“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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16
mar
2015

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Por José Romero Araújo Cardoso*

Impressiona o número de baixas dos militares paraibanos quando da guerra de Princesa em 1930, pois em todos os combates registraram-se perdas consideráveis para os “legalistas” a serviço do governo João Pessoa.

Indubitavelmente a razão está no conhecimento apurado do meio ambiente, tendo em vista que ser conhecedor profundo da região e dos aspectos naturais é condição sine qua non para o sucesso de qualquer investida, seja guerrilheira ou militar convencional.

Princesa está localizada em área montanhosa, a qual perfaz continuidade do planalto da Borborema, sendo caracterizada pelas formações rochosas que serviram de aliadas em diversas tocaias que levaram morte, terror e pânico aos valentes soldados do bravo Presidente.

Conhecimento das condições naturais, incluindo vegetação extremamente útil ao mimetismo em condições de guerrilha, caso do acontecido em Princesa, aliou-se à perspicácia dos sertanejos comandados por Zé Pereira.

Estar acostumados com trilhas e veredas outrora palmilhadas por Lourenço de Britto Correia e por Dona Nathália do Espírito Santo era vantagem que o nativo do sertão de Princesa desfrutava com relação aos seus adversários de luta.

Meio biótico e abiótico interagiram formidavelmente no ensejo das batalhas travadas no ao longo do Território Livre de Princesa, pois a sede mesma nunca foi ameaçada. Transformou-se, no dizer de Rui Facó, em fortaleza inexpugnável, onde vacilavam tropas regulares que intuíam adentrar o reino encantado de Dom José I, monarca de Princesa, expressão armorial cunhada por Ariano Suassuna em seu romance da Pedra do Reino.

Do alto das serras que circundam Princesa tinha-se visão panorâmica que permitia vislumbrar qualquer aproximação de tropas, tornando-se fácil preparar nos mínimos detalhes tocaias fatais, como a que destroçou a Coluna da Vitória logo após Água Branca.

Os lances da guerra de Princesa desenrolaram-se em época de seca violenta, a qual segundo Orris Barbosa em Secca de 32 – Impressões sobre a crise nordestina (Rio de Janeiro, Adersen Editores, 1935; Mossoró, Fundação Vingt-un Rosado/Coleção Mossoroense, 1998), teve início em 1926, com breve intervalo em 1929 e intensificação nos anos seguintes, sendo 1933 marcado por inverno promissor.

A vegetação estorricada pelo rigor da estiagem foi profusamente utilizada pelos sertanejos para esconder-se, literalmente. Encourados, passavam despercebidos dos inexperientes militares oriundos do litoral. Militares afeitos à luta contra o cangaço, como Manuel Benício, Manuel Arruda de Assis, entre outros, sabiam os segredos da ecologia do semiárido na ênfase ao disfarce dos Princesenses, equilibrando o jogo de forças.

A ecologia do sertão, onde os bravos e fortes tem consideravelmente mais chance de sobreviver serviu de fundamento ao sucesso das escaramuças travadas na guerra de Princesa, pois conhecer o meio ambiente revelou-se imprescindível para a definição das vitórias naquelas eras turbulentas marcadas pelo rigor dos combates nas alterosas de uma área de exceção do sertão paraibano.

*José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.


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seg
16
mar
2015

aula escola educação joão pessoa

Cerca de 60 mil estudantes da Rede Municipal de João Pessoa estão sem aula a partir desta segunda-feira (16), dia em que os professores e servidores iniciam greve oficial. Os professores pedem um aumento salarial de 16%, mas a Prefeitura da capital está disposta a oferecer 3%. Na semana passada, as aulas foram paralisadas por quatro dias. No total, 8.500 profissionais, sendo 4.500 professores, estão envolvidos na paralisação.

Na noite da sexta-feira (13), houve uma reunião entre os representantes dos servidores e o prefeito Luciano Cartaxo, mas as duas partes não chegaram a um acordo. Uma nova assembleia acontecerá nesta quarta-feira (18), onde a proposta do governo será debatida pela classe.

O presidente do Sintem, Daniel de Assis, diz que além do reajuste, os servidores reivindicam modificações no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Isso incluei a garantia de manutenção do salário integral para quem se afasta para cursar pós-graduação e progressão funcional por titulação para quem está em estágio probatório, além da implantação da terceira etapa do plano que, segundo o sindicato, está parado há dois anos.

