“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
18
abr
2015

O governador Ricardo Coutinho visita, neste sábado (18), a região de Guarabira, onde entrega a nova sede da 2ª Ciretran  e restaurações de rodovias e participa da audiência pública do Orçamento Democrático. A partir das 10h, ele entrega as restaurações das rodovias PB-085 (Duas Estradas/Lagoa de Dentro/Pedro Régis/Jacaraú), com 9 km; PB-075 (Cuitegi/Alagoinha/Alagoa Grande), com 21 km; e PB-069 (Duas Estradas Serra da Raiz), com 4 km.  Nas três rodovias, em um total de 34 km, foram investidos recursos próprios do Estado no valor de R$ 5,7 milhões. As novas instalações da Ciretran de Guarabira serão inauguradas às 16h.

As obras de restauração das três rodovias foram executadas entre maio de 2014 e abril deste ano, contemplando uma população de 145.316 habitantes dos municípios de Duas Estradas, Lagoa de Dentro, Pedro Régis, Jacaraú, Guarabira, Cuitegi, Alagoinha e Alagoa Grande. Foram feitos serviços de correção, recapeamento da pista de rolamento com micro revestimento produzido com asfalto de alta resistência à ação do tráfego e às intempéries, limpeza dos acostamentos e do sistema de drenagem e sinalização horizontal e vertical.

São mais três rodovias restauradas pelo governo estadual, visando proporcionar o desenvolvimento social e econômico das regiões contempladas, ampliando e modernizando a infraestrutura rodoviária do Estado, integrando os municípios, ofertando economia, conforto e segurança aos seus usuários, com geração de mais emprego e renda e melhoria da qualidade de vida da população local.

Ciretran – A nova sede da 2ª Ciretran do município de Guarabira está instalada na Avenida Feliciano Batista de Amorim, s/n, e passou a contar com salas mais amplas, climatizadas e completamente informatizadas e ainda com uma nova pista de provas práticas, a fim de garantir um ambiente confortável aos servidores e usuários.

“Além de oferecer uma melhor estrutura física, vamos duplicar a capacidade de atendimentos para candidatos na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), acabando com a demanda reprimida, pois as provas teóricas que eram aplicadas apenas uma vez por semana passarão a ser aplicadas duas vezes”, disse o superintendente do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), Aristeu Chaves.

De acordo com o superintendente, com a nova sede, os testes psicológicos que tinham seus atendimentos feitos nas clínicas do município agora serão realizados na nova Ciretran de Guarabira. “Teremos também uma pista de prova prática moderna e adequada à realidade”, ressaltou Chaves.

Na 2ª Ciretran de Guarabira, o Detran conta com uma parceria junto à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB no processo de habilitação de novos motoristas. Os professores da UEPB acompanharão os candidatos na aplicação das provas teóricas através do meio eletrônico.

Atualmente, a sede atende aproximadamente 3 mil pessoas por mês. Com a nova estrutura, esse número de atendimentos deve dobrar. A 2ª Ciretran oferece todos os serviços disponibilizados pelo Detran para 13 municípios  da região. Contam com esse atendimento as cidades de Araçagi, Cuitegi, Pilões, Pilõezinhos, Belém, Caiçara, Logradouro, Lagoa de Dentro, Duas Estradas, Araruna, Dona Inês e Pirpirituba.

Secom-PB


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sáb
18
abr
2015

Rachel repetiu o gesto das moças, que naquele tempo não dançavam com militares nem com policiais

OTÁVIO SITÔNIOOtávio Sitônio

Sem querer, a menina foi protagonista de um dos momentos notáveis da resistência à Ditadura Militar de 64/88 no Brasil. O fato ocorreu em setembro de 1979, em Belo Horizonte. Pesavam os anos de chumbo da Ditadura autodenominada de Revolução Redentora. Uma que não foi revolução, mas golpe; outra que não redimiu ninguém, mas inflacionou a inflação e corrompeu a corrupção. A justiça nada valia, a imprensa nada dizia, ninguém nada sabia.

Mas estávamos falando na menina de Belo Horizonte, Rachel Clemens Coelho. Ela pediu à mãe para ir ver o presidente da república (era assim que se chamavam os ditadores), com quem o pai ia almoçar no Palácio do Governo, o da Liberdade. O pai de Rachel era do stablishment, almoçava nos palácios com os donos do poder. Aí a menina passou pelos seguranças e se aproximou do general-presidente João Baptista Figueiredo. O gorila estendeu a mão para Rachel, mas a menina não correspondeu ao gesto. O ditador ficou com a manopla estendida no vazio.

A foto de Guinaldo Nicolaevsky (+ 2008) mundo, publicada em vários jornais e revistas, e o gesto (ou não gesto) da menina foi interpretado como manifestação de desobediência civil e de resistência à Ditadura. Rachel Clemens tinha apenas cinco anos e já fazia par a outras revolucionárias, como a também mineira Dilma Roussef. Era o tempo das guerrilhas urbana e rural, e surgia uma nova forma de resistência: a do jardim de infância, onde militava a camarada Rachel. Via-se isso na foto da menina burguesa deixando o ditador empulhado. Rachel repetiu o gesto das moças, que naquele tempo não dançavam com militares nem com policiais.

