Maurício Carvalho seria o responsável por liberar dinheiro para contratos milionários dentro da área de tecnologia do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que extrapolaram o limite de R$ 62 milhões e resultaram em gasto de mais de R$ 74 milhões; a denúncia é investigada pela PF e pelo Tribunal de Contas da União; atualmente, ele é um dos principais assessores de Rodrigo Janot, na Procuradoria-Geral da República, órgão responsável por investigações como a operação Lava Jato; Janot sabe dos processos e mesmo assim manteve o servidor no cargo; o MP apresentou nesta sexta-feira um polêmico pacote contra a corrupção que sugere a extinção de partidos acusados de movimentações fraudulentas
247 – Um dos principais assessores do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que lidera as investigações sobre a Operação Lava-Jato, é investigado por supostos desvios na área de tecnologia do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Segundo reportagem do STB, Maurício Carvalho dispensou estudos técnicos para fechar contratos milionários no setor, que extrapolaram o limite de R$ 62 milhões e resultaram em gasto de mais de R$ 74 milhões. A denúncia é investigada pela PF e pelo Tribunal de Contas da União.
Janot sabe dos processos e mesmo assim manteve o servidor no cargo. Nesta sexta-feira, o Ministério Público apresentou um polêmico pacote contra a corrupção que sugere a extinção de partidos acusados de movimentações fraudulentas.
Também partiu de Janot uma lista com pedidos de inquérito ao STF contra mais de 50 políticos supostamente envolvidos no caso de corrupção da Petrobras (assista aqui)
Brasil 247
“Somente os estelionatários acham que mentir é o mesmo que trabalhar”, foi neste tom que o secretário de Comunicação da Paraíba, Luís Torres, rebateu nesse sábado (21), as críticas do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governo do estado e ao governador Ricardo Coutinho (PSB).
“Cássio é um falastrão contumaz. Ricardo trabalha. Essa é a distância que os separa e que a Paraíba soube distinguir” disparou Torres sobre as recentes declarações do tucano pondo em dúvida a conduta do governador nas medidas de contenção de despesas na administração.
O secretário disse que “Cássio se sente esmagado a cada obra que Ricardo entrega na Paraíba”. Luís ainda detonou as críticas do tucano, apontando supostas inverdades de Cássio sobre a gestão socialista. “Somente os estelionatários acham que mentir é o mesmo que trabalhar”.
“A compreensão que a Paraíba sabe discernir um do outro é o que o incomoda hoje. Falar em nomeação de parentes no judiciário é o cúmulo do cinismo. Ao suscitar tal suspeita fala como se não lembrasse da irmã no gabinete de um desembargador, nem as indicações para o TCE. Estaria o senador colocando todos sob suspeição?Minha defesa e solidariedade aos que são atingidos indiretamente pelas insinuações do tucano”, concluiu Luís Torres.(Do Blog de Vavá da Luz)
Blog do Tião Lucena
Um dos destaques da mostra Leonardo Da Vinci: a Natureza da Invenção são as máquinas de voo
A exposição Leonardo da Vinci: a Natureza da Invenção reúne mais de 40 objetos produzidos a partir de desenhos e estudos de Leonardo Da Vinci. Os projetos foram feitos por pesquisadores e engenheiros, em 1952, para a celebração do quinto centenário de nascimento de Da Vinci (1452-1519) e já passaram pela França e Alemanha.
As peças são parte do acervo do Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo Da Vinci, que fica em Milão e reúne a maior e mais antiga coleção de modelos e estudos históricos sobre o artista. O público pode conhecer a mostra no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso.
A exposição destaca o método de trabalho de Da Vinci e tem o objetivo de renovar a percepção das pessoas sobre sua atuação como engenheiro e pensador, além de apresentar a importância de seu legado no contexto histórico e social da época.
Carro de guerra projetado por Leonardo Da Vinci
“A exposição revela o lado projetista do Leonardo Da Vinci, o lado que ele se engajou mais em desenvolver máquinas e estudar movimentos”, ressaltou Jarbas Galhardo, que promove as atividades culturais da Fiesp.
