Os repelentes, quando utilizados corretamente, não são perigosos à saúde, pois, antes de serem disponibilizados no mercado, comprovam à Anvisa, sua segurança. Apesar disso, os repelentes trazem em sua composição substâncias que podem, por vezes, resultar em efeitos indesejados, como reações alérgicas, por exemplo.
A PROTESTE testou 10 marcas de repelentes disponíveis no mercado e foi identificado que a maioria dos produtos pode oferecer risco a crianças.
Análise
Como os produtos testados possuem diferentes ativos em diferentes concentrações, foi utilizado um modelo prático que leva em consideração a quantidade de produto que é utilizada, a concentração do ativo repelente em cada produto, o tempo em que a pessoa fica exposta ao repelente e as características de cada organismo (peso e superfície corporal de adultos e crianças).
Foram determinados os riscos para dois tipos de exposição: aguda – efeitos dentro das primeiras 24 horas (alergias, irritações, por exemplo), e crônica – probabilidade de causarem efeitos a longo prazo (caso de doenças mais graves como câncer, alterações reprodutivas, etc.).
Riscos
No caso dos repelentes específicos para uso infantil, todos apresentam risco de reações adversas nas primeiras 24 horas a partir da aplicação. Os piores resultados ficaram com os produtos Super Repelex e Xô Inseto Kids.
Os resultados demonstram que alguns produtos especialmente formulados para crianças apresentam mais riscos de causar efeitos adversos do que aqueles formulados para o uso em família (crianças maiores de 2 anos).
Em relação aos repelentes para uso família, todos os produtos se demonstraram seguros para uso em adultos. Já para as crianças, apenas os produtos Super Repelex, Xô Inseto e Off ! se mostraram com baixo risco de causar alguma adversidade, sendo o Xô Inseto o mais seguro dentre eles.
Os produtos Exposis e Moskitoff devem ser utlizados com cuidado nas crianças acima de 2 anos, principalmente as mais sensíveis.
O risco da exposição a longo prazo pode acarretar problemas mais sérios, ligados a: leucemias, câncer de pulmão, câncer de próstata, etc. Felizmente, neste quesito todos os produtos de uso familiar e infantil são seguros para uso em longo prazo, tanto para adultos quanto para crianças.
Ao final do teste, o produto Johnson´s Baby, porém, apresentou o melhor resultado dentre todos. Já o produto Turma da Mônica, não pôde ter o risco em curto e longo prazo avaliado, porque não informa no rótulo a concentração do ativo correspondente para análise.
EBC
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente ontem (30) que Cuba é o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão do vírus da aids (HIV) e da sífilis de mãe para filho. “Eliminar a transmissão de um vírus é um dos maiores feitos em matéria de saúde pública”, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
“É uma grande vitória na nossa longa luta contra o vírus HIV e as infeções transmitidas sexualmente, assim como um passo importante para conseguirmos uma geração sem aids”, acrescentou.
De acordo com a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Etiènne, o êxito alcançado por Cuba mostra que um acesso universal a cuidados médicos é possível . "Na verdade, é a chave do êxito contra desafios tão grandes como a aids.”
Segundo a OMS, em todo o mundo cerca de 1,4 milhão de mulheres infectadas com o HIV engravidam a cada ano. A maioria vive em países em desenvolvimento, especialmente na África Subsaariana.
Sem tratamentos antirretrovirais, há o risco de que entre 15% e 45% dessas mulheres transmitam o vírus ao bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação.
Em contrapartida, esse risco é praticamente eliminado, caindo para pouco mais de 1%, quando a mãe é tratada com antirretrovirais durante a gravidez e o bebê recebe o mesmo tipo de tratamento a partir do nascimento.
O número de bebês que nascem soropositivos no mundo passou de 400 mil, em 2009, para 240 mil em 2013.
Em 2010, os estados que integram a OMS comprometeram-se a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho até 2020.
No caso da sífilis, quase um milhão de mulheres grávidas são infectadas a cada ano, o que pode causar morte fetal, morte perinatal ou infecções neonatais graves.
Para o reconhecimento oficial da OMS, o número de nascimentos de bebês infectados com o HIV tem de ser inferior a dois em cada 100 bebês nascidos de mães soropositivas e, no caso da sífilis, igual a um caso para cada 2 mil nascimentos.