Criança tem dessas coisas. O flagrante lembra um filme de propaganda comemorativo do centenário da imigração italiana no Brasil, produzido mais ou menos na época. A locução, em off, dizia qualquer coisa sobre o evento, enquanto a câmara focava um homem e um garoto. Aí o pai assumia o discurso e dizia que o menino sabia falar italiano. E mandava o pirralho falar. Mas o garoto não abria a boca. “Fala italiano”, dizia o pai, “fala italiano”. O menino emburrava, não falava italiano nem português, nada. “Ele não fala porque não quer, mas fala italiano”. Corte.

Não sei se o filme do centenário da imigração italiana e seu menino emburrado foi inspirado no episódio de Belo Horizonte, em que Rachel bateu o pé, mesmo diante da forca, digo, força. Pode ter sido coincidência, mas também pode ter sido resistência. Não só da menina, mas do roteirista do filme. Era um tempo em que não se podia falar, nem português nem italiano, como na ditadura de Mussolini. O menino não falou, nem tampouco a menina, e Fig (era esse o apelido do general) ficou com a mão da espada no ar.

Já fiz isso uma vez, com um governador. Eu não era mais menino. Estávamos num restaurante, e ele vinha de mesa em mesa, dando a mão aos eleitores. Estirou a mão para mim, a mão da banana e da caneta. Ficou sobrando. Faltou um fotógrafo, quem sabe o de Palácio. “Burra Preta”, eu já lhe disse que não tirasse retrato quando eu estivesse de copo na mão”, recomendou Excelência. “Assim, Governador, eu não vou tirar seu retrato nunca”, ripostou o atrevido.

Rachel Clemens cresceu e se formou em Comércio Exterior. Casou-se, teve filha, fez pós-graduação no Instituto Tecnológico da Aeronáutica. Trabalhou em diversos países. Mulher inteligente, pois é difícil entrar no ITA. Esta semana sentiu-se mal, foi para o hospital, mas não sobreviveu à parada cardíaca. A guerrilheira do jardim era mulher bonita, Minas é rica de guerrilheiras bonitas. Está numa trincheira do Parque da Saudade, em Juiz de Fora. Continua lutando, a revolução é permanente.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sáb
18
abr
2015

O cantor e compositor Chico Cesar usou música inédita para criticar o Sistema Rulalista e o desmatamento. A apresentação da canção foi realizada durante uma sessão solene em homenagem ao Dia do Índio, na Câmara dos Deputados.

A partir de uma letra afiada, Chico falou em "destruimento" dos povos que vivem na natureza. A Bancada Ruralista foi mencionada como "Pinóquios Velhos". Para o artista, o Ruralismo gera desemprego ao mecanizar atividades.

Além do paraibano, estava presente na sessão a representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, a índia Sonia Guajajara. O encontro promoveu o debate acerca da PEC 215/00, que transfere para o Legislativo o poder de demarcação de terras indígenas.

Diário de Pernambuco


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sáb
18
abr
2015

Pedro Nehme - estudante brasileiro que vai ao espaço

A presidenta Dilma Rousseff parabenizou e desejou ontem (17) boa sorte a Pedro Nehme, primeiro brasileiro a viajar ao espaço. O estudante brasiliense venceu um concurso promovido por uma empresa holandesa, com 129 mil concorrentes.

Por meio do Twitter, a presidenta elogiou a conquista de Nehme, informando que o brasileiro foi da primeira turma do programa Ciência sem Fronteiras, estagiou na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) e é bolsista da Agência Espacial Brasileira (AEB).

"Ele venceu um concurso com outros 129 mil concorrentes e fará um voo suborbital, levando um experimento de uma escola pública brasileira", esclareceu Dilma na rede social.

O concurso foi promovido em 2013, pela companhia aérea KLM. Ele já iniciou os treinamentos na AEB para o voo na espaçonave Lynx Mark II, da empresa XCOR Space Expeditions. Aos 23 anos, Pedro Nehme cursa o último semestre de engenharia elétrica na Universidade de Brasília.

Em 2006, o tenente-coronel da Força Aérea Brasileira Marcos Pontes entrou para a história como primeiro militar brasileiro a viajar à Estação Espacial Internacional.

EBC


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sáb
18
abr
2015

Deputado Zé Paulo reafirma apoio à reeleição de RC e declara convicção na vitória do socialista

A palavra parlamento vem do francês parler que significa "falar" ou "discursar". Mas, mesmo sabendo que disputaria um cargo que exige “a fala” como um dos seus principais requisitos, um deputado paraibano, eleito para o seu primeiro mandato nas eleições de 2014 confidenciou que é tímido e que não tem intimidade com a tribuna do povo.

Trata-se do deputado Zé Paulo (PC do B), do município de Santa Rita. Avesso a entrevistas, o parlamentar de primeira viagem disse que prefere as articulações de bastidores em vez de emitir posicionamentos públicos.

