“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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23
abr
2015

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A Rádio Princesa Isabel (RPI) está fora do ar desde o início da manhã dessa quarta–feira (22), devido a um problema no transmissor da emissora.

De acordo com a direção da RPI,  o técnico responsável pela manutenção do sistema trabalha o problema em várias áreas.

A previsão é que a emissora retorne às atividades normais nesta sexta-feira (24).


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23
abr
2015

Agora Lucy está com nova banda. A música perdeu para a Medicina, pois as duas irmãs preferiram ser médicas

OTÁVIO SITÔNIOOtávio Sitônio Pinto

Lucy Alves cantou os primeiros números com um salto 15, as pernas ficaram ainda maiores. Por volta da quinta ou sexta parte, ela foi para os bastidores – enquanto cedia o palco para o Forró Balancê, um grupo local com predominância do elemento feminino (como era o Clã Brasil). Em pós, voltou sem os saltos, descalça, com os pés no chão, para dar continuidade ao seu espetáculo de raiz regional, made in Misericórdia. É assim que prefiro ouvir a música de Lucy Alves, com matiz da Misericórdia de ontem, Itaporanga de hoje. Como meu pai e meu avô chamavam.

Agora Lucy está com nova banda. A música perdeu para a Medicina, pois as duas irmãs preferiram ser médicas. Com isso o conjunto ficou desfalcado de sua flautista e de sua zabumbeira, que também tocava violino – como Lucy também toca, quando quer. Ela toca quase tudo, em procura de vinte instrumentos: sanfona, fole, piano, teclado, escaleta; violão, baixo, violino, viola, rabeca, guitarra baiana, cavaquinho, bandolim, banjo; pandeiro, triângulo e zabumba; e a própria voz.

Lucy canta e toca sanfona muito bem; é mulher de dezessete instrumentos, por enquanto. Pois ainda não fez trinta anos e vai aprender outros instrumentos que sejam necessários, e se aperfeiçoar nos que já domina, como domina os homens com seus sortilégios de moça bonita. Mas nem precisa aprender outros instrumentos, a gaita piano é bastante para seu repertório que vai de Gonzaga a Dominguinhos, Jackson, Vital, Zé Ramalho, Sivuca.

De quebra, ela toca a gaita-botoneira-de duas-conversas, como chamam os gaúchos ao fole de oito baixos de seu bisavô Dedé do Cantinho. A música está no seu DNA. Meu avô Gratulino também tocava um daqueles, nos forrós de Misericórdia. Papai me disse que lhe curaram uma impigem (Tinha corporis) no couro da barriga, quando era menino, friccionando limão e pólvora. Ele chorou, pois ardeu. Aí meu avô pegou o fole pé-de-bode e tocou para o choro parar.

Não sei se Lucy e suas irmãs doutoras, zabumbeiras e flautistas sabem desse poder sedativo do fole. O pé-de-bode do meu avô Gratulino era igual à cabeça-de-égua que Dedé tocava, e que de vez em quando Lucy leva ao palco. Um fole pode ter oito baixos (ou mais) e muitos nomes: gaita botoneira ou de duas conversas no Rio Grande do Sul (pois cada tecla emite duas notas diferentes, ao abrir e fechar do fole), cabeça-de-égua em Minas Gerais, pé-de-bode no Nordeste. Porque cada pé do bode tem o casco dividido em dois; vezes quatro fazem oito.

Eu achava o Clã Brasil um conjunto musical único neste país de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Zé Siqueira, Gonzaga, Zé Dantas, Sivuca. Um regional formado por zabumba, percussão, triângulo, pandeiro, sanfona, flauta, violino, violões, cavaco, bandolim etc. E as vozes de Lucy e de sua mãe e irmãs, e dos caras. Mas as manas optaram pela Medicina, o que se há de fazer.

