O senador Raimundo Lira afirmou, em entrevista ao Portal WSCOM, em Campina Grande, que está decidido a apoiar fortemente a candidatura de Veneziano Vital na eleição municipal do próximo ano, da mesma forma que previu candidatura própria em João Pessoa. Ele previu diversos ajustes na Reforma Política aprovada pela Câmara Federal e avaliou a relação do partido com o Governo Ricardo Coutinho.
– O processo eleitoral de 2016 requer que o PMDB participe com candidaturas próprias onde for possível, como se dará em Campina Grande com Veneziano já tendo nosso apoio e certamente em João Pessoa, da mesma forma em outros municípios – comentou.
No caso da Capital, ele prevê reuniões a serem lideradas pelo presidente do partido, senador José Maranhão, com o objetivo de definir nome para a disputa.
AJUSTE NA REFORMA – O senador antecipou que votará todas as matérias previstas para Plenário acatando a orientação do PMDB, mesmo assim previu que a Casa ajuste alguns pontos da Reforma Política aprovada na Câmara Federal.
– A questão da cláusula de barreiras é uma delas porque entendemos ser importante reduzir os custos de campanha e para isso se faz importante reduzir a proliferação de partidos, que tanto desgaste causa nas relações inter-poderes, como se dá com o Governo Federal hoje com 39 ministérios exatamente para atender aos partidos – avaliou.
Ele previu mais debates sobre o tamanho do mandato dos diversos cargos majoritários. “O fato é que o Senado deverá fazer diversos ajustes na Reforma”.
RICARDO COUTINHO – Lira explicou que considera bem resolvida a relação partidária do PMDB e de seus diversos representantes com o Governo Ricardo Coutinho. Pessoalmente, citou também o bom relacionamento com o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.
– Temos mantido um relacionamento bem resolvido com o governador Ricardo Coutinho até porque o partido decidiu apoiá-lo, desta forma nosso mandato tem buscado contribuir em Brasilia com seu governo – avaliou.
WSCOM Online
Folha e Globo imprimiram manchetes praticamente idênticas neste sábado, sugerindo que a delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, eleva a pressão sobre a presidente Dilma e o PT; Estado de S. Paulo foi na mesma linha; a referência a nomes de oposicionistas, como Aloysio Nunes (PSDB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e também ao tesoureiro do Solidariedade, de Paulinho da Força, foram solenemente ignoradas
247 – "Delação de dono da UTC eleva a pressão sobre o governo e o PT", informa o jornal O Globo, em sua manchete. Na Folha, palavras praticamente idênticas: "Delação de empreiteiro eleva pressão sobre Dilma e o PT". E o Estado de S. Paulo também só enxergou as doações feitas aos tesoureiros do PT pela empresa.
No entanto, a realidade do depoimento é bem distinta. Em sua delação, homologada pelo ministro Teori Zavascki, Ricardo Pessoa citou figurões de praticamente todos os partidos (leia aqui). Incluiu na lista, por exemplo, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi candidato a vice, na chapa de Aécio Neves. Outro personagem curioso é o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que tem atuado como um dos parlamentares mais moralistas do Congresso.
Aparecem ainda na lista nomes do PTB, como Gim Argello, e até mesmo o tesoureiro do Partido Solidariedade, de Paulinho da Força, que teria pedido dinheiro para a ajudar a resolver problemas no Tribunal de Contas da União.
No entanto, para Globo, Folha e Estado, o depoimento de Pessoa eleva a pressão apenas sobre Dilma e o PT. Será?
Brasil 247
O vereador Ubiratan Pereira – Bira (PT) rebateu, nessa sexta-feira (26), as críticas negativas feitas pelo vereador Renato Martins (PSB) sobre a atuação das gestões do PT e do PSDB nos municípios de João Pessoa e Campina Grande. Na ocasião, Bira inclusive ressaltou que o comentário de Renato, de que o ponto em comum existente entre as legendas seria a incompetência de suas administrações municipais, é meramente oportunista e eleitoreiro.
Bira também destacou que a opinião de Renato sobre as administrações públicas das duas siglas partidárias está sendo muito tardia e ingrata, já que o PSB, fez alianças recentes com ambas legendas e com isso garantiu vitória de seus quadros políticos nas duas eleições passadas.
