“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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10
jun
2015

Plenário do Senado

O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) está finalizando um Projeto de Lei, que pretende apresentar no Senado Federal, prevendo a ampliação das penalidades para membros de quadrilhas que utilizarem menores de idade para cometer crimes, imputando a esses menores a autoria dos delitos.

Segundo Lira, tem se tornado corriqueiro, no Brasil, o uso de menores nas quadrilhas que praticam assaltos, arrombamentos, roubos, sequestros, dentre outros tipos de crime. O objetivo é imputar ao menor a ação delituosa, para livrar das penalidades os membros que são de maior idade, já que, ao menor, caberão apenas medidas socioeducativas.

Raimundo Lira lembrou que, frequentemente, os noticiários policiais mostram quadrilhas que, ao serem desarticuladas pela polícia, apresentam, entre seus integrantes, menores de idade, que são apreendidos. “E quando os membros desta quadrilha vão depor, atribuem aos menores a prática do delito”, disse.

Segundo o parlamentar, as quadrilhas estão agindo, quase que frequentemente, com menores integrando o bando, justamente para a necessidade de imputar-lhe eventuais delitos cometidos. “Eles descobriram essa maneira de se livrar de penas mais duras, quando cometem crimes”, disse Lira.

“Vamos supor que uma quadrilha vai cometer um assalto e, neste assalto, um dos membros atira em uma das vítimas e esta vem a falecer. Fatalmente a autoria do disparo vai ser atribuída a um menor de idade, para que os membros da quadrilha se livrem por completo da culpa e da pena pelo crime, cabendo ao menor apenas uma medida socioeducativa”, afirmou o senador paraibano.

A matéria está sendo finalizada e deverá ser apresentada até, no máximo, semana que vem.

Assessoria


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10
jun
2015

O deputado estadual, Dinaldinho Wanderley (PSDB), fez discurso na Assembleia Legislativa do Estado, nessa terça-feira (9), cobrando sessão especial para tratar a Segurança Pública e a saída do atual secretário da pasta. “Ao governador um pedido de um paraibano que quer o bem do seu Estado: troque o secretario que não sabe fazer milagre, por um que saiba conduzir a segurança pública”, apelou.

O deputado fez um relato dos últimos crimes que ganharam repercussão no Estado, a exemplo dos arrastões seguidos do incêndio a ônibus em Campina Grande; do assassinato de um jovem de 17 anos em Cabedelo, durante assalto à padaria da família, na frente dos pais; do arrastão feito a uma escola no bairro do Jardim Planalto, em João Pessoa; e do assalto a um posto de combustível, seguido da morte de um policial, na cidade de Patos.

“Em uma operação de 80 homens prende os bandidos, recupera o dinheiro e a moto roubada, deixando dois bandidos mortos. Na volta da mega operação e de resposta rápida a população sai às ruas e aplaudem os policiais. Essa operação se deu exclusivamente pelos PMs que cansaram da violência, da inércia da Secretaria Pública e o recado foi dado pelos policiais – somos capazes, contudo não temos comando, tecnologias, investimentos”, denunciou o parlamentar, a respeito do crime ocorrido no município sertanejo de Patos que ganhou, inclusive, repercussão nacional.

Dinaldinho lembrou que a violência chegou a tal ponto de descontrole no Estado, que até o governador foi alvo da ação dos bandidos, quando teve sua fazenda em Bananeiras assaltada, na terça-feira, dia 2 de junho. “E não foi a primeira ou segunda vez, são mais de três assaltos e levaram tudo. Boletim de ocorrência? Não pode. Falar? Esta censurado. Isso não resolve esconder para debaixo do tapete a violência no estado é um desserviço à Paraíba”, criticou.

O parlamentar aproveitou e pediu, mais uma vez, que seja marcada a sessão especial para discutir o assunto na Casa, e aproveitou e pediu a substituição do atual secretário de Segurança do Estado, Cláudio Lima. “O que diz o secretário de Segurança Pública? ‘Não sou milagreiro’ um zombamento ao governador e aos paraibanos”, opinou.

Assessoria


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10
jun
2015

RAY CHARLES

Há 11 anos, morria em Los Angeles, nos Estados Unidos, Ray Charles Robson,  considerado um dos maiores gênios da música negra norte-americana.

Ray Charles nasceu em uma família humilde. A mãe, Aretha Williams, trabalhava numa serraria e o pai, Bailey Robinson, era reparador de ferrovia e fazia biscates para aumentar a renda doméstica.