Lucy voltou à tona com banda própria, formada por uma seção rítmica de baixo elétrico, bateria, percussão, teclado e um cavaco; um violão de seis; e ela no acordeão. Belo o baixo acústico decorando o palco. O pai Badu voltou a dar uma canja no violão de sete. E ela toca sua inseparável sanfona, com direito a bandolim e cavaquinho elétrico mais distorcedor. Ouve-se ainda um violão de seis. A sessão rítmica ganhou, mas a sessão melódica perdeu – pois o violino e a flauta não foram substituídos. Como brinde, a canja da cantora Khristal e a dos Gonzagas.

Lucy e sua nova banda foram aplaudidas de pé no último sábado, num Teatro Paulo Pontes completamente lotado. Um público mais de adultos que de jovens esgotou logo as meias-entradas. Público estranho ao instrumental eletrônico da nova banda, mas que aplaudiu assim mesmo. Cabeças brancas, como eu e sua avó, Dona Elizete, que estava ao meu lado aplaudindo a neta. Outra feliz da vida era a tia Ilka, doutora médica como as sobrinhas. Família de doutores, como o pai e engenheiro Badu, e a mãe e matemática Morena. Ela mesma, Lucy, doutora em sanfona pela UFPB.

Tantas doutoras que o palco cedeu duas para o hospital. Os que vão viver agradecem.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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23
abr
2015

PREVISÃO 23

A chuva caída na noite dessa quarta-feira (22) foi volumosa em Juru, que registrou 81 milímetros, seguida Água Branca, que acumulou 47 mm. São José de Princesa registrou 33,3 mm, enquanto Tavares  e Manaíra resgistraram, igualmente, 30,2 mm. Imaculada anotou 13,4 mm. Em Princesa Isabel, o índice foi de apenas 1,1 mm.

Os dados são do Escritório Regional da Emater de Princesa Isabel.

Para esta quinta-feira (23), a previsão é de nebulosidade variável com chance (90%) de pancadas de chuva acompanhadas de trovoadas a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Manaíra, Água Branca, Juru, Tavares e São José de Princesa, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Clima´ticos (CPTEC).

Na maioira dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 29°C, e a mínima, de 19°C.


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23
abr
2015

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O Dia Nacional do Choro, 23 de abril, foi instituído no ano de 2000 em homenagem ao compositor Alfredo da Rocha Viana, o Pixinguinha, nascido nessa data em 1897. Neste ano, no entanto, a comemoração não será nesta quinta-feira (23), feriado estadual no Rio de Janeiro em louvor a São Jorge, mas no próximo fim de semana, dias 25 e 26, com a realização de um festival ao ar livre e sobretudo com a inauguração da Casa do Choro, o primeiro centro de referência do gênero na cidade onde ele foi criado.

A Casa do Choro está instalada em um sobrado da Rua da Carioca, no Centro, construído em 1902, com arquitetura de inspiração mourisca, em voga na época. O prédio, embora tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), estava em ruínas ao ser cedido pelo governo fluminense ao Instituto Casa do Choro, responsável pela implantação do espaço cultural.

A restauração contou com apoio financeiro de R$ 3 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), patrocínio da Petrobras e incentivo da Lei Rouanet. No prédio foram instaladas oito salas de aula, estúdio, centro de pesquisa e um auditório para shows e palestras.

“A criação do espaço é, antes de mais nada, uma atitude de respeito para com a mais antiga e rica música instrumental brasileira”, diz a compositora e cavaquinista Luciana Rabello, presidente do Instituto Casa do Choro. Da diretoria da instituição fazem parte ainda o compositor, arranjador e violonista Mauricio Carrilho, na vice-presidência, os também músicos Jayme Vignoli, Paulo Aragão e Pedro Aragão e o produtor César Carrilho. E o conselho do Instituto é composto por artistas como o poeta e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho, os compositores Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro e a cantora Maria Bethânia.

O Instituto Casa do Choro é responsável pela Escola Portátil de Música (EPM) onde, desde o ano 2000, já passaram mais de 10 mil estudantes. Atualmente, a EPM mantém cerca de 1,1 mil alunos matriculados em suas oficinas, realizadas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

O apoio financeiro do BNDES também possibilitou a disponibilização, na internet, de um acervo com mais de 15 mil partituras relacionadas ao repertório do choro, datadas desde o século 19, além de 2 mil discos, entre LPs e 78 rotações, e vasto material bibliográfico e iconográfico.