Agência Lusa
Uma reunião da executiva do Partido dos Trabalhadores vai decidir a manutenção da aliança com o PSB. Segundo o presidente do PT na Paraíba, Charliton Machado o encontro está agendado para próxima quinta-feira (2), onde pode ser anunciado o rompimento político entre a legenda e os socialistas, tendo em vistas, as recentes e sucessivas críticas que o vereador Renato Martins (PSB) faz ao prefeito Luciano Cartaxo (PT) ao qual faz oposição na Câmara Municipal de João Pessoa.
Outros assuntos também estão na pauta da reunião. “Não vamos recusar debater nenhum assunto, mas essa não será nossa prioridade. Não há motivo para rediscutir a aliança, até porque desconheço qualquer crítica feita por lideranças do partido ao prefeito e sua gestão, apenas de Renato Martins”, justificou Charliton.
O presidente petista destacou que as críticas do parlamentar são feitas no foro pessoal e não representam o PSB nas instâncias municipal e nem estadual.”Se houver críticas, vamos discutir em âmbito político, não tememos críticas e nem debates. Isso é legítimo e natural, seja com aliados ou com adversários”, disse.
Paraíba Já
Plenário teve debate acirrado sobre a PEC. Na votação, foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308.
O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira (1º), o texto da comissão especial para a PEC que reduz a maioridade penal (PEC 171/93). Foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308. Foram 184 votos contra e 3 abstenções.
A discussão, no entanto, ainda não se encerrou, avisou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele lembrou que o Plenário ainda tem de votar o texto original da proposta ou outras emendas que tramitam em conjunto.
“Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”, disse Cunha.
Ainda não há data para a retomada da discussão. Eduardo Cunha disse que a proposta poderá voltar à pauta na semana que vem ou, se isso não for possível, no segundo semestre. Antes do recesso, o Plenário ainda precisa votar o segundo turno da PEC da Reforma Política.
A proposta rejeitada reduziria de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, como estupro, latrocínio e homicídio qualificado (quando há agravantes). O adolescente dessa faixa etária também poderia ser condenado por crimes de lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte e roubo agravado (quando há uso de arma ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). O texto original, que pode ir à votação, reduz a maioridade para 16 em todos os casos.
A decisão apertada – faltaram 5 votos para aprovar a proposta – foi recebida com gritos por deputados e manifestantes das galerias, que cantaram “Pula, sai do chão, quem é contra a redução” e outras palavras de ordem. A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente da Câmara para que as galerias fossem esvaziadas.
O relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF), lamentou o resultado. “Infelizmente, nós perdemos. Eu fico triste, como parlamentar, e mais ainda como cidadão”, disse o deputado.
Bessa avaliou que as chances de vitória na PEC original são reduzidas. “O acordo foi feito com base nesse substitutivo”, explicou.
Agência Câmara Notícias
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte de desaparecimento de jovens negros e pobres no Brasil, da Câmara dos Deputados, se instala em João Pessoa na sexta-feira (3), a partir das 14 horas, no auditório da Fecomércio, localizado no Centro. Segundo o deputado federal e vice-presidente da CPI, Wilson Filho (PTB), a realização de audiência na Capital acontece pelo elevado número de jovens assassinados no Estado.
Dados do estudo Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial apontam que um jovem negro tem 13 vezes mais chances de ser vítima de homicídio do que um jovem branco na Paraíba. “Esse é o maior índice de todo o País, por isso, é de fundamental importância que a CPI também se faça presente em um Estado em que parte da população jovem negra vem sendo dizimada pela violência”, ressaltou Wilson.
A reunião faz parte da série de audiências que a CPI tem feito nos Estados para levantar diagnósticos, informações, oitivas e diligências para auxiliar os trabalhos da comissão. O debate na Paraíba será conduzido pelo presidente da CPI, deputado Reginaldo Lopes. Os deputados já estiveram em Alagoas, na Bahia e no Rio de Janeiro.
“A comissão, sob a presidência de Reginaldo Lopes (PT-MG), vai investigar as estratégias usadas pelo tráfico, por grupos paramilitares e pelas milícias. É preciso dar respostas à sociedade e também desmontar o crime organizado para evitar mais chacinas, principalmente de jovens negros”, disse o deputado.
