“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
05
abr
2015

Paraibano é grampeado pela PF sob suspeita de integrar esquema de propina

A Polícia Federal grampeou com autorização judicial dois telefones do secretário da Receita Federal entre 2009 e 2010, o paraibano Otacílio Dantas Cartaxo, que presidiu entre 2011 e janeiro deste ano o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável pelo julgamento de reclamações de contribuintes em débito com a Receita. As informações são do Estadão.

Segundo a publicação deste sábado, Cartaxo estava envolvido com alguns investigados no esquema de propina, entre eles seu genro Leonardo Siade Manzar. De acordo com as escutas feitas pela PF, lobistas e conselheiros negociam em favor de empresas suspeitas de pagar propina no órgão em troca de gestões do ex-secretário.

Uma das empresas indicadas na investigação está Gerdau, que teria negociado propina pela decisão favorável em caso que envolve dívida de R$ 4 bilhões. Os áudios também indicam que Cartaxo, após deixar a presidência do Carf, "passará a trabalhar na consultoria do seu genro, a SBS Consultoria".

O monitoramento dos telefones de Cartaxo foram realizados pela condição de presidente do Carf, segundo a PF. O genro do ex-secretário é apontado como um dos principais integrantes do grupo suspeito da venda de decisões.

O Estadão não conseguiu contato com os suspeitos.

Operação Zelotes – A Polícia Federal deflagrou no final de março deste ano a operação contra um grupo que atuava junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos, proporcionando uma economia de bilhões de reais por parte das empresas autuadas em detrimento do erário da União.

Segundo a Polícia Federal, ao todo, foi realizado um desvio de R$ 19 bi da Receita. As investigações, iniciadas em 2013, apontaram o envolvimento de empresas devedoras ao fisco. No total, 180 policiais federais e 55 fiscais da Receita Federal estão cumprindo 41 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.

ParlamentoPB com Terra


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dom
05
abr
2015

Confira as atividades divertidas para a Páscoa

A Páscoa tem significados diferentes dependendo da cultura e da época. Antes de estar associada à figura de Jesus, a festa marcava a transição entre inverno e primavera, no hemisfério norte. A ideia incorporada à data é a de passagem de uma época de escuridão e frio para uma fase de luz e vida.

Aliás, a palavra “páscoa” (“peschad”, em hebreu; “paskha”, em grego e “pache”, em latim) significa exatamente “passagem”.

Ao longo da história, a celebração foi ganhando conceitos, símbolos e festejos de acordo com o costume de cada povo. Conheça algumas tradições:

Povos pagãos – Na Idade Média, os antigos povos pagãos da Europa festejavam, nesta época, a deusa Ostera, ou Esther. ( Em inglês, o nome é Easter, quer dizer Páscoa). Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera. Na sua imagem, ela carrega um ovo e tem um coelho pulando nos pés. Na mitologia grega, ela é equivalente à Persephone e na mitologia romana é Ceres. Era tradição desses povos decorar e presentear os amigos com ovos nessa época.

Judeus – Páscoa, na tradição judaica, é o nome dado ao sacríficio executado nos dias que antecedem a Festa dos Pães Ázimos (pão ázimo quer dizer pão sem fermento). A data lembra a libertação do povo de Israel do Egito, história contada na bíblia no livro chamado Êxodo.

Cristãos – A festa cristã tem origem na festa judaica, mas agregou um novo valor além da libertação do povo de Israel, que é a ressurreição de Cristo. Para os cristãos, Jesus morreu crucificado, na véspera da festa da Páscoa judaica, e ressuscitou dos mortos três dias depois. Essa é a maior festa para os fiéis porque marca a libertação da humanidade do pecado em troca do sacrifício de Jesus, o “cordeiro de Deus”.

O cristianismo é a religião mais comum no Brasil (87% da população, segundo o Censo 2010) e várias festividades cristãs também são celebradas pelos seguidores de outras crenças, como Umbanda e Espiritismo. No entanto, a Páscoa não é celebrada como uma data especial pelos seus praticantes.

EBC


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dom
05
abr
2015

Campeão de votos na última eleição após ter conquistado mais de cinquenta mil sufrágios, o deputado estadual, Manoel Ludgério (PSD), censurou a troca de farpas entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que trocaram acusações na imprensa nos últimos dias. 

De acordo com Ludgério, é preciso que os dois desçam do palanque e passem a dar bons exemplos. 