A inauguração, às 11h deste sábado, marca também a abertura do VI Festival Nacional do Choro, que vai reunir, em sucessivas apresentações gratuitas e ao ar livre, Praça Tiradentes, 20 grupos, num total de 160 chorões, de todo o Brasil. Entre os que vão se apresentar no sábado e no domingo estão os grupos Galo Preto, Camerata Brasilis, Água de Moringa, Época de Ouro, Nó em Pingo D’água, Trio Madeira Brasil e Quarteto Maogani.

O festival terá ainda a presença de músicos consagrados do gênero, como Hamilton de Holanda, Yamandu Costa, Zé Paulo Becker, Joel Nascimento, Déo Rian, Henrique Cazes, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Cristóvão Bastos e Zé da Velha.

De segunda-feira (27) até quinta-feira (30), uma série de sete palestras sobre o panorama do choro em várias partes do país vai dar ao público uma primeira oportunidade de conhecer as instalações da Casa do Choro. A visitação, no entanto, só terá início no segundo semestre e será gratuita, exceto em dias de apresentações artísticas, já que estas vão compor a receita que ajudará a custear a manutenção do espaço.

Tanto no auditório de 120 lugares, no térreo do prédio, como no último andar, a Casa do Choro terá uma programação de palestras, workshops e encontros musicais, incluindo rodas de choro no fim da tarde e no horário de almoço.

EBC


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23
abr
2015

REUNI_O-CONSULESA-CUBA (2)

O governador Ricardo Coutinho recebeu, na tarde dessa quarta-feira (22), a consulesa cubana Laura Ivet Pujol Torres, que fez uma palestra para empresários paraibanos com a finalidade de abrir o mercado entre Cuba e o Estado da Paraíba.  A reunião aconteceu no Salão Azul do Palácio da Redenção.

O objetivo da visita da consulesa cubana foi aproximar os negócios nos setores de turismo, medicamentos e agroindustrial entre outros, propiciando um melhor entendimento entre a economia cubana e a economia paraibana. Para o governador Ricardo Coutinho, Cuba vai poder negociar livremente com os outros países, principalmente com o Brasil e que a Paraíba precisa se inserir nesse contexto, “porque nós temos uma relação constituída e espero que os empresários paraibanos passem a vender seus produtos em Cuba”.

O governador comentou que Cuba vem consumindo cada vez mais cimento, e a Paraíba vem trabalhando para ser o segundo maior produtor de cimento do país. Ele disse que a Paraíba tem empresas potentes na produção de cimento e tem interesse em entrar nesse mercado porque, depois do fim do bloqueio, Cuba vai ter capacidade de fazer compras diretas de diversos produtos.

“É fundamental para nossas agências de viagem ter um destino trabalhado para Cuba, que é bem procurado no mundo inteiro. Enfim, o que nós estamos tratando aqui é de negócios, buscando facilitar tudo isso e o governo pode e deve facilitar esse caminho. Eu tenho negociado diretamente com indústrias para trazê-las para o Estado, tenho insistido para que a Fiat olhe para Cabedelo, que vai ser bem melhor para a indústria e para a cidade portuária”, ressaltou Ricardo, adiantando que sua luta é para que o Estado se consolide como uma força econômica.

O governador disse, ainda, que a posição de Cuba em relação aos mercados da América do Norte, América Central e América do Sul é estratégica porque Cuba está a cem quilômetros de Miami. E observou que a aproximação de Cuba e Estados Unidos talvez seja o fato mais importante dos séculos XX e XXI. E lembrou que em 2011 fez uma missão comercial a Cuba, momento em que algumas “portas” foram abertas para setores empresariais da Paraíba trazendo bons frutos para o Estado. “A presença da consulesa cubana na Paraíba é de suma importância porque nós temos relações amistosas e respeitosas com Cuba, desde a luta anterior ao Programa Mais Médicos”, afirmou.

