“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
16
mar
2015

O Sindicato dos Servidores Municipais de Princesa Isabel (SINSEMUPI) aguarda para esta terça-feira, decisão do juiz da 1ª Vara da Comarca de Princesa Isabel sobre novo pedido de bloqueio  dos recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) da Prefeitura de Princesa Isabel para garantir o pagamento de salários atrasados de garis e auxiliares de serviços gerais, referentes ao mês de fevereiro.

“Acreditamos que, mais uma vez, a Justiça vai prevalecer”, afirmou hoje (16) o presidente da entidade, Lourival Gambarra.


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seg
16
mar
2015

Dilma sanciona CPC

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16) que recebeu as manifestações deste domingo contra seu governo com humildade, mas firmeza. Segundo ela, as manifestações mostram que o “governo tem que dialogar, escutar, saber do que se tratam” os protestos. ”Ouvir é a palavra, e dialogar é a ação”, avaliou.

“Estamos numa fase de buscar o consenso mínimo. É da democracia não haver concordância e unanimidade. Só num regime [ditatorial], alguns pensam que falam e os outros que calem a boca. Não quero consenso. Você tem que aceitar que vozes são diferentes num país complexo como esse, mas tem de haver responsabilidade com as instituições”, disse, citanto o Congresso, o Executivo e o Judiciário

Ao discursar durante cerimônia de sanção do novo Código de Processo Civil, Dilma comentou os protestos em todas as regiões do país. “Ontem, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade e pela democracia. Esse país está mais forte do que nunca”.

Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, a presidenta voltou a comentar as manifestações, que considerou pacíficas e sem violência. “Em uma postura de um lado humilde, você tem de aceitar o diálogo, então nós temos de ser humildes. Estou aberta ao diálogo. Ao mesmo tempo, o governo tem que ter uma postura firme naquilo que ele acha que é importante”.

Segundo Dilma, o governo federal tem dado respostas coerentes aos pedidos que vêm das, como o pacote de medidas de combate à corrupção, que, prometeu, será anunciado nos próximos dias.

No entanto, há algumas divergências em outras demandas das manifestações, como no caso do ajuste econômico. “Nós achamos que o ajuste é essencial”, defendeu. “Não vou deixar de dizer para todo mundo que queremos fazer o ajuste”, disse, ao reconhecer que as armas de combate à crise se esgotaram e que agora o governo precisa “iniciar outro caminho”.

Depois de enumerar as medidas que tomou na área econômica em seu primeiro mandato para amortecer os efeitos da crise internacional e de garantir que, apesar dos ajustes, o governo não vai acabar com o crédito nem com a desoneração da folha de pagamento, Dilma reconheceu que as medidas podem ter falhado, mas que não acredita que tenham piorado a situação do país.

“É possível que a gente possa ter até cometido algum erro de dosagem na reação à crise”, admitiu. “[Mas] Ninguém pode negar que não fizemos de tudo para a economia reagir. Em qualquer atividade humana se comete erros, longe de mim achar que não cometi erro nenhum. O que não posso é ser responsabilizada por algo que seria pior se não tivéssemos feito, adotado”, justificou.

Dilma disse que, apesar da postura de humildade em reconhecer erros, só se pode dialogar com quem está disposto, e que não fará nenhuma “confissão” de erros. “Se alguém achar que eu não fui humilde em algum diálogo, me diz em qual, que aí tomo providências. Me diz onde e aí vou avaliar. Estamos dispostos a dialogar com quem quer que seja, com atitude de humildade, querendo escutar”, reafirmou.

Perguntada se cometeu um erro político e isolou o PMDB, principal partido de sua coalizão, Dilma negou o afastamento. “Longe de nós querer isolar PMDB. Nós temos uma parceria com o PMDB. Agora, nós temos no Brasil, uma situação que temos de construir também. Ninguém aqui pode achar que as instituições políticas do país estão à altura das necessidades do país. E aí vale para todos os partidos, sem exceção”.

Agência Brasil


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seg
16
mar
2015

Voltou a chover na região de Princesa Isabel. A chuva caída nas primeiras horas desta segunda-feira (16), segundo dados do Escritório Regional da Emater de Princesa Isabel, registrou maior volume em São José de Princesa, com 46,5 milímetros. Em Princesa Isabel, o índice chegou a 23,5 mm, enquanto Tavares anotou 8 mm, e Manaíra, 3,3 mm.

Para hoje, a previsão aponta céu parcialmente nublado e possibilidade (5%) mínima de chuva na região.

