“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
19
abr
2015

Em comemoração ao aniversário de 55 anos de Brasília, o Governador do DF, Rodrigo Rollemberg, homenageia os pioneiros que participaram da construção da Capital ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Dar  aos  moradores  de  todas  as  áreas  do  Distrito  Federal  as  mesmas  oportunidades  que  os  do Plano  Piloto têm é desafio,  diz  o  governador  Rodrigo Rollemberg

O governador Rodrigo Rollemberg lançou ontem (18) a nova logomarca do governo do Distrito Federal (DF), que passa a ser governo de Brasília. O anúncio foi feito durante solenidade pela passagem dos 55 anos de Brasília, que serão comemorados na próxima terça-feira (21). Na cerimônia, foram homenageados pioneiros que ajudaram a construir a capital do país. O evento foi no Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek em Brasília.

A nova marca é inspirada no próprio brasão do Distrito Federal e tem as cores da bandeira do DF.

Rollemberg destacou que Brasília acumulou, ao longo dos anos, distorções como ser a cidade com a renda per capita mais alta do país e, ao mesmo tempo, ter as maiores diferenças sociais. O desafio, segundo ele, é que os moradores de todas as áreas do Distrito Federal tenham as mesmas oportunidades que os do Plano Piloto.

“Ao adotar todo o Distrito Federal como Brasília e Brasília como todo o Distrito Federal, estamos resgatando um conceito original e dando um recado muito claro: que queremos, nos próximos anos, fazer com que a população de Ceilândia, de Planaltina, de Brazlândia, de Taguatinga, cada vez mais, tenha acesso às mesmas oportunidades e aos mesmos equipamentos públicos que têm no Plano Piloto”, disse o governador.

Atualmente, o Distrito Federal é composto por 31 regiões administrativas e tem cerca de 2,8 milhões de habitantes

O pioneiro Jarbas Marques, jornalista, historiador, e um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, lembrou que, em 30 de dezembro deste ano, comemoram-se 60 anos da desapropriação amigável da Fazenda Bananal, que abrigava o Sítio Castanho, onde estão a Asa Sul, a Asa Norte e o Eixo Monumental.

O pioneiro, jornalista e historiador, Jarbas Marques, é homenageado pelo Governador do DF em evento comemorativo ao aniversário de 55 anos da Capital Federal ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Jarbas: candangos e pioneiros têm  orgulho de todos os que ajudaram a construir

“Sem a desapropriação, o presidente Juscelino não conseguiria construir a capital. No dia 15 de abril, completaram-se 60 anos da escolha do Sítio Castanho pelo marechal [José] Pessoa e pelo doutor Ernesto Silva, com a presença do então governador de Goiás, Bernardo Sayão. Hoje comemoramos os 55 anos da inauguração e 59 anos do início da construção de Brasília”, disse Marques, em discurso na cerimônia.

Antes mesmo do início das obras de construção, uma equipe de especialistas liderada pelo marechal José Pessoa precisou localizar o terreno onde seria construída a nova capital. O médico Ernesto Silva participou da comissão de localização da capital entre 1954 e 1956.

“Participamos dessa epopeia feita pelo povo brasileiro, que foi a construção de Brasília. Nós, os candangos e os pioneiros, sentimos orgulho de todos nós, que participamos da construção”, completou.

Segundo a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, em 10 de novembro de 1956, o presidente Juscelino participou da inauguração do Catetinho, assinando também o primeiro despacho no local. Além de funcionar como residência oficial, o Catetinho abrigou diretores e engenheiros da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O nome Catetinho é em alusão ao Palácio do Catete, onde funcionava a Presidência da República na então capital, Rio de Janeiro.

Agência Brasil


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
18
abr
2015

DSC01626

O professor e cordelista Rena Bezerra, de São José de Princesa (PB), concederá entrevista à Rádio Princesa AM neste domingo (19) no programa semanal “Microfone Aberto,” que vai ao ar ao vivo das 13h às 14h.

Na pauta, ‘O morto que não morreu’, primeiro livro do autor de literatura de cordel, além de sua trajetória antes e depois do lançamento da obra, entre outros assuntos relacionados à produção do poeta popular.

O programa de entrevistas pode ser acompanhado também na internet, no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


  Compartilhe por aí: 3 Comentários

sáb
18
abr
2015

AGENDA POSITIVA (RICARDO PEREIRA)HUGO MOTTTA

O deputado federal Hugo Motta (PMDB) tem participação especial no programa radiofônico ‘Agenda Positiva’ deste sábado (18).

