“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
21
jun
2015

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) rebateu, nesse sábado (20), as críticas feitas pelo senador Cássio Cunha Lima à presidente Dilma em relação aos problemas que estão acontecendo na Venezuela. “Cássio deveria estar preocupado com os problemas dos direitos humanos da Paraíba e não em fazer cena, em viagem de estratégia política à Venezuela. O povo da Paraíba está de olho”, disse o deputado.

De acordo com o deputado, qualquer pessoa sabe que a viagem dos senadores de oposição à Venezuela foi uma investida de marketing político para tentar fragilizar a imagem da presidente Dilma. “Esses senadores não estão, nenhum pouco, preocupados com a Venezuela. Eles estão, como diz na gíria: “jogando para galera”. E isso, o senador Cássio sabe fazer muito bem” dispara o deputado.

O deputado ressalta que enquanto o senador ostenta exibição em jatinho, na Paraíba tem policiais sendo assassinados, problemas no Centro de Educação do Adolescente (Cea), o povo está sendo assaltado nas ruas e no campo, em estabelecimentos comerciais e a seca massacrando o estado. “Se ele estivesse fazendo críticas construtivas ao governo federal, em favor da Paraíba, em relação a esses assuntos, eu até aceitaria. Mas, posar de bom moço usando a situação da Venezuela é uma afronta ao povo da Paraíba que precisa de vozes no cenário nacional para trazer dia melhores”, disse o petista.

O deputado também disse que o senador deveria ter se preocupado com a reforma política e eleitoral. “O que foi feito, com a grande defesa da oposição, não passa de uma “recauchutagem de pneu velho”. E digo mais: pela administração que o senador Cássio fez na Paraíba, como governador, ele não tem moral nenhuma para criticar a gestão de Dilma. Os resultados toda Paraíba sabe. Tanto é que as urnas responderam nas últimas eleições para governador”, afirmou o deputado.

WSCOM Online


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dom
21
jun
2015

A reserva de dinheiro para emergências é uma opção para enfrentar o momento atual de crise na economia, com o aumento do desemprego e da inflação e, assim, fugir da inadimplência. A avaliação é da economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Marcela Kawauti.

“As pessoas têm o costume de comprometer toda a renda com as parcelas. Quando vem o desemprego ou algum imprevisto, não tem para onde correr. É preciso antecipar um futuro não muito bom e fazer uma reserva financeira”, recomenda a economista.

Ela orienta que se façam cortes no orçamento familiar para fazer essa reserva, como reduzir a frequência em restaurantes, por exemplo. “Privilegie as compras à vista. Se não tiver dinheiro, espere dois ou três meses economizando”, sugere.

Outro passo para evitar a inadimplência, segundo a economista, é trocar dívidas mais caras por mais baratas, como tomar crédito consignado – com taxa média de juros de 26,9% ao ano em abril, segundo o Banco Central -, para pagar o cartão de crédito, hoje com taxa do rotativo em 347,5% ao ano.

“Do mesmo jeito que o consumidor pesquisa os preços de uma geladeira antes de comprar, precisa pesquisar as taxas de juros mais adequadas”, destaca a economista. Outra solução é fazer a portabilidade de crédito, ou seja, levar o empréstimo de um banco para outro que ofereça taxas menores.

Para quem já caiu na lista dos inadimplentes, a solução, segundo orientação de economistas, é renegociar a dívida, começando pelas mais caras.

“Se está em uma situação muito difícil, perdeu o emprego, é importante ser proativo na gestão da dívida. Existe uma maneira de renegociar. Pode parcelar por um período mais longo, negociar desconto de juros. Comece pelas dívidas mais caras como cartão de crédito e cheque especial, senão vira uma bola de neve de um mês para o outro”, orienta o economista Alexandre Nobre, sócio da RCB Investimentos, empresa de aquisição e gestão de carteiras de crédito e recebíveis.

Marcela Kawauti também orienta que o consumidor endividado venda algum bem, como o carro, para pagar uma dívida que esteja fora de controle. "É uma situação provisória. Depois, o consumidor pode comprar outro carro".

Os economistas destacam que os principais fatores que levam à inadimplência atualmente é o desemprego e a alta dos preços. “A inflação come do bolso do indivíduo”, diz Nobre. E o desemprego, ressalta, tem atingido principalmente a indústria, em segmentos como da construção civil, petróleo e gás e veículos.

De acordo com os economistas, somente no próximo ano se espera alguma melhora na inadimplência. “Não acho que a inadimplência esteja muito descontrolada, mas há uma piora gradual”, diz Nobre. Para o economista, a melhora deve acontecer em meados do primeiro semestre do ano que vem, com a economia se recuperando.

Já para Marcela Kawauti somente no segundo semestre de 2016 a inadimplência deve recuar e a economia vai mostrar sinais positivos. “É como em uma ladeira, você não consegue frear com tudo para poder voltar a subir. A velocidade da queda é forte. Por isso, só no segundo semestre do ano que vem para ter alguma melhora”, diz. Porém, a economista acredita que a inadimplência não deve aumentar descontroladamente este ano, porque os bancos estão emprestando menos.

