“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
29
mar
2015

Foto: Divulgação 

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Água (22 de março de 2015), tendo como tema central este ano “Água e Desenvolvimento Sustentável”, pesquisa realizada por especialistas em recursos hídricos do Insa alerta que as chuvas ocorridas até o momento na região não foram suficientes para recompor os volumes dos seus reservatórios.

Os resultados da capacidade dos reservatórios do Semiárido brasileiro foram divulgados na nova edição do Boletim de Monitoramento dos Reservatórios da Região Semiárida.

Previsão climática

Os especialistas afirmam que a situação se torna mais preocupante se considerarmos o resultado da reunião de análise e previsão climática realizada na Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), em Recife (PE), no último dia 18 de março.

Meteorologistas dos Centros Estaduais de Meteorologia da Região Nordeste e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) apontam que a previsão de consenso para o período de abril a junho é de chuvas que variam de normal a abaixo da média histórica para o setor Leste do Nordeste brasileiro e permanência de chuvas abaixo da média nas demais áreas do Nordeste.

Salomão Medeiros, coordenador do Núcleo de Recursos Hídricos do Insa, afirma que, se confirmado esse prognóstico apresentado pela recente previsão climática, os níveis dos reservatórios do Semiárido poderão alcançar níveis ainda mais críticos nos próximos meses.

Monitoramento

Desde setembro de 2014 o Insa acompanha, mensalmente, os volumes de 391 reservatórios em toda a região semiárida brasileira, que totalizam uma capacidade máxima de armazenamento de quase 40 bilhões de m3.

As últimas informações indicam que os volumes de água armazenados nestes reservatórios atingiram cerca de 10 bilhões de m3, o que representa apenas 28% da capacidade total de acumulação.

Também foram registrados que 13% dos reservatórios já entraram em colapso, 38% estão em estado crítico (reservatório com menos de 10% de sua capacidade de armazenamento) e 28% têm seus volumes oscilando entre 10 a 30%.

Insa


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dom
29
mar
2015

Água de Coremas está sendo usada em irrigações no RN, comprometendo cidades da PB
Frente Parlamentar visitou Coremas

A audiência pública realizada neste sábado (27), pela Frente Parlamentar da Água, na Câmara Municipal de Pombal, identificou, entre outras questões, a necessidade da Agência Nacional de Águas (ANA) ser alertada sobre a destinação da água de Coremas. É que a água está sendo usada em irrigações no vizinho estado do Rio Grande do Norte, comprometendo o abastecimento de, pelo menos, cinco cidades paraibanas. E o agravante é que Coremas já está com sua capacidade comprometida pela ausência de chuvas na região. Essa questão foi levantada pelo vereador de Pombal, Josevaldo Feitosa que solicitou da Frente Parlamentar uma gestão sobre o assunto junto a ANA.

Os deputados Jeová Campos, presidente da Frente, Janduhy Carneiro, Galego de Sousa, Gervásio Maia, Renato Gadelha e Nabor Wanderley, se comprometeram a solicitar da ANA providências que inibam essa prática que está sendo prejudicial aos paraibanos. “Vou levar essa questão para debate na audiência pública que acontecerá no dia 09 de abril, com a participação do diretor presidente da ANA, Vicente Andreu. A denúncia é grave e merece ser colocada em evidência durante essa audiência até porque é inadmissível que a pouca água que resta em Coremas seja utilizada em irrigação quando muita gente sequer tem água para consumo próprio”, destaca Jeová.

Uma outra constatação preocupante dos parlamentares que integram a Frente e que visitaram o açude Carneiro, que abastece vários municípios da região de Pombal, é que ele está com apenas 2% de sua capacidade e não tem mais condições de disponibilizar a água que necessita a população. “É preciso construir uma barragem para garantir água para esses municípios e vamos levar esse pleito ao governo do estado”, disse Jeová.

O deputado Jeová Campos fez um balanço positivo das atividades desenvolvidas pela Frente até agora. “Muitas das constatações e problemas identificados até então só puderam ser conhecidos com a presença no local dos acontecimentos. Essas visitas às obras, o diálogo com a população e com seus representantes políticos tem nos fornecido subsídios e informações importantes que nos mostram exatamente onde e como devemos agir para cobrar das autoridades competentes a resolutividade dos problemas o quanto antes, pois a falta de água é um problema que não se pode esperar”, destaca Jeová.

Além dos deputados citados anteriormente, também participou das ações da Frente em Pombal, o Capitão Jesus, representando o Exército Brasileiro, o Gerente da Cagepa da regional do Rio do Peixe, Francisco Veras e o representante da AESA, Damião Fernandes.

Próximas ações da Frente

A Frente Parlamentar da Água vai estar nesta segunda-feira (30) com agenda de atividades em Campina Grande. No dia 09 de abril, será a audiência pública com a ANA, e no dia 17, com o Ministério da Integração.

ParlamentoPB


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dom
29
mar
2015

diabetes

Um sistema desenvolvido pelo Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), vai possibilitar o diagnóstico pré-sintomático do diabetes mellitus tipo 2, doença que afeta o metabolismo da glicose, a principal fonte de energia do corpo. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes, baseado em dados do Ministério da Saúde, há 14 milhões de diabéticos no Brasil, 90% deles com o tipo 2 da doença e o restante, o tipo 1.

