“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
29
jun
2015

PREVISÃO 29 DE JUNHO

Esta segunda-feira (29) é de nebulosidade variável e apresenta pequena possibilidade (30%) de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, Manaíra, Tavares, São José de Princesa e Juru, segundo aponta o Centro de Previsão de tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 25°C, e a mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No litoral norte da região: variação de nuvens e pancadas de chuva. No leste da região: muitas nuvens e chuva. No leste da BA, oeste do RN e PB: possibilidade de chuva. No norte e nordeste da região: sol e poucas nuvens. No leste da região: muitas nuvens. Nas demais áreas da região: predomínio de sol. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no norte do PI. Temperatura mínima: 14°C no sudoeste da BA.


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seg
29
jun
2015

Raul Seixas

Se ainda estivesse vivo, o cantor e compositor Raul Seixas (1945-1989) estaria completando neste 28 de junho 70 anos de idade e entrando assim numa etapa da vida em que já se encontram – ou estão em vias de ingressar – vários contemporâneos seus, igualmente ídolos da música popular brasileira.

Como nos versos de um de seus primeiros sucessos, poderia continuar sendo “uma metamorfose ambulante”, sem ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Ou então, contradizendo o que pregava para si mesmo na letra de outra canção, Ouro de Tolo, estar sentado “no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”.

Morto prematuramente há quase 26 anos, Raul Seixas é um mito que permanece vivo e que a cada dia conquista novos fãs. É um ícone do rock brasileiro, que sucessivas gerações cultuam de forma espontânea, sem nenhuma estratégia de marketing neste sentido, como é comum nas últimas décadas com diversos ídolos do cenário pop mundial.

“Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de que me esqueçam”, disse Raul em uma das inúmeras fitas que deixou em seu famoso baú. Como acontece com muitos artistas, Raul Seixas tinha medo de ser esquecido e preocupado com a posteridade cultivava o curioso hábito de se autoentrevistar, gravando essas entrevistas em fitas de rolo ou cassete.

Hoje os escritos e depoimentos gravados do “maluco beleza” percorrem o Brasil na voz do ator Roberto Bontempo, que há 15 anos encena o espetáculo Raul fora da lei – a história de Raul Seixas. A peça é um musical diferente, em que não há o texto de um autor para contar a história do artista.

“Tudo o que eu falo na peça são escritos do próprio Raul. E acho que é por isso que o público se identifica demais com o espetáculo, o que explica a longevidade dele”, comenta Bontempo, que nos últimos dias 19 e 20 apresentou mais uma vez no Rio, no Teatro Rival, o musical, que tem direção de Luiz Arthur Nunes e José Joffily.

Fã de Raul desde jovem, o ator conta que a ideia de montar o espetáculo surgiu quando leu O Baú do Raul, livro que reúne os escritos dos diários do cantor. Organizado pela penúltima mulher de Raúl, Kika Seixas e pelo crítico musical Tárik de Souza, o livro foi lançado em 1992 e desde então já teve sucessivas edições.

“Resolvi fazer o espetáculo para botar o pensamento do Raul no palco. E aí entrei em contato com a família dele, com a filha, com a Kika Seixas, com a mãe do Raul, ainda viva na época. Fui me aproximando das pessoas que conviveram com o Raul. E a partir daí fiz o roteiro do espetáculo, juntamente com os diretores,” conta Bontempo.

Para o ator, Raul Seixas foi uma pessoa muito à frente de seu tempo e isso assegura a atualidade de seus escritos, de suas ideias – como a da Sociedade Alternativa – e de suas músicas. “É uma obra atemporal. O Raul falava do universo, do mundo, de uma forma muito ampla, abrangente, metafórica e isso acaba não envelhecendo. Pelo contrário, se torna eterno”, avalia.

