“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
06
abr
2015

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Família Steinbruch, capitaneada pelo empresário Benjamin, aparece com a maior fortuna brasileira no HSBC e, provavelmente, uma das maiores do mundo: nada menos que US$ 543 milhões; dono do grupo Vicunha, que enfrentava dificuldades no setor têxtil, Benjamin deslanchou depois de contratar, ainda em 1995, o filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique, como assessor especial; na era das privatizações, Benjamin comprou a Companhia Siderúrgica Nacional, a Light e até a Vale, sempre com apoio do BNDES ou dos fundos de pensão estatais; em nota, a família Steinbruch afirmou que não irá comentar "vazamentos ilegais"

247 – De todos os sobrenomes de brasileiros envolvidos no chamado ‘Swissleaks’, nenhum chama tanta atenção quanto Steinbruch.

Ao todo, a chamada ‘Família Steinbruch’ possuía nada menos que US$ 543 milhões depositados na filial de Genebra, na Suíça, do HSBC.

Capitaneada por Benjamin, o mais notório integrante do clã, a família prosperou como um foguete na era das privatizações, durante os oito anos do governo FHC.

Antes dos anos 90, os Steinbruch possuíam apenas um grupo têxtil, o Vicunha, que enfrentava as dificuldades decorrentes do processo de abertura econômica.

Com a chegada de FHC ao poder, no entanto, Benjamin enxergou a grande oportunidade para uma guinada completa nos negócios da família. Com as privatizações, o grupo Vicunha conseguiu arrematar três ícones da era estatal: a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Light e até a Vale.

Coincidência ou não, Benjamin contratou em 1995, primeiro ano do governo FHC, ninguém menos do que Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente, como assessor especial.

Em 11 de maio de 1997, Steinbruch já era retratado pela Folha de S. Paulo, em reportagem de Igor Gielow, como o primeiro "megaempresário" gerado na era tucana.

"A identificação com o poder tucano não é apenas retórica. Steinbruch é amigo há vários anos de Paulo Henrique Cardoso, o filho mais velho do presidente da República. Até fevereiro, empregava o "primeiro-filho" na Diretoria de Comunicação e Marketing da CSN. Agora, Paulo Henrique está na Light", escreveu Gielow.

Em sua reportagem, Gielow também escreveu que Benjamin cultivava outros dois nomes fortes do tucanato. "Avesso a badalações, frequenta estréias de teatro e leilões chiques de cavalos acompanhado de expoentes do tucanato paulista. Entre eles, David Zylberstajn (secretário estadual de Energia e "primeiro-genro", casado com Beatriz Cardoso). E Andrea Matarazzo (presidente da Cesp), amigo há mais de 20 anos e frequente conselheiro." (leia aqui).

Em 2000, uma reportagem de Veja, assinada por Policarpo Júnior e Consuelo Dieguez, apontou que o aconselhamento de Paulo Henrique Cardoso foi crucial para que o BNDES se associasse a Steinbruch na compra da Light. "Foi forte também a ligação entre Paulo Henrique e Benjamin Steinbruch, há alguns anos. O filho de FHC estava ao lado do empresário na época da privatização da Light, leiloada em maio de 1996. Steinbruch, um dos controladores da CSN, queria que o BNDES participasse do consórcio formado pela Electricité de France e dois grupos americanos, além da própria CSN. Pessoas que então conviviam com o empresário dizem que o filho do presidente contribuiu para que o banco realmente entrasse no grupo. Como se sabe, esse foi o consórcio vencedor. Nessa tempo, Paulo Henrique trabalhava na CSN como coordenador de comunicação. Com a Light privatizada, foi convidado a ir para lá", dizia o texto (leia aqui).

Outro escândalo conectando Steinbruch às privatizações diz respeito à privatização da Vale. O empresário foi apoiado pelos fundos de pensão estatais, mas em contrapartida teria recebido um pedido de propina do ex-tesoureiro do PSDB, Ricardo Sérgio de Oliveira. Em 2002, o instituto Datafolha realizou uma pesquisa que apontou que, para 49% dos brasileiros, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha conhecimento do pedido de propina (leia mais aqui).

Com um vínculo tão forte com as privatizações, e uma conta tão parruda no HSBC de Genebra, Steinbruch será um dos principais alvos não apenas da Receita Federal, como também da CPI instalada no Senado para investigar o Swissleaks.

