“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

Resultados da busca por: 1

dom
21
jun
2015

A reserva de dinheiro para emergências é uma opção para enfrentar o momento atual de crise na economia, com o aumento do desemprego e da inflação e, assim, fugir da inadimplência. A avaliação é da economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Marcela Kawauti.

“As pessoas têm o costume de comprometer toda a renda com as parcelas. Quando vem o desemprego ou algum imprevisto, não tem para onde correr. É preciso antecipar um futuro não muito bom e fazer uma reserva financeira”, recomenda a economista.

Ela orienta que se façam cortes no orçamento familiar para fazer essa reserva, como reduzir a frequência em restaurantes, por exemplo. “Privilegie as compras à vista. Se não tiver dinheiro, espere dois ou três meses economizando”, sugere.

Outro passo para evitar a inadimplência, segundo a economista, é trocar dívidas mais caras por mais baratas, como tomar crédito consignado – com taxa média de juros de 26,9% ao ano em abril, segundo o Banco Central -, para pagar o cartão de crédito, hoje com taxa do rotativo em 347,5% ao ano.

“Do mesmo jeito que o consumidor pesquisa os preços de uma geladeira antes de comprar, precisa pesquisar as taxas de juros mais adequadas”, destaca a economista. Outra solução é fazer a portabilidade de crédito, ou seja, levar o empréstimo de um banco para outro que ofereça taxas menores.

Para quem já caiu na lista dos inadimplentes, a solução, segundo orientação de economistas, é renegociar a dívida, começando pelas mais caras.

“Se está em uma situação muito difícil, perdeu o emprego, é importante ser proativo na gestão da dívida. Existe uma maneira de renegociar. Pode parcelar por um período mais longo, negociar desconto de juros. Comece pelas dívidas mais caras como cartão de crédito e cheque especial, senão vira uma bola de neve de um mês para o outro”, orienta o economista Alexandre Nobre, sócio da RCB Investimentos, empresa de aquisição e gestão de carteiras de crédito e recebíveis.

Marcela Kawauti também orienta que o consumidor endividado venda algum bem, como o carro, para pagar uma dívida que esteja fora de controle. "É uma situação provisória. Depois, o consumidor pode comprar outro carro".

Os economistas destacam que os principais fatores que levam à inadimplência atualmente é o desemprego e a alta dos preços. “A inflação come do bolso do indivíduo”, diz Nobre. E o desemprego, ressalta, tem atingido principalmente a indústria, em segmentos como da construção civil, petróleo e gás e veículos.

De acordo com os economistas, somente no próximo ano se espera alguma melhora na inadimplência. “Não acho que a inadimplência esteja muito descontrolada, mas há uma piora gradual”, diz Nobre. Para o economista, a melhora deve acontecer em meados do primeiro semestre do ano que vem, com a economia se recuperando.

Já para Marcela Kawauti somente no segundo semestre de 2016 a inadimplência deve recuar e a economia vai mostrar sinais positivos. “É como em uma ladeira, você não consegue frear com tudo para poder voltar a subir. A velocidade da queda é forte. Por isso, só no segundo semestre do ano que vem para ter alguma melhora”, diz. Porém, a economista acredita que a inadimplência não deve aumentar descontroladamente este ano, porque os bancos estão emprestando menos.

De acordo com o SPC Brasil, mais de 2 milhões de brasileiros entraram para a lista de inadimplentes entre dezembro de 2014 e maio deste ano. No total, o SPC estima que em maio havia cerca de 56,5 milhões de inadimplentes.

EBC


  Compartilhe por aí: Comente

dom
21
jun
2015

Ronaldinho Cunha Lima esclarece alusão ao seu nome na Operação Sete Chaves
Ronaldinho nega participação no esquema

A Assessoria de Imprensa do vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, de Campina Grande, emitiu no início da tarde deste sábado, 20, uma nota esclarecendo a inserção do seu nome como envolvido na Operação Sete Chaves, que apura crimes envolvendo tráfico da turmalina Paraíba, pedra preciosa extraída na Paraíba.

Na nota, Ronaldinho Cunha Lima esclarece que prestou esclarecimentos à Polícia Federal, acompanhado de seu advogado, Solon Benevides. Disse que só prestou serviços de advocacia e negou relação comercial ou acionária no esquema.

Veja, a seguir, a nota na íntegra:

"Logo que tomou conhecimento de alusões ao seu nome no inquérito da Polícia Federal referente à Operação Sete Chaves, Ronaldo Cunha Lima tomou as seguintes providencias:

1) Compareceu espontaneamente, com seu advogado Solon  Benevides,  à Superintendência da Policia Federal em João Pessoa e prestou os seguintes esclarecimentos:

1.1) Todas as citações referentes ao seu nome, seja no relatório do inquérito ou nas interceptações telefônicas das pessoas investigadas, se referem única e exclusivamente à sua atuação como advogado, desde o ano de 1997, juntamente com o colega, já falecido, Fernando Porto.

1.2) Ronaldo Filho entregou, na ocasião, cópia dos contratos advocatícios à autoridade policial, esclarecendo que o objetivo para o qual foi contratado era o de tentar fazer uma composição com as empresas, no que tange à exploração do minério.