“A Paraíba passa por um instante delicado com várias crises, a insegurança hídrica, falta de segurança pública, obras paralisadas, por isso já passa da hora destas duas autoridades públicas darem bons exemplos”, observou o parlamentar ao Blog de Clinton Medeiros.  

O parlamentar disse ainda que Ricardo e Cássio devem priorizar a discussão de temas que possam verdadeiramente contribuir com o desenvolvimento do Estado, e não estimular discussões infrutíferas. 

PB Agora


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dom
05
abr
2015

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"Só na última quinta (2), uma semana depois do início, a operação galgou a manchete deste jornal", diz a jornalista Vera Guimarães Martins, que exerce o cargo de ombudsman da Folha de S. Paulo, comandada por Otávio Frias Filho; "A punição de quem paga suborno para levar vantagem não é só questão de Justiça, é aspiração de qualquer sociedade que se quer desenvolvida"

247 – A jornalista Vera Guimarães Martins, que exerce o cargo de ombudsman da Folha de S. Paulo, protestou contra o pouco destaque do jornal na cobertura de um megaescândalo de sonegação e corrupção, na coluna Zelotes e Levy.

"Só na última quinta (2), uma semana depois do início, a operação galgou a manchete deste jornal ("Mensagem liga lobista a caso que fraudou Receita"). Um dia após ser deflagrada (27), a Zelotes foi o título principal dos concorrentes, mas mereceu na Folha uma chamada modesta. O tema ficou sumido da capa por três dias e voltou ainda menor na terça (31) e na quarta (1º). O furo mais importante até agora, a lista de grandes empresas investigadas, foi obra da concorrência", diz ela.

"Ainda que movimente enormes somas, um esquema de sonegação fiscal como esse pode não ter o apelo midiático explosivo do escândalo da Lava Jato, que se espraia por partidos e políticos do primeiro escalão da República. É um erro, contudo, menosprezar sua importância. Um dos aspectos mais celebrados do caso Petrobras é que a investigação está atingindo corruptos e corruptores (embora seja difícil saber quem é quem nesse jogo). A punição de quem paga suborno para levar vantagem não é só questão de Justiça, é aspiração de qualquer sociedade que se quer desenvolvida", completa.

Brasil 247


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dom
05
abr
2015

“Como se filtrassem o que devia ser aprendido, os romanos não plagiaram dos gregos dominados as penas do ostracismo e da cicuta”

Otávio Sitônio

Os romanos muito aprenderam com os gregos. Pode-se dizer que a civilização ocidental começou nesse aprendizado. Os gregos evangelizando o mundo com seus hábitos urbanos, a polis ensinando o homem a conviver em sociedade. Por sua vez, a Grécia foi buscar na Índia alguns de seus costumes que hoje servem de alicerce para a civilização do ocidente, preferiria dizer mediterrânea. Assim foi com a monogamia, costume de certa forma injusto e cruel para com o segmento feminino, pois deixa parte dessa maioria desacompanhada.

A colônia humana é diferente das tilápias. Estas dividem seu cardume exatamente em duas partes: uma feminina e outra masculina, assim caracterizadas quando seus indivíduos se definem como adultos. A natureza, então, determina a seus filhos: você vai ser joão, você maria. Ninguém reclama, ninguém vacila, a paz social acontece e a espécie é continuada. Os indianos e os gregos tentaram caminhos diferentes, e a humanidade ainda não se acomodou nem se acostumou. A monogamia, com os homens em minoria, deixa um excedente feminino sem formar casal. Os gregos não conheciam a mágica das tilápias do Nilo, ali tão perto, na outra beira do Mediterrâneo.

Sempre há uma civilização florescendo numa das margens do Mediterrâneo, o mar monoteísta dos árabes e judeus, nas margens sul e leste, e politeísta na margem norte, onde abundam os deuses e os demônios da Grécia e de Roma.

Como se filtrassem o que devia ser aprendido, os romanos não plagiaram dos gregos dominados as penas do ostracismo e da cicuta. O Direito Romano, tão rico da técnica jurídica, peca na finalização do processo com suas penas tão excessivas: o Poço das Moreias (onde os condenados eram oferecidos como isca para as enguias), a Rocha Tarpeia (de onde os condenados eram arremessados para se arrebentarem), a feira dos escravos (onde os inadimplentes eram vendidos como pagamento de suas dívidas). Ai dos velhacos, dos devedores e protestados.

