“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
20
jun
2015

CPI_TELEFONIA_190615

A deputada estadual e vice-presidente da CPI da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa da Paraíba, Camila Toscano (PSDB), revelou nessa sexta-feira (19), que as maiores reclamações feitas durante as audiências da Comissão nos municípios paraibanos são relacionadas a cobranças indevidas e baixa área de cobertura por parte das operadoras. Esta semana, a CPI esteve nos municípios de São Bento e Pombal, Sertão paraibano.

“Estamos apenas constatando algo que já ouvíamos nas ruas e que até mesmo constatamos pessoalmente como usuários. Esta semana a CPI viajou ao Sertão e percebeu que o problema não acontece apenas na Capital ou em grandes cidades. O paraibano como um todo sofre com a falta de compromisso das operadoras de telefonia móvel”, revelou a deputada.

Os deputados integrantes da Comissão estiveram na última quinta-feira (18) no município de São Bento, durante uma reunião na Câmara de Vereadores. Lá, tanto a deputada como o presidente João Gonçalves (PSD) e os deputados Janduhy Carneiro (PTN) e Galego Sousa (PP), ouviram da população e dos vereadores os problemas enfrentados.

“Ouvimos seis depoimentos fortes, entre eles um que nos chamou mais atenção. Os moradores de São Bento, por exemplo, são prejudicados porque a torre de telefonia é instalada no Rio Grande do Norte e consequentemente, eles têm que pagar o deslocamento ao atenderem o celular. Mais um dos absurdos que estamos constatando com as reuniões da CPI”, destacou Camila Toscano.

Em Pombal, a reunião aconteceu na manhã de ontem (19) e foi aberta pela deputada que assumiu a presidência dos trabalhos até a chegada do presidente João Gonçalves. Segundo Camila, os depoimentos também trataram da falta de cobertura e de cobranças abusivas. “Aqui ouvimos três depoimentos que vão constar no nosso relatório que está sendo elaborado pelo deputado Bosco Carneiro. É impressionante como, a cada reunião que realizamos, percebemos o descaso das operadoras com o nosso povo”, disse.

Segundo Camila Toscano, a CPI irá suspender as atividades durante os próximos 15 dias por conta do recesso parlamentar na Assembleia Legislativa, mas retorna em seguida com novas reuniões e convocações das empresas de telefonia para se explicarem sobre o atendimento aos paraibanos. O prazo para o fim da CPI é no final de agosto, mas pode ser prorrogado pelo presidente João Gonçalves.

Assessoria


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sáb
20
jun
2015

RICARDO SANHAUÁ

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), criticou nesta sexta-feria (19) a visita de senadores brasileiros de oposição à Venezuela, sob pretexto de averiguar a situação de presos políticos no país vizinho. O socialista disse que o Congresso brasileiro precisa ser respeitado, mas condenou a tentativa dos senadores de partidarizar a questão e de interferir nas questões internas de outro país.

“Eu só conheço um lado da história. Eu só conheço um lado das fotos, um lado das gravações que foram feitas, mas acho que qualquer missão que vise construir e defender democracia é importante, mas é preciso ter cuidado e respeito pela autonomia dos países, dos povos. Ninguém pode achar que vai fazer uma festa em outro país e não vai ter uma reação. Imagine se alguém chegasse aqui com isso”, criticou o governador, em entrevista ao MaisPB.

Ele ainda ironizou a comitiva, que tinha entre seus componentes o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), e que gostaria que os parlamentares fizessem o mesmo tipo de ação na China. “Eu gostaria muito de vê uma comitiva dessa entrar na China. Gostaria muito, que é o segundo maior parceiro econômico do país. E se fosse levar para uma discussão se era bolivariana ou não, a China talvez ultrapasse e muito o conceito de bolivarianismo”, finalizou.

Paraíba Já


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sáb
20
jun
2015

O juiz federal Sérgio Moro

O juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 20 milhões das contas dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Os dois foram presos ontem (19) na 14ª Fase da Operação Lava Jato. O valor foi bloqueado eletronicamente para garantir eventuais ressarcimentos aos cofres públicos em caso de condenação dos investigados. O bloqueio atinge as contas de mais oito investigados.

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

EBC


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sáb
20
jun
2015

O presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, vai reunir a Executiva Estadual do partido, no próximo dia 29, para chamar o feito à ordem e acabar de vez com as picuinhas entre os deputados Manoel Júnior e Gervásio Maia.

Quem garante é o tesoureiro da legenda, Antônio de Sousa, que esteve nessa quinta-feira (18) com o senador, em Brasília, para tratar da questão que envolve os dois parlamentares na disputa pelo comando da legenda em João Pessoa, o que tem motivado desgaste no partido.

“Eles estão falando como se o partido pertencesse a eles. Por isso, o senador José Maranhão vai chamar o feito à ordem para tratar dos interesses da legenda”, declarou Antônio Sousa. Segundo ele, Manoel Júnior e Gervásio Maia serão chamados para dar explicações.