Paraíba Já


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seg
16
mar
2015

O governador Ricardo Coutinho, ao lado da prefeita de Cajazeiras, Denise Oliveira, e de lideranças políticas, inaugurou, nesse domingo (15), a reforma e ampliação das arquibancadas do Estádio Perpétuo Corrêa Lima (O Perpetão), que agora tem uma capacidade para 12 mil pessoas.

A entrega da obra aconteceu antes do jogo Atlético e Botafogo, que marcou a reinauguração do estádio, agora preparado para receber competições nacionais. “Tudo que mexe com paixão, emoção serve para que a vida das pessoas se torne melhor e o futebol e os esportes representam isso. Não há outro caminho para atrair o interesse da juventude como a educação e o esporte”, destacou Ricardo Coutinho.

O Governo do Estado investiu R$ 4,3 milhões na reforma e ampliação do estádio, que incluiu a construção da arquibancada sol e a melhoria da arquibancada sombra, ainda melhorias na rede elétrica, no alambrado, nas cabines de imprensa e também nos banheiros. A obra está incluída na agenda de inaugurações programada para fechar ciclo dos 100 dias deste segundo mandato e marca os 30 anos da inauguração do estádio, construído em 1985 pelo então governador Wilson Braga.

O governador Ricardo Coutinho lembrou que, desde 2011, já foram investidos R$ 151 milhões em reformas de estádios, no Ronaldão, na Vila Olímpica e nos programas Bolsa Atleta e Gol de Placa. Ele ressaltou a reforma da parte nova do Perpetão como as arquibancadas, mas também a parte antiga que estava com os banheiros danificados e as infiltrações.  “Hoje se vê outro estádio, assim como estão os estádios Amigão e Almeidão, o ginásio Ronaldão e o estádio Marizão, que será entregue nos próximos meses”, observou.

A prefeita de Cajazeiras, Denise Oliveira, agradeceu ao Governo do Estado por recuperar o maior símbolo do esporte do município e devolver o orgulho dos cajazeirenses irem ver os jogos do Atlético no Perpetão. Ela também destacou a importância da construção de rampas de acessibilidade para pessoas com algum tipo de necessidade especial, atendendo a normas técnicas da ABNT.

O secretário de Esportes do Estado, Tíbério Limeira, disse que o futebol paraibano vive um novo cenário de revitalização das principais praças esportivas do Estado. “Tenho certeza que o dobro da capacidade representará mais torcedores no estádio e mais brilho para o futebol do Sertão”, disse.

Também participaram da inauguração os deputados Jeová Campos e Ricardo Barbosa; a superintendente da Suplan, Simone Guimarães; o secretário de Comunicação Institucional, Luís Torres; do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio; o presidente do Atlético Cajazeiras, Euzébio Morais; o presidente do Botafogo, Novinho Carvalho; e prefeitos da região.

Secom-PB


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seg
16
mar
2015

Comércio mundial de armas cresceu 14% em cinco anos

O comércio mundial de armas convencionais cresceu cerca de 16% entre 2010 e 2014, em comparação aos cinco anos anteriores, mostra levantamento divulgado pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz, de Estocolmo.

Em relação ao período 2005-2009, os Estados Unidos aumentaram em 23% a comercialização de armas, mantendo-se como primeiro exportador mundial e controlando cerca de 31% das vendas. A Rússia é o segundo maior exportador.

"Durante muito tempo, os Estados Unidos consideravam a venda de armas como ferramenta fundamental na política externa e de segurança, mas as exportações mais recentes têm servido apenas para manter os níveis de produção, uma vez que os gastos militares diminuiram", diz o instituto.

A Coreia do Sul e os Emirados Árabes Unidos são os principais destinatários das exportações de armas dos Estados Unidos. No caso da Rússia, o comércio é sobretudo com a Índia, a China e a Argélia.

A China, o terceiro maior exportador, tem apenas 5% do mercado internacional, mas entre 2010 e 2014 registrou aumento de 143%, revela o estudo.

A Índia e a Arábia Saudita são os maiores importadores de armas.

Criado em 1966, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz dedica-se à investigação sobre conflitos, armamento, desarmamento, comércio e controle de armas.

Agência Lusa


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seg
16
mar
2015

Câmara de Taperoá aprova CPI contra prefeito

A Câmara Municipal de Taperoá aprovou, na sexta-­feira à noite, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades praticadas pelo prefeito Jurandir Gouveia de Farias (PMDB). Ele é acusado de autorizar pagamentos a pessoas sem qualificação técnica, de fazer compras superfaturadas, de contratar serviços e obras sem licitação, entre outras supostas irregularidades.