Ray Charles ficou cego aos sete anos de idade. Ele nunca soube porque perdeu a visão. Há versões que dizem que a causa foi glaucoma, mas outras afirmam que foi uma infecção não tratada.

O artista estudou em uma escola para cegos e surdos da Flórida, onde aprendeu a compor e tocar vários instrumentos musicais, entre eles o piano. Neste período,  perdeu a mãe e o pai.

No final dos anos 40, Ray Charles começou a carreira tocando piano e cantando em grupos de música gospel.

Influenciado por Nat King Cole, trocou a música evangélica por baladas populares. Em 1952, assinou contrato com a Atlantic Records e direcionou a carreira para rhythm and blues; nome dado a estilos musicais que se desenvolveram a partir do blues e do associado eletric blues, bem como o gospel e a soul music.

Embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical negro específico e gravou baladas românticas chorosas. Entre seus sucessos históricos dessa fase, estão canções como Unchain My Heart, Ruby, Cry Me a River, Georgia On My Mind e baladas country como Sweet Memories, e seu maior sucesso comercial, I Can’t Stop Loving You, de 1962.

Ray Charles foi eleito pela Revista Rolling Stone como décimo maior artista da música de todos os tempos dos Estados Unidos.

Casado duas vezes e notório conquistador, Ray Charles foi pai de 12 filhos com sete diferentes mulheres. Ray Charles morreu aos 73 anos de idade, em sua casa de Beverly Hills, vítima de uma doença no fígado. Pouco antes de morrer, em 2004, doou US$ 1 milhão a cada um dos filhos.

EBC


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10
jun
2015

SÃO JOÃO DE PATOS

Com uma programação diversificada para todos os públicos, o São João de Patos 2015 terá espaço garantido para as atrações da música regional, que se apresentarão no Terreiro do Forró durante os cinco dias de festa cantando os grandes sucessos da tradição junina.

Faltando apenas 9 dias para o início dos festejos, a abertura do evento contará com o compositor e cantor, Pinto do Acordeon, que há vinte anos abre os festejos juninos de Patos, e nesta edição, será homenageado. A música é a de sempre, o tradicional  “Olha pro céu meu amor”, seguido das outras atrações da noite Gê Maria, Markito do Forró, Forró da Nanah, Orquestra Sanfônica, Roberto Vaneirão, João Lima e a atração nacional Aviões do Forró.

Com uma área de 18 mil metros quadrados, o espaço destinado aos forrozeiros conta com uma estrutura de 110 camarotes, dois palcos e camarins preparados para receber todos os cantores.

Além de Pinto do Acordeon, a autenticidade do tradicional Forró será mantida durante todo o evento pelos artistas regionais e locais. Das 37 atrações que se revesarão os palcos do evento, mais de 20 são artistas da terra, dentre eles estão Teinha do Forró, Sanara & Forrozão S.A., Forró do Dono e Isabella & Forró da Macambira.

Confira a programação completa:

19/06 – Sexta-Feira

Gê Maria

Markito do Forró

Forró da Nanah

Orquestra Sanfônica

Pinto do Acordeon

Aviões do Forró

Roberto Vaneirão

João Lima

20/06 – Sábado

Teinha do Forró

Uz Frajolaz

Bruno Mello

Luan & Forró Estilizado

Victor & Léo

Netinho Lins & Forró da Cancha

Espora de Ouro

21/06 – Domingo

Tiete e Os Timbaleiros

Balanço de Mulher

Sela Dourada

Forró do Dam

Ramon Schanayder

Forró da Pegação

Forró Bakana

Bruno & Marrone

Dia 22/06 – Segunda-Feira

Mateia do Forró

Sola do Pé

Os 3 do Nordeste

Gabriel Diniz

Bonde do Brasil

Sanara & Forrozão S.A.

Forró do Precateado

Dia 23/06 – Terça-Feira

Zé Nilton

Isabella & Forró da Macambira

Forró na Estiga

Vicente Nery

Eliane

Forró do Dono

Forró Pegado

Secom-Patos


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10
jun
2015

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Jornalista acusa ex-presidente de ter pedido à Camargo Correa para usar dinheiro de caixa dois no financiamento da tucana revista República, cujo estilo radical tinha o aval de FHC; "Ao se indignar com ataques que vem sofrendo da blogosfera, levantando novamente o boato do apartamento em Paris, FHC confirma dois dados objetivos: não tem apartamento em Paris; e também não tem caráter. Que desminta os boatos. Mas demonstrar indignação é hipocrisia"

Por Luis Nassif, no Jornal GGN

Fim de governo, FHC sai com os mais baixos índices de popularidade da história. Tornou-se o saco preferencial de pancadas. Defendê-lo era tarefa inglória, mesmo para os seguidores mais empedernidos.