Segundo Ricardo Pereira, âncora do programa, “a participação do parlamentar paraibano presidente da CPI da Petrobrás marca a temporada 2015 do Agenda Positiva”.

O programa,que vai ao ar ao vivo das 13h às 14h, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
18
abr
2015

PREVISÃO 18

Com variação de nubulosidade, isto é, períodos curtos de sol intercalados com períodos de nuvens, este sábado (18) apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Manaíra, Juru, São José de Princesa, Tavares e Água Branca, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temepratura máxima prevista é de 30°C, e a mínima, de 18°C.


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
18
abr
2015

O governador Ricardo Coutinho visita, neste sábado (18), a região de Guarabira, onde entrega a nova sede da 2ª Ciretran  e restaurações de rodovias e participa da audiência pública do Orçamento Democrático. A partir das 10h, ele entrega as restaurações das rodovias PB-085 (Duas Estradas/Lagoa de Dentro/Pedro Régis/Jacaraú), com 9 km; PB-075 (Cuitegi/Alagoinha/Alagoa Grande), com 21 km; e PB-069 (Duas Estradas Serra da Raiz), com 4 km.  Nas três rodovias, em um total de 34 km, foram investidos recursos próprios do Estado no valor de R$ 5,7 milhões. As novas instalações da Ciretran de Guarabira serão inauguradas às 16h.

As obras de restauração das três rodovias foram executadas entre maio de 2014 e abril deste ano, contemplando uma população de 145.316 habitantes dos municípios de Duas Estradas, Lagoa de Dentro, Pedro Régis, Jacaraú, Guarabira, Cuitegi, Alagoinha e Alagoa Grande. Foram feitos serviços de correção, recapeamento da pista de rolamento com micro revestimento produzido com asfalto de alta resistência à ação do tráfego e às intempéries, limpeza dos acostamentos e do sistema de drenagem e sinalização horizontal e vertical.

São mais três rodovias restauradas pelo governo estadual, visando proporcionar o desenvolvimento social e econômico das regiões contempladas, ampliando e modernizando a infraestrutura rodoviária do Estado, integrando os municípios, ofertando economia, conforto e segurança aos seus usuários, com geração de mais emprego e renda e melhoria da qualidade de vida da população local.

Ciretran – A nova sede da 2ª Ciretran do município de Guarabira está instalada na Avenida Feliciano Batista de Amorim, s/n, e passou a contar com salas mais amplas, climatizadas e completamente informatizadas e ainda com uma nova pista de provas práticas, a fim de garantir um ambiente confortável aos servidores e usuários.

“Além de oferecer uma melhor estrutura física, vamos duplicar a capacidade de atendimentos para candidatos na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), acabando com a demanda reprimida, pois as provas teóricas que eram aplicadas apenas uma vez por semana passarão a ser aplicadas duas vezes”, disse o superintendente do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), Aristeu Chaves.

De acordo com o superintendente, com a nova sede, os testes psicológicos que tinham seus atendimentos feitos nas clínicas do município agora serão realizados na nova Ciretran de Guarabira. “Teremos também uma pista de prova prática moderna e adequada à realidade”, ressaltou Chaves.

Na 2ª Ciretran de Guarabira, o Detran conta com uma parceria junto à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB no processo de habilitação de novos motoristas. Os professores da UEPB acompanharão os candidatos na aplicação das provas teóricas através do meio eletrônico.

Atualmente, a sede atende aproximadamente 3 mil pessoas por mês. Com a nova estrutura, esse número de atendimentos deve dobrar. A 2ª Ciretran oferece todos os serviços disponibilizados pelo Detran para 13 municípios  da região. Contam com esse atendimento as cidades de Araçagi, Cuitegi, Pilões, Pilõezinhos, Belém, Caiçara, Logradouro, Lagoa de Dentro, Duas Estradas, Araruna, Dona Inês e Pirpirituba.

Secom-PB


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
18
abr
2015

Rachel repetiu o gesto das moças, que naquele tempo não dançavam com militares nem com policiais

OTÁVIO SITÔNIOOtávio Sitônio

Sem querer, a menina foi protagonista de um dos momentos notáveis da resistência à Ditadura Militar de 64/88 no Brasil. O fato ocorreu em setembro de 1979, em Belo Horizonte. Pesavam os anos de chumbo da Ditadura autodenominada de Revolução Redentora. Uma que não foi revolução, mas golpe; outra que não redimiu ninguém, mas inflacionou a inflação e corrompeu a corrupção. A justiça nada valia, a imprensa nada dizia, ninguém nada sabia.