“Não sou muito familiarizado com tribuna nem com microfone para entrevista, mas não tenho muitas dificuldades para legislar, se eu fosse familiarizado eu estaria todos os dias na tribuna, mas eu não gosto de tribuna, mas isso é uma timidez minha, eu não sou muito de discurso”, disse.

Segundo Zé Paulo ele é diferente dos outros políticos que gostam de tribuna. “Tem muito político, prefeito por aí que gosta muito de tribuna, mas eu já sou diferente, eu gosto mais dos bastidores, eu prefiro os bastidores à tribuna”, admitiu.

PB Agora


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sáb
18
abr
2015

Incêndio em favela ao lado e depredação de trem provocaram a paralisação em três linhas da cidade.

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou à Justiça 11 executivos de empresas do setor ferroviário e um funcionário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por formação de cartel em contratos firmados para o fornecimento de trens e materiais ferroviários na execução de três projetos da empresa, firmados em 2007 e 2008. De acordo com a denúncia, as empresas dividiram entre si três contratos administrativos, combinando as propostas a serem apresentadas nas licitações.

“As empresas dividiram o mercado e o preço final superfaturado, direcionando cada licitação e sabendo previamente qual empresa seria a vencedora de cada um dos contratos e quais os preços de cada uma, o que fazia com que as outras empresas que participavam do cartel ofertassem suas propostas a preços superiores, ou simplesmente não participassem da concorrência na referida licitação, deixando de oferecer proposta”, diz a denúncia.

A acusação é resultado de investigação criminal feita a partir de documentos encaminhados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da análise das licitações, que demonstram práticas anticoncorrenciais nos procedimentos instaurados pela CPTM.

Foram denunciados David Lopes e Wilson Daré, executivos da Temoinsa do Brasil Ltda.; César Ponce de Leon, Luiz Fernando Ferrari e Ruy Grieco, executivos da Alstom Transport S/A; José Manuel Uribe Regueiro, da CAF Brasil – Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S/A; Carlos Levy, executivo da Bombardier Transportation Brasil Ltda/ DaimlerChryler Rail Systems (Brasil) Ltda.; Mauricio Memoria; Manuel Carlos do Rio Filho e Telmo Giolito Porto, da Tejofran – Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda; Massimo Giavina-Bianchi, da T’Trans – Trans Sistemas de Transportes S/A; e Reynaldo Rangel Dinamarco, quer era presidente da Comissão de Licitações da CPTM.

Todas as empresas e a CPTM foram procuradas, mas, até a publicação da matéria, apenas a Tejofran respondeu. Em nota, a Tejofran informou que não foi notificada da denúncia, mas reitera que participou de consórcios conforme permitido pela legislação. “A empresa obedeceu exatamente as disposições do edital e fez todos os serviços previstos em contrato, com preços competitivos. Esclarece ainda que se trata da mesma matéria que tramita no Cade, para a qual a empresa já apresentou defesa, ainda não julgada. E, conforme sua postura de seguir os mais rigorosos padrões éticos, coloca-se à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

Agência Brasil


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sáb
18
abr
2015

Veneziano

O deputado federal Veneziano Vital do Rego (PMDB) admitiu, pela primeira vez, disputar a Prefeitura de Campina Grande nas eleições municipais do próximo ano. Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, na tarde desta sexta-feira (17), o peemedebista ainda fez duras críticas à gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB).

“Não é a minha pretensão disputar a Prefeitura de Campina Grande, mas, se for convocado, eu vou para a disputa, desde que haja um consenso entre os partidos que fazem oposição em Campina”, disse Veneziano, citando legendas como PMDB, PSB e DEM.

Para Veneziano, é importante que surjam outros nomes da oposição dispostos a disputar a Prefeitura em 2016. Ele aproveitou para citar os vereadores Olimpio Oliveira (PMDB), Murilo Galdino (PSB) e Anderson Maia (PSB), além dos deputados estaduais (Adriano Galdino (PSB) e Inácio Falcão (PTdoB) e do chefe de gabinete do governador Ricardo Coutinho, Fábio Maia (PSB).

Ainda na entrevista, Veneziano acusou o prefeito Romero Rodrigues de fazer uma gestão “aguada” e sem resultados práticos para a população. “Você procura uma obra da atual gestão e não encontra. Quando saímos da Prefeitura em dezembro de 2012, deixamos dinheiro em caixa para a execução de várias obras, mas infelizmente, o prefeito Romero nada fez”, destacou.

Defesa de Ricardo

Demonstrando total afinação com o governador Ricardo Coutinho, Veneziano rechaçou as críticas da oposição de que o Governo do Estado não investe em Campina Grande. “Recentemente fui testemunha da inauguração de três importantes obras: o asfalto de Campina ao distrito de Catolé de Boa Vista, o Centro de Formação de Professores e o Núcleo de Polícia Científica. Ao meu ver, são injustas essas críticas de setores de oposição”, enfatizou.

Paraíba Já


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