As pessoas podem conhecer de perto máquinas, desenhos, projetos e esboços do artista que pintou uma das mais famosas obras de arte do mundo, a Mona Lisa (1517). Entre os destaques, estão estudos sobre o automóvel, avião, submarino, bicicleta, tanque de guerra e mecanismos do relógio.
Com o objetivo de aproximar os visitantes de Da Vinci, a exposição foi dividida em sete partes temáticas, que representam os diversos campos de estudo e trabalhodo artista: Introdução; Transformar o movimento; Preparar a guerra; Desenhar a partir de organismos vivos; Imaginar o voo; Aprimorar a manufatura; e, por fim, Unificar o saber.
“Na sessão sobre a guerra tem, por exemplo, uma roupa de mergulho, que ele aprimorou a partir de projetos anteriores. [Feita] de couro, tem um equipamento para conseguir respirar embaixo d’água, submerso – que seria um modelo de escafandro que ele aprimorou”, contou Galhardo. Há ainda o protótipo de um carro de guerra, como um tanque, para o qual Da Vinci se inspirou no casco da tartaruga, por causa de sua resistência.
Outro destaque da mostra, são as máquinas de voo. “Temos máquinas que se assemelham a aviões e a planadores. Tem algumas que bateriam asas feito passarinhos ou morcegos. A estrutura da asa é baseada na morfologia dos pássaros”, explica. Um dos protótipos realiza o que equivaleria ao movimento do helicóptero, outro é um modelo de paraquedas. “São diversas tentativas que ele fez de conquistar o plano aéreo”.
A exposição fica em cartaz até 10 de maio, com entrada gratuita no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso, localizado na avenida Paulista.
Roupa de mergulho de couro com um equipamento para respirar embaixo d’água, que seria um modelo de escafandro aprimorado por Da Vinci
Agência Brasil
Com nebulosidade variável, este sábado (21) apresenta possibilidade (90%) de pancadas de chuvas que podem ser acompanhadas de trovoadas a qualquer hora do dia em Princesa Isabel. Manaíra, Juru, Tavares, Água Branca e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 27°C, e a mínima, de 21°C.
Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:
No nordeste da região: possibilidade de chuva à noite. No sul de SE e leste da BA: possibilidade de chuva. No sul da BA: nublado. No norte do MA: pancadas de chuva localizadas. Nas demais áreas da região: nublado com pancadas de chuva. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no nordeste da BA. Temperatura mínima: 17°C no sul da BA.
Sem papas na língua, o deputado estadual Tião Gomes (PSL) voltou a alfinetar a gestão do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba Ricardo Marcelo. Segundo o parlamentar que representa a cidade de Areia na Casa de Epitácio os últimos quatro anos no Legislativo paraibano foram um verdadeiro inferno. “É fundamental a tranquilidade sem briga, trabalhando de uma maneira decente, sem brigas, os últimos quatro anos que eu passei nesta Casa comandada por Ricardo Marcelo era um inferno essa Casa!”, lembrou.
Tião pôs o dedo na ferida e lembrou do clima dos trabalhos. “Era briga todo dia! Era um inferno! Hoje é o paraíso. era confusão todo dia! Ninguém se entendia”, recapitulou.
Para Gomes, o pouco tempo de Adriano Galdino a frente da Assembleia Legislativa não atrapalha o relacionamento entre os parlamentares. “Nós temos um presidente (Adriano) praticamente neófito, por que ele passou aqui um ano na Assembleia, porém está todos os dias aqui: dedicado, trabalhando, fazendo um grande trabalho para os, deputados, funcionários, imprense e sociedade. A Assembleia está bem melhor do que no passado!”, argumentou o parlamentar que na eleição da Mesa chegou a desligar a urna eletrônica, possibilitando que a eleição fosse realizada na cédula.