Nascido em Salvador, no dia 28 de junho de 1945, Raul Seixas era um adolescente quando o rock surgiu no cenário musical dos anos 50 e chegou ao Brasil. Uma febre que contagiou jovens nordestinos em plena época em que o baião e seu criador, Luiz Gonzaga, predominavam nas rádios e nos bailes da região.

Fascinado pelo rock e pelo gestual de Elvis Presley, o adolescente Raul assistia a todas as sessões de um filme do cantor, Balada Sangrenta (1958), em cartaz na capital baiana naquela época. Em outro estado do Nordeste, um adolescente paraibano, dois anos mais novo que Raul, via o mesmo filme com idêntica fascinação.

Admirador de Raul, embora nunca tenha sido exatamente um fã dele, o cineasta Walter Carvalho – o adolescente paraibano que também curtia Elvis – veio a se tornar o diretor do documentário Raul, o início, o fim e o meio, filme biográfico sobre a obra do cantor e compositor, lançado em 2012. Convidado pela distribuidora Paramount, Carvalho, documentarista e diretor de fotografia consagrado, aceitou dirigir o filme.

“Eu não escolhi o Raul. O Raul me escolheu”, diz o cineasta, que para fazer o filme gravou mais de 250 horas de entrevistas e reuniu outras 200  imagens de arquivo. “Eu entrevistei 93 pessoas e coloquei 54 no filme. Na montagem, alternei entrevistas que falavam da vida privada de Raul com outras sobre a trajetória artística dele,” conta.

Assistido por 171 mil espectadores, algo difícil de alcançar no gênero, o filme é recordista de bilheteria entre os documentários nacionais. “O filme saiu de cartaz na chamada curva ascendente, quando estava sendo exibido em 1,4 mil salas do país. Saiu para dar lugar a filmes da própria Paramount, que estavam na fila para serem exibidos”, destaca o diretor.

Com 17 discos lançados em 26 anos de uma carreira iniciada em 1968, quando ele ainda integrava a banda Os Panteras, Raul Seixas é reconhecido pela crítica musical como um dos pais do rock brasileiro. Seu estilo musical, na verdade, tem muito de rock e outro tanto de baião, gêneros que ele conseguiu unir em músicas como Let Me Sing, Let Me Sing.

“Na verdade, ele é o cruzamento do Elvis Presley com o Luiz Gonzaga e o Jackson do Pandeiro”, opina Walter Carvalho, que deixou isso claro na abertura do documentário. “Não é à toa que eu decidi começar o filme com Easy Rider, um filme emblemático da contracultura, passando para o Elvis e caindo no sertão com o Luiz Gonzaga,” ressalta.

Toca Raul!

Ninguém sabe como começou, quem foi o primeiro. No meio de um show de rock, alguém gritou e isso virou um bordão, sempre repetido em shows pelo Brasil afora. De tão repetido, o Toca Raul! acabou virando em 2007 tema de uma música do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

“Mal eu subo no palco
Um mala um maluco já grita de lá
-Toca raul!
A vontade que me dá é de mandar
O cara tomar naquele lugar
Mas aí eu paro penso e reflito
como é poderoso esse raulzito
Puxa vida esse cara é mesmo um mito”.

Desde 2011, o bordão dá nome a um bloco do carnaval de rua carioca, criado por um grupo de amigos para reverenciar Raul Seixas. A cada ano, o bloco Toca Rauuul! leva cerca de 20 mil pessoas ao seu desfile na Praça Tiradentes, com um repertório que atravessa todas as fases da trajetória do “maluco beleza”, em ritmos diversos.

Fenômeno de comunicação de massa, o culto a Raul tem outros rituais. Um deles é a passeata que todos os anos acontece no dia 20 de agosto – data da morte dele – em São Paulo, com os fãs saindo do Teatro Municipal em direção à Praça da Sé. “Ninguém organiza isto, é uma manifestação espontânea, as pessoas vão chegando e se juntando, já virou uma tradição”, diz Walter Carvalho, que registrou o fato em seu filme.

