“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
30
jun
2015

Ex-deputado revela intenção de PP de Campina buscar acordo com Ricardo Coutinho

O ex-deputado Enivaldo Ribeiro, presidente estadual do PP, garantiu durante uma reunião com um grupo de pré-candidatos a Câmara Municipal de Campina Grande que sua filha, a deputada estadual Daniella Ribeiro, só será candidata à prefeitura de Campina Grande em 2016 se contar com o apoio do governador Ricardo Coutinho (PSB).

Daniela Ribeiro que disputou o pleito em 2012 e ficou em terceiro lugar, atualmente integra a bancada de oposição ao governador na Assembleia Legislativa da Paraíba.

A informação foi publicada na coluna APARTE do Jornal da Paraíba, edição de domingo, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza. Segundo deixou transparecer Enivaldo, mesmo com Daniela integrando a base oposicionista, o PP vai buscar uma reaproximação com o Palácio da Redenção, visando o pleito de 2016.(PBagora)

Blog do Tião Lucena


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ter
30
jun
2015

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Em delação premiada, o dono do grupo UTC, Ricardo Pessoa disse que a doação oficial a Paulinho da Força (SD), de R$ 500 mil nas eleições de 2012, foi motivada para evitar paralisações nas obras da usina de São Manoel, na divisa entre Pará e Mato Grosso; ele também citou o repasse para a campanha do deputado petista Luiz Sérgio, que teria relação com a montagem de equipamentos da usina nuclear de Angra 3; ele foi prefeito de Angra entre 1993 e 1996 e também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município

247 – Em delação premiada, o dono do grupo UTC, Ricardo Pessoa disse que fez doações eleitorais aos deputados Luiz Sérgio (PT-RJ) e Paulinho da Força (SD-SP), ex-presidente da Força Sindical, para evitar greves em suas obras.

Luiz Sérgio foi prefeito de Angra entre 1993 e 1996 e também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município, ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores). Ele é o atual relator da CPI da Petrobras.

O empresário contou que em 2011 as empreiteiras ficaram preocupadas com uma grande paralisação na construção da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia – que causou repercussão em outras obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Segundo ele, a doação de R$ 200 mil que fez em 2014 para a campanha do deputado petista teve como objetivo evitar greves na montagem de equipamentos da usina nuclear de Angra 3, no município de Angra dos Reis (RJ).

Sobre a doação a Paulinho da Força, de R$ 500 mil nas eleições de 2012, disse que foi motivada pelas obras da usina de São Manoel, na divisa entre Pará e Mato Grosso, afirmou.

Leia aqui reportagem de Estelita Hass sobre o assunto.

Brasil 247


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seg
29
jun
2015

DSC00831
Homenagens a Pedro Fogueteiro têm dois dias de programação festiva

O pirotécnico Pedro Raimundo de Souza, o Pedro Fogueteiro, morreu aos 85 anos no dia 20 de agosto de 2013. Quase dois anos após sua morte, o ‘Senhor dos Fogos’ continua presente na lembrança dos princesenses.

Se estivesse vivo, o famoso mestre faria nesta segunda-feira (29), dia de São Pedro. aniversário de 87 anos. Pedro Fogueteiro foi, por mais de meio século, o  pirotécnico mais famoso e requisitado da região, inclusive no Vale do Pajéu, Sertão de Pernambuco. Ele começou a fabricar fogos em 1945, aos 17 anos.

Com seu show pirotécnico e o tradicional ‘São Pedro de Pedro Fogueteiro’, ele atraia multidões nas festividades juninas, que durante décadas configurou-se a maior festa popular do calendário festivo do ciclo na região.

A família preparou uma programação especial de dois dias para marcar os 60 anos da tradicional festa em homenagem ao santo e à memória do artista, com alvorada, queima de fogos, cabaçal [banda de pífanos] e novena campal, no início da noite, seguida de show pirotécnico, nesta segunda.

No segundo dia de comemoração (4 de julho), a festa terá duas atrações musicais: Brasas do Forró e Pegada do Barão, a partir das 22hs, na praça Marçal Lima (antiga rua do Cancão), local que sedia o evento há mais de 50 anos.

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seg
29
jun
2015

Paulino diverge de Maranhão sobre possibilidade de aliança PMDB/PSDB: “não admito”

A orquestra do PMDB paraibano está tocando desafinada. Pelo menos os dois principais regentes da orquestra não usam a mesma batuta.Enquanto Zé Maranhão defende uma aliança com os tucanos, o ex-governador Roberto Paulino não quer nem ouvir falar nisso.

