“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
12
abr
2015


Ricardo disse que Cunha provavelmente foi mal assessorado e deveria pedir desculpas à Paraíba

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), esteve no Sertão paraibano durante os últimos dias inaugurando uma série de obras. Neste sábado (11), o socialista lançou uma adutora e a restauração de uma estrada na região. Na oportunidade, RC respondeu as acusações do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que o acusou de omissão durante a sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na qual manifestantes adentraram na casa para protestar contra Cunha.

“Acho que a terceira maior autoridade do país deveria ter o mínimo de cuidado com as palavras e responsabilidade com o povo da Paraíba e com a autoridade que governa este Estado. Não nos curvamos, nem temos medo de debater absolutamente nada, com ninguém”, declarou.

De acordo com o governador, seria um erro a entrada da Polícia Militar na casa e, na Assembleia, a jurisdição é do Poder Legislativo: “Ao redor da Assembleia estavam Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Dentro, é território do Poder Legislativo. Polícia não pode e nem deve entrar lá, seria um erro muito grande e eu não tenho culpa se as teses que Eduardo Cunha defende são impróprias e provocam este tipo de reação [dos manifestantes]", se defendeu.

Ricardo disse que as posturas tomadas por Cunha na Política nacional são delicadas e “incompatíveis” com a presidência da Câmara dos Deputados: “Quem dirige uma Câmara tem que ser imparcial. Ele foi eleito por todos. Uma coisa é ser líder de uma oposição, outra coisa é ser presidente de uma Câmara dos Deputados”, disparou.

O socialista ainda declarou que provavelmente Cunha foi “mal assessorado” por um “cupincha” que o abasteceu de informações falsas e finalizou dizendo que ele deveria pedir desculpas ao povo da Paraíba.

WSCOM Online


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dom
12
abr
2015

Raul Castro elogia Obama em discurso e agradece pelo fim do isolamento cubano
Raul Castro elogia Obama em discurso e agradece pelo fim do isolamento cubano

O presidente de Cuba, Raul Castro, cumpriu a ameaça que fez – em tom de brincadeira – ao iniciar seu discurso, ontem (11)  na sétima Cúpula das Américas: falou  durante cinquenta minutos (muito além do combinado) para compensar o silencio nas seis cúpulas anteriores. Era a primeira vez que um líder cubano participava da conferencia hemisférica, realizada a cada três anos, desde 1994 e ele aproveitou para elogiaro presidente norte-americano, Barack Obama.

“Já era hora de me deixar falar. Fiz um grande esforço para reduzir meu discurso, mas como vocês me devem seis cúpulas, pedi uns minutinhos mais”, disse Castro, rindo.

Ele falou logo depois do presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, a quem chamou de “homem honesto” e agradeceu pela decisão de reverter cinquenta anos de políticas norte-americanas, destinadas a isolar o governo comunista cubano. Em dezembro passado, Obama anunciou que queria normalizar as relações diplomáticas com Cuba, interrompidas ha meio século – e uma das primeiras medidas foi suspender o veto de seus antecessores a inclusão do governo cubano na cúpula.

A presença de Castro e Obama na mesma mesa foi o ponto alto da sétima Cúpula das Américas – a primeira que contou com a presença de todos os 35 lideres do hemisfério. “Celebramos, aqui e agora, a iniciativa corajosa dos Presidentes Raul Castro e Barack Obama de restabelecer relações entre Cuba e Estados Unidos, pondo fim a este último vestígio da Guerra Fria na região”, disse a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso. “Os dois presidentes deram uma primeira prova do quanto se pode avançar quando aceitamos os ensinamentos da História, deixando de lado preconceitos e nocivos antagonismos, que tanto afetaram nossas sociedades”.

A reaproximação entre Estados Unidos e Cuba foi saudada pelos lideres na cúpula como uma vitória para toda a região – mas alguns lamentaram a recente crise entre os EUA e Venezuela, desencadeada por um decreto de Obama, com sanções a sete funcionários do governo venezuelano de Nicolas Maduro, por seu papel na violação de Direitos Humanos.

Para justificar as medidas, de bloquear seus bens e contas nos Estados Unidos, Obama teve que declarar a Venezuela “ameaça à segurança” norte-americana – o que gerou um mal estar em toda a região.

O presidente do Equador, Rafael Correa, fez referencia à participação dos Estados Unidos no golpe militar do Chile (1973) e a invasão norte-americana do Panamá (1989) para argumentar que a potencia não é exemplo em termos de respeito aos Direitos Humanos. Mas Obama, que falou depois dele, respondeu a essa critica e às posteriores, que ele esperava receber, dizendo que os Estados Unidos “não são perfeitos” e reconhecendo erros do passado (inclusive cometidos contra os próprios cidadãos norte-americanos).