Na maioria dos municípios da região de Princesa Isabel, a temperatura máxima prevista é de 33°C, e a mínima, de 21°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No MA, litoral e norte da região: pancadas e chuva localizadas a qualquer hora. No litoral sul da BA, em AL e centro-este de PE: possibilidade de chuva. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 36°C no nordeste da BA. Temperatura mínima: 16°C no sul da BA.


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seg
16
mar
2015

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Por José Romero Araújo Cardoso*

Impressiona o número de baixas dos militares paraibanos quando da guerra de Princesa em 1930, pois em todos os combates registraram-se perdas consideráveis para os “legalistas” a serviço do governo João Pessoa.

Indubitavelmente a razão está no conhecimento apurado do meio ambiente, tendo em vista que ser conhecedor profundo da região e dos aspectos naturais é condição sine qua non para o sucesso de qualquer investida, seja guerrilheira ou militar convencional.

Princesa está localizada em área montanhosa, a qual perfaz continuidade do planalto da Borborema, sendo caracterizada pelas formações rochosas que serviram de aliadas em diversas tocaias que levaram morte, terror e pânico aos valentes soldados do bravo Presidente.

Conhecimento das condições naturais, incluindo vegetação extremamente útil ao mimetismo em condições de guerrilha, caso do acontecido em Princesa, aliou-se à perspicácia dos sertanejos comandados por Zé Pereira.

Estar acostumados com trilhas e veredas outrora palmilhadas por Lourenço de Britto Correia e por Dona Nathália do Espírito Santo era vantagem que o nativo do sertão de Princesa desfrutava com relação aos seus adversários de luta.

Meio biótico e abiótico interagiram formidavelmente no ensejo das batalhas travadas no ao longo do Território Livre de Princesa, pois a sede mesma nunca foi ameaçada. Transformou-se, no dizer de Rui Facó, em fortaleza inexpugnável, onde vacilavam tropas regulares que intuíam adentrar o reino encantado de Dom José I, monarca de Princesa, expressão armorial cunhada por Ariano Suassuna em seu romance da Pedra do Reino.

Do alto das serras que circundam Princesa tinha-se visão panorâmica que permitia vislumbrar qualquer aproximação de tropas, tornando-se fácil preparar nos mínimos detalhes tocaias fatais, como a que destroçou a Coluna da Vitória logo após Água Branca.

Os lances da guerra de Princesa desenrolaram-se em época de seca violenta, a qual segundo Orris Barbosa em Secca de 32 – Impressões sobre a crise nordestina (Rio de Janeiro, Adersen Editores, 1935; Mossoró, Fundação Vingt-un Rosado/Coleção Mossoroense, 1998), teve início em 1926, com breve intervalo em 1929 e intensificação nos anos seguintes, sendo 1933 marcado por inverno promissor.

A vegetação estorricada pelo rigor da estiagem foi profusamente utilizada pelos sertanejos para esconder-se, literalmente. Encourados, passavam despercebidos dos inexperientes militares oriundos do litoral. Militares afeitos à luta contra o cangaço, como Manuel Benício, Manuel Arruda de Assis, entre outros, sabiam os segredos da ecologia do semiárido na ênfase ao disfarce dos Princesenses, equilibrando o jogo de forças.

A ecologia do sertão, onde os bravos e fortes tem consideravelmente mais chance de sobreviver serviu de fundamento ao sucesso das escaramuças travadas na guerra de Princesa, pois conhecer o meio ambiente revelou-se imprescindível para a definição das vitórias naquelas eras turbulentas marcadas pelo rigor dos combates nas alterosas de uma área de exceção do sertão paraibano.

*José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.


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seg
16
mar
2015

aula escola educação joão pessoa

Cerca de 60 mil estudantes da Rede Municipal de João Pessoa estão sem aula a partir desta segunda-feira (16), dia em que os professores e servidores iniciam greve oficial. Os professores pedem um aumento salarial de 16%, mas a Prefeitura da capital está disposta a oferecer 3%. Na semana passada, as aulas foram paralisadas por quatro dias. No total, 8.500 profissionais, sendo 4.500 professores, estão envolvidos na paralisação.

Na noite da sexta-feira (13), houve uma reunião entre os representantes dos servidores e o prefeito Luciano Cartaxo, mas as duas partes não chegaram a um acordo. Uma nova assembleia acontecerá nesta quarta-feira (18), onde a proposta do governo será debatida pela classe.