1.3) Disse, também, que sua atuação profissional, juntamente com Fernando Porto, abrangia a área do Direito Minerário, visando obter os melhores resultados do contrato advocatício celebrado, que é o dever de qualquer advogado militante.
1.4) Negou, peremptoriamente, ter relação comercial ou acionária com qualquer das empresas investigadas, pois, pelos contratos juntados aos autos, a sua atuação se limitava exclusivamente à advocacia empresarial.

1.5) Ronaldo Cunha Lima Filho autorizou expressamente ao delegado a quebra de seus sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático (e-mails) como demonstração clara sobre sua real atividade profissional no objeto do contrato, que anexou ao inquérito.

Tendo em vista que os outros investigados tiveram contra si medidas coercitivas decretadas, Ronaldo Filho achou por bem impetrar um Habeas Corpus preventivo junto ao TRF-5, pois, como sua atuação era meramente de advogado e hoje ocupa um cargo eletivo na Prefeitura de Campina  Grande, evidentemente o zelo pela imagem de homem público é um dever que tem perante a sociedade.

O desembargador, ao indeferir o Habeas Corpus, deixou claro que não vislumbrava indícios de nenhuma medida coercitiva contra a sua pessoa, o que sinaliza a veracidade do que provou durante sua visita espontânea à autoridade policial.

Os advogados de Ronaldo Filho peticionaram ao juiz federal da Comarca de Patos, juntando a cópia dos esclarecimentos prestados pelo seu cliente, como também foi mantido contato telefônico com o Procurador que está à frente das investigações, afirmando em síntese que o vice-prefeito está à disposição para qualquer outro esclarecimento que se faça necessário no apoio e colaboração das investigações.

Finalmente, a nota se encerra com o advogado e vice-prefeito campinense destacando não ter nada a esconder, em sua vida pública ou nas atividades privadas. E garante: lutará de forma veemente para fazer prevalecer suas prerrogativas de exercício pleno da advocacia, em respeito à instituição a que pertence – a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) -, pois do contrário um profissional do Direito ficará impedido de atuar na sua área, sob pena de serem mal interpretadas as suas interlocuções com o cliente, esperando a correção dos fatos devidamente esclarecidos para garantia não apenas pessoal, mas de qualquer advogado neste país."

ParlamentoPB


  Compartilhe por aí: Comente

dom
21
jun
2015

:

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o juiz Sergio Moro se refere ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ‘Nine’, numa alusão a seus ‘nove dedos’; qualificar alguém em razão de uma deficiência física, como fez Ronaldo Caiado, com a camisa ‘Basta’, nas manifestações de março e abril deste ano, é uma atitude fascista; segundo Noblat, Moro ‘tem a esperanca’ de pegar o ex-presidente Lula; delatado por Alberto Youssef como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 100 mil/mês a parlamentares no governo FHC, o senador Aécio Neves não foi atingido pela Lava Jato; Lula está na mira

247 – Não é de hoje que os críticos mais rasos do ex-presidente Lula recorrem ao fato de ele ter um dedo a menos na mão esquerda (em decorrência de um acidente quando era torneiro mecânico) para tentar diminuir sua capacidade. A atitude, de caráter nitidamente preconceituoso, estaria sendo replicada pelo juiz Sérgio Moro (segundo o jornalista Ricardo Noblat), responsável pela operação Lava Jato, que investiga a corrupção em contratos de empreiteiras com a Petrobras. De acordo com Noblat, em seu Twitter, Moro se refere ao petista como "Nine" – nove em inglês -, quando está entre amigos. "Tem esperança de pegá-lo", afirma o colunista de O Globo, em referência à fase mais recente da operação, que prendeu Marcelo Odebrecht, empreiteiro próximo de Lula.

Caso a afirmação de Noblat não seja rapidamente desmentida por Moro, ficará escancarada a intenção política do magistrado que comanda os rumos da Lava Jato. Neste fim de semana, todos os veículos da imprensa familiar – Folha, Veja e afins – dão como certo que o próximo passo da operação é tentar criar uma vinculação com Lula, para assim prendê-lo, o que traria consequências político-eleitorais muito negativas para ele e para o seu partido, o PT. Mas como esperar correção, imparcialidade e respeito nas investigações e decisões de um juiz que se refere a um ex-presidente da República não pelo nome, mas por uma vocativo fascista?

Ao chamar Lula de "Nine", Moro se aproxima de políticos da extrema-direita brasileira, como Ronaldo Caiado, do DEM, que, nos protestos do início deste ano, vestiu uma camisa que trazia uma mão com quatro dedos sujas de petróleo acompanhadas da expressão "Basta". A atitude reprovável de Caiado, que foi duramente criticado por tal indecência, não pode ser repetida por um magistrado responsável pelo julgamento de um processo que envolve políticos e empresários.

A forma pejorativa como faria referência ao ex-presidente guarda ainda outros significados. Além de demonstrar a posição adversa ao político e ao partido que ele lidera, tal atitude reforça a informação de Moro ignorou realmente trecho da delação do doleiro Alberto Youssef, que acusou o senador Aécio Neves (presidente nacional do PSDB e candidato derrotado a presidente no ano passado) como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 100 mil/mês a parlamentares no governo tucano de FHC.