“Na primeira cúpula da qual participei, ha seis anos, prometi inaugurar um novo capitulo de engajamento na região” porque “acho que temos que acabar com velhas magoas” e “foi o que fiz”, disse Obama. Ele disse que era o primeiro a reconhecer que os EUA violaram direitos humanos no próprio pais, citando os cinquenta anos da Marcha de Selma,  liderada por Martin Luther King, contra a política de segregação racial. Mas – acrescentou – quando King foi preso e os negros foram reprimidos muitos, fora dos EUA, pediram sua libertação.

“Eu estaria traindo a minha historia se não fizesse o mesmo”, disse Obama, referindo-se às criticas contra as violações de direitos humanos na Venezuela. Obama disse que falar sobre o passado não resolverá os problemas do presente, que o continente enfrenta. “Não estou interessado em batalhas que começaram antes que eu nascesse”, disse.

Para o presidente norte-americano, é mais importante virar a página e juntar esforços para melhorar a educação, combater a pobreza e investir em energia limpa. O presidente também reconheceu que, apesar de continuar tendo diferenças com Cuba, isso não impedirá a normalização das relações entre os dois países. Mas ele não fez menção ao decreto contra a Venezuela.

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse que tinha tentado varias vezes falar com Obama, sem sucesso. “Eu o respeito, mas não temos confiança em você, presidente Obama. Se quer conversar…agora, se não quer conversar, aí esse será seu legado à Venezuela”, disse.

Castro também falou da histórica ingerência norte-americana em Cuba, mas pediu desculpas por insistir no passado, quando Obama preferia apostar no futuro. ¨Peço desculpas porque Obama não tem responsabilidade pelos dez presidentes anteriores a ele…todos são responsáveis, menos Obama”, disse, depois de contar que leu duas biografias do presidente norte-americano, que considera ser um “homem honesto”.

Além da reaproximação de Cuba e Estados Unidos e da condenação de 33 paises (todos menos Estados Unidos e Canadá) ao decreto contra a Venezuela, todos os presentes manifestaram sua solidariedade à presidenta do Chile, Michelle Bachelet, que teve que cancelar sua visita para fazer frente aos desastres naturais em seus pais. Muitos presidentes falaram na importância de se unirem para combater as mudanças climáticas e adotar uma frente unida na conferência do clima em dezembro, em Paris.

EBC


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dom
12
abr
2015

Ainda repercute a ovada recebida pelo deputado Eduardo Cunha durante sua estada na Paraíba. O próprio Cunha, mostrando que é um cara metido a coisa, distribuiu farpas pelo twitter, apontando culpados pelo desfecho, como se na Paraíba o povo tivesse que ser teleguiado por alguém para expressar seu descontentamento.

Ele vai pensar duas vezes antes de aceitar fazer nova visita.

Blog do Tião Lucena


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dom
12
abr
2015

:

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo revela que o ex-presidente Lula ainda é apontado como o melhor presidente da história pelos brasileros, com 50% da preferência nacional; FHC aparece em segundo lugar com 15%, seguido de Getúlio Vargas com 6%; no entanto, se as eleições presidenciais fossem hoje, haveria um empate técnico entre o senador Aécio Neves (PSDB/MG) e Lula; Aécio teria 33% das intenções de voto, contra 29% de Lula; confira a análise de Eduardo Guimarães sobre o Datafolha

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

Só há uma surpresa na pesquisa Datafolha feita e divulgada com o propósito evidente de vitaminar os protestos deste domingo. Perguntados sobre em quem votariam se Dilma caísse e fossem convocadas novas eleições, 33% declararam voto em Aécio Neves e 29% no ex-presidente Lula.

Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, o tucano e o petista estão tecnicamente empatados.

Outro dado surpreendente mostra que Lula, apesar de ter indicado Dilma para sucedê-lo em 2010 e ter apoiado a reeleição dela em 2014, está disparado na frente de todos os outros ex-presidentes em toda história do país. Porém, bem atrás do petista vem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na segunda posição.

Esse dado surpreende em um momento em que Dilma atinge sua mais baixa taxa de aprovação. Como se vê, o lucro do PSDB com o naufrágio estrondoso de Dilma não é tão grande. Um candidato a presidente tucano, ao enfrentar um petista, aparece em situação pouco melhor do que a que se viu em 26 de outubro do ano passado.

Abaixo, o gráfico sobre a situação de Dilma

A explicar a situação de Dilma, está a percepção de quase pânico da população sobre a situação da economia no futuro próximo.

O que move a maioria da população a esse verdadeiro estado de pânico a ponto de querer tirar Dilma do poder sem nem saber o que virá em seguida é, obviamente, o pânico em relação ao que deve acontecer na economia.

Como já se vê demissões, aqui e ali, em ritmo maior, e como os aumentos de energia e gasolina insinuam forte alta da inflação, apesar de terem sido aumentos localizados, tornou-se verossímil que o país está afundando.

A situação política de Lula obviamente que é bem pior do que há poucos meses, mas ser capaz de enfrentar um tucano de igual para igual no meio desse bombardeio incessante contra o PT mostra que a oposição está lucrando muito  menos do que pensa com a crise política.

Brasil 247


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dom
12
abr
2015

jackson

O secretário de articulação política do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Jackson Macedo, criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante sua passagem pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) durante a última sexta-feira (10).