O presidente do Sintem, Daniel de Assis, diz que além do reajuste, os servidores reivindicam modificações no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Isso incluei a garantia de manutenção do salário integral para quem se afasta para cursar pós-graduação e progressão funcional por titulação para quem está em estágio probatório, além da implantação da terceira etapa do plano que, segundo o sindicato, está parado há dois anos.

Paraíba Já


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seg
16
mar
2015

O governador Ricardo Coutinho, ao lado da prefeita de Cajazeiras, Denise Oliveira, e de lideranças políticas, inaugurou, nesse domingo (15), a reforma e ampliação das arquibancadas do Estádio Perpétuo Corrêa Lima (O Perpetão), que agora tem uma capacidade para 12 mil pessoas.

A entrega da obra aconteceu antes do jogo Atlético e Botafogo, que marcou a reinauguração do estádio, agora preparado para receber competições nacionais. “Tudo que mexe com paixão, emoção serve para que a vida das pessoas se torne melhor e o futebol e os esportes representam isso. Não há outro caminho para atrair o interesse da juventude como a educação e o esporte”, destacou Ricardo Coutinho.

O Governo do Estado investiu R$ 4,3 milhões na reforma e ampliação do estádio, que incluiu a construção da arquibancada sol e a melhoria da arquibancada sombra, ainda melhorias na rede elétrica, no alambrado, nas cabines de imprensa e também nos banheiros. A obra está incluída na agenda de inaugurações programada para fechar ciclo dos 100 dias deste segundo mandato e marca os 30 anos da inauguração do estádio, construído em 1985 pelo então governador Wilson Braga.

O governador Ricardo Coutinho lembrou que, desde 2011, já foram investidos R$ 151 milhões em reformas de estádios, no Ronaldão, na Vila Olímpica e nos programas Bolsa Atleta e Gol de Placa. Ele ressaltou a reforma da parte nova do Perpetão como as arquibancadas, mas também a parte antiga que estava com os banheiros danificados e as infiltrações.  “Hoje se vê outro estádio, assim como estão os estádios Amigão e Almeidão, o ginásio Ronaldão e o estádio Marizão, que será entregue nos próximos meses”, observou.

A prefeita de Cajazeiras, Denise Oliveira, agradeceu ao Governo do Estado por recuperar o maior símbolo do esporte do município e devolver o orgulho dos cajazeirenses irem ver os jogos do Atlético no Perpetão. Ela também destacou a importância da construção de rampas de acessibilidade para pessoas com algum tipo de necessidade especial, atendendo a normas técnicas da ABNT.

O secretário de Esportes do Estado, Tíbério Limeira, disse que o futebol paraibano vive um novo cenário de revitalização das principais praças esportivas do Estado. “Tenho certeza que o dobro da capacidade representará mais torcedores no estádio e mais brilho para o futebol do Sertão”, disse.

Também participaram da inauguração os deputados Jeová Campos e Ricardo Barbosa; a superintendente da Suplan, Simone Guimarães; o secretário de Comunicação Institucional, Luís Torres; do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio; o presidente do Atlético Cajazeiras, Euzébio Morais; o presidente do Botafogo, Novinho Carvalho; e prefeitos da região.

Secom-PB


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seg
16
mar
2015

Comércio mundial de armas cresceu 14% em cinco anos

O comércio mundial de armas convencionais cresceu cerca de 16% entre 2010 e 2014, em comparação aos cinco anos anteriores, mostra levantamento divulgado pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz, de Estocolmo.

Em relação ao período 2005-2009, os Estados Unidos aumentaram em 23% a comercialização de armas, mantendo-se como primeiro exportador mundial e controlando cerca de 31% das vendas. A Rússia é o segundo maior exportador.

"Durante muito tempo, os Estados Unidos consideravam a venda de armas como ferramenta fundamental na política externa e de segurança, mas as exportações mais recentes têm servido apenas para manter os níveis de produção, uma vez que os gastos militares diminuiram", diz o instituto.

A Coreia do Sul e os Emirados Árabes Unidos são os principais destinatários das exportações de armas dos Estados Unidos. No caso da Rússia, o comércio é sobretudo com a Índia, a China e a Argélia.

A China, o terceiro maior exportador, tem apenas 5% do mercado internacional, mas entre 2010 e 2014 registrou aumento de 143%, revela o estudo.

A Índia e a Arábia Saudita são os maiores importadores de armas.

Criado em 1966, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz dedica-se à investigação sobre conflitos, armamento, desarmamento, comércio e controle de armas.

Agência Lusa


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