A informação é do vereador Antônio Vieira de Queiroz (DEM), conhecido como Antônio Vicente. Segundo o vereador, o presidente da Câmara, Macilon Figueiredo, comunicará hoje ao prefeito que ele será investigado por uma CPI. O requerimento propondo a CPI contra o gestor foi apresentado pelo vereador José Humberto de Sales, conhecido como Beto da Internet.

Votaram a favor a criação da CPI os vereadores Antônio Vicente, Beto da Internet (autor), Maria Sileide Barreto e Jane Maria Monteiro. Os vereadores Severino José de Brito e Ângela Maria de Oliveira se abstiveram. Já os vereadores Ailton Paulo e Margarete Araújo não compareceram à sessão.

Ailton Paulo, aliás, atuou como líder do prefeito na Câmara até a última quinta­feira, quando protocolou documento comunicando que não mais exerceria a função. No dia seguinte, ele não compareceu à sessão que criou a CPI. O documento comunicando o afastamento também foi encaminhado ao prefeito. No documento, Ailton Paulo diz que deixou a função de líder dizendo que estava sendo tratado com total desrespeito pelo governo municipal.

Na mesma sessão, os vereadores de Taperoá aprovaram um projeto de lei que proíbe a contratação de parentes (nepotismo) do prefeito e do vice pela gestão municipal. O projeto é de autoria da vereadora Jane Maria Monteiro e foi subscrito pelo vereador José Humberto. Desta forma, os vereadores querem obrigar o prefeito a exonerar parentes deles que trabalham na prefeitura em cargos. Segundo os vereadores o prefeito tem pelo menos cinco parentes na gestão.

Prefeito rebate ataques O prefeito Jurandir Gouveia de Farias rebateu os ataques da oposição. Segundo ele, a obrigação da Câmara é fiscalizar os atos do prefeito, mas o vereador Beto da Internet estaria revoltado porque perdeu mordomias que tinha na Prefeitura.

“Ele está me acusando de ladrão, mas ladrão é ele. Ele não tem qualificação”, disse o prefeito, acrescentando que o autor da CPI atuava nos bastidores tentando manipular as licitações feitas pela Prefeitura e “cobrava comissões de 10% a quem participava”. “Ele está descontente porque não está roubando na Prefeitura”, afirmou o prefeito de Taperoá, frisando que “os vereadores vão ter que provar as acusações”.

Jurandir disse que tem 44 anos de idade e um nome a zelar. Negou todas as acusações. Disse que, em alguns casos, contratou serviços emergenciais de pedreiros ao custo de R$ 3,5 mil, após receber três propostas, para evitar a realização de licitações para contratação de empresas.

Sobre a acusação de nepotismo, Jurandir disse que tem apenas a esposa na titularidade da Secretaria de Ação Social e um filho na Secretaria de Saúde. “Será que um prefeito não pode colocar duas pessoas de sua extrema confiança em cargos estratégicos?”, indagou.

Sobre o fato do vereador Ailton Paulo ter renunciado ao cargo de líder do prefeito, Juradir afirmou: “Ailton é igual a um moleque buchudo. Mas é meu amigo. É gente boa. Não tenho nada contra ele. Aliás, não tenho nada contra nenhum deles”.

Jornal da Paraíba


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seg
16
mar
2015

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Um dia de diversão quase acabou em tragédia no Sertão da Paraíba. Uma aeronave monomotor, que realizava voos de passeio neste domingo (15) sobre as cidades de Princesa Isabel, Tavares e Juru, acabou capotando quando se preparava para decolar no aeródromo do povoado Lagoa de Cruz, município de Princesa Isabel, na divisa Paraíba/Pernambuco. O acidente ocorreu por volta das 16h e foi provocado por um dos pneus que estourou.

Na aeronave haviam quatro ocupantes, de nomes ainda não identificados, que foram socorridos para o Hospital Regional de Princesa Isabel com ferimentos leves.