Por fim, o presidente estadual do PSL enumerou novos tempos na Assembleia Legislativa da Paraíba. “O presidente (Adriano Galdino) trabalha harmoniosamente, de uma maneira decente, transparente e tranquila”, comparou o deputado que foi submetido nesta sexta, 20,a uma cirurgia na coluna, abrindo espaço para o seu suplente o empresário Charles Camaraense (PSL) que toma posse na próxima semana
PB Agora
A Lava Jato só foi possível com a promoção que a Polícia federal ganhou desde o fim da ditadura milicar
Otávio Sitônio
Dilma fechou com chave- de-ouro seu primeiro governo, e bem abriu o segundo, com o desmonte do Escândalo da Petrobras. Há séculos que o País esperava uma iniciativa do executivo no sentido de sanear a administração brasileira. Era uma promessa de todos os candidatos à presidência. A campanha de Juarez Távora versus Juscelino Kubitschek trazia um cartaz de poste e parede ilustrado com a cara de um homem atrás de grades, e a frase “os corruptos irão para a cadeia”. Jânio fez da vassoura o símbolo de sua campanha. Mas só Dilma materializou esse sonho, desmontando o cartel das empreiteiras no Escândalo do Petrolão.
Essa realidade passou despercebida na sua campanha, usada até contra ela. Mas foi o ponto mais positivo de seu governo: a revelação do esquema de corrupção infiltrado na coisa pública nacional, tanto na administração quanto na política. O modus operandi dos carteis em conluio com os partidos de há muito era conhecido pela cidadania, mas ainda não tinha sido provado. O governo Dilma trouxe à tona os submarinos da máfia e botou os chefões na cadeia. Como o general Juarez prometia.
Entendo que Dilma não quis apresentar a Operação Lava Jato como obra de seu governo para não dar conotação política à ação da Polícia Federal, em plena campanha para presidente. Mas outra não pode ser a origem da Lava Jato, pois a Polícia Federal é um departamento do Estado brasileiro, subordinado ao Ministério da Justiça: portanto, um órgão da administração pública.
O governo Dilma pôs a nu o complô das empreiteiras, que patrocinam as eleições do legislativo e do executivo no Brasil, quando apostam nos candidatos com chance de vitória. Depois, esse investimento retorna às construtoras, na forma de licitações superfaturadas repartidas entre os membros do grupo. Outras empresas também participam desse esforço eleitoral, seguindo a mesma rotina, que tem por base a propina. Diz-se que o governo Collor caiu porque subiu demais o percentual cobrado às empresas.
A tão reclamada CPI das Empreiteiras, nunca realizada, enfim teve sua forma de plágio na Câmara dos Deputados que reeditou a Lava Jato com roupagem parlamentar. Mas é difícil um processo isento por parte dessa CPI, pois a grande maioria das bancadas é bancada pelas empreiteiras investigadas, inclusive muitos dos membros da comissão.
Já foi dito que os governos do PT – Lula e Dilma – fizeram a maior inclusão social do planeta, resgatando a quase totalidade do proletariado para um lugar mais confortável na classe média. Essa realidade foi um dos cavalos-de-batalha de Dilma na sua recente campanha. Mas o saneamento promovido pela Operação Lava Jato ainda não foi explorado como ponto de venda de seu marketing político. A Lava Jato só foi possível com a promoção que a Polícia federal ganhou desde o fim da ditadura milicar. De polícia política do regime, a PF passou a ser a polícia do poder executivo para os casos de maior monta e envergadura na paisagem do crime brasileiro.
A Lava Jato ainda não terminou. Falta-lhe apontar grandes nomes da corrupção, maiorais de megas empresas que transacionavam (ou transacionam) com a Petrobras. Nomes de outras empresas que constroem o Brasil, fazendo obras tão caras e que se desmancham nas primeiras chuvas. Falta sobretudo a presidente Dilma assumir o crédito da Operação Lava Jato, que só foi possível no seu governo saneador, dirigido pelo pulso forte da guerrilheira do Colina.
*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) negou que exista distanciamento entre ele e o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), destacou que a decisão de permanecer no partido é de Romero, mas taxa argumentos para saída de frágeis e de equívoco.
“Não há distanciamento, ao contrário”, afirmou o senador destacando que vai se encontrar com o prefeito Romero neste final de semana em Campina Grande.
Quanto a decisão de permanecer ou não no PSDB, o senador afirmou que cabe ao prefeito. Cássio lembrou que já externou seu ponto de vista e acredita que Romero não deveria sair. “Seria um equívoco político. Os argumentos que ele apresenta são muito frágeis”, diz.
O tucano ainda lembra que o prefeito é o principal líder da cidade e que não é tutelado por ninguém: “nossa relação está normal”.
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