A confusão entre os dois deputados começou a partir do momento em que o deputado Manoel Junior, que pretende disputar a prefeitura de João Pessoa pelo PMDB, participou efusivamente da convenção do PSDB, no último final de semana, na Assembleia Legislativa.

GiroPB


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sáb
20
jun
2015

Escultura de Tim Maia é inagurada na Praça Afonso Pena, na Tijuca
Escultura de Tim Maia é inaugurada na Praça Afonso Pena, na Tijuca Foto reprodução/prefeitura do Rio de Janeiro

Os admiradores do cantor e compositor Tim Maia têm um motivo a mais para conhecer o bairro onde ele nasceu: foi inaugurada ontem (19), na Praça Afonso Pena, na Tijuca, a escultura dele como se estivesse abraçando um fã, enquanto canta. A artista plástica Christina Motta, autora da obra de 650 quilos e 1,80m de altura, feita em bronze, disse que a ideia de mostrar Tim dessa forma foi do filho, o ator e empresário Carmelo Maia. “Quando encontrei o Carmelo, perguntei como ele gostaria de ter a escultura do pai. Ele disse que em um abraço, cantando. Fiquei com aquilo na cabeça e peguei um pouco de tudo. Ele fazia muito esse movimento com a mão para falar com a orquestra. Então, peguei um pouco de todos esses movimentos para homenagear o Carmelo também.”

Para o ator, é uma oportunidade de mostrar o comportamento carinhoso do pai. “O meu pai não era só temperamento. Costumo dizer que ele era um bebê gigante. Ele era um homem carinhoso. Então, é uma forma carinhosa de poder passar quem ele era. Ele não era só aquele temperamento. O Tim Maia doidão. Não, ele era um cara supergentil, carinhoso demais.”

Christina Motta assegurou que quem olhar a obra vai lembrar do cantor e se sentir mais perto dele. A artista plástica disse que teve apenas três meses para fazer o trabalho, mas que valeu a pena se envolver com a pesquisa. “Fiquei encantada com a irreverência dele, a loucura, os palpites. Infelizmente nada disso dá para ser esculpido. É mais olhar para ele, e [para] quem o conheceu, vem tudo na cabeça por conta de vê-lo. Em três dimensões, é diferente do que ver um filme, ver um vídeo e ouvir a voz.”

O local para a instalação da escultura, na Praça Afonso Pena, também foi uma sugestão de Carmelo. Segundo o filho de Tim, não haveria melhor lugar para que o pai pudesse voltar à origem, onde nasceu e foi criado. “Não tinha outro lugar mais significativo, a não ser a Tijuca, a Praça Afonso Pena. Ele nasceu na Rua Afonso Pena, 24. Aqui é o cenário para ele voltar e ser imortalizado”, disse. “É uma forma de matar saudade e revê-lo”, acrescentou.

A homenagem ao pai foi uma surpresa para Carmelo. “Eu estava no trânsito e me emocionei muito, chorei bastante, porque fui pego de surpresa. É uma homenagem mais do que merecida, uma forma de imortalizar e deixar todo mundo da comunidade, da população revendo-o todos os dias.”

A aposentada Julieta Cardoso, de 90 anos, conhecia a família de Tim Maia, ficou satisfeita com a homenagem ao cantor. “Gostei bem do que eu vim ver, a estátua do Tim Maia é muito bacana aqui, para a Tijuca. Eu o conheci quando era criança, a família toda. Uma irmã dele casou com um cunhado meu. Era uma família muito boa, excelente”, lembra.

A aposentada contestou a opinião de alguns frequentadores da praça de que a instalação da escultura reduziu o espaço de apresentação de teatro infantil no local. “Acho que não. Tem espaço, nunca vi as crianças fazendo teatrinho, mas tudo bem”, disse sorrindo.

Outra moradora do bairro, Antônia Gois, de 66 anos, teme apenas que ocorram depredações, a exemplo das que atingiram outras obras na cidade, como a escultura em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, na zona sul. “A minha opinião é que não vai durar um mês. A turma vai começar a quebrar e levar os pedaços”, considerou, acrescentando que é preciso mais policiamento na área, mas ponderou que a questão da falta de segurança é um problema mundial.

Christina Motta também é a autora da escultura em homenagem ao compositor Tom Jobim, instalada no Arpoador, na zona sul do Rio. Na avaliação da artista plástica, a população já se apropriou das duas obras. “Fico muito feliz de saber que as pessoas gostam tanto, mas já não são minhas. Acho que o Tim Maia e o Tom Jobim são abraçados pelo que eles eram, não é mais a escultura”, completou.

