“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
15
mar
2015

Matéria publicada ontem (14) no jornal O Globo informa que na lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça aparecem donos, diretores e herdeiros de veículos de comunicação, além de jornalistas. A Receita Federal está de olho na relação de nomes e já informou que continua trabalhando com o objetivo de aumentar as medidas de cooperação internacional necessárias para obter de autoridades europeias a lista oficial e integral dos contribuintes brasileiros suspeitos de ter contas na subsidiária do banco HSBC na Suíça.

O caso que está sendo chamado de SwissLeaks, em alusão ao WikiLeaks, que publica em sua página na internet dados de governos e organizações que considera de interesse dos cidadãos. A lista do HSBC foi divulgada pelo International Consortium of Investigative Journalism (Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo) e pode indicar fraude fiscal.

A matéria é baseada em levantamento feito pelo próprio jornal, em parceria com o portal UOL, pertencente ao Grupo Folha, com base em documentos oficiais que foram vazados pelo ex-funcionário do banco, Hervé Falciani.  A investigação jornalística é comandada pelo ICIJ, sigla em inglês para Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

De acordo com o jornal, há ao menos 22 empresários do setor e sete jornalistas brasileiros entre os correntistas do HSBC suíço.

Na lista, divulgada pelo jornal, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha. Tiveram conta conjunta naquela instituição os empresários Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho já falecidos. Luiz Frias, atual presidente da Folha e do UOL, aparece como beneficiário da mesma conta, criada em 1990, e encerrada em 1998.

Integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também tinham contas no HSBC na época em que os arquivos foram vazados. Constam entre os correntistas os nomes do fundador da Bandeirantes, João Jorge Saad e da empresária Maria Helena Saad Barros, também falecidos, e de Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet, filho e sobrinha de João Jorge.

Outro nome que aparece na lista obtida pelo jornal é de Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho, ex-proprietário do Diário Carioca, e Roberto Marinho, dono das Organizações Globo. Os dois estão mortos. Lily de Carvalho morreu em 2011.

Na lista do jornal consta ainda Luiz Fernando Ferreira Levy (1911-2002), que foi proprietário do extinto jornal Gazeta Mercantil, e integrantes do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do Diário do Nordeste. Constam na lista do HSBC, Lenise Queiroz Rocha, Yolanda Vidal Queiroz e Paula Frota Queiroz. Edson Queiroz Filho, que morreu em 2008, também surge como beneficiário de uma das contas.

O jornal revela ainda que na lista estão Dorival Masci de Abreu (morto em 2004), que era proprietário das rádios Scalla, Tupi, Kiss, entre outras, e João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, no Paraná.

O levantamento de O Globo e do UOL indica ainda Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, da TV e da rádio Tribuna (no Espírito Santo e em Pernambuco) e Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), fundador do antigo Grupo Manchete.

O apresentador Ratinho (Carlos Roberto Massa), dono da Rede Massa (afiliada ao SBT no Paraná), foi outro que teve conta no HSBC da Suíça. A lista inclui ainda Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa (Rede Transamérica) e sete jornalistas: Arnaldo Bloch (O Globo), José Roberto Guzzo (Editora Abril), Mona Dorf (apresentadora da rádio Jovem Pan), Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines. Finaliza a lista divulgada pelo O Globo, o radialista Fernando Luiz Vieira de Mello (1929-2001), ex-rádio Jovem Pan. Alberto Dines, pai de quatro dos jornalistas citados, informou que três dos seus filhos moram há anos no exterior e não são obrigados a declarar ao Fisco brasileiro.

Procurados, os empresários de mídia e jornalistas que aparecem na lista do HSBC negaram a existência das contas numeradas na Suíça ou qualquer irregularidade. O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira informaram “não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”. O Grupo Bandeirantes, de João Jorge Saad, informou, por meio de sua assessoria, que “não vai comentar o assunto”.

Sobre a conta de Lily de Carvalho, viúva dos jornalistas Horácio de Carvalho e Roberto Marinho, o Grupo Globo não comenta. Pelo Grupo Edson Queiroz, da TV Verdes Mares, Lenise Queiroz Rocha afirmou desconhecer a existência da conta. Luiz Fernando Ferreira Levy, ex-presidente da Gazeta Mercantil, disse que não tinha conta.

A família de Dorival Masci de Abreu, que era proprietário da rede CBS de rádios, disse, por meio de assessoria, que não se manifestará.

Julieta, mulher de João Lydio Seiler Bettega, da Curitiba e Ouro Verde FMs, afirmou que o casal nunca teve conta na Suíça e que é correntista do banco em Curitiba. Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, foi procurado por e-mail enviado para sua diretoria dele, mas não respondeu.