Zé Maranhão acha que a pluralidade política é natural na democracia e já há coligação do PMDB, no interior do estado,  com o PSDB. "Não tenho preconceito com quem quer que seja, acho que o PMDB pode se coligar a qualquer partido registrado no país. A disputa é política não é pessoal e podemos nos coligar com qualquer partido como já aconteceu no estado", disse Maranhão.

Já o ex-governador Roberto Paulino (PMDB) se mostra contra as declarações do senador Maranhão e diz que não simpatiza com a possibilidade de uma aliança entre o PMDB e o PSDB.  "Não admito aliança com PSDB, eu não tenho essa simpatia. O PMDB como o maior partido da Paraíba, que tem dois senadores e uma grande bancada federal e estadual não pode ficar a reboque de nenhum partido", declarou.

Blog do Tião Lucena


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seg
29
jun
2015

CARAVANA DO CORAÇÃO
Ricardo Pereira destaca ação prioritária da Saúde na gestão Ricardo Coutinho

O diretor geral do Hospital Regional de Princesa Isabel (HRPI), Ricardo Pereira, informou nesta segunda-feira (29) que Princesa Isabel receberá, no próximo domingo (5), a 3ª Caravana do Coração, que vai atender 110 pessoas, das 8h às 16h, na Escola Estadual Nossa Senhora do Bom Conselho.

Segundo Ricardo, “serão atendidas crianças de 0 a 12 anos e gestantes de 22 a 28 semanas, com prioridade para as que sofrem de cardiopatia, febre reumática, sopro, cianose, taquicardia e desmaio e que apresentem sintomas de diabetes clínica, cardiopatia, ultrassonografia com suspeita, outro filho com cardiopatia ou má formação fetal”.

Ele explicou que a Caravana do Coração “resulta do projeto Círculo do Coração, que surgiu da parceria, em 2011, entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a ONG pernambucana Círculo do Coração, com o objetivo de melhorar a assistência em cardiologia pediátrica na Paraíba”.

Ricardo disse ainda que a edição vai mobilizar 50 profissionais, entre médicos especialistas em cardiologia clínica e em diagnóstico por imagem; psicólogo; nutricionista; assistente social e enfermeiras.  O atendimento vai desde a consulta de enfermagem, avaliação nutricional, psicológica, do serviço social, consulta médica e exames de imagens”.

“Em Princesa Isabel, a Caravana  trará novidades e conta com parceria entre a 11ª Gerência Regional de Saúde (11ª GRS), Hospital Regional e Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde”, ressaltou.

Para Ricardo Pereira, “a Caravana é um projeto prioritário da gestão Ricardo Coutinho, com o empenho máximo da secretaria Roberta Abath (SES), sendo uma iniciativa que se destaca não só pela assistência direta à população, mas também pela capacitação e qualificação dos profissionais da saúde, para estruturação da rede de cardiologia pediátrica, através de um serviço efetivo e permanente.”


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seg
29
jun
2015

PREVISÃO 29 DE JUNHO

Esta segunda-feira (29) é de nebulosidade variável e apresenta pequena possibilidade (30%) de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, Manaíra, Tavares, São José de Princesa e Juru, segundo aponta o Centro de Previsão de tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 25°C, e a mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No litoral norte da região: variação de nuvens e pancadas de chuva. No leste da região: muitas nuvens e chuva. No leste da BA, oeste do RN e PB: possibilidade de chuva. No norte e nordeste da região: sol e poucas nuvens. No leste da região: muitas nuvens. Nas demais áreas da região: predomínio de sol. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no norte do PI. Temperatura mínima: 14°C no sudoeste da BA.


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seg
29
jun
2015

Raul Seixas

Se ainda estivesse vivo, o cantor e compositor Raul Seixas (1945-1989) estaria completando neste 28 de junho 70 anos de idade e entrando assim numa etapa da vida em que já se encontram – ou estão em vias de ingressar – vários contemporâneos seus, igualmente ídolos da música popular brasileira.

Como nos versos de um de seus primeiros sucessos, poderia continuar sendo “uma metamorfose ambulante”, sem ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Ou então, contradizendo o que pregava para si mesmo na letra de outra canção, Ouro de Tolo, estar sentado “no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”.

Morto prematuramente há quase 26 anos, Raul Seixas é um mito que permanece vivo e que a cada dia conquista novos fãs. É um ícone do rock brasileiro, que sucessivas gerações cultuam de forma espontânea, sem nenhuma estratégia de marketing neste sentido, como é comum nas últimas décadas com diversos ídolos do cenário pop mundial.

“Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de que me esqueçam”, disse Raul em uma das inúmeras fitas que deixou em seu famoso baú. Como acontece com muitos artistas, Raul Seixas tinha medo de ser esquecido e preocupado com a posteridade cultivava o curioso hábito de se autoentrevistar, gravando essas entrevistas em fitas de rolo ou cassete.

Hoje os escritos e depoimentos gravados do “maluco beleza” percorrem o Brasil na voz do ator Roberto Bontempo, que há 15 anos encena o espetáculo Raul fora da lei – a história de Raul Seixas. A peça é um musical diferente, em que não há o texto de um autor para contar a história do artista.

“Tudo o que eu falo na peça são escritos do próprio Raul. E acho que é por isso que o público se identifica demais com o espetáculo, o que explica a longevidade dele”, comenta Bontempo, que nos últimos dias 19 e 20 apresentou mais uma vez no Rio, no Teatro Rival, o musical, que tem direção de Luiz Arthur Nunes e José Joffily.

Fã de Raul desde jovem, o ator conta que a ideia de montar o espetáculo surgiu quando leu O Baú do Raul, livro que reúne os escritos dos diários do cantor. Organizado pela penúltima mulher de Raúl, Kika Seixas e pelo crítico musical Tárik de Souza, o livro foi lançado em 1992 e desde então já teve sucessivas edições.

“Resolvi fazer o espetáculo para botar o pensamento do Raul no palco. E aí entrei em contato com a família dele, com a filha, com a Kika Seixas, com a mãe do Raul, ainda viva na época. Fui me aproximando das pessoas que conviveram com o Raul. E a partir daí fiz o roteiro do espetáculo, juntamente com os diretores,” conta Bontempo.

Para o ator, Raul Seixas foi uma pessoa muito à frente de seu tempo e isso assegura a atualidade de seus escritos, de suas ideias – como a da Sociedade Alternativa – e de suas músicas. “É uma obra atemporal. O Raul falava do universo, do mundo, de uma forma muito ampla, abrangente, metafórica e isso acaba não envelhecendo. Pelo contrário, se torna eterno”, avalia.

Nascido em Salvador, no dia 28 de junho de 1945, Raul Seixas era um adolescente quando o rock surgiu no cenário musical dos anos 50 e chegou ao Brasil. Uma febre que contagiou jovens nordestinos em plena época em que o baião e seu criador, Luiz Gonzaga, predominavam nas rádios e nos bailes da região.

Fascinado pelo rock e pelo gestual de Elvis Presley, o adolescente Raul assistia a todas as sessões de um filme do cantor, Balada Sangrenta (1958), em cartaz na capital baiana naquela época. Em outro estado do Nordeste, um adolescente paraibano, dois anos mais novo que Raul, via o mesmo filme com idêntica fascinação.

Admirador de Raul, embora nunca tenha sido exatamente um fã dele, o cineasta Walter Carvalho – o adolescente paraibano que também curtia Elvis – veio a se tornar o diretor do documentário Raul, o início, o fim e o meio, filme biográfico sobre a obra do cantor e compositor, lançado em 2012. Convidado pela distribuidora Paramount, Carvalho, documentarista e diretor de fotografia consagrado, aceitou dirigir o filme.

“Eu não escolhi o Raul. O Raul me escolheu”, diz o cineasta, que para fazer o filme gravou mais de 250 horas de entrevistas e reuniu outras 200  imagens de arquivo. “Eu entrevistei 93 pessoas e coloquei 54 no filme. Na montagem, alternei entrevistas que falavam da vida privada de Raul com outras sobre a trajetória artística dele,” conta.

Assistido por 171 mil espectadores, algo difícil de alcançar no gênero, o filme é recordista de bilheteria entre os documentários nacionais. “O filme saiu de cartaz na chamada curva ascendente, quando estava sendo exibido em 1,4 mil salas do país. Saiu para dar lugar a filmes da própria Paramount, que estavam na fila para serem exibidos”, destaca o diretor.

Com 17 discos lançados em 26 anos de uma carreira iniciada em 1968, quando ele ainda integrava a banda Os Panteras, Raul Seixas é reconhecido pela crítica musical como um dos pais do rock brasileiro. Seu estilo musical, na verdade, tem muito de rock e outro tanto de baião, gêneros que ele conseguiu unir em músicas como Let Me Sing, Let Me Sing.

