“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
06
jun
2015

O Banco Central (BC) informou ontem (5) que os brasileiros retiraram R$ 3,199 bilhões a mais do que depositaram na poupança em maio. Trata-se da menor captação para o mês desde o início da série histórica do BC, em 1995. Antes, o recorde pertencia a maio de 2003, quando a poupança ficou negativa em R$ 1,626 bilhão. Maio também é o quinto mês consecutivo de resultado negativo este ano. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2015, a poupança está no vermelho (saldo negativo) em R$ 32,28 bilhões.

A caderneta de poupança vem sofrendo desfalques porque as famílias estão apertadas com o endividamento e a inflação elevada. Além disso, com a taxa Selic mais alta, ela perde atratividade como investimento. Na última quarta-feira (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou pela sexta vez consecutiva a taxa básica de juros da economia. Atualmente, ela está em 13,75% ao ano.

Em maio, os saques na poupança somaram R$ 156,43 bilhões, superando os depósitos, que ficaram em a R$ 153,23 bilhões. O valor total nas contas dos poupadores ficou em R$ 648,77 bilhões. O volume dos rendimentos creditados aos investidores alcançou R$ 3,662 bilhões. Do saldo das cadernetas de poupança em abril, R$ 507,7 bilhões pertencem ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) e R$ 141,068 bilhões à poupança rural.

Pela regra atual, quando a taxa Selic está maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Essa fórmula está em vigor desde o fim de agosto de 2013, quando a Selic ultrapassou o patamar de 8,5%. Quando os juros básicos da economia estão iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR.

Agência Brasil


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sáb
06
jun
2015


Prefeito Zé Simão e vice José de Sousa

O prefeito de Manaíra (PB), Zé Simão (PSDB), após acusar o vice, José de Sousa (PMDB), de ter afundado as contas da prefeitura, promoveu demissão em massa na máquina municipal.

Simão, que ficou afastado 1 ano e 12 dias, por força de determinação judicial, culpou o seu vice pelo momento “crítico” que a administração passou a enfrentar. Outra atitude de Sousa que irritou o titular do executivo local, foi ter empregado dezenas de adversários políticos em cargos de confiança. Isso motivou uma demissão em massa desses prestadores de serviços temporários.

Reempossado no domingo (1), pela terceira vez, para cumprir o mandato de 4 anos, Simão disse na Câmara de Vereadores durante ato de posse, que encontrou um caos na gestão financeira da prefeitura. “Deixei mais de R$ 7 milhões e só encontrei R$ 200 mil nas contas”, bradou o prefeito em tom de ameaça para com o vice. “Gostaria que ele estivesse aqui para explicar melhor essa história”, finalizou Simão em tom de ironia. O vice-prefeito não compareceu ao evento.

Após quase uma semana das acusações que sofreu, José de Sousa permanece em silêncio sepulcral, aceitando assim todas as acusações de que teria sumido com os milhões da prefeitura.

A oposição não descarta a possibilidade de interpelar na justiça o prefeito Simão, para que explique melhor as acusações que fez as seu vice-prefeito sobre o mau uso dos recursos públicos.

Blog do Júnior Duarte


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sex
05
jun
2015

O líder político Ricardo Pereira (sem partido) denunciou  nesta sexta-feira (5) o abandono do conjunto habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida pela Prefeitura de Princesa Isabel.

Segundo ele, a obra do conjunto habitacional financiada pelo governo federal “é alvo do descaso do prefeito tucano Dominguinhos, que deixou as 50 residências entregues à própria sorte, ocupadas por mato, lixo, sem calçamento, rede de esgoto, sem distribuição de água e rede elétrica”.

Para Ricardo Pereira, “a paralisação da obra  deve ser denunciada à Controladoria Geral da União, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Tribunais de Contas da União e do Estado, entre outros órgãos controladores e fiscalizadores”.