“Primeiramente é lastimável que o vereador Renato se utilize desse subterfúgio e esqueça inclusive de ter feito essa crítica no tempo e no ambiente correto, ou seja, deveria ter sido feita quando o PT, através do prefeito Luciano Cartaxo, anunciou apoio à aliança com o PSB e à reeleição do governador Ricardo Coutinho. E somente agora, de forma oportunista e eleitoreira, ele vem atacar a gestão de Cartaxo. Então, fica algo muito estranho no ar, pois a aliança foi conveniente para reeleição do governador e agora ele lava simplesmente as mãos, e numa estratégia, até certo ponto terrorista, vem com esse discurso contra a gestão municipal de João Pessoa”, disse Bira.
O vereador Bira lembrou inclusive da falta de reciprocidade do PSB com os próprios partidários, como aconteceu com ex-prefeito Luciano Agra. “Um grande exemplo de ingratidão foi o que aconteceu com o ex-prefeito Luciano Agra, que sempre foi um dos principais apoiadores e construtores do projeto do partido na Capital e quando precisou do apoio do PSB foi escanteado”, relembrou Bira, que também teve legenda negada pelo PSB para se candidatar a vereador em 2012.
Ele acrescentou ainda que é lamentável que Renato não reconheça as várias obras que vêm sendo executadas por Cartaxo na Capital. “Eu penso que a competência de uma gestão é demonstrada a partir do momento em que se executam várias obras, que o próprio PSB teve a chance de ofertar na cidade de João Pessoa, mas se omitiu, e a prova disso é a Lagoa, que o prefeito Cartaxo tem executado, uma obra estruturante, que vários gestores quiserão fazer, mas que nem sequer iniciaram, como também a da Praça da Independência que também foi iniciada nessa gestão, além das obras do Centro Histórico que já foram prometidas por vários governos, inclusive a do próprio PSB. Portanto, é lastimável que o vereador tenha esse tipo de avaliação, que não corresponde a realidade dos fatos”, complementou ele.
O parlamentar petista ainda destacou a importância da construção de alianças com reciprocidade. “Eu sou do tempo, desde quando atuei nos movimentos estudantis, em que a política se constrói com comprometimento, engajamento e soma de forças, e não dessa forma, em que o vereador Renato está a todo momento na Câmara Municipal de João Pessoa, com o oportunismo político e eleitoral que lhe é conveniente, atacando a gestão do prefeito Cartaxo”, frisou ele.
Assessoria
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou os ataques na Tunísia, no Kuwait e na França, ocorridos nesta sexta-feira (26), que deixaram 63 mortos. “Os responsáveis por esses atos de violência espantosos precisam ser levados rapidamente à Justiça", disse.
Para Ban Ki-moon, as ações estão longe de "enfraquecer a decisão da comunidade internacional de lutar contra o flagelo do terrorismo"."Esses ataques hediondos apenas reforçam o compromisso das Nações Unidas de ajudar a derrotar os que estão empenhados no assassinato, na destruição e na aniquilação do desenvolvimento humano”, destacou o secretário-geral.
Na Tunísia, pelo menos 37 pessoas morreram e 36 ficaram feridas, em sua maioria turistas, quando um homem armado abriu fogo em um resort em Sousse, a 140 quilômetros ao sul de Túnis. O atirador foi morto pela polícia.
No Kuwait, o ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, a uma mesquita xiita na capital matou 25 pessoas, segundo dados do Ministério do Interior. Em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Kuna, a pasta informou que há 202 pessoas feridas.
Na França, autoridades identificaram Yassin Salhi, de 35 anos, nascido em Pontarlier, na mesma região do ataque, como o autor do atentado a uma fábrica de gás natural em Isère (Sudeste do país), no qual uma pessoa morreu e duas ficaram feridas. O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, confirmou que uma cabeça, coberta com inscrições em árabe, foi encontrada no local, pendurada em uma grade.
Horas depois dos atentados, a Espanha e a Itália elevaram os níveis de alerta antiterrorista.