Em nota, a família Steinbruch afirmou que não comentaria "vazamentos ilícitos".

Brasil 247


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seg
06
abr
2015

Instalado a 5 de abril de 1835, o Legislativo da Paraíba sempre manteve contato permanente com o povo que lhe cabe representar, na definição do escritor Celso Mariz em suas anotações acerca do funcionamento da hoje Casa de Epitácio Pessoa. O Poder atravessou fases históricas distintas, refletiu esses períodos com suas peculiaridades e nunca deixou de exprimir uma radiografia da Paraíba nos múltiplos aspectos. A Assembleia superou, por exemplo, as crises e as ameaças externas, fazendo jus ao seu desideratum como a instituição democrática mais importante no contexto dos Poderes estabelecidos.

Mesmo quando experimentou limitações decorrentes de etapas políticas excepcionais, o Legislativo não deixou de se afirmar como trincheira de discussões dos assuntos de interesse da coletividade, bem como na condição de instrumento eficaz para legislar acerca de matérias que inovaram o múnus parlamentar. Em 1835, a votação ainda era indireta e seguia os mesmos moldes de escolha para a Assembleia do Império. A aprovação, neste ano de 2015, do voto aberto para apreciação e plebiscito sobre as prestações de contas oriundas do Executivo, constitui um perfeito contraponto à votação indireta. O Parlamento estadual surgiu sem que tivessem sido eliminados os requisitos para se votar e ser votado. O processo de escolha era, então, vinculado à posição social, ao patrimônio financeiro e à participação na burocracia civil e militar da época. A votação indireta excluía mulheres, trabalhadores assalariados, soldados, índios e escravos.

Através de um congresso constituinte, composto de advogados, magistrados e médicos, quase todos de muita evidência política na antiga Província, a Paraíba ganhou sua primeira Constituição, promulgada em cinco de agosto de 1891, cinco meses depois da promulgação da Carta Magna Nacional. Com o fim da monarquia em 1889 inaugura-se uma nova fase na vida política brasileira. Uma sucessão de golpes assinalou os primeiros anos da República. Juntamente com a revolução de 1930 e o Estado Novo advieram o assassinato de João Pessoa, então presidente do Estado, a tomada do poder federal por Getúlio Vargas e o fechamento do Parlamento por cinco anos. A morte de João Pessoa, assim como a revolução de 30, foram episódios tão significativos para a Paraíba que a Assembleia aprovou leis de forte caráter simbólico, instituindo a nova bandeira estadual, o hino oficial paraibano e a mudança de nome da capital do Estado, de Parahyba para João Pessoa.

Inúmeros foram os prédios que serviram como sede do Poder Legislativo Estadual, até que na década de 1970 o Poder ganhou um edifício compatível com a acomodação de seus integrantes parlamentares e dos seus servidores, bem assim com espaços disponíveis ao acesso e circulação de representantes da sociedade civil. Projetada pelo arquiteto paraibano Tertuliano Dionísio, durante a gestão da Mesa Diretora presidida pelo deputado Jonas Leite Chaves, sendo governador Ernani Sátyro, a construção que ainda sedia o Legislativo ganhou visibilidade com linhas modernas, fachada harmônica e transparente.

Os atos emanados do regime militar instaurado em 1964 tiveram desdobramento na Assembleia Legislativa da Paraíba com as cassações de mandatos de parlamentares tidos como contrários à nova ordem estabelecida em caráter nacional. A perda de quadros valiosos empobreceu, em inúmeras oportunidades, o debate profundo e instigante da realidade paraibana. A Assembleia, entretanto, procurou resistir, como uma espécie de trincheira da luta pelas liberdades públicas e por melhorias para seu povo. A sintonia direta com a opinião pública continua sendo a característica mais imperativa da Assembleia, na atual gestão do presidente Adriano Galdino, em paralelo com o oferecimento de alternativas para graves problemas específicos que afligem os habitantes dos 223 municípios paraibanos. O Legislativo cumpre sua missão como intérprete dos mais legítimos anseios coletivos ou caixa de ressonância das reivindicações dos cidadãos e cidadãs da Paraíba, mediante projetos de lei, projetos de resolução, requerimentos e o debate constante na tribuna, em articulação com setores representativos da organização social paraibana.