Em agosto do ano passado, por ocasião dos 25 anos da morte de Raul, uma exposição no Teatro Sesi, no centro do Rio, apresentou fotos inéditas do artista, datadas de 1973, ano em que ele lançou o álbum Krig-ha, bandolo! e alcançou notoriedade nacional. De autoria do falecido fotógrafo Cláudio Fortuna, as fotos mostravam o gestual marcante do cantor, no show de lançamento do álbum, em 16 de outubro daquele ano, no então Teatro Tereza Rachel, em Copacabana.

A exposição foi a execução de um sonho para sua curadora, Kika Seixas. Fortuna foi o responsável por levar naquele dia a então jovem ao show do artista do qual se tornaria fã e com quem viria a se casar anos depois.

“O show me impressionou muito. Assisti 11 vezes. Ainda naquele ano, fui morar fora do Brasil e voltei em 1977, para trabalhar na gravadora Warner, da qual Raul era contratado. Em 1979, dei uma carona pra ele e foi amor à primeira vista. A gente ficou junto durante cinco anos, até 1985, quando nos separamos”, conta Kika, guardião do Baú do Raul e a única das cinco mulheres do cantor a manter uma ligaçao direta com a obra do artista.

O depoimento de Paulo Coelho, parceiro de Raul Seixas entre 1973 e 1978, numa relação conflitante – “éramos amigos e inimigos íntimos”, disse o escritor numa entrevista em 2007 – é um dos momentos mais marcantes do filme de Walter Carvalho. O cineasta considera a mosca que apareceu de repente durante o depoimento o equivalente, para um documentarista, à sorte que um goleiro tem ao agarrar um pênalti.

“Foi difícil a entrevista. O Paulo, que mora em Genebra, na Suíça, tem muitos compromissos na agenda e já considerei um tento ele concordar em fazer a entrevista. No meio, aparece uma mosca [coisa rara em Genebra] e o Paulo diz: ‘É o Raul…Essa eu não vou matar’. Mas ele acaba matando a mosca, e isso para mim revela a relação de conflito entre os dois”.

O reencontro de Paulo Coelho com Raul Seixas se deu numa das últimas apresentações do roqueiro, quatro meses antes de sua morte, em um show no Canecão, no Rio de Janeiro. O escritor, que estava na plateia, subiu ao palco e cantou com Raul o refrão "Viva, viva, a Sociedade Alternativa".

No depoimento para o filme, Paulo Coelho diz que não há como explicar o mito em torno do cantor: “O Raul é uma lenda, e lenda não se explica”.

Para Walter Carvalho, se ainda vivesse Raul Seixas continuaria sendo a metamorfose ambulante, a mosca na sopa. “Eu comparo ele com outro baiano, Glauber Rocha, que se não tivesse morrido cedo também continuaria com o seu espírito provocador. Os dois faziam parte de um mesmo tipo: o artista da contestação que mesmo envelhecendo mantêm a irreverência em relação à questão política e à questão mercadológica.”.

EBC


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seg
29
jun
2015

Reportagem da Veja aponta favoritismo de Cartaxo em 2016
Revista chama atenção para desempenho de petistas

A Revista Veja, em sua edição desta semana, traçou um panorama da sucessão municipal para o próximo ano em diversas cidades brasileiras. No caso de João Pessoa, a aprovação do prefeito Luciano Cartaxo (PT) com 55% da preferência foi interpretado pela revista como um favoritismo para sua reeleição.

O percentual de aprovação de um governo se dá pela soma dos resultados ótimo e bom sondados entre a opinião dos entrevistados. Especialistas na área afirmam que um resultado positivo acima de 30% já é uma credencial para uma reeleição.

A reportagem levou em consideração prefeitos de 76 municípios brasileiros que pretendem disputar a reeleição. Dos nove prefeitos petistas avaliados, apenas Luciano Cartaxo e Marcus Alexandre, de Rio Branco, no Acre, estariam bem acima dos 30% de aprovação em suas gestões. Os demais não chegaram sequer aos 23%.