Viaja a Paris e um colega da Folha solta o boato de que tinha adquirido um apartamento na avenida Foch.

Apesar de ter sido um crítico permanente de sua falta de dimensão pública, saí em sua defesa, sabendo que o apartamento em questão pertencia à família do ex-governador Abreu Sodré, sogro de Jovelino Mineiro, parceiro e sócio de FHC em alguns negócios.

A defesa quase resultou em uma briga com este meu colega de Conselho Editorial da Folha, que divulgara o boato.

Tempos depois fui alvo de uma campanha difamatória da revista Veja, bancada por Daniel Dantas, estreitamente ligado a FHC. Surpreso com a virulência dos ataques, telefonei a FHC, na esperança que jogasse um mínimo de bom senso na cabeça infame de Roberto Civita.

Sua reação confirmou tudo o que sabia de seu caráter fraco. Esquivou-se alegando que conhecia apenas Eurípides Alcântara.

A campanha infame prosseguiu através do blog de Reinaldo Azevedo, atacando minha honra, minha família, de uma maneira vil.

Tempos depois entendi o que um assessor do ex-senador ACM me disse certa vez, para justificar o ódio que ele tinha de FHC: "Ele fala uma coisa pela frente. A gente vira as costas e ele está falando outra e semeando intriga".

Tempos depois, fico sabendo que FHC foi o principal estimulador da mudança da linha da revista República, criada pelo Luiz Carlos Mendonça de Barros para tentar ventilar um novo programa para o PSDB. De defensora de um novo desenvolvimentismo tornou-se um esgoto a céu aberto, emulando Veja nos ataques indiscriminados a adversários.

Quando a revista entrou em crise, FHC convidou cinco presidentes dos maiores grupos econômicos do país – Itau, Santander, Camargo Correia, Andrade e Gutierrez – para bancar a revista. O encontro foi na casa de Andrea Matarazzo, no Morumbi.

Dada a palavra ao novo redator-chefe, seu discurso radical espantou de pronto os candidatos a patrocinadores. Apenas a Camargo Correia ousou, valendo-se de seu caixa 2 para não deixar rastro. Mas o aval de FHC foi essencial para que o estilo esgoto passasse a ser o discurso padrão do PSDB.

Recentemente, dois funcionários do Instituto Fernando Henrique Cardoso foram processados por espalhar boatos contra Lula. Não eram meros blogueiros pagos, mas pessoas da sua estrita confiança.

Ao se indignar com ataques que vem sofrendo da blogosfera, levantando novamente o boato do apartamento em Paris, FHC confirma dois dados objetivos: não tem apartamento em Paris; e também não tem caráter.

Que desminta os boatos. Mas demonstrar indignação é hipocrisia.

Brasil 247


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10
jun
2015

PSDB realiza convenção estadual e reconduz Ruy à presidência
Presidente estadual Ruy Carneiro

A Convenção Estadual do PSDB da Paraíba será realizada neste domingo, 14, a partir das 09 horas na Assembleia Legislativa da Paraíba. Na ocasião os delegados elegerão o o diretório estadual e a Executiva do PSDB no Estado, além do presidente estadual da legenda e os delegados paraibanos do Partido à convenção nacional.

O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado, já confirmou presença a exemplo dos deputados, prefeitos, vereadores e lideranças de todo o Os filiados ao PSDB de toda a Paraíba estão se organizando para comparecer à convenção que reconduzirá o atual presidente Ruy Carneiro ao cargo que informou que a data escolhida é atendendo à determinação do Diretório Nacional do PSDB.

Ruy Carneiro afirmou que o momento é importante para o partido que passa por um período de intenso crescimento no país principalmente após o desempenho do senador Aécio Neves nas eleições presidenciais de 2014. Ele acredita que para eleições municipais de 2014, o PSDB da Paraíba terá um grande crescimento por apresentar importantes nomes na sua relação de filiados em todas as regiões do Estado.

Ele reiterou que o Brasil e a Paraíba precisam de partidos que interajam de verdade com todos os setores da sociedade e é justamente a proposta que o PSDB está apresentando a partir da direção nacional e que o partido manterá na Paraíba, dialogando permanentemente com a sociedade.