O petista, que também ocupa o cargo de secretário executivo do Orçamento Participativo na Prefeitura de capital, disse que Cunha é parte da ‘minoria’ dentro do PMDB que quer romper com o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).

“Esse acirramento promovido por Cunha é desnecessário. O PT sempre teve o PMDB como aliado, desde o primeiro governo Lula, e segue como aliado. Esta vontade de romper é pessoas de Eduardo Cunha, que quer ser oposição, mas ele é minoria dentro do partido”, disparou, em entrevista ao Paraíba Já.

Jackson disse ainda que as acusações de que PT e PSB teriam organizado os protestos contra Cunha são sem sentido. “As manifestações foram organizadas pelos movimentos sociais, por decisão deles, com as pautas deles. No nosso entendimento, Eduardo Cunha partidarizou o acontecimento”, criticou.

Paraiba Já


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dom
12
abr
2015

Dilma reúne-se com Obama na 7 Cúpula das Américas
Dilma reúne-se com Obama na 7ª Cúpula das Américas e marca primeira visita aos EUA desde que a espionagem da agência norte-americana em comunicações brasileiras tornou-se pública

A presidenta Dilma Rousseff viajará aos Estados Unidos no dia 30 de junho para uma visita de trabalho que marca a retomada da relação entre os dois países, abalada pelo escândalo de espionagem de 2013. 
A revelação de que a Agência Nacional de Segurança (NSA) havia espionado as comunicações de Dilma e da Petrobras levaram a presidenta a cancelar o encontro de outubro de 2013, marcado com o presidente norte-americano, Barack Obama, em Washington. No final da 7ª Cúpula das Américas, nesse sábado (11), Dilma e Obama tiveram uma reunião e deram a crise por superada.

“O governo americano disse que os países irmãos não seriam espionados”, disse Dilma Rousseff, em entrevista após o encontro com Obama. “E Obama falou para mim que, quando ele quiser saber qualquer coisa, ele liga para mim. Eu não só atendo como fico muito feliz.”

Segundo Dilma, ao Brasil interessa discutir a cooperação nas áreas de educação, defesa, aeronáutica e comércio, além da adoção de políticas para desenvolver energia limpa e combater os efeitos das mudanças climáticas que este ano castigaram vários países – inclusive os Estados Unidos, “que viveram o pior inverno da história” e o Brasil, atingido pela seca na Região Sudeste.
“Precisamos assumir a responsabilidade de liderar esse processo”, destacou Dilma, referindo-se à necessidade de coordenar políticas entre a Índia, China, União Europeia, os Estados Unidos e o Brasil, para garantir o sucesso da Conferência do Clima, que será realizada em dezembro em Paris.

O Brasil e os Estados Unidos também poderiam cooperar no desenvolvimento de energia limpa. "O Brasil avançou muito na energia eólica, mas não na energia solar, que é cara”, disse a presidenta.

“O Brasil é, obviamente, não apenas um dos países mais importantes do hemisfério, mas um líder muito importante. Então, eu espero com muita satisfação por esse encontro em que vamos discutir temas como mudança climática, energia, educação, ciência e tecnologia”, disse Obama, antes do encontro com Dilma.
Na entrevista, a presidenta contou aos jornalistas que a edição deste ano da Cúpula das Américas foi realmente marcada pela concórdia. “Dava para sentir”, resumiu ela. Dilma fez questão de ressaltar a importância da reaproximação dos Estados Unidos e Cuba, encerrando mais de 50 anos de um confronto que contribuiu para dividir a região.

Mas nem todos os líderes que discursaram na cúpula manifestaram a mesma confiança em relação a essa nova etapa no relacionamento entre os Estados Unidos e os seus 33 vizinhos latino-americanos. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que estava disposto a conversar com Obama, mas que “não confiava” nele e exigiu a suspensão do recente decreto declarando a Venezuela “ameaça à segurança nacional” dos Estados Unidos.

Dilma não conversou com o presidente dos Estados Unidos sobre a Venezuela, mas disse que “Maduro e Obama têm condições para traçar um caminho para voltarem aos bons tempos”. Segundo ela, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) está empenhada em promover o diálogo entre o governo venezuelano e a oposição.

Segundo ela, “a tranquilidade e a institucionalidade” na Venezuela interessam a toda a região. “Uma ruptura pode levar a um conflito sangrento”, que prejudicaria a todos, disse Dilma.

Agência Brasil


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sáb
11
abr
2015

DSC01528

Já que estamos em situação extrema, isto é, à beira de um colapso no abastecimento de água em Princesa Isabel, a direção da Cagepa, em João Pessoa, devia determinar um rodízio drástico de dois ou três dias sem água.

Paralelamente, a medida podia pode ser complementada por outras ações, como a proibição de abastecimento de carros-pipas e irrigação e da retiradara ilegal do produto por outros meios, redução (economia) do consumo pela população e, ainda, corte do serviço para a construção civil, entre providências igualmente urgentes.


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