De acordo com o SPC Brasil, mais de 2 milhões de brasileiros entraram para a lista de inadimplentes entre dezembro de 2014 e maio deste ano. No total, o SPC estima que em maio havia cerca de 56,5 milhões de inadimplentes.

EBC


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dom
21
jun
2015

Maranhão

O presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, parece não querer antecipar a disputa interna do partido para a Prefeitura de João Pessoa no ano que vem. Dividido entre a indicação das pré-candidaturas do deputado estadual Gervázio Maia e do deputado federal Manoel Júnior, Maranhão disse, em entrevista a um site, que vai ser reunir com os dois lados e tentar encontrar a ‘paz’ dentro da legenda.

“O PMDB resolve estas questões democraticamente, mas feliz do partido que tem dois candidatos no gabarito de Manoel Junior e Gervásio Maia”, ressaltou o senador.

Paraíba Já


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dom
21
jun
2015

Brazil's President Dilma Rousseff reacts during a meeting of the National Council for Scientific and Technological Development at the Planalto Palace in Brasilia

A presidenta Dilma Rousseff encerrou os seis primeiros meses do segundo mandato com a maior rejeição desde que assumiu o governo, em 2011. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (20), 65% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo, três pontos percentuais a mais que o levantamento anterior, divulgado em março.

De acordo com o instituto, o índice de rejeição é o maior para um presidente da República desde setembro de 1992, a poucos dias do impeachment de Fernando Collor de Mello. Conforme a pesquisa, 10% dos entrevistados classificaram o governo como bom ou ótimo, queda de três pontos percentuais em relação a março; 24% consideram regular e 1% não soube responder.

A rejeição está em níveis similares em todos os níveis de renda. Na parcela da população que ganha até dois salários mínimos, a aprovação da presidenta está em 11%, contra 62% de rejeição. Entre os eleitores de alta renda, que recebem acima de dez salários mínimos, Dilma é aprovada por 12% e rejeitada por 66%. Segundo o Datafolha, resultados parecidos são observados conforme o sexo, a idade e a escolaridade.

Entre as regiões do país, a pesquisa apresentou alguma variação. A presidenta tem menor índice de aprovação no Sudeste, com 7%. A avaliação menos baixa está no Nordeste, onde 14% dos entrevistados consideraram o governo bom ou ótimo. O levantamento ouviu 2.840 pessoas em 184 municípios na última quarta-feira (17) e quinta-feira (18).

Agência Brasil


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dom
21
jun
2015

Ronaldinho Cunha Lima esclarece alusão ao seu nome na Operação Sete Chaves
Ronaldinho nega participação no esquema

A Assessoria de Imprensa do vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, de Campina Grande, emitiu no início da tarde deste sábado, 20, uma nota esclarecendo a inserção do seu nome como envolvido na Operação Sete Chaves, que apura crimes envolvendo tráfico da turmalina Paraíba, pedra preciosa extraída na Paraíba.

Na nota, Ronaldinho Cunha Lima esclarece que prestou esclarecimentos à Polícia Federal, acompanhado de seu advogado, Solon Benevides. Disse que só prestou serviços de advocacia e negou relação comercial ou acionária no esquema.

Veja, a seguir, a nota na íntegra:

"Logo que tomou conhecimento de alusões ao seu nome no inquérito da Polícia Federal referente à Operação Sete Chaves, Ronaldo Cunha Lima tomou as seguintes providencias:

1) Compareceu espontaneamente, com seu advogado Solon  Benevides,  à Superintendência da Policia Federal em João Pessoa e prestou os seguintes esclarecimentos:

1.1) Todas as citações referentes ao seu nome, seja no relatório do inquérito ou nas interceptações telefônicas das pessoas investigadas, se referem única e exclusivamente à sua atuação como advogado, desde o ano de 1997, juntamente com o colega, já falecido, Fernando Porto.

1.2) Ronaldo Filho entregou, na ocasião, cópia dos contratos advocatícios à autoridade policial, esclarecendo que o objetivo para o qual foi contratado era o de tentar fazer uma composição com as empresas, no que tange à exploração do minério.

1.3) Disse, também, que sua atuação profissional, juntamente com Fernando Porto, abrangia a área do Direito Minerário, visando obter os melhores resultados do contrato advocatício celebrado, que é o dever de qualquer advogado militante.
1.4) Negou, peremptoriamente, ter relação comercial ou acionária com qualquer das empresas investigadas, pois, pelos contratos juntados aos autos, a sua atuação se limitava exclusivamente à advocacia empresarial.

1.5) Ronaldo Cunha Lima Filho autorizou expressamente ao delegado a quebra de seus sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático (e-mails) como demonstração clara sobre sua real atividade profissional no objeto do contrato, que anexou ao inquérito.

Tendo em vista que os outros investigados tiveram contra si medidas coercitivas decretadas, Ronaldo Filho achou por bem impetrar um Habeas Corpus preventivo junto ao TRF-5, pois, como sua atuação era meramente de advogado e hoje ocupa um cargo eletivo na Prefeitura de Campina  Grande, evidentemente o zelo pela imagem de homem público é um dever que tem perante a sociedade.