Para o presidente Adriano Galdino, a história da ALPB ao longo desses 180 anos ratifica o compromisso dos parlamentares em trabalhar pela Paraíba. O objetivo é buscar iniciativas, em harmonia com os demais poderes, que levem mais serviços qualidade de vida aos paraibanos. "Não podemos ficar calados diante de questões tão sérias como a falta de água, o desemprego e acessibilidade a quem tem algum tipo de deficiência física, por exemplo. Por estas e tantas outras causas, estamos pautando esse assunto dentro da Casa para que possamos discutir e buscar soluções urgentes para a população", concluiu.

Os projetos futuros da Assembleia envolvem a democratização do poder e das informações sobre a Paraíba. “Nós estamos trabalhando para a expansão da TV Assembleia, inicialmente para Campina Grande, em seguida para todo o Estado. O objetivo é democratizar as informações da Assembleia, aproximando ainda mais o povo do poder legislativo e dando mais atenção às causas que atingem nossa gente. Acima de tudo, acreditamos que o sucesso não é uma história a ser contada, mas uma história a ser construída”, arrematou o presidente Adriano Galdino.

Agência ALPB


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seg
06
abr
2015

A Cúria Romana analisa o pedido feito pela Arquidiocese de Olinda e Recife para iniciar o processo de beatificação de dom Hélder Câmara. A expectativa agora está no posicionamento dos dicastérios, que são departamentos do governo da Igreja Católica que compõem a Cúria.

Uma carta enviada à arquidiocese pelo prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, explica que, caso seja dado o Nihil Obstat (Nada Consta), a Igreja em Olinda e Recife poderá iniciar o processo na diocese.

De acordo com a arquidiocese, a primeira etapa do processo consiste em nomear dom Hélder Servo do Senhor. Em seguida, a partir da aprovação de estudos feitos por uma comissão jurídica, com base da análise de textos publicados pelo religioso e de testemunhos de pessoas que o conheceram, o papa concede o título de Venerável Servo do Senhor. Então, o passo seguinte é a beatificação.

Dom Hélder Câmara nasceu em 7 de fevereiro de 1909 em Fortaleza. Ingressou no seminário da capital aos 22 anos e teve uma vida religiosa marcada pela atenção aos mais necessitados.

Entre outras atividades exercidas por dom Hélder, destacam-se a passagem pelo arcebispado do Rio de Janeiro, onde foi bispo auxiliar na década de 40, com forte ação social, e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual foi secretário durante 12 anos (1952-1964).

Foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife em 12 de abril de 1964, poucos dias depois do golpe militar. Em agosto de 1969, foi acusado de ser demagogo e comunista por ter criticado a situação de miséria dos agricultores do Nordeste.

A partir desse episódio, dom Hélder passou a sofrer várias represálias. Teve a casa metralhada, assessores seus foram presos e sua indicação para o Prêmio Nobel da Paz foi boicotada pelo governo militar, já que ele denunciava a tortura praticada contra presos políticos. Dom Hélder recebeu, entretanto, vários outros prêmios internacionais pelo trabalho em defesa dos direitos humanos, como o Prêmio Popular da Paz, na Noruega, em 1974, e o Martin Luther King, nos Estados Unidos, em 1970.

Dom Hélder Câmara morreu no dia 27 de agosto de 1999 em sua casa, no Recife. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Catedral São Salvador do Mundo, em Olinda.

Agência Brasil


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dom
05
abr
2015

ALOYSIO, RC E RICARDO PEREIRA

O líder político e diretor geral do Hospital Regional de Princesa Isabel (HRPI), Ricardo Pereira, se encontra com dirigentes de órgãos estaduais ao longo da próxima terça-feira (7), em João Pessoa.

Ricardo deve realizar audiências em várias áreas, que devem anunciadas nesta segunda-feira (6).

“Nas reuniões, irei com Dr. Aloysio Pereira, que vai reforçar os diversos pleitos que estamos encaminhando ao governador Ricardo Coutinho”, destacou Ricardo.