Anna Bentes, mulher de Adolpho Bloch, não foi encontrada. O Grupo Massa, de Ratinho, afirmou que todos os bens e valores de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa foram devidamente declarados. O Grupo Alfa, de Aloysio de Andrade Faria, afirmou que não tinha “nada a declarar”.

O jornalista Arnaldo Bloch afirmou que nunca teve conta no HSBC, no Brasil ou no exterior. Já o jornalista José Roberto Guzzo disse que “nunca teve conta no HSBC da Suíça em qualquer outra época”. Mona Dorf, da Jovem Pan, foi procurada, por meio de sua assessoria, mas não respondeu.

O jornalista Fernando Vieira de Mello afirmou que nem ele nem o pai foram titulares de conta no HSBC suíço.

EBC


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dom
15
mar
2015

Rodrigo Lôbo/ Fotos Públicas: Recife- PE- Brasil- 15/03/2015- Manifestantes fazem protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff na capital de Pernambuco. Foto: Rodrigo Lôbo/ Fotos Públicas

Acontecem neste domingo, 15, manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff em cidades de 16 estados (AL, AM, BA, CE, GO, MA, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, SC, SE, SP e TO) e no Distrito Federal; com faixas, cartazes e muitos vestidos com as cores da bandeira nacional, eles pedem o impeachment de Dilma, protestam contra a corrupção na Petrobras e há pedidos de intervenção militar; em Brasília, cerca de 12 mil pessoas se concentram na Esplanada dos Ministérios; em São Paulo, já há concetração no vão livre do Masp; no Rio cerca de 15 mil pessoas participam dos protestos na orla de Copacabana; até o momento as manifestações estão ocorrendo de forma pacífica

15 de Março de 2015 às 11:48

247 – Acontecem neste domingo, 15, manifestações pela saída da presidente Dilma Rousseff em cidades de 16 estados (AL, AM, BA, CE, GO, MA, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, SC, SE, SP e TO) e no Distrito Federal.

Até o momento as manifestações estão ocorrendo de forma pacífica. Os manifestantes vestem camisas nas cores da bandeira do Brasil ou com frases contra o governo e a corrupção. Há ainda muitas bandeiras nacionais, cartazes com pedido de impeachment e carros de som.

Na Capital paulista, um grupo de manifestantes se reúne na Avenida Paulista, em frente ao Masp, no sentido Consolação. Há pessoas com cartazes “Fora, Dilma” e as que cantam o Hino Nacional. A polícia acompanha o grupo. A manifestação está prevista para começar às 15h. No estado de São Paulo, há manifestações em Campinas, Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Piracicaba, São João da Boa Vista, Indaiatuba, Valinhos, Mogi das Cruzes, Araçatuba, Sertãozinho, Franca, Ribeirão, Jacareí, Rio Claro, Jundiaí, Itu.

Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios já está ocupada por manifestações. O policiamento está bastante reforçado. A maior parte dos manifestantes é composta de jovens e adultos, mas também é possível ver crianças e idosos. Até o momento o clima é de muita tranquilidade. As manifestações foram convocadas por meio de redes sociais por grupos como Vem Pra Rua, Limpa Brasil, Movimento Brasil Contra a Corrupção, Movimento Brasil Livre, Diferença É o Sinal para Mudar o Brasil e Foro de Brasília.

A Polícia Militar estima que ao longo do dia cerca de 70 mil pessoas compareçam à manifestação, já os organizadores estimam cerca de 130 mil. Mas no momento, a estimativa da PM é de cerca de 3.200 presentes à manifestação.

No Rio de Janeiro, o ato organizado pelos movimentos Vem para Rua, Brasil Limpo e Cariocas Direitos reúne milhares de manifestantes na orla da Praia de Copacabana, na altura do Posto 5. A maioria dos manifestantes veste camisas verdes e amarelas e carregam bandeiras do Brasil.
O ato começou com o hino nacional. Os discursos, no alto do carro de som, pedem o fim da corrupção, o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e fazem críticas também à condução do PT no governo.

"Este movimento é pela redenção do Brasil e restauração dos direitos da classe trabalhadora. As autoridades pensaram que este ato seria um fracasso, não é essa a demonstração. Temos aqui mais de 15 mil pessoas", disse o presidente da Federação dos Metalúrgicos e da Força Sindical no Rio de Janeiro, Francisco Dal Prá.

Os manifestantes estão espalhados pelas duas pistas da orla, mas o trânsito não foi interrompido para quem segue do Posto 6 em direção ao Leme.A Polícia Militar montou um esquema de segurança com policiais em fila por toda extensão da orla onde têm manifestantes.

A PM ainda não divulgou a estimativa do número de manifestantes.