A cruz romana coroava todas essas barbáries como instrumento de punição e suplício. A simplicidade da cicuta, sua discrição, sua limpeza e rapidez na execução, não foram copiadas pela arrogância do soldado vencedor da História. A cicuta é uma pena de morte sem carrasco. Sem martírio. Daí Sócrates tê-la escolhido, em vez da fuga oferecida pelos seus discípulos, que cooptaram seus carcereiros. Tivesse Sócrates sido condenado à morte em cruz, muito provavelmente teria optado pela fuga e ainda hoje estaria conosco, nos cafés daqui ou Paris.

Por que não o ostracismo? Sócrates desterrado como foram os degredados da Inconfidência, ou os “maus brasileiros” da Ditadura 64, a Redentora?

Mas a cruz, a decapitação, a forca, a cadeira elétrica, a injeção letal permaneceram ao longo de dois milênios e um Mediterrâneo. O Estado Islâmico não soube copiar sequer a máquina da guilhotina, sua degola é feita a faca, diz-se que as crianças são colocadas na cruz de Pilatos. A cicuta seria muito mais fácil, seria até humana. A Grécia ainda tem muito a ensinar. Mas a Paixão continua.

Ofereceram fuga ao Doutor João Dantas, preso na cadeia por ter pistolado o Presidente João Pessoa. Mas ele preferiu esperar o júri preso, mais seu cunhado o Doutor Augusto Caldas. Talvez confiado no que disse o Doutor José Américo: “foi o maior advogado do seu tempo”. Como Sócrates, o Doutor Dantas achava que, se fugisse, não seria vitorioso no veredicto da História. Preferiu ser degolado na cruz da cadeia, ele e o cunhado inocente.

Nesta semana a humanidade se cobriu de roxo luto. Não aprendeu com os gregos, ainda soletra com remorso suas declinações.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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dom
05
abr
2015

Vereador Marco Antonio na CMJP

O caminho para que o PSB indique o candidato a vice-prefeito na tentativa de reeleição do prefeito Luciano Cartaxo (PT) pode contar com um aliado inusitado. Para o vereador Marco Antônio (PPS), líder da bancada do governo na Câmara de João Pessoa, disse que seu partido pode abrir mão da posição que ocupa atualmente, com Nonato Bandeira como vice-prefeito, para abrir espaço para os socialistas.

“Pra gente ampliar a aliança, e ter o PSB na aliança de reeleição do prefeito Luciano Cartaxo, é lógico que temos que estar desarmado para qualquer problema e admitir, inclusive, que esta vaga de vice seja do próprio PSB. A gente tem que pensar no ponto principal, que seria a manutenção do projeto de Luciano Cartaxo na cidade de João Pessoa. Fora isso ai seria conjecturas”, disse Marco, em entrevista ao MaisPB.

Ele disse que ainda não conversou com Nonato, nem com o presidente municipal do PPS, Bruno Farias, para discutir o tema, afirmando que é uma opinião particular.

Paraíba Já


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dom
05
abr
2015

Fidel Castro reaparece em público após 14 meses de reclusão (Reprodução Granma/Foto: Juventude Rebelde - Direitos Reservados)
Fidel Castro reapareceu em público durante encontro com venezuelanos em uma escola em Havana Reprodução Granma/Foto: Juventude Rebelde

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro, 88 anos, fez ontem (4) sua primeira aparição pública nos últimos 14 meses. Na segunda-feira (30), ele se encontrou com um grupo de 33 venezuelanos em uma escola de Havana. O grupo visitava a escola a convite do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap).

De acordo com o jornal Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, o encontro durou uma hora e meia. “É preciso trabalhar rapidamente, reunir muitas assinaturas destinadas ao presidente [Barack] Obama, de modo que a Venezuela deixe de ser considerada uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos”, declarou Fidel aos visitantes, segundo informações do Granma.

Fotos divulgadas pelo diário cubano mostram Fidel dentro de um veículo, acenando para os venezuelanos. “Fidel está cheio de vitalidade. Afirmam que esta é a definição mais recorrente dentro do grupo de amigos que o viram e puderam conversar com ele”, diz um trecho da publicação.

Desde 2006, quando abandonou o poder por razões de saúde, Fidel Castro tem aparecido em público raramente. A última vez tinha sido em 8 de janeiro de 2014, na inauguração de uma galeria de arte em Havana.

Agência Brasil com informações da Agência Lusa e do jornal Granma


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