O desembargador, ao indeferir o Habeas Corpus, deixou claro que não vislumbrava indícios de nenhuma medida coercitiva contra a sua pessoa, o que sinaliza a veracidade do que provou durante sua visita espontânea à autoridade policial.

Os advogados de Ronaldo Filho peticionaram ao juiz federal da Comarca de Patos, juntando a cópia dos esclarecimentos prestados pelo seu cliente, como também foi mantido contato telefônico com o Procurador que está à frente das investigações, afirmando em síntese que o vice-prefeito está à disposição para qualquer outro esclarecimento que se faça necessário no apoio e colaboração das investigações.

Finalmente, a nota se encerra com o advogado e vice-prefeito campinense destacando não ter nada a esconder, em sua vida pública ou nas atividades privadas. E garante: lutará de forma veemente para fazer prevalecer suas prerrogativas de exercício pleno da advocacia, em respeito à instituição a que pertence – a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) -, pois do contrário um profissional do Direito ficará impedido de atuar na sua área, sob pena de serem mal interpretadas as suas interlocuções com o cliente, esperando a correção dos fatos devidamente esclarecidos para garantia não apenas pessoal, mas de qualquer advogado neste país."

ParlamentoPB


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dom
21
jun
2015

:

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o juiz Sergio Moro se refere ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ‘Nine’, numa alusão a seus ‘nove dedos’; qualificar alguém em razão de uma deficiência física, como fez Ronaldo Caiado, com a camisa ‘Basta’, nas manifestações de março e abril deste ano, é uma atitude fascista; segundo Noblat, Moro ‘tem a esperanca’ de pegar o ex-presidente Lula; delatado por Alberto Youssef como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 100 mil/mês a parlamentares no governo FHC, o senador Aécio Neves não foi atingido pela Lava Jato; Lula está na mira

247 – Não é de hoje que os críticos mais rasos do ex-presidente Lula recorrem ao fato de ele ter um dedo a menos na mão esquerda (em decorrência de um acidente quando era torneiro mecânico) para tentar diminuir sua capacidade. A atitude, de caráter nitidamente preconceituoso, estaria sendo replicada pelo juiz Sérgio Moro (segundo o jornalista Ricardo Noblat), responsável pela operação Lava Jato, que investiga a corrupção em contratos de empreiteiras com a Petrobras. De acordo com Noblat, em seu Twitter, Moro se refere ao petista como "Nine" – nove em inglês -, quando está entre amigos. "Tem esperança de pegá-lo", afirma o colunista de O Globo, em referência à fase mais recente da operação, que prendeu Marcelo Odebrecht, empreiteiro próximo de Lula.

Caso a afirmação de Noblat não seja rapidamente desmentida por Moro, ficará escancarada a intenção política do magistrado que comanda os rumos da Lava Jato. Neste fim de semana, todos os veículos da imprensa familiar – Folha, Veja e afins – dão como certo que o próximo passo da operação é tentar criar uma vinculação com Lula, para assim prendê-lo, o que traria consequências político-eleitorais muito negativas para ele e para o seu partido, o PT. Mas como esperar correção, imparcialidade e respeito nas investigações e decisões de um juiz que se refere a um ex-presidente da República não pelo nome, mas por uma vocativo fascista?

Ao chamar Lula de "Nine", Moro se aproxima de políticos da extrema-direita brasileira, como Ronaldo Caiado, do DEM, que, nos protestos do início deste ano, vestiu uma camisa que trazia uma mão com quatro dedos sujas de petróleo acompanhadas da expressão "Basta". A atitude reprovável de Caiado, que foi duramente criticado por tal indecência, não pode ser repetida por um magistrado responsável pelo julgamento de um processo que envolve políticos e empresários.

A forma pejorativa como faria referência ao ex-presidente guarda ainda outros significados. Além de demonstrar a posição adversa ao político e ao partido que ele lidera, tal atitude reforça a informação de Moro ignorou realmente trecho da delação do doleiro Alberto Youssef, que acusou o senador Aécio Neves (presidente nacional do PSDB e candidato derrotado a presidente no ano passado) como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 100 mil/mês a parlamentares no governo tucano de FHC.

Brasil 247


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sáb
20
jun
2015

Com muitas nuvens com curtos períodos de sol, este sábado (20) apresenta possibilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Juru, São José de Princesa, Manaíra, Tavares e Água Branca, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 26°C, e a mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

Entre o litoral de PE e o litoral do RN: tempo instável. No litoral de SE e de AL: possibilidade de chuva. No nordeste da BA, em SE, no leste de AL, leste de PE, leste da PB e leste do RN: dia nublado. No norte do MA, centro-norte da BA e sudeste do PI: sol entre nebulosidade variável. No sul e sudoeste da BA: sol e poucas nuvens. No centro-oeste e noroeste da BA, sudoeste do PI e centro-sul do MA: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no norte do PI. Temperatura mínima: 14°C no noroeste da BA.


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