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dom
05
abr
2015

Este (5) domingo de Páscoa é de períodos curtos de sol intercalados com períodos de nuvens e apresenta possibilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Manaíra, Tavares, São José de Princesa, Água Branca e Juru, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Clima´ticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 31°C, e a mínima, de 17°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No nordeste da região: muitas nuvens No litoral de SE e de AL: possibilidade de chuva. No sul da BA e litoral de SE a PB: muitas nuvens e chuva Nas demais áreas da região: variação de nuvens e pancadas de chuva isoladas. Temperatura estável. Temperatura máxima: 36°C no centro-oeste da BA. Temperatura mínima: 18°C no interior da BA.


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dom
05
abr
2015

Os Programas Mais Médicos e Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica (Provab) estão implantados em 139 municípios do estado, o que representa 62,3%. No total, 419 médicos estão atuando na Paraíba através dos dois programas do Ministério da Saúde, sendo 248 profissionais médicos, através do Mais Médicos, dos quais 147 são cubanos, 92 brasileiros e 9 intercambistas (médicos não cubanos ou brasileiros formados no exterior).  Já pelo Provab, são 171 profissionais.

“O Programa Mais Médicos vem contribuindo bastante para a consolidação da Atenção Básica no país, tem contribuído para que os gestores municipais também possam prestar a assistência devida que a população precisa”, disse a gerente de Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Shênia Maria Felinto.

Para Shênia, é importante fortalecer o programa e os profissionais.  “Acreditamos que nesse momento a gente vive no país um embate muito forte e a Atenção Básica está sendo vista como prioridade. O programa em si está focado em fixar profissionais da Atenção Básica, mas essa é apenas uma das estratégias. Se quer também ampliar o número de vagas nos cursos de medicina, que ainda é muito elitista no nosso país, para que assim o povo brasileiro tenha acesso, o que faria não precisarmos mais de médicos estrangeiros”, concluiu a gerente de saúde.

Mais Médicos Lançado pela Presidência da República em julho de 2013, o programa faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, firmado com estados e municípios, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.

Provab O Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica é uma iniciativa de aperfeiçoamento de médicos na Atenção Básica e provimento de profissionais nas regiões mais carentes, como no interior dos estados e nas periferias dos grandes centros. O Provab prevê atuação de profissionais de saúde durante 12 meses em diversos postos de atuação pelo país, supervisionados por uma instituição de ensino, sendo obrigatória a participação em curso de especialização em Atenção Básica provido pela Rede UNA-SUS. Semanalmente, o profissional terá 32 horas de atividades práticas nas Unidades de Saúde e oito horas no curso de especialização.

Secom-PB


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dom
05
abr
2015

Paraibano é grampeado pela PF sob suspeita de integrar esquema de propina

A Polícia Federal grampeou com autorização judicial dois telefones do secretário da Receita Federal entre 2009 e 2010, o paraibano Otacílio Dantas Cartaxo, que presidiu entre 2011 e janeiro deste ano o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável pelo julgamento de reclamações de contribuintes em débito com a Receita. As informações são do Estadão.

Segundo a publicação deste sábado, Cartaxo estava envolvido com alguns investigados no esquema de propina, entre eles seu genro Leonardo Siade Manzar. De acordo com as escutas feitas pela PF, lobistas e conselheiros negociam em favor de empresas suspeitas de pagar propina no órgão em troca de gestões do ex-secretário.

Uma das empresas indicadas na investigação está Gerdau, que teria negociado propina pela decisão favorável em caso que envolve dívida de R$ 4 bilhões. Os áudios também indicam que Cartaxo, após deixar a presidência do Carf, "passará a trabalhar na consultoria do seu genro, a SBS Consultoria".

O monitoramento dos telefones de Cartaxo foram realizados pela condição de presidente do Carf, segundo a PF. O genro do ex-secretário é apontado como um dos principais integrantes do grupo suspeito da venda de decisões.

O Estadão não conseguiu contato com os suspeitos.

Operação Zelotes – A Polícia Federal deflagrou no final de março deste ano a operação contra um grupo que atuava junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos, proporcionando uma economia de bilhões de reais por parte das empresas autuadas em detrimento do erário da União.

Segundo a Polícia Federal, ao todo, foi realizado um desvio de R$ 19 bi da Receita. As investigações, iniciadas em 2013, apontaram o envolvimento de empresas devedoras ao fisco. No total, 180 policiais federais e 55 fiscais da Receita Federal estão cumprindo 41 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.

ParlamentoPB com Terra


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