O diabetes não insulinodependente ou do adulto – tipo 2 – ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos. Por ser pouco sintomático, o portador do diabetes tipo 2, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que pode provocar complicações no coração e no cérebro.

O dispositivo foi criado pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC/USP com o objetivo de identificar alterações hormonais, de forma rápida e fácil, que possam indicar a possibilidade de surgimento do diabetes tipo 2 no futuro. A pesquisa foi feita pela aluna de doutorado Laís Canniatti Brazaca, com a orientação do professor Valtencir Zucolotto. “Não é um sistema para diagnóstico de diabetes tipo 2 e nem para diagnóstico precoce da doença. O que desenvolvemos é um sistema de detecção de um hormônio específico chamado adiponectina”, explicou Zucolotto, em entrevista à Agência Brasil.

“Quando o organismo começa a produzir menos esse hormônio, há uma relação com o aparecimento de diabetes tipo 2 lá na frente. Obviamente não são todos os casos em que a diminuição [do hormônio] leva ao diabetes, mas há uma correlação. Se existe uma maneira rápida e barata de detectar esses hormônios, pode-se pensar até em um diagnóstico preditivo. Sabendo que há uma disfunção [hormonal], a pessoa pode até pensar em uma mudança de hábitos alimentares e de vida, que podem evitar ou postergar o aparecimento da doença, acrescentou.

O sistema funciona por meio de um biossensor, descartável e de baixo custo, que detecta a baixa concentração do hormônio adiponectina, relacionado com a doença. Há diversas pesquisas que relacionam o aparecimento do diabetes mellitus tipo 2 à baixa produção de adiponectina, mas o método utilizado para detectá-lo, chamado de Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), costuma ser muito caro e pouco realizado em laboratórios. “Já existem métodos padrões e convencionais para detectar esse hormônio, mas são mais caros e precisam de grandes equipamentos, além de serem feitos em laboratórios de análises clínicas. Nosso sistema é um biossensor, descartável, um eletrodo pequeno para que se possa tentar tornar mais fácil esse monitoramento da adiponectina”, explicou o professor.

Exames feitos em laboratório com o novo sistema, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, obtiveram resultados bastante semelhantes aos feitos com o método tradicional Elisa. Mas a ideia é que o novo dispositivo não substitua a análise feita convencionalmente com o Elisa, mas seja um exame complementar. Após o desenvolvimento dessa tecnologia, o grupo espera encontrar empresas interessadas em produzir o aparelho e comercializá-lo.

EBC


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dom
29
mar
2015

Embora alguns membros do Partido Progressista tenham ocupado cargo no governo de Romero Rodrigues (PSDB) em Campina Grande, a exemplo de Gustavo Ribeiro, a deputada estadual Daniela Riberto nega que o PP esteja apoiando a gestão tucana.

Em entrevista concedida a emissoras de Campina Grande, a deputada observou que a presença de alguns membros do PP no governo, não significa que o partido esteja apoiando Romero.

– O próprio presidente, Enivaldo Ribeiro, já deixou claro que não compomos o governo Romero, pois o fato de alguém do PP participar do governo não quer dizer que o partido esteja integrado à gestão – reforçou.

Em relação a 2016, Daniella Ribeiro reafirmou que, neste momento, não pensa em disputar a Prefeitura Municipal de Campina Grande nas eleições de 2016.

– Tenho gratidão sempre de ser lembrada e isso é sinal de que meu trabalho é lembrado. Neste segundo mandato na Assembleia, por exemplo, quase dobramos a votação. Isso é a aprovação do meu trabalho. Sobre ser candidata a prefeita, é muito e precipitado falar sobre isso, não deixando de agradecer a população por lembrar-se do meu nome. Estamos em um trabalho importante na ALPB e estou voltada para a legislatura – pontuou.

PB Agora


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dom
29
mar
2015

: 22/06/2014- O PSOL realiza convenção nacional e escolhe Luciana Genro para concorrer à Presidência da República (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

"No caso da RBS, por exemplo, a investigação calcula que o grupo teria pago R$ 15 milhões em propina para ser absolvido de uma dívida fiscal de R$ 150 milhões! É um deboche com o povo que trabalha e paga seus impostos em dia", disse Luciana Genro sobre o envolvimento da RBS, afiliada da Rede Globo na Região Sul, na Operação Zelotes, da Polícia Federal

 

RS 247 – Luciana Genro, que foi candidata à presidência da República pelo Psol em 2014, bateu duro na RBS, afiliada da Rede Globo, por seu envolvimento na Operação Zelotes, da Polícia Federal (saiba mais aqui).

"No caso da RBS, por exemplo, a investigação calcula que o grupo teria pago R$ 15 milhões em propina para ser absolvido de uma dívida fiscal de R$ 150 milhões! É um deboche com o povo que trabalha e paga seus impostos em dia", disse ela.

"As autoridades calculam que a fraude sugou pelo menos R$ 5,7 bilhões dos cofres públicos. É um escândalo! Isso mostra que só os pobres e a classe média pagam impostos neste país. Os ricaços e os milionários dão o seu jeitinho: subornam funcionários públicos corruptos."

Leia, abaixo, a nota da RBS:

Desde a manhã deste sábado, o Grupo RBS tem sido citado entre as empresas que estariam sendo investigadas na chamada Operação Zelotes. Essa notícia foi difundida inclusive por nossos veículos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, conforme os preceitos editoriais que regem nossa relação com o público.

A empresa divulgou a seguinte nota aos veículos que a procuraram: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Adicionalmente, a empresa transmite a todos os seus colaboradores e ao público a sua total tranquilidade quanto à lisura e à transparência dos procedimentos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), bem como em todos os seus atos externos e internos em todas as áreas.

A RBS não foi procurada para fornecer qualquer informação sobre a suposta investigação e confia na atuação das instituições responsáveis pela apuração para o devido esclarecimento dos fatos, que, como sempre, seguirão tendo cobertura normal de nossos veículos.

Brasil 247


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dom
29
mar
2015

ricardo-barbosa

O deputado estadual, Ricardo Barbosa (PSB), alfinetou os opositores do governador Ricardo  Coutinho (PSB), durante a entrega da Vila Olímpica Parahyba, na tarde desse sábado (28). Segundo ele, a oposição tem ciúmes das obras entregues pelo socialista, pois não fizeram quando tiveram a oportunidade.

“Enquanto os outros falam, o governador trabalha. Obras como a Vila Olímpica demonstram o compromisso que o governador Ricardo Coutinho tem com a juventude e com o esporte. Graças a este governo, a Paraíba ganha o melhor complexo aquático da América do Sul”, disse o deputado, em entrevista a um site.

Ricardo Barbosa também lembrou que em breve a cidade receberá outras obras, a exemplo do teatro do Centro de Convenções e o Trevo de Mangabeira.

Paraíba Já


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dom
29
mar
2015

smartphone
Chega ao Brasil tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones

Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones.

Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android, a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil e vale tanto para operações de crédito quanto de débito.

Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo Banco do Brasil (BB) usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico. Por meio do aplicativo Ourocard-e, disponível no sistema Android, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.

O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais seguem o cartão principal. “Essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira. Desde o ano passado, o banco oferece cartões virtuais para compras em sites eletrônicos. A ferramenta agora foi estendida às lojas físicas.

A compra por meio da tecnologia NFC funciona da seguinte forma: o lojista informa o valor da compra na máquina. Em vez de entregar o cartão com seus dados ao vendedor, o cliente abre o aplicativo, escolhe o cartão virtual que deseja usar e a forma de pagamento (crédito ou débito). Para concluir a transação, o comprador aproxima o celular do leitor, digita a senha do cartão e espera a emissão do comprovante. Compras abaixo de R$ 50 dispensam a senha.

Segundo Moreira, a tecnologia não oferece risco de clonagem. Ao fazer um pagamento, o sistema emite para a máquina uma chave de segurança que elimina qualquer possibilidade de captura do número do cartão do cliente. “A segurança é a mesma dos chips instalados nos cartões de plástico. Para o lojista, a tecnologia NFC reduz as filas nos caixas porque as transações são mais rápidas que no sistema tradicional”, explica.

Para evitar contratempos em caso de perda do celular, o usuário deve seguir os procedimentos padrões para o extravio de smartphones. Basta inserir uma senha segura para o aparelho, de modo que o ladrão não consiga desbloqueá-lo, ou programar a desativação remota do smartphone.

Na primeira etapa, a novidade está disponível apenas para clientes com cartões Ourocard Visa. Em maio, os clientes do Banco do Brasil com cartões Elo também poderão criar cartões virtuais. Apesar de a tecnologia estar em fase inicial, o vice-presidente do BB diz que 70% dos terminais nos pontos de venda estão preparados para a tecnologia NFC. “Nos Estados Unidos, apenas 15% das máquinas estão adaptadas ao NFC”, compara.

Raul Moreira diz que o banco pretende estender a tecnologia aos smartphones com os sistemas iOS (da Apple) e Windows Phone. No entanto, ainda não existe data para que a funcionalidade seja incorporada a esses aparelhos. “Decidimos dar prioridade ao Android, que responde por 80% do mercado brasileiro de smartphones. A utilização da ferramenta nos iPhones exige a definição de que solução a Apple pretende adotar para o NFC”, justifica.

Há uma semana usando o cartão virtual no smartphone, o engenheiro Guilherme Rodrigues, 31 anos, aprova a tecnologia. “Além de agilizar o pagamento, acho mais seguro que o cartão tradicional porque o risco de clonagem é menor”, diz. Segundo ele, a maior dificuldade, até agora, tem ocorrido com lojistas que não sabem operar o NFC: “É uma questão temporária, que vai ser resolvida quando os comerciantes se habituarem ao sistema”.

Para usar a tecnologia, é necessário ter um celular Android com função NFC. O telefone deve ter ainda sistema operacional mínimo Kit Kat 4.4.2 e acesso à internet móvel ou ao wi-fi.

Agência Brasil


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