ParlamentoPB


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10
jun
2015

Muitas lendas cercam a História da Segunda Guerra Mundial. Entre elas, a da Quinta Sinfonia como senha do Dia D

OTÁVIO SITÔNIOOtávio Sitônio Pinto

Antigamente corria o boato de que a Quinta Sinfonia de Beethoven(opus 67) teria sido usada como senha da invasão da Normandia pelos aliados, em 6 de junho de 1944. O acontecimento completou 71 anos no sábado passado. O Dia D foi decisivo para a vitória dos aliados na II Grande Guerra. Estava aberta a segunda frente, tão cobrada por Stálin aos aliados. Até então, o peso da guerra caía mais sobre os ombros do povo russo até a derrota alemã em Stalingrado

Hitler perdeu a guerra muitas vezes. A primeira derrota teve lugar na Batalha da Inglaterra, entre 10 de julho e 25 de outubro de 1940. Entre os defensores ingleses foram 544 mortos, mais 40 mil mortos civis, somados a 46 mil feridos e mutilados; do lado alemão, 2.698 militares mortos. Os combatentes alemães tinham de enfrentar os caças da RAF e o fogo antiaéreo; quando atingidos, saltavam de paraquedas ou faziam pouso de emergência sobre território inimigo.

Com a batalha da Inglaterra, Hitler pretendia abater o moral do povo inglês e obter mais uma vitória na guerra da propaganda, mostrando ao mundo a superioridade de suas forças. Mas o tiro saiu pela culatra; aparentemente, a Luftwaffe fora vencida pela RAF, embora esta tivesse o concurso do exército britânico com sua artilharia antiaérea. Os ingleses ainda contaram com a entrada em cena de uma nova arma: o computador, desenvolvido por uma equipe de sábios dirigida por Norbert Wiener, especialmente convocada pelo alto comando inglês com essa finalidade.

A segunda derrota foi o colapso de Stalingrado, considerado a maior batalha da História, com dois milhões de mortos e feridos de lado a lado. A tragédia foi até dois de fevereiro de 1943, quando o marechal de campo Von Paulus entendeu a inutilidade do sacrifício e se rendeu às tropas comunistas. Após o fim da guerra, Von Paulus preferiu morar no lado socialista da Alemanha. Findou seus dias em 1º de fevereiro de 1957, em Dresden, na véspera do 22º aniversário de sua rendição.

Terceira derrota aguardava as forças nazistas: a batalha da África do Norte, terminada em 16 de maio de 1943. Seguiu-se a terceira derrota na Batalha do Atlântico. Por sua vez dividida em duas fases, a guerra de superfície e a guerra submarina, a Batalha do Atlântico foi perdida pelos alemães com o afundamento dos couraçados Graf Spee, no estuário do Rio da Prata, Tirpitz e Bismark, o cruzador de batalha Scharnhorst e outras belonaves menos cotadas. Na guerra submarina, a Alemanha perdeu 804 U-Boats e 29 mil marinheiros de elite.

Essa força submersa tinha por finalidade interromper o abastecimento vindo dos Estados Unidos para a Inglaterra, e assim provocar o colapso das Ilhas Britânicas. Por pouco esse objetivo não foi alcançado. A Inglaterra perdeu nessa luta 40 mil marinheiros, entre mercantes e militares, e dois mil navios, entre mercantes e de guerra. Só no mês de março de 1943 foram afundados 51 mercantes ingleses, perda maior que a capacidade de reposição dos estaleiros.

Após a queda de Stalingado, onde a Alemanha perdeu todos os 300 mil homens do VI Exército, as forças nazistas não puderam mais deter o contra-ataque soviético até a tomada de Berlim – onde seis mil tanques russos entraram a seis de maio de 1945. Em 30 de abril Hitler se suicidou, com uma cápsula de cianureto e um tiro na boca. Seu gesto foi seguido por outros de seus asseclas: alguns mataram os filhos num suicídio coletivo.

A entrada dos Estados Unidos na guerra foi patrocinada pelo próprio Hitler, que declarou guerra ao país norte-americano, logo após essa nação ter sido alvo do ataque a Pearl Harbor – o que provocou a adesão espontânea do povo americano ao esforço de guerra. A indústria ianque estava a salvo das bombas, protegida pelos fossos do Atlântico e do Pacífico. Foi o fiel da balança.

Muitas lendas cercam a História da Segunda Guerra Mundial. Entre elas, a da Quinta Sinfonia como senha do Dia D. É fato que a letra “V” do código morse é composta por três sinais breves e um longo, como as quatro primeiras notas da Sinfonia do Destino. A senha teria sido transmitida por fonia (na BBC) e por morse para a Resistência Francesa. O primeiro movimento da sinfonia é tônico, bem que parece um hino de guerra. Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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