De acordo com a Ricardo, “a promessa de entrega das chaves das casas, feita pelo prefeito em setembro de 2014, a menos de um mês da eleição, é mais um estelionato eleitoral, pois, nove meses após a armação dessa arapuca política, o abandono é simplesmente estarrecedor, irresponsável e não menos crimiminoso”.

Abaixo, “imagens que retratam a situação de abandono das casas”, segundo o líder oposicionista:

 

 

 

 

 

Matéria alterada às 23h01 para supressões e acréscimos


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sex
05
jun
2015

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O comandante da 5ª Companhia de Polícia Militar Independente (5ª CPMI) de Princesa Isabel, major Elder Ribeiro, será o entrevistado do programa radiofônico ‘Microfone Aberto’ deste domingo (7).

Na pauta, um balanço das atividades da unidade de janeiro a maio de 2015, os números das estatísticas e as ações operacionais destinadas a melhorar o combate à criminalidade e à violência na região, entre outros temas.

O ouvinte também vai poder participar do programa, por telefone (83-3457-2183/ 96320997).

O programa semanal de entrevistas, transmitido ao vivo pela Rádio Princesa AM, das 13 às 14h, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


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sex
05
jun
2015

Com períodos curtos de sol intercalados com períodos de nuvens, esta sexta-feira (5) apresenta possibilidade (5%) escassa de chuva em Princesa Isabel, São José de Princesa, Manaíra, Água Branca, Juru e Tavares, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 26°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No litoral leste da região: muitas nuvens e chuva. No norte da região: nebulosidade variável No leste da região: muitas nuvens e possibilidade de chuva. No oeste da BA, sul do MA e do PI: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34 c no PI Temperatura mínima: 17 c no PI


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sex
05
jun
2015

João Nogueira
João Nogueira deu seus primeiros acordes no violão para acompanhar o pai, que chegou a tocar com Noel Rosa e recebia grandes nomes do samba e do choro na casa da família

Ele se definiu como “sambista de calçada”: não era do morro, não foi forjado pela tradição das escolas de samba e tampouco era da zona sul carioca, com o berço de classe média. João Batista Nogueira Júnior – ou, simplesmente João Nogueira – cantava o que via nas ruas suburbanas do Rio de Janeiro, a boemia dos botequins, a malandragem, as histórias cariocas e também os sentimentos humanos com a musicalidade inata dos grandes sambistas, influenciado pelo som de Wilson Batista, Geraldo Pereira e Noel Rosa.

Neste ano, completam-se 15 anos da morte do intérprete e compositor. Ele partiu no dia 5 de junho de 2000, aos 58 anos, vítima de um enfarte. Seu legado conta com uma rica discografia de 18 discos-solo e outras participações em lançamentos coletivos e mais de 300 composições – a maioria gravada por ele mesmo, mas também interpretadas por nomes como Clara Nunes, Elizeth Cardoso, Elis Regina, Beth Carvalho, Alcione e outros. João Nogueira deixou quatro filhos, sendo um deles seu herdeiro musical: Diogo Nogueira.

João Nogueira nasceu no dia 12 de novembro de 1941, e cresceu no meio do samba e do choro: seu pai, com quem compartilhou o nome, era violonista e chegou a tocar com Noel Rosa. A casa da família, no Méier, zona norte da capital fluminense, era frequentada por Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Donga e João da Baiana. João Nogueira deu seus primeiros acordes no violão para acompanhar o pai, que morreu precocemente, quando o sambista tinha apenas dez anos.

A ausência do pai levou João a trabalhar como vitrinista, vendedor e bancário. Mas nunca se afastou da música: desde os 15 anos João compunha sambas para os blocos de carnaval do bairro. O sucesso veio no início da década de 70: o primeiro álbum, que levou seu nome, foi lançado em 1972. Mas só em 1974, quando lançou o segundo disco, “E Lá Vou Eu”, trazendo os sucessos “Batendo na porta”, uma ode à escola de seu coração, a Portela, e “Sonho de bamba”, composta junto com o grande parceiro Paulo César Guimarães, o som de João Nogueira explodiu.