ParlamentoPB


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seg
29
jun
2015

Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com empresários brasileiros em Nova York, Estados Unidos (Roberto Stuckert Filho/Presideência da República)
Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com empresários brasileiros em Nova York, Estados Unidos

A presidenta Dilma Rousseff faz hoje (29), em Nova York, o discurso de encerramento do Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil. Dilma está na cidade desde sábado (27) para se reunir com empresários dos setores financeiro e produtivo. Nesse domingo, ela conversou com brasileiros que têm negócios no país.

Ainda hoje, a presidenta embarca para Washington. À noite, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, oferece um jantar em sua homenagem, na Casa Branca. A convite de Obama, Dilma vai dormir na casa oficial do governo dos Estados Unidos para hóspedes, a Blair House. Amanhã (30), Dilma e Obama terão reunião de trabalho.

A viagem da presidenta aos Estados Unidos representa a retomada do diálogo político bilateral, segundo o subsecretário-geral Político I do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Antonio da Rocha Paranhos. Em 2013, Dilma Rousseff cancelou visita que faria ao país depois das denúncias de que o governo norte-americano espionou a presidenta e empresas estatais brasileiras.
Vários assuntos estarão em discussão no encontro dos presidentes. Eles vão tratar da questão da mudança climática e da preparação dos dois países para a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), em Paris, no fim do ano. Dilma e Obama vão debater também a liberação do comércio de carne entre os dois países e o ingresso do Brasil em um programa chamado de Global Entry.

O sistema cria um processo rápido para a entrada de estrangeiros em território norte-americano e é destinado a viajantes frequentes, como empresários em reuniões de negócios.

Agência Brasil


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seg
29
jun
2015

 

Presidente estadual do PT desautoriza diretório do PT campinense em levantar hipótese de aliança com o PSDB

PT e PSDB são oposição em nível nacional e estadual. Foi que garantiu de forma enfática o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores Charliton Machado, desautorizando Peron Japiassú a acelerar uma possível aliança com os tucanos de Campina Grande em 2016. Conforme  enfatizou Charliton, a orientação da direção nacional é que não há espaço para alianças com essas duas legendas que fazem oposição ao Governo petista. O presidente estadual do PT ressaltou que apesar dos debates referentes as políticas de alianças e a tática eleitorais para o processo eleitoral serem iniciados e conduzidos pelos municípios, caberá as instâncias superiores dá a palavra final, se acata ou não as propostas apresentadas por quem está no comando na esfera municipal.

Charliton Machado, descartou  peremptoriamente a possibilidade de coligação do partido com o PSDB e o DEM para as eleições do próximo ano em todo Estado.

Hoje é quase impossível o PT celebrar aliança com o PSDB para disputar as eleições do próximo ano em João Pessoa e Campina Grande. Essa questão está praticamente definida, apesar de contarmos com algumas lideranças do PSDB no Governo de Luciano Cartaxo, em João Pessoa, desde o início, isto não significa aliança com o partido, mas com indivíduos”, comentou o presidente do PT.

Em entrevista concedida neste final de semana, o presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Campina Grande, Peron Japiassu, comentou sobre a possibilidade da dobradinha PT/PSDB haver nas duas principais cidades da Paraíba. A resposta a essa possibilidade levantada veio na forma de desautorização por parte do presidente do PT na Paraíba,  Para Péron se o PSDB apoiar a reeleição de Luciano Cartaxo, a legenda pode retribuir a coligação com Romero. A possibilidade foi recebida com euforia pela vereadora tucana Eliza Vírginia, de João Pessoa. “Seria uma tese ‘super interessante’ essa dobradinha nas duas cidades”.

Em fevereiro deste ano, Japiassu tinha aprovado uma resolução municipal no qual o PT seria oposição apenas para o governo do PSDB. Se o prefeito Romero Rodrigues, do PSDB, mudar para um partido de base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), o partido deixa de fazer oposição à gestão municipal.

