“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
15
jun
2015

cassio manoel

A Convenção do PSDB realizada na manhã deste domingo (14), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), não contou apenas com lideranças dos tucanos em nível estadual. Também esteve presente o deputado federal Manoel Júnior, do PMDB, partido que ultimamente trilha caminhos distintos dos tucanos.

A presença do deputado peemedebista sinaliza uma possível mudança no panorama político, com o PSDB e o PMDB alinhados em projetos futuros, em especial nas próxima eleição, em 2016.

Na oportunidade, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) destacou a presença de Manoel Júnior na convenção e citou a força do PMDB no Estado e no País, atribuindo a legenda a virada de Ricardo Coutinho (PSB) no pleito para governador em 2014.

“A presença de Manoel Júnior na convenção simboliza uma decisão nossa de dialogar com o PMDB. Durante a campanha de 2014 nós conversamos com eles, mas eles escolheram apoiar Ricardo Coutinho no 2° turno e essa decisão do PMDB definiu o pleito, essa é a verdade. Eu ganhei a eleição no primeiro turno para governador, mas quando o PMDB resolveu apoiar a candidatura deles, Ricardo teve um fortalecimento muito grande da candidatura e a eleição foi decidida pela opção do PMDB, então estaremos dialogando com eles em João Pessoa e várias outras cidades”, disse.

Manoel Júnior foi diplomático e reafirmou a sua postura de oposição à Prefeitura Municipal de João Pessoa e ao Governo Estadual, mas sem gerar atrito com sua legenda, que apoia a gestão do governador Ricardo Coutinho.

“Estou aqui fazendo aquilo que todo bom político deve fazer com as outras legendas e seus companheiros, que é visitar as convenções e dar o apoio necessário. Essa é a postura que eu adotei, como sendo oposição à gestão da prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado, mas obviamente respeitando o meu partido”, finalizou.

WSCOM Online


  Compartilhe por aí: Comente

seg
15
jun
2015

:

O instituto Vox Populi, do sociólogo Marcos Coimbra, realizou uma pesquisa inédita para medir o tamanho do ódio ao Partido dos Trabalhadores e chegou a uma conclusão interessante: em 12% do eleitorado, ele é relativamente pequeno, diante do massacre midiático; "Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?", questiona Coimbra; "Erra o petismo ao se amedrontar e supor ter de enfrentar a imaginária maioria do antipetismo radical. Só um desinformado ignora os problemas atuais da legenda. Mas superestimá-los é um equívoco igualmente grave"

247 – O instituto Vox Populi, do sociólogo Marcos Coimbra, realizou uma pesquisa inédita para medir o tamanho do ódio ao Partido dos Trabalhadores e chegou a uma conclusão interessante: em 12% do eleitorado, ele é relativamente pequeno, diante do massacre midiático.

"Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?", questiona Coimbra.

Em sua análise, ele demonstra que os "haters" são em número menor do que muitos imaginam. Leia abaixo:

O tamanho do ódio

Pesquisa recente do Vox Populi aponta: o eleitorado que diz detestar o PT representa 12% do total. Não é pouco, mas menos do que muitos imaginam

Por Marcos Coimbra, na revista Carta Capital

Nestes tempos em que a intolerância, o preconceito e o ódio se tornaram parte de nosso cotidiano político, é fácil se assustar. É mesmo tão grande quanto parece a onda autoritária em formação?

Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?

Recente pesquisa do Instituto Vox Populi permite responder a algumas dessas perguntas. E seus resultados ensejam otimismo: o ódio na política atinge um segmento menor do que se poderia imaginar. O Diabo talvez não seja tão feio como se pinta.

Em vez de perguntar a respeito de simpatias ou antipatias partidárias, na pesquisa foi pedido aos entrevistados que dissessem se “detestavam o PT”, “não gostavam do PT, mas sem detestá-lo”, “eram indiferentes ao partido”, “gostavam do PT, sem se sentir petistas” ou “sentiam-se petistas”.

Os resultados indicam: permanecem fundamentalmente inalteradas as proporções de “petistas” (em graus diversos), “antipetistas” (mais ou menos hostis ao partido) e “indiferentes” (os que não são uma coisa ou outra), cada qual com cerca de um terço do eleitorado. Vinte e cinco anos depois de o PT firmar-se nacionalmente e apesar de tudo o que aconteceu de lá para cá, pouca coisa mudou nesse aspecto.

Nessa análise, interessam-nos aqueles que “detestam o PT”. São 12% do total dos entrevistados. Esse contingente tem, claro, tamanho significativo. A existência de cerca de 10% do eleitorado que diz “detestar” um partido político não é pouco, mas é um número bem menor do que seria esperado se levarmos em conta a intensidade e a duração da campanha contra a legenda.

A contraparte dos 12% a detestar o PT são os quase 90% que não o detestam. Passada quase uma década de “denúncias” (o “mensalão” como pontapé inicial) e após três anos de bombardeio antipetista ininterrupto (do “julgamento do mensalão” a este momento), a vasta maioria da população não parece haver sido contagiada pelo ódio ao partido.

A pesquisa não perguntou há quanto tempo quem detesta o PT se sente assim. Mas é razoável supor que muitos são antipetistas de carteirinha. A proporção de entrevistados com aversão ao partido é maior entre indivíduos mais velhos, outro sinal de que é modesto o impacto na sociedade da militância antipetista da mídia.

Como seria de esperar, o ódio ao PT não se distribui de maneira homogênea. Em termos regionais, atinge o ápice no Sul (onde alcança 17%) e o mínimo no Nordeste (onde é de 8%). É maior nas capitais (no patamar de 17%) que no interior (4% em áreas rurais). É ligeiramente mais comum entre homens (14%) que mulheres (10%). Detestam a legenda 20% dos entrevistados com renda familiar maior que cinco salários mínimos, quase três vezes mais que entre quem ganha até dois salários. É a diferença mais dilatada apontada pela pesquisa, o que sugere que esse ódio tem um real componente de classe.

Na pesquisa, o recorte mais antipetista é formado pelo eleitorado de renda elevada das capitais do Sudeste. E o que menos odeia o PT é o dos eleitores de renda baixa de municípios menