“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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22
abr
2015

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O escritor cearense Arievaldo Vianna lança, neste sábado (25), a biografia do poeta paraibano Leandro Gomes de Barros. O lançamento acontece às 18h, no mezanino 2 do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. A programação da noite conta com as presenças de Iponax Vila Nova (declamador) e dos repentistas Rogério Meneses e Antônio Lisboa. A entrada é gratuita.

O evento realizado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), antecipa as comemorações pelo sesquicentenário de nascimento do poeta paraibano natural da cidade de Pombal, que acontece em 19 de novembro.

O autor da biografia apresenta um trabalho amparado em fotos, documentos e informações inéditas sobre a vida e obra de Leandro de Barros. No texto de apresentação do livro, o poeta e pesquisador baiano Marco Haurélio, afirma: "Trata-se da biografia do nosso mais importante poeta popular, Leandro Gomes de Barros, patriarca da literatura de cordel e autor de, pelo menos, vinte clássicos incontestáveis do gênero. Arievaldo salda o débito que contraiu com o mestre paraibano desde que foi apresentado, na infância, pela avó Alzira de Souza Lima (1912-1994) ao grande pícaro Cancão de Fogo, espécie de Lazarillo de Tormes sertanejo, e maior criação de Leandro."

O cordelista paraibano é autor de dois folhetos que influenciaram Ariano Suassuna na criação de sua obra mais famosa, o ‘Auto da Compadecida’. Trata-se de ‘O Dinheiro’ (ou O testamento do Cachorro), de 1909 e ‘O cavalo que defecava dinheiro’. Em artigo que escreveu e publicou em 1976, o poeta Carlos Drummond de Andrade considera Leandro ‘Rei da poesia sertaneja’ e reivindica para ele o título de ‘Príncipe dos Poetas Brasileiros’, que foi concedido a Olavo Bilac, em 1913. Esse polêmico artigo de Drummond é cuidadosamente analisado em um dos capítulos da biografia escrita por Arievaldo. Segundo o autor, foi uma pesquisa árdua e persistente, ao longo dos últimos dez anos, sem contar com apoio financeiro de qualquer espécie, apenas a colaboração de amigos que também admiram a obra do grande poeta.

Na opinião do professor Gilmar de Carvalho, estudioso da cultura popular que assina o prefácio da obra, "Leandro é daquelas unanimidades a favor. Inegável que foi o grande nome do folheto e um dos sistematizadores da edição de cordéis no Brasil, com rima, métrica e folheto múltiplo de quatro páginas, com capa gráfica, no início, e com xilogravura, tempos depois. Curiosa essa passagem do violeiro para o poeta de bancada. Importante compreender como a maquinaria obsoleta para os grandes centros se interiorizava e dava lugar a jornais políticos e depois a uma atividade que movimentou a economia, que revolveu nossas camadas de memória e se fixou no imaginário social", destacou.

Poeta atemporal, Leandro se valeu da sátira para criticar os desmandos de seu tempo: a influência estrangeira em Pernambuco, estado onde se estabeleceu. Com o chicote da sátira, vergastou os coronéis da Velha República. Pleno de graça, lançou chispas em direção ao clero, sem esquecer os protestantes e a justiça (dos tribunais). Ao mesmo tempo, exaltou os cangaceiros liderados por Antônio Silvino, criando o modelo que seria seguido pelos futuros biógrafos de Lampião no cordel: a fusão do cangaceiro nordestino com o cavaleiro andante do Medievo europeu.

Em 176 páginas, o livro reúne, além dos fatos relacionados à vida do poeta, raridades como fotos de familiares, documentos que esclarecem aspectos antes obscuros da biografia de Leandro. A pesquisa tem colaboração de Cristina Nóbrega, bisneta de Daniel, irmão de Leandro.  Merecem destaque também, as entrevistas com o escritor Pedro Nunes Filho e o consagrado cordelista Paulo Nunes Batista. O primeiro é bisneto de Josefa Xavier de Farias, irmã de Adelaide (mãe de Leandro). O segundo é filho do pioneiro do cordelismo, Francisco das Chagas Batista, amigo do criador de Cancão de Fogo, e guarda na memória episódios interessantes que ouvia de seu irmão Pedro Werta, afilhado do biografado.

Serviço

Lançamento da biografia Leandro Gomes de Barros – O Mestre da Literatura de Cordel, vida e obra – autor: Arievaldo Vianna

Participações: de Iponax Vila Nova (declamador), Rogério Meneses e Antônio Lisboa (repentistas)

Data: 25/04/2015

Hora: 18h

Local: Mezanino 2, Espaço Cultural José Lins do Rego

Entrada: gratuita

Secom-PB


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22
abr
2015

Paulo Pimenta, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, participa de audiência em Cavalcante para apurar denúncias de abusos contra meninas do povo Kalunga (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Audiência pública em Cavalcante (GO) debate situação de meninas kalunga 

Parlamentares da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados vão procurar o Ministério da Justiça e outros órgãos federais para solicitar apoio no encaminhamento de ações e políticas públicas na cidade goiana de Cavalcante, a 300 quilômetros de Brasília. A comissão promoveu uma audiência pública na cidade nessa segunda-feira (20) e recebeu uma série de denúncias de trabalho doméstico infantil, abuso e exploração sexual de meninas da comunidade quilombola Kalunga e da própria cidade.

Por medo de retaliações, oito pessoas prestaram depoimento à comissão em uma sala reservada. Conselheiras tutelares e educadores sociais da cidade afirmam que já receberam até mesmo ameaças de morte. Existem denúncias ainda da existência de uma rede de aliciadores para o tráfico de pessoas que levaria meninas quilombolas para o turismo sexual na região e para o trabalho infantil doméstico em Brasília e Goiânia.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), teme que as denúncias apresentadas na audiência pública aumentem as ameaças à população. “Vamos atuar nesse acompanhamento para que efetivamente qualquer ameaça a qualquer pessoa que tenha participado desse evento seja considerada uma ameaça à comissão, portanto crime de responsabilidade da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, caso seja necessário", destaca Paulo Pimenta, que também espera atuação mais firme em Cavalcante da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Quilombola da comunidade do Engenho, Dalila Reis Martins, de 28 anos, contou na audiência pública que meninas kalungas vêm sendo submetidas há décadas ao trabalho infantil e a abuso sexual. Muitas delas seriam vítimas de uma rede de aliciadores que levaria meninas quilombolas para Brasília, Goiânia e Minaçu (norte de Goiás). Dalila passou por essas violações durante a infância e a adolescência. Foi submetida a trabalho infantil em Cavalcante e Brasília. Hoje trabalha para acolher outras meninas quilombolas na mesma situação.

Agência Brasil


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22
abr
2015

Hugo Motta oficializa apoio a pré-candidatura de Leo Micena

O deputado federal Hugo Motta (PMDB), presidente da CPI da Petrobras, oficializou o seu apoio à pré-candidatura a prefeito de Bayeux, do jovem Leo Micena (PTdoB), principal voz de oposição ao governo municipal. Leo esteve reunido com Hugo na última segunda-feira (20) tratando de emendas para a cidade, da situação das obras inacabadas do viaduto de Bayeux e a falta de iluminação nas BRs 230 e 101.

Para Hugo Motta, Bayeux é uma cidade que tem muito a contribuir com o crescimento da Paraíba e precisa de uma reoxigenação de sua classe política. “E eu não vejo como isso acontecer  sem haver uma renovação política e nesse cenário o nome de Leo tem aparecido fortemente nas comunidades mais carentes mostrando que é um jovem preocupado em resolver os principais problemas da população”.

Hugo disse ainda que vê o projeto político em prol do desenvolvimento da cidade com muita segurança no futuro pelo jovem que Leo Micena é. Ele reafirmou o apoio e disse que Leo contará com sua ajuda para trazer recursos para Bayeux.

“Eu quero poder ter a alegria de estar ajudando nesse projeto porque confiamos na sua capacidade, no seu desejo de fazer de Bayeux uma cidade realmente que cresça que se desenvolva, cuidando bem de seu maior patrimônio que é seu povo. Leo contará com nosso apoio, com nossa ajuda para que da Câmara Federal a gente possa ser um braço carreador de recursos, de ações que venham a valorizar cada vez mais este município”, declarou Hugo.

Assessoria


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22
abr
2015

O governador Ricardo Coutinho (PSB) não poupou criticas ao senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), principal adversário político nas eleições de 2014, durante entrevista recente concedida no Sertão do Estado. Na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual respondeu aos questionamentos da imprensa local sobre as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movidas pelo Ministério Público Eleitoral, com base em denúncias formuladas pela coligação “A Vontade do Povo”, encabeçada pelo PSDB, na Paraíba.

“É desespero. A Paraíba sabe quem comprou voto. A Paraíba sabe quem comprou prefeito, que comprou vereadores. Isso foi gravado. A Paraíba sabe quem tem essa prática, que não sou eu”, disse Ricardo Coutinho.

O socialista ainda lembrou que Cássio Cunha Lima perdeu as eleições por de 100 mil votos de diferença. “Eu só lamento que essa lógica de democracia não esteja presente em algumas personalidades. O senador perdeu a eleição por mais de 111 mil votos de diferença, uma diferença enorme, quando ele disse que ganharia sem disputa, e eu permaneci da minha forma humilde, caladinho, trabalhando e a população escolheu o trabalho”, afirmou.

Ricardo Coutinho ainda recomendou a Cássio esperar mais quatro anos para disputar novamente as eleições estaduais. “Eu acho que quem perdeu a eleição deve esperar quatro anos para disputar novamente e arranjar um novo discurso, porque com esse discurso vai perder de novo, porque isso já não consegue mais enganar o povo”, disse.

Afiado nas críticas, o governador ainda desafiou o adversário tucano a apresentar um projeto seu no Senado Federal com o intuito de beneficiar a população paraibana. “Mostre qual foi o projeto apresentado pelo senador Cássio para a Paraíba? Ao contrário, ele quer destruir o programa ‘Mais Médicos’. Ele quer tirar da Paraíba 150 médicos e do Brasil 11 mil médicos. Só uma insanidade elevada ao extremo faria com que alguém tivesse uma ideia tão perversa como essa. É a política do ódio”, frisou.

WSCOM Online


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22
abr
2015

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Pelo menos uma das ordens de serviço que liberaram pagamentos à Appendix foi assinada pelo jornalista Juliano Nóbrega, ex-assessor do Palácio dos Bandeirantes e marido de Cristina Ikonomidis; secretária-adjunta de Comunicação Institucional do ex-governador José Serra, do PSDB, ela é sócia de consultoria que recebe pagamentos R$ 70 mil/mês de uma agência contratada pelo governo paulista para manter no ar o site Implicante, que faz propaganda anti-PT

247 – Diante do escândalo do site Implicante, a ex-assessora do governo de José Serra, Cristina Ikonomidis, tenta desvincular sua empresa da Secretaria de Cultura do governo de São Paulo.

Ela é sócia da Appendix, que recebe pagamentos mensais de R$ 70 mil do governo paulista, por meio de uma agência de publicidade, para promover desinformação e atacar adversários políticos.

Embora afirme que só depois de deixar a coordenação de imprensa da Secretaria de Cultura do governo de São Paulo decidiu se tornar sócia do blogueiro Fernando Gouveia, que se apresenta como Gravataí Merengue, ela recebeu pagamentos do seu marido.

"Decidi manter-me profissionalmente no meio, especialmente atuando em projetos de comunicação digital", afirmou Cristina.

Segundo reportagem da ‘Folha de S. Paulo’, de acordo com documentos oficiais, pelo menos uma das ordens de serviço que liberaram pagamentos à Appendix foi assinada pelo também jornalista Juliano Nóbrega, ex-assessor do Palácio dos Bandeirantes e marido de Cristina.

Questionado, Nóbrega não respondeu quem indicou a empresa do blogueiro para prestar serviços de comunicação ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) e diz que os pagamentos faziam parte de sua função (leia mais).

Brasil 247


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22
abr
2015

bandeira-do-psol

O presidente estadual do PSOL Fabiano Galdino disse nesta terça-feira (21) que, enquanto o PMDB titubeia se terá candidatura própria em João Pessoa, o PSOL já tem essa certeza. Ao comentar declarações do deputado federal Manoel Junior nas quais o deputado criticou a gestão prefeito Luciano Cartaxo (PT) e afirmava que, em João Pessoa, não existe nenhuma política que melhore a qualidade de vida das pessoas, Galdino viu contradição do parlamentar e disse que o PMDB tem o hábito de oscilar entre 8 e 80.

“Ora, não se pode generalizar numa crítica a uma gestão e é curioso que essa generalização parta de quem está no governo do atual prefeito”, disse.

Galdino ainda comentou que o PMDB do deputado Manoel Júnior tem dado sua contribuição a governos por que já passou a Capital. “Em 2004, eles apoiaram a eleição de Ricardo Coutinho, tendo o próprio Manoel Júnior como vice; quatro anos depois, ajudaram reeleger o mesmo prefeito, mesmo sem participar da chapa majoritária”, afirmou.

O dirigente do PSOL fez uma distinção entre seu partido e o PMDB. “Com esse discurso contraditório, o PMDB do deputado Manoel Júnior continuará sendo coadjuvante na política da Capital. Enquanto o PMDB titubeia, no PSOL há uma certeza: teremos candidatura própria e coerência na oposição”, finalizou.

Paraíba Já


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22
abr
2015

Atingidas por um tornado, pelo menos 2,6 mil edificações sofreram algum tipo de dano em seis bairros do município de Xanxerê, no oeste de Santa Catarina.

A força da tempestade arrancou cinco torres de energia elétrica, afetando 200 mil unidades consumidoras. O município sofre com problemas no abastecimento de água, energia e sinal de telefonia. Um ginásio desabou.

Duas pessoas morreram na passagem do tornado na tarde dessa segunda-feira (20). Segundo a Defesa Civil mais de mil pessoas foram desabrigadas. O Corpo de Bombeiros levou 20 pessoas feridas aos hospitais.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o tornado não deve se repetir. O tempo deve ficar nublado o restante da semana, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas.

A Defesa Civil disponibilizou 570 kits de acomodação, 630 colchões e 300 cestas básicas. O governador Raimundo Colombo determinou que todas as instituições do estado atendam aos moradores de Xanxerê e de Ponte Serrada, onde também há registro de danos.

EBC


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