Brasil 247


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
20
jun
2015

Com muitas nuvens com curtos períodos de sol, este sábado (20) apresenta possibilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Juru, São José de Princesa, Manaíra, Tavares e Água Branca, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 26°C, e a mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

Entre o litoral de PE e o litoral do RN: tempo instável. No litoral de SE e de AL: possibilidade de chuva. No nordeste da BA, em SE, no leste de AL, leste de PE, leste da PB e leste do RN: dia nublado. No norte do MA, centro-norte da BA e sudeste do PI: sol entre nebulosidade variável. No sul e sudoeste da BA: sol e poucas nuvens. No centro-oeste e noroeste da BA, sudoeste do PI e centro-sul do MA: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no norte do PI. Temperatura mínima: 14°C no noroeste da BA.


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
20
jun
2015

CPI_TELEFONIA_190615

A deputada estadual e vice-presidente da CPI da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa da Paraíba, Camila Toscano (PSDB), revelou nessa sexta-feira (19), que as maiores reclamações feitas durante as audiências da Comissão nos municípios paraibanos são relacionadas a cobranças indevidas e baixa área de cobertura por parte das operadoras. Esta semana, a CPI esteve nos municípios de São Bento e Pombal, Sertão paraibano.

“Estamos apenas constatando algo que já ouvíamos nas ruas e que até mesmo constatamos pessoalmente como usuários. Esta semana a CPI viajou ao Sertão e percebeu que o problema não acontece apenas na Capital ou em grandes cidades. O paraibano como um todo sofre com a falta de compromisso das operadoras de telefonia móvel”, revelou a deputada.

Os deputados integrantes da Comissão estiveram na última quinta-feira (18) no município de São Bento, durante uma reunião na Câmara de Vereadores. Lá, tanto a deputada como o presidente João Gonçalves (PSD) e os deputados Janduhy Carneiro (PTN) e Galego Sousa (PP), ouviram da população e dos vereadores os problemas enfrentados.

“Ouvimos seis depoimentos fortes, entre eles um que nos chamou mais atenção. Os moradores de São Bento, por exemplo, são prejudicados porque a torre de telefonia é instalada no Rio Grande do Norte e consequentemente, eles têm que pagar o deslocamento ao atenderem o celular. Mais um dos absurdos que estamos constatando com as reuniões da CPI”, destacou Camila Toscano.

Em Pombal, a reunião aconteceu na manhã de ontem (19) e foi aberta pela deputada que assumiu a presidência dos trabalhos até a chegada do presidente João Gonçalves. Segundo Camila, os depoimentos também trataram da falta de cobertura e de cobranças abusivas. “Aqui ouvimos três depoimentos que vão constar no nosso relatório que está sendo elaborado pelo deputado Bosco Carneiro. É impressionante como, a cada reunião que realizamos, percebemos o descaso das operadoras com o nosso povo”, disse.

Segundo Camila Toscano, a CPI irá suspender as atividades durante os próximos 15 dias por conta do recesso parlamentar na Assembleia Legislativa, mas retorna em seguida com novas reuniões e convocações das empresas de telefonia para se explicarem sobre o atendimento aos paraibanos. O prazo para o fim da CPI é no final de agosto, mas pode ser prorrogado pelo presidente João Gonçalves.

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
20
jun
2015

RICARDO SANHAUÁ

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), criticou nesta sexta-feria (19) a visita de senadores brasileiros de oposição à Venezuela, sob pretexto de averiguar a situação de presos políticos no país vizinho. O socialista disse que o Congresso brasileiro precisa ser respeitado, mas condenou a tentativa dos senadores de partidarizar a questão e de interferir nas questões internas de outro país.

“Eu só conheço um lado da história. Eu só conheço um lado das fotos, um lado das gravações que foram feitas, mas acho que qualquer missão que vise construir e defender democracia é importante, mas é preciso ter cuidado e respeito pela autonomia dos países, dos povos. Ninguém pode achar que vai fazer uma festa em outro país e não vai ter uma reação. Imagine se alguém chegasse aqui com isso”, criticou o governador, em entrevista ao MaisPB.

Ele ainda ironizou a comitiva, que tinha entre seus componentes o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), e que gostaria que os parlamentares fizessem o mesmo tipo de ação na China. “Eu gostaria muito de vê uma comitiva dessa entrar na China. Gostaria muito, que é o segundo maior parceiro econômico do país. E se fosse levar para uma discussão se era bolivariana ou não, a China talvez ultrapasse e muito o conceito de bolivarianismo”, finalizou.

Paraíba Já


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
20
jun
2015

O juiz federal Sérgio Moro

O juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 20 milhões das contas dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Os dois foram presos ontem (19) na 14ª Fase da Operação Lava Jato. O valor foi bloqueado eletronicamente para garantir eventuais ressarcimentos aos cofres públicos em caso de condenação dos investigados. O bloqueio atinge as contas de mais oito investigados.

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

EBC


  Compartilhe por aí: Comente