Brasil 247


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dom
15
mar
2015

Maranhão: impeachment não é a melhor solução
Senador José Maranhão

O senador José Maranhão (PMDB), comentando os manifestos agendados para este domingo, pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff (PT), mostrou-se contrário ao protesto, ao afirmar-se contra o impeachment. “Não é o melhor caminho”, afirmou o peemedebista.

Presidente da Executiva do PMDB na Paraíba, Maranhão disse não ver vantagem no impeachment para ascender um colega partidário, o vice-presidente Michel Temer, ao cargo de presidente da República. Ele entende que o partido poderia até se beneficiar da manobra, mas alerta que “se em uma eleição regular ficaram ressentimentos, imagine um impeachment num momento como esse!”.

José Maranhão, que defende a postura de integrar a base aliada da presidente, demonstra preocupação com a medida que está sendo adotada pelos opositores, em tentar retirar a presidente do cargo “à força”. “Mesmo que o Brasil esteja vivendo um momento difícil, a saída de Dilma não resolve os problemas. Há segmentos da sociedade que estão defendendo a linha de impeachment. Eu não acho isso a melhor solução”, disse.

ParlamentoPB


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dom
15
mar
2015

Bandeira do Brasil
Posse  de  Sarney,  há  30 anos,  dava  início  ao  processo  de  redemocratização  do  Brasil  (Arquivo/Agência Brasil)

Há exatos 30 anos, com a posse do então vice-presidente eleito José Sarney, que assumiu interinamente o comando do país, teve início no Brasil o período que ficou conhecido como Nova República. Naquele dia 15 de março de 1985, com a doença do presidente eleito Tancredo Neves, que havia derrotado o candidato dos militares, Paulo Maluf, no Colégio Eleitoral, o ex-governador maranhense tornava-se o primeiro presidente civil do Brasil, após quase 21 anos do golpe militar de 31 de março de 1964.

A Nova República, ou sexta República, é marcada pela redemocratização política do Brasil, depois de mais de 20 anos de um governo caracterizado pela repressão política, que se iniciou com a deposição do presidente João Goulart em 1964. Em Janeiro de 1985, a chapa da Aliança Democrática, formada pelo ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves e pelo senador José Sarney, ambos do PMDB, vence, em eleição indireta no Colégio Eleitoral, o ex-governador paulista, a disputa pela Presidência da República.

Na véspera da posse, no dia 14 de março, Tancredo passa mal e é internado com sintomas de apendicite. Com a hospitalização de Tancredo, o vice-presidente eleito José Sarney é empossado na manhã de 15 de março. O então presidente da República, João Figueiredo, deixa o palácio do governo sem passar o comando do país e a faixa presidencial para José Sarney. Figueiredo recusou-se a entregar a faixa após ser alertado de que Sarney assumira como substituto de Tancredo, e não como sucessor de Figueiredo.

De 15 de março a 21 de abril, José Sarney comanda o Brasil interinamente, já que Tancredo permaneceu internado nesse período, vindo a morrer em 21 de abril, dia do mártir do líder da Inconfidencia Mineira e mártir da Independência Tiradentes. Com a morte de Tancredo, Sarney assume de fato o cargo de presidente da República e honra a grande maioria dos Compromissos com a Nação firmados pela Aliança Democrática e garantidos por seu candidato, Tancredo Neves, durante a campanha eleitoral.

Entre os compromissos assumidos pela Aliança Democrática e cumpridos por Sarney, estão eleições diretas para todos os cargos, legalização de partidos políticos que haviam sido postos na clandestinidade,, convocação da Assembleia Constituinte, que instituiu o Estado Democrático de Direito, e a concretização da transição democrática no Brasil. Nessa transição, o governo Sarney acabou de vez com a censura à imprensa, legalizou plenamente o sindicalismo e as grandes centrais sindicais.  A transição do regime militar para o civil se deu sem derramamento de sangue e sem grandes protestos.

O dia 15 de março é considerado por cientistas políticos e por boa parte da população brasileira como um marco na história do Brasil. Para o cientista político e professor da PUC de Minas Gerais, Malco Braga Camargo, é fundamental comemorar a data de hoje até para que as pessoas fiquem alertas para evitar um retrocesso. Malco entende que a transição feita na época foi a possível. “Acho que foi a possível naquele contexto. Mais importante do que comemorar os fatos da transição é lembrar os tempos sombrios [da ditadura para que eles não se repitam, principalmente quando vivemos uma crise como a de hoje.”

Para o cientista político Murílo Aragão, a entrega do poder dos militares para os civis há 30 anos deveria ser mais lembrada e divulgada pela importância dessa transição. “É muito importante, porque são 30 anos de redemocratização. Tivemos muitos avanços, mas ainda falta avançar em muitos pontos. Estamos longe do ideal. Precisamos avançar na legislação partidária e eleitoral”, afirma Aragão.

