fim da manhã, quatro pessoas foram mortas em um supermercado kosher (judaico), no leste de Paris, por Amedy Coulibaly, 32 anos, em operação policial. Ele invadiu o mercado e fez reféns. Em entrevista a uma emissora de televisão francesa, Coulibaly disse que agiu conjuntamente com os irmãos Kouachi.

Agência Telam


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sex
16
jan
2015

O deputado federal Hugo Mota acredita em um momento de união do PMDB em volta do apoio ao governo de Ricardo Coutinho na Paraíba. Para ele, que se diz “um homem de partido”, é hora de quem votou com Cássio dentro do PMDB “desarmar os espíritos. Acredito que o próprio Cássio agirá desta forma. Temos que ter o compromisso com o desenvolvimento do estado”.

Para Hugo, um dos reflexos desta união é que qualquer conversa política sobre eleições só deve acontecer em 2016. “Por enquanto temos que trabalhar. Isso tem que ser prioridade. O alinhamento político do PMDB com relação ao governo vai permanecer”, disse.

O PMDB ainda ocupou mais alguns cargos dentro do governo RC, mas este crescimento de participação não foi negociado com o governo. “Quando fomos votar em Ricardo no segundo turno não houve condicionamento de apoios a cargos e compromissos futuros na gestão. Ele venceu e na posse entendeu que o PMDB deveria ter uma participação no governo. Estamos tranquilos quanto a isso. A geração de cargos não criou qualquer expectativa na gente”, declarou.

Ele ainda destaca que acha muito pequena a discussão sobre nomes ocupando o governo quando o foco deve ser o desenvolvimento da Paraíba.

“O compromisso é maior que os cargos. O PMDB vai ajudar da maneira que puder com a bancada federal e estadual. Temos que deixar claro que somos aliados, não subservientes”, disse.

Hugo ainda avaliou o governo de Ricardo Coutinho como sendo um governo que teve “pontos positivos, como, por exemplo, o programa de estradas, que vinha sendo trabalhado por ex-gestores. Mas Ricardo teve o mérito de executar as grandes obras. O Centro de Oncologia, que conseguiu mais recursos hoje, o Centro de Convenções”, enumerou.

Mas para ele ainda tem muito o que é possível melhorar. “Na saúde mesmo, na educação, é preciso aumentar o investimento nas escolas técnicas e agir diretamente na segurança pública, um dos maiores problemas do Estado. Temos o compromisso de ajudar nestas questões”, concluiu.

Paraiba.com.br


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