Mas estávamos falando na menina de Belo Horizonte, Rachel Clemens Coelho. Ela pediu à mãe para ir ver o presidente da república (era assim que se chamavam os ditadores), com quem o pai ia almoçar no Palácio do Governo, o da Liberdade. O pai de Rachel era do stablishment, almoçava nos palácios com os donos do poder. Aí a menina passou pelos seguranças e se aproximou do general-presidente João Baptista Figueiredo. O gorila estendeu a mão para Rachel, mas a menina não correspondeu ao gesto. O ditador ficou com a manopla estendida no vazio.

A foto de Guinaldo Nicolaevsky (+ 2008) mundo, publicada em vários jornais e revistas, e o gesto (ou não gesto) da menina foi interpretado como manifestação de desobediência civil e de resistência à Ditadura. Rachel Clemens tinha apenas cinco anos e já fazia par a outras revolucionárias, como a também mineira Dilma Roussef. Era o tempo das guerrilhas urbana e rural, e surgia uma nova forma de resistência: a do jardim de infância, onde militava a camarada Rachel. Via-se isso na foto da menina burguesa deixando o ditador empulhado. Rachel repetiu o gesto das moças, que naquele tempo não dançavam com militares nem com policiais.

Criança tem dessas coisas. O flagrante lembra um filme de propaganda comemorativo do centenário da imigração italiana no Brasil, produzido mais ou menos na época. A locução, em off, dizia qualquer coisa sobre o evento, enquanto a câmara focava um homem e um garoto. Aí o pai assumia o discurso e dizia que o menino sabia falar italiano. E mandava o pirralho falar. Mas o garoto não abria a boca. “Fala italiano”, dizia o pai, “fala italiano”. O menino emburrava, não falava italiano nem português, nada. “Ele não fala porque não quer, mas fala italiano”. Corte.

Não sei se o filme do centenário da imigração italiana e seu menino emburrado foi inspirado no episódio de Belo Horizonte, em que Rachel bateu o pé, mesmo diante da forca, digo, força. Pode ter sido coincidência, mas também pode ter sido resistência. Não só da menina, mas do roteirista do filme. Era um tempo em que não se podia falar, nem português nem italiano, como na ditadura de Mussolini. O menino não falou, nem tampouco a menina, e Fig (era esse o apelido do general) ficou com a mão da espada no ar.

Já fiz isso uma vez, com um governador. Eu não era mais menino. Estávamos num restaurante, e ele vinha de mesa em mesa, dando a mão aos eleitores. Estirou a mão para mim, a mão da banana e da caneta. Ficou sobrando. Faltou um fotógrafo, quem sabe o de Palácio. “Burra Preta”, eu já lhe disse que não tirasse retrato quando eu estivesse de copo na mão”, recomendou Excelência. “Assim, Governador, eu não vou tirar seu retrato nunca”, ripostou o atrevido.

Rachel Clemens cresceu e se formou em Comércio Exterior. Casou-se, teve filha, fez pós-graduação no Instituto Tecnológico da Aeronáutica. Trabalhou em diversos países. Mulher inteligente, pois é difícil entrar no ITA. Esta semana sentiu-se mal, foi para o hospital, mas não sobreviveu à parada cardíaca. A guerrilheira do jardim era mulher bonita, Minas é rica de guerrilheiras bonitas. Está numa trincheira do Parque da Saudade, em Juiz de Fora. Continua lutando, a revolução é permanente.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
18
abr
2015

O cantor e compositor Chico Cesar usou música inédita para criticar o Sistema Rulalista e o desmatamento. A apresentação da canção foi realizada durante uma sessão solene em homenagem ao Dia do Índio, na Câmara dos Deputados.

A partir de uma letra afiada, Chico falou em "destruimento" dos povos que vivem na natureza. A Bancada Ruralista foi mencionada como "Pinóquios Velhos". Para o artista, o Ruralismo gera desemprego ao mecanizar atividades.

Além do paraibano, estava presente na sessão a representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, a índia Sonia Guajajara. O encontro promoveu o debate acerca da PEC 215/00, que transfere para o Legislativo o poder de demarcação de terras indígenas.

Diário de Pernambuco


  Compartilhe por aí: Comente