Antes da audiência pública, marcada para às 14h, os integrantes da Comissão farão diligência à comunidade Marco Moura, no Bairro do Tibiri II, município de Santa Rita para colher depoimentos de familiares de vítimas da violência e representantes de movimentos sociais. Devem participar dos trabalhos em João Pessoa, os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), Rosângela Gomes (PRB-RJ), Damião Feliciano (PDT), delegado Edson Moreira e Wilson Filho (PTB).
Mapa da Violência – Segundo o deputado Wilson Filho, dados apresentados durante instalação da comissão na Câmara dos Deputados mostram que os homicídios são hoje a principal causa da mortalidade de jovens entre 15 e 24 anos no Brasil e atingem, em especial, negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas, segundo o Mapa da Violência de 2014.
“É muito preocupante a realidade vivida hoje pelos jovens do nosso País, principalmente se ele for negro. O estudo apresentado também aponta para um novo padrão da mortalidade juvenil: epidemias e doenças infecciosas foram substituídas, ao longo das últimas seis décadas, por acidentes de trânsito e homicídios”, destacou o parlamentar.
Plano Nacional – Wilson Filho lembrou que um dos objetivos da comissão é apresentar um Plano Nacional de Enfrentamento à Homicídios e Violações de Direitos de Jovens Negros e Pobres, estabelecendo programas, ações e metas que possam ser acompanhadas de dez em dez anos e fiscalizadas pela sociedade civil. “Não podemos fechar os olhos diante de tantas vítimas de violência, pois sabemos que elas têm cor (negros), idade (jovens) e gênero (homens). Temos diagnósticos e precisamos agora da implementação de políticas públicas”, defendeu.
Assessoria
O governo Dilma Rousseff é considerado ruim ou péssimo para 68% da população, em junho, quatro pontos percentuais acima dos 64% registrados em março, de acordo com a pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (1º), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, o percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 12% para 9% no mesmo período. Para 21%, o governo da presidenta é avaliado como regular.
Segundo a pesquisa, 83% desaprovam e 15% aprovam a maneira de a presidenta governar. Na pesquisa anterior, referente a março, estes percentuais estavam em 78% e 19%, respectivamente. De acordo com a pesquisa, 78% dos brasileiros não confiam na presidenta, enquanto 20% confiam. Em março, estes índices estavam em 74% e 24%, respectivamente.
A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho a partir de 2002 entrevistas feitas em 141 municípios. A margem de erro é 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.
Agência Brasil
O deputado federal Hugo Motta (PMDB/PB), apresentou, esta semana, à Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 2118/2015 que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O projeto determina a adoção de uma norma que impede a cobrança de adicional de insalubridade por parte daqueles que trabalham com a higiene sanitária de estabelecimentos de frequência coletiva, como bares, restaurantes e hotéis.
A iniciativa partiu de uma demanda da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), juntamente com Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de João Pessoa (SHRBS-JP), em defesa dos estabelecimentos que representa. As entidades alegam que estaria, sofrendo com a insegurança jurídica criada no ano passado pela súmula 448 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A súmula equipara a limpeza de áreas coletivas com as públicas. “Assim, o projeto visa demonstrar a diferença entre as limpezas de forma inequívoca, equiparando somente a limpeza de área pública com limpeza urbana, determinando de forma categórica que a limpeza de área coletiva, não tem incidência de insalubridade, trazendo segurança jurídica para o segmento de hospedagem e alimentação fora do lar. Estamos em um período de crise econômica e o turismo é uma atividade que tem potencial para alavancar a nossa economia. Porém, precisamos trabalhar para proteger o segmento de prejuízos com tributação e cobranças injustas. O projeto de lei é de grande valia. Agora é trabalhar pela aprovação e sanção”, declarou o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio.
O teor do projeto determina que seja acrescentado um parágrafo ao artigo 189 da CLT com o seguinte conteúdo: “A higienização e a coleta de lixo, realizadas em instalações sanitárias destinadas ao uso interno ou coletivo não gera o pagamento de adicional de insalubridade por não se confundir com a coleta de lixo urbano e nem com a higienização e coleta de lixo em instalações sanitárias de locais públicos de uso comum do povo ou comunal”.
ParlamentoPB