Palestra Em sua palestra, a consulesa Laura Ivet apresentou o modelo socialista econômico cubano, e o Porto Mariel, enfatizando os câmbios cubanos, além de mostrar as oportunidades de negócios que acontecerão na próxima Feira Internacional de Havana, onde ela disse esperar contar com a presença de empreendedores da Paraíba. Ela informou também que as relações com Cuba estão mais fortes no Sul e Sudeste, mas disse que sua visita visa estender e fortalecer as relações comerciais com todos os estados do Nordeste, principalmente com a Paraíba, que já é um parceiro de Cuba.

Secom-PB


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23
abr
2015

Livro leitura

Será lançada nesta quinta-feira (23) a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca, coordenada pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e pelo deputado José Stédile (PSB-RS). Formada por mais de 200 parlamentares, a frente vai acompanhar a política governamental, os projetos e os programas direcionados à produção literária e ao incentivo à leitura.

Segundo a senadora, a frente trata de um tema central para a educação, que é o acesso ao livro, à leitura e à biblioteca. “Queremos contribuir, debater e fomentar as políticas públicas relacionadas a esta área”, declarou.

Entre os convidados para o ato de lançamento estão o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e representantes da cadeia produtiva do livro, de rede de bibliotecas e de grupos sociais que estimulam a leitura.

A solenidade de lançamento está marcada para as 8h30, no restaurante do anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Incentivo às bibliotecas

Fátima Bezerra foi coordenadora da Frente em Defesa do Livro na Câmara dos Deputados quando era deputada. A frente será relançada, agora mista, e com a inclusão da defesa das bibliotecas.

O deputado Jose Stédile espera que a frente traga frutos e que se possa, ao final da legislatura, comemorar um maior número de bibliotecas implantadas, de bibliotecários contratados e de leitores no País.

Lei do Preço Fixo

A frente também vai trabalhar pela aprovação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), em fase de elaboração pelo governo federal, e de outras propostas sobre o tema. Entre elas, um projeto da senadora Fátima Bezerra que implementa a Lei do Preço Fixo para o livro.

Essa lei já existe em países da Europa. Para o Brasil, o texto determina que a obra nacional ou importada fique até um ano com o mesmo preço. Só após esse prazo é que a editora poderá negociar desconto.

Segundo a senadora, na França, país pioneiro na lei, “houve aumento de publicações, melhor remuneração para autor e expansão das livrarias de bairro”.

Agência Senado


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23
abr
2015

O projeto Empreender que é considerado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) como um patrimônio do povo paraibano, que se tornou alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa, desagradou o chefe do Executivo estadual. 

Endurecendo o discurso, Coutinho mandou um recado aos deputados oposicionistas e pediu bom senso: 

“Eu faço um apelo para que não partidarizem o Empreender! É uma conquista da população, eu que fui prefeito de João Pessoa que implantei pela primeira vez essa ação aqui na Capital, no Governo do Estado instalei logo que entrei. Eu sei e conheço a importância disso e a população que faz parte das quase trinta mil pessoas que tiveram acesso aos créditos do Empreender também sabe disso!”, enfatizou. 

Segundo Coutinho esse montante de pessoas beneficiadas jamais receberia crédito em qualquer instituição bancária: “O Empreender não quer substituir o Banco, ele quer fazer a ativação da economia de baixo para cima”, destacou. 

Para o socialista muito já foi feito no primeiro mandato e garantiu uma expansão do projeto. 

“Quero que estes quatro anos sejam maiores e melhores do que os quatro anteriores” argumentou. 

O Mago comemorou os números do projeto, como o repasse de quase quinhentos mil reais aos pequenos empreendedores em Cajazeiras e voltou a mandar um recado aos críticos de plantão

“Tem gente que infelizmente acha que o empreender é para funcionar como um Banco qualquer, só vai pensar em lucros, o Empreender é um instrumento social e como qualquer instrumento social não pode só pensar em lucro e pensar no seu balanço investindo socialmente consolidando uma nova base de consumo através da produção”, concluiu. 

PB Agora


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