“Na verdade, ele é o cruzamento do Elvis Presley com o Luiz Gonzaga e o Jackson do Pandeiro”, opina Walter Carvalho, que deixou isso claro na abertura do documentário. “Não é à toa que eu decidi começar o filme com Easy Rider, um filme emblemático da contracultura, passando para o Elvis e caindo no sertão com o Luiz Gonzaga,” ressalta.

Toca Raul!

Ninguém sabe como começou, quem foi o primeiro. No meio de um show de rock, alguém gritou e isso virou um bordão, sempre repetido em shows pelo Brasil afora. De tão repetido, o Toca Raul! acabou virando em 2007 tema de uma música do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

“Mal eu subo no palco
Um mala um maluco já grita de lá
-Toca raul!
A vontade que me dá é de mandar
O cara tomar naquele lugar
Mas aí eu paro penso e reflito
como é poderoso esse raulzito
Puxa vida esse cara é mesmo um mito”.

Desde 2011, o bordão dá nome a um bloco do carnaval de rua carioca, criado por um grupo de amigos para reverenciar Raul Seixas. A cada ano, o bloco Toca Rauuul! leva cerca de 20 mil pessoas ao seu desfile na Praça Tiradentes, com um repertório que atravessa todas as fases da trajetória do “maluco beleza”, em ritmos diversos.

Fenômeno de comunicação de massa, o culto a Raul tem outros rituais. Um deles é a passeata que todos os anos acontece no dia 20 de agosto – data da morte dele – em São Paulo, com os fãs saindo do Teatro Municipal em direção à Praça da Sé. “Ninguém organiza isto, é uma manifestação espontânea, as pessoas vão chegando e se juntando, já virou uma tradição”, diz Walter Carvalho, que registrou o fato em seu filme.

Em agosto do ano passado, por ocasião dos 25 anos da morte de Raul, uma exposição no Teatro Sesi, no centro do Rio, apresentou fotos inéditas do artista, datadas de 1973, ano em que ele lançou o álbum Krig-ha, bandolo! e alcançou notoriedade nacional. De autoria do falecido fotógrafo Cláudio Fortuna, as fotos mostravam o gestual marcante do cantor, no show de lançamento do álbum, em 16 de outubro daquele ano, no então Teatro Tereza Rachel, em Copacabana.

A exposição foi a execução de um sonho para sua curadora, Kika Seixas. Fortuna foi o responsável por levar naquele dia a então jovem ao show do artista do qual se tornaria fã e com quem viria a se casar anos depois.

“O show me impressionou muito. Assisti 11 vezes. Ainda naquele ano, fui morar fora do Brasil e voltei em 1977, para trabalhar na gravadora Warner, da qual Raul era contratado. Em 1979, dei uma carona pra ele e foi amor à primeira vista. A gente ficou junto durante cinco anos, até 1985, quando nos separamos”, conta Kika, guardião do Baú do Raul e a única das cinco mulheres do cantor a manter uma ligaçao direta com a obra do artista.

O depoimento de Paulo Coelho, parceiro de Raul Seixas entre 1973 e 1978, numa relação conflitante – “éramos amigos e inimigos íntimos”, disse o escritor numa entrevista em 2007 – é um dos momentos mais marcantes do filme de Walter Carvalho. O cineasta considera a mosca que apareceu de repente durante o depoimento o equivalente, para um documentarista, à sorte que um goleiro tem ao agarrar um pênalti.

“Foi difícil a entrevista. O Paulo, que mora em Genebra, na Suíça, tem muitos compromissos na agenda e já considerei um tento ele concordar em fazer a entrevista. No meio, aparece uma mosca [coisa rara em Genebra] e o Paulo diz: ‘É o Raul…Essa eu não vou matar’. Mas ele acaba matando a mosca, e isso para mim revela a relação de conflito entre os dois”.

O reencontro de Paulo Coelho com Raul Seixas se deu numa das últimas apresentações do roqueiro, quatro meses antes de sua morte, em um show no Canecão, no Rio de Janeiro. O escritor, que estava na plateia, subiu ao palco e cantou com Raul o refrão "Viva, viva, a Sociedade Alternativa".

No depoimento para o filme, Paulo Coelho diz que não há como explicar o mito em torno do cantor: “O Raul é uma lenda, e lenda não se explica”.

Para Walter Carvalho, se ainda vivesse Raul Seixas continuaria sendo a metamorfose ambulante, a mosca na sopa. “Eu comparo ele com outro baiano, Glauber Rocha, que se não tivesse morrido cedo também continuaria com o seu espírito provocador. Os dois faziam parte de um mesmo tipo: o artista da contestação que mesmo envelhecendo mantêm a irreverência em relação à questão política e à questão mercadológica.”.

EBC


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