Agência Lusa
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB) confirmou, para este final de semana, ou até mesmo início da próxima semana, uma conversa com o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) para discutir a sucessão municipal em Campina Grande nas eleições de 2016.
O socialista disse que assessoria do “cabeludo” entrou em contato quinta-feira (25), e agendou para este domingo (28), ou, no mais tardar, para segunda-feira (29), um encontro entre os dois para debater as diretrizes e conjecturas que podem ser firmadas para o próximo pleito municipal na Rainha da Borborema.
“Ainda não tive a oportunidade de conversar pessoalmente com Veneziano. Ontem ligou um de seus assessores querendo marcar essa conversa. Possivelmente eu devo conversar com Veneziano até domingo, no mais tardar segunda-feira. Mas sempre uma conversa muito tranquila, uma conversa pé no chão”
Galdino, que novamente se intitulou como um reserva, voltou a se colocar à disposição das oposições, mas sempre ratificando que irá respeitar outras postulações.
“É como eu tenho dito sempre, eu acho que, no campo das oposições, Campina Grande tem outros candidatos que são mais merecedores do que eu para enfrentar essa luta política contra o atual prefeito de Campina Grande e eu cito sempre Veneziano como opção, pois, na minha ótica, dispõe de maiores condições, mas temos também Damião Feliciano, Lygia Feliciano, Arthur Bolinha, Inácio Falcão e eu estou aí na condição de reserva. Se nenhum deles topar eu estou pronto para assumir essa missão”, avisou.
PB Agora
Os ministros Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, negaram ontem (26) terem recebido doações ilegais, em dinheiro, do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, preso durante quatro meses pelas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. De acordo com reportagens divulgadas nesta sexta-feira pela imprensa, Pessoa teria citado, em acordo de delação premiada, o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que atuou como tesoureiro da campanha da presidenta Dilma Rousseff em 2014, confirmou que recebeu R$ 7,5 milhões, mas ressaltou que em doações lícitas, conforme prevê a legislação.
“O ministro Edinho Silva esteve com o empresário Ricardo Pessoa por três vezes para tratar de doações de campanha. A primeira, quando o conheceu, foi quando o empresário esteve no comitê da campanha, em Brasília. O empresário, após o primeiro contato, organizou o fluxo de doações em três parcelas que totalizaram R$ 7,5 milhões. O ministro Edinho jamais tratou de assuntos relacionados a qualquer empresa ou órgão público com o referido empresário. As contas da campanha presidencial de Dilma Rousseff foram auditadas e aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral”, declarou o ministro.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, confirmou que recebeu dois pagamentos de R$ 250 mil, da UTC e da Constran, para sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010. Disse, no entanto, que os valores foram recebidos de forma legal e declarados à Justiça Eleitoral, que aprovou a prestação de contas. A direção do PT também reafirmou que todas as doações recebidas pelo partido são legais e registradas na Justiça Eleitoral.
Durante duas horas e meia, a presidenta da República, Dilma Rousseff, se reuniu com Edinho Silva e Mercadante, no Palácio da Alvorada. O encontro, que não estava previsto na agenda presidencial, também teve a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e de Giles Azevedo, assessor especial de Dilma. Eles começaram a deixar a residência oficial às 20h10, sem falar com a imprensa. Hoje (27), às 9h, Dilma embarca para os Estados Unidos, onde cumpre uma série de compromissos em Nova Iorque, Washington e São Francisco.
EBC
O presidente estadual do PT, Charliton Machado, disse ontem (26) as declarações do governador Ricardo Coutinho (PSB) sobre uma ‘omissão’ de governistas paraibanos na defesa da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele disse que não se sentiu atingido pelas declarações, e que se Ricardo acha há petistas fazendo ‘corpo mole’ na defesa de Dilma, que ele diga quem é.
O petista ainda minimizou a possível aproximação do partido com o PSDB, com a possibilidade de aliança em Campina Grande e em João Pessoa.
“Eu particularmente não vejo essa possibilidade (aliança com o PSDB) pelo abismo existente entre as nossas posições. Acho que o momento é inoportuno para essa discussão. Precisamos cuidar da nossa gestão na capital, assim como Romero precisa cuidar da gestão dele em Campina”, apontou, em entrevista a um site.
Paraíba Já