Além de enfileirar clássicos como “Poder da Criação”, “As Forças da Natureza”, “Espelho”, “Nó na Madeira”, “Mineira”, “Súplica”, “Eu sei Portela”, João Nogueira marcou posição na defesa dos artistas nacionais e pela valorização do samba. O Clube do Samba, criado por ele, Alcione, Martinho da Vila e Beth Carvalho em 1979, teve a sua casa, no Méier, como primeiro endereço. O nome do movimento batizou, inclusive, um dos discos de João. Por ali passaram sambistas de várias gerações, compositores das escolas de samba e intérpretes. O bloco de carnaval do Clube do Samba também foi lançado, levando, todos os anos, para a Avenida Rio Branco a tradição do ritmo e as canções dos velhos carnavais.

João Nogueira foi mais que um compositor e letrista refinado: ele era também um cantor marcante, de voz grave e aveludada. Inovador, fazia interpretações recheadas de carioquismo, malícia e ritmo. Parte dos críticos consideram João Nogueira como o melhor intérprete de Noel Rosa. Boêmio inveterado, flamenguista de coração e apaixonado pela Portela, João costumava dizer que em suas composições homenageava as coisas simples da vida, que são a matéria prima dos grandes sambas.

EBC


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sex
05
jun
2015

Veneziano fala de eleições e diz que partido será protagonista em 2018

O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) ocupou a tribuna da Câmara esta semana para fazer um pronunciamento, em nome da liderança do PMDB. Em cerca de dez minutos de explanação, ele abordou diversos temas, políticos e administrativos. Inicialmente, Veneziano falou sobre audiência que manteve com o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para demonstrar preocupação com os investimentos federais, em face do corte de verbas e do ajuste fiscal anunciado recentemente pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Na parte política, Veneziano comentou sobre a participação do PMDB nas Eleições de 2018, quando, segundo ele, a legenda terá papel fundamental na sucessão presidencial, passando a ser protagonista político. O deputado se reportou ao que disse o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), recentemente, sobre a responsabilidade de manter a governabilidade da presidente Dilma, mas de trabalhar para fazer do PMDB um partido protagonista do processo eleitoral de 2018.

“Nosso presidente Michel Temer falava sobre aquilo que é o sentimento e o propósito nosso, propósito de estarmos, como partido que, indiscutivelmente, tem se postado em nome do equilíbrio, em nome da responsabilidade de levar uma certa tranquilidade ao país, um partido que não haveria de lançar mão daquilo que alguns apostavam, de gerar mais instabilidade e desequilíbrio institucional”, destacou Veneziano.

Porém, ele disse que, garantida a governabilidade da presidente Dilma, é necessário que o PMDB comece a debater o processo eleitoral de 2018. “Foi muito bom que o presidente (Michel Temer) pudesse posicionar o compromisso atual, institucional, que nós estamos tendo com a segurança, mas de que nós haveremos de protagonizar o debate político em 2018”, disse.

Veneziano lembrou a história e a força do PMDB, presente nos principais momentos da política nacional, garantindo apoio aos avanços propostos por Lula e Dilma. “O PMDB tem uma história, o PMDB tem quadros qualificados, o PMDB tem a grandeza de dizer, ao seu tempo, que enxergava a oportunidade, em 2002, em relação à candidatura do presidente Lula, renovando a sua presença e emprestando o nosso apoio à atual presidente”.

Mas, segundo ele, o PMDB deve se portar no processo de 2018 do tamanho de sua importância. “Temos, também, de fazermos-nos independentes, em relação a esse cenário atual de disputa político-partidária. Precisamos mostrar aos brasileiros as nossas ideias, os nossos posicionamentos, que não vamos nos amiudar e que não desejamos participar, senão como protagonistas, dessa cena que, vindouramente, em 2018, o Brasil haverá de ter”.

Assessoria


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