Para o analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Queiroz, o dia 15 de março de 1985 simboliza o restabelecimento da democracia no Brasil. “Foi nesse dia que se deu a partida para acabar com o entulho autoritário, que teve início o restabelecimento dos partidos e o processo de convocação da Constituinte. São alguns marcos históricos.”

Queiroz lembra que, com a doença de Tancredo e a posse de Sarney, houve uma grande decepção do povo, porque Tancredo simbolizava todo aquele momento de esperança, renovação e, de repente, “o povo vê assumir o comando do país um ex-presidente do partido do regime militar”. De acordo com o analista político, o nível de tolerância, paciência e sangue frio do presidente Sarney foram fundamentais para a redemocratização do Brasil.

Na primeira eleição direta para a Presidência da República após a ditadura militar, em 1989, o vencedor foi o ex-governador de Alagoas Fernando Collor, que ficou menos de dois anos no poder. Após um processo de impeachment, Collor perdeu o cargo e foi substituído pelo então vice-presidente Itamar Franco.

O segundo presidente no período da Nova República foi Fernando Henrique Cardoso, que foi reeleito e, depois de oito anos no poder, passou a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-sindicalista também disputou o segundo mandato e foi vencedor. Após oito anos, Lula transmitiu o cargo para sua candidata, Dilma Rousseff, primeira mulher a ocupar a Presidência da República no Brasil. Reeleita em outubro do ano passado, Dilma exerce há dois meses e meio o segundo mandato.

Agência Brasil


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sáb
14
mar
2015

http://www.duartelima.com.br/wp-content/uploads/2014/12/DSC05794.jpg
Ricardo afirma que prefeito é ”campeão de infrações e episódios negativos”

O prefeito de Princesa Isabel, Dominguinhos (PSDB), acumula R$ 260 mil em multas pessoais por descumprir  determinação judicial que o obriga a pagar os salários dos servidores públicos municipais até o dia 10 subsequente ao mês trabalhado, de acordo com levantamento feito pelo líder da oposição, Ricardo Pereira, no portal do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Segundo Ricardo, “o prefeito tucano é super  campeão absoluto em  infrações, recordista primeiro e único em episódios negativos, tais como bloqueio de contas da Prefeitura para pagar salários atrasados e greve de servidores, entre tantas outras coisas que só envergonham Princesa Isabel e causam indignação”.

Na avaliação de Ricardo Pereira, “apesar do montante das multas aplicadas pelo Judiciário, o prefeito tá nem aí para o servidor e muito menos para a Justiça, a quem ele desafia constantemente ao desobedecer, com frequência regular, a decisão judicial”.

Ele lembrou que, “por não obedecer o calendário de pagamento dos salários acordado com o sindicato dos servidores, o Ministério Público da Comarca de Princesa Isabel abriu ação civil pública (Processo 0001039-27.2013.815.0311) para efeito de cumprimento de determinação judicial.”

Abaixo, reprodução do processo onde se vê o valor atualizado das multas, disponibilizada no portal do Tribunal de Justiça da Paraíba (http://www.tjpb.jus.br/), na seção Consulta Processual:

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sáb
14
mar
2015

Com predomínio de sol na maior parte do período, este sábado (14) apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, São José de Princesa, Manaíra, Tavares, Juru e Água Branca, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 34°C, e a mínima, de 15°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No MA, e litoral norte da região: pancadas e chuva localizadas a qualquer hora. No leste da região: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 37°C no oeste do RN. Temperatura mínima: 18°C no interior da BA.


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sáb
14
mar
2015

Fluxo cambial: mais dólares no país

Com uma alta de 2,77%, a maior deste ano desde 30 de janeiro (2,96%), o dólar comercial fechou a semana cotado a R$ 3,249. Ao longo do dia, a moeda americana chegou a valer R$ 3,28, mas reduziu a alta no fim da sessão. A cotação de hoje é a maior desde 2 de abril de 2003, quando a moeda norte-americana valia R$ 3,259.

A alta de ontem foi bem maior que a de anteontem (12), quando o dólar subiu 1,08% e fechou cotado a R$ 3,16. A moeda estadunidense acumula alta de 6,3% nesta semana e de 13,76% no mês. A valorização acumulada em 2015 chega a 22,2%.

A recuperação da economia dos Estados Unidos, que aumenta a possibilidade de elevação dos juros americanos, tem feito o dólar se valorizar em relação a várias moedas. Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capital para países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar para cima.

Problemas internos na economia brasileira fazem com que a moeda americana se valorize mais. Economistas defendem a implementação do plano de ajustes financeiros do governo federal e a sinalização de outras medidas para recuperar a confiança do mercado e reduzir a especulação cambial.

EBC


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