PB Agora


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seg
29
jun
2015

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Mencionado num depoimento do doleiro Alberto Youssef como ‘dono’ de uma diretoria em Furnas que pagaria mesadas de US$ 100 mil/mês a diversos parlamentares, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), fez referência à mais recente etapa da Operação Lava Jato, batizada de "erga omnes", e disse que a lei é para todos; "Quem cometeu os delitos, vai ter que responder por eles", disse o senador mineiro (PSDB-MG), cuja investigação ainda pode ser reaberta pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot; na entrevista, o presidente nacional do PSDB adotou um tom de cautela em relação a eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e também comentou a delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC, que atingiu seu vice, Aloysio Nunes (PSDB-SP); "Aloysio é um homem de bem", disse ele

Minas 247 – Em entrevista à jornalista Isadora Peron (leia aqui), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez referência à mais recente etapa da Operação Lava Jato, batizada de "erga omnes", e disse que a lei agora é para todos.

No entanto, Aécio fez questão de defender seu candidato a vice na eleição passada, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi citado na delação do empresário Ricardo Pessoa como beneficiário de uma doação de R$ 300 mil e de uma retirada em dinheiro vivo de outros R$ 200 mil.

"Não se pode misturar um apoio legítimo, que um candidato recebeu, declarado na Justiça Eleitoral, com o assalto comandado pelo PT que foi feito na Petrobrás. Essas coisas não se misturam. O Aloysio é um homem de bem e é um dos nomes mais críticos a tudo o que está acontecendo com o País", disse Aécio.

O senador tucano também adotou um tom cauteloso em relação a eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Continuo tendo a cautela de sempre nessa questão, mas é perceptível que o conjunto da obra leva a uma indignação da sociedade brasileira e essa indignação é um dos insumos necessários para que se chegue a esse desfecho. No entanto, vou continuar esperando que as coisas caminhem. Um momento extremamente importante para todo esse processo, até para a nossa definição, será o julgamento do Tribunal de Contas. É inaceitável que a presidente queira continuar transferindo responsabilidades sobre os atos do governo", afirmou.

Sua referência à Lava Jato foi feita ao comentar os próximos passos que serão dados pela oposição. "Nós vamos conversar no início da semana, com todas as lideranças, para definir, de forma clara, os próximos passos que nós vamos dar. Mas o cerco é cada vez maior. E, como diz aquela expressão erga omnes usada numa operação pela Polícia Federal, mais do que nunca, a lei é para todos. Quem cometeu os delitos, vai ter que responder por eles."

Na primeira fase da Lava Jato, Aécio foi citado pelo delator Alberto Yousseff como ‘dono’ de uma diretoria em Furnas, que pagava mesadas de US$ 100 mil por mês a parlamentares. O pedido de investigação contra Aécio foi arquivado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas pode ser reaberto caso surjam novas evidências sobre sua participação no caso Furnas.

“O partido (PP) tinha a diretoria, mas quem operava a diretoria era o Janene em comum acordo com o então deputado Aécio Neves. Tinha algumas operações que ele (Janene) dividia com o então deputado Aécio Neves (PSDB)”, disse Youssef em seu depoimento.

Brasil 247


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dom
28
jun
2015

http://www.duartelima.com.br/wp-content/uploads/2014/03/DSC08370.jpg

Os vereadores Irismar Mangueira e Givaldo Morais – ambos do PC do B – serão os entrevistados do programa radiofônico ‘Microfone Aberto’ deste domingo (28).

Na linha de frente da oposição na Câmara de Vereadores, eles farão um balanço da atual conjuntura político-administrativa no âmbito do Executivo e Legislativo municipais e devem apresentar novas denúncias contra o prefeito Dominguinhos (PSDB).

O programa semanal de entrevistas, transmitido ao vivo pela Rádio Princesa AM, das 13h às 14h, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


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