Agência Brasil


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sáb
20
jun
2015

TCU condena Cozete Barbosa a devolver mais de R$ 800 mil

O Diário Oficial da União publicou em sua edição de ontem uma condenação imposta  pela Primeira Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) à ex-prefeita de Campina Grande, Cozete Barbosa, por irregularidades em um convênio mantido em 2002 com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Além da ex-gestora, também respondem solidariamente pelo mesmo motivo a ex-secretária de Finanças, Aleni Rodrigues e o ex-tesoureiro da prefeitura, Antônio Costa.

O órgão do TCU julgou irregulares as contas de Cozete Barbosa Loureiro Garcia de Medeiros, Aleni Rodrigues de Oliveira e Antonio da Costa e condenou-os solidariamente ao pagamento de cerca de R$ 800 mil que, corrigidos até a data de hoje podem chegar à cifra de FR$ 3 milhões. O prazo fixado para essa devolução foi de 15 dias a contar das notificações.

Os valores originais das devoluções são:

VALOR ORIGINAL (R$) DATAS DA OCORRÊNCIA

569.762,00  – 31/12/2003

27.000,00  – 6/1/2004

223.788,00  – 9/3/2004

Outra penalidade Além da devolução dos valores citados acima, os três ex-gestores também foram multados em R$ 160 mil e têm, igualmente, 15 dias para recolher o dinheiro aos cofres do Tesouro Nacional.

Cozete, Aleni e Antônio não constituíram advogados para defendê-los no processo.

ParlamentoPB


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sáb
20
jun
2015

:

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, avalia que o ex-presidente Lula é o "céu" e a "presa cada vez menos distante" das ações do juiz Sérgio Miro, na Operação Lava Jato; para chegar a tal conclusão, ele questiona se é "pura coincidência" a extensiva cobertura da imprensa, no últimos dias, sobre as viagens e o suposto agenciamento de negócios para a Odebrechet pelo ex-presidente; Fernando Brito afirma ainda que "Moro caminha passo a passo, diante da covardia generalizada de gente que tem medo de cair em desgraça com um homem que pode mandar prender quem ele quiser, no dia em que quiser, porque essa pessoa será pré-julgada – ou devo dizer pré-linchada? – na mídia e os tribunais superiores vão se acoelhar diante do juiz que "faz diferença""

Fernando Brito, do Tijolaço – Quem vê a cobertura da Folha sobre a prisão do presidente da Odebrecht não tem mais o direito de ver aonde, passo a passo, está a mira do juiz Sérgio Moro.

Dizer que chega “perto da oposição”, também, é irrelevante, porque sabe-se, de experiências repetidamente provadas, que o PSDB é “inimputável”.

É Lula o céu de Moro, todos os demais são meros degraus.

Será pura coincidência que na última quinzena, a mídia se voltou para as viagens e o suposto agenciamento de negócios para a empreiteira pelo ex-presidente, com a conversa fiada sobre um veto – que não houve, aliás – à liberação de documentos diplomáticos “comprometedores” e, agora, depois de um ano de “lavajatismo” generalizado e sete meses da prisão dos outros empreiteiros, tenha saído a ordem de Moro para prender Marcelo Odebrecht?

Tudo é inverossímil, como a história de uma lancha que o tal Fernando Baiano teria pago para o empreiteiro, como forma de lavar dinheiro.

Ora, alguém duvida que o presidente de uma empreiteira que fatura R$ 110 bilhões por ano não precisa que um lobista lhe dê uma lancha de R$ 500 mil. E que, por conta disso, não vá se lambuzar com algo que, querendo, manda comprar meia-dúzia?

Metade do que a Odebrecht fatura é no exterior, será que é possível aos nossos “sherlocks” entenderem que, para fazer transações escusas aqui com quem vai mandar dinheiro lá para fora faz-se lá, mesmo? E ainda mais no mundo “livre”, onde praticamente não há uma grande empresa que não tenha plataformas em paraísos fiscais!

Moro caminha passo a passo, diante da covardia generalizada de gente que tem medo de cair em desgraça com um homem que pode mandar prender quem ele quiser, no dia em que quiser, porque essa pessoa será pré-julgada – ou devo dizer pré-linchada? – na mídia e os tribunais superiores vão se acoelhar diante do juiz que “faz diferença” – também aí fico a pensar se os demais, com isso, estão tendo traduzido o seu trabalho de bem julgar, com prudência e lei, como "não fazer diferença".

Não se confunda este passo a passo, porém, com falta de rumos. Isso o doutor tem, de sobra. Veja-se como manteve Alberto Youssef por mais de uma década como garantidor que, de juiz do Paraná, pudesse trazer para sob sua autoridade negócios por todo o Brasil e do poder central do país. A vara criminal que dirige é, na prática, um “tribunal superior”, com jurisdição sobre todo o país.

Reparem no olhar fixo e imóvel de Moro.

É como o de predador mirando a presa cada vez menos distante.

Seu alvo é Lula.

Brasil 247


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