Um vídeo enviado à nossa redação pelo leitor tavarense Júnior Lima mostra a saída de uma possível tripulante da aeronave após a queda.(Blog do Aryel Aquino)

Blog do Tião Lucena


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16
mar
2015

Manifestação contra o governo e a corrupção na Esplanda dos Ministérios ( José Cruz/Agência Brasil)
Manifestação  contra  o  governo e a corrupção na movimenta Esplanada dos Ministérios 

As manifestações ontem (15) contra a corrupção e contra o governo da presidenta Dilma Rousseff ocorreram em todas as regiões do país e reuniram milhares de pessoas. Não houve registro de confrontos e os protestos foram pacíficos.

Em Goiânia, 60 mil pessoas caminharam entre a Praça Tamandaré e o Parque do Areião, num percurso de cerca de 4 quilômetros. Segundo a Polícia Militar de Goiás, não houve violência e os manifestantes se dispersaram por volta das 16h.

Em Campinas, São Paulo, 5 mil pessoas se reuniram de manhã e mais de 10 mil, na parte da tarde, para os protestos. Os manifestantes também já se dispersaram sem que episódios de violência ou enfrentamento fossem registrados pela polícia.

Na capital paulista, a Polícia Militar informa que pelo menos 1 milhão de pessoas se reuniram na Avenida Paulista. Segundo o Datafolha – instituto de pesquisa e opinião do Grupo Folha –, a manifestação reuniu 210 mil pessoas.

Na Região Norte, manifestantes também foram para as ruas. Em Manaus, 22 mil pessoas se juntaram aos protestos, informou a Polícia Militar. A passeata começou na Praça do Congresso e seguiu pelas principais avenidas do centro da capital amazonense. Em Belém, os manifestantes caminharam pelo centro da cidade até o Theatro da Paz, um dos símbolos da capital paraense, também vestidos de verde e amarelo e levando faixas com críticas ao governo Dilma e pedidos de impeachment da presidenta.

Em Porto Alegre, houve dois pontos principais de concentração de manifestantes, o Parcão, no bairro Moinhos de Vento, e o Parque da Redenção. De acordo com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul, até as 17h, cerca de 100 mil pessoas haviam participado dos protestos na capital gaúcha. A polícia não registrou incidentes. Ainda na Região Sul, 80 mil pessoas se reuniram na Praça Santa Andrade, em Curitiba, e seguiram para o Centro Cívico, onde o protesto deve se encerrar. Assim como nas outras cidades, a manifestação não tem registro de violência.

No Nordeste, foram registrados protestos no Recife, em Salvador, em Aracaju e em outras capitais.

Em Fortaleza, a manifestação se concentrou na Praça Portugal, na Aldeota, bairro nobre da capital. A PM estimou em 15 mil pessoas o número de participantes; os organizadores, em 20 mil. Assim como em outros locais do país, a maioria dos participantes vestia roupas com as cores da bandeira brasileira e levantava faixas com frases de rejeição ao PT e à presidenta Dilma. O ato seguiu pela Avenida Beira-Mar, na Praia de Iracema, e terminou no Jardim Japonês, na Avenida Beira-Mar, onde os participantes cantaram o Hino Nacional e trechos da música Pra não Dizer que não Falei das Flores, de Geraldo Vandré, considerada símbolo da resistência contra a ditadura militar.

No Rio de Janeiro, a primeira grande manifestação do dia ocorreu na orla da Praia de Copacabana. A polícia não informou os números oficiais, mas, segundo estimativa de organizadores, 15 mil pessoas participaram do ato. As duas pistas da Avenida Atlântica chegaram a ser fechadas no meio da manhã e a passeata recebeu apoio de moradores dos prédios da orla.

À tarde, o local escolhido para a concentração foi a Igreja da Candelária, no centro do Rio. Duas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas e a confluência com a Avenida Rio Branco foram fechadas. Acompanhados por carros de som, os manifestantes criticavam o governo e a corrupção. Também havia grupos que defendem a volta dos militares ao poder e marchavam cantando hinos do Exército Brasileiro.

Em parte do país, as manifestações foram feitas de manhã, como em Brasília, onde o protesto juntou 45 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, segundo estimativa oficial. Com faixas pedindo desde o fim da corrupção ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, os manifestantes caminharam pela avenida e se posicionaram em frente ao Congresso Nacional. Uma enorme bandeira do Brasil foi estendida e os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Algumas pessoas chegaram a entrar no espelho d’água do prédio.

Em Belo Horizonte, cerca de 24 mil pessoas se reuniram na Praça da Liberdade. A manifestação seguiu até por volta das 13h, quando os manifestantes se dispersaram sem ocorrências que merecessem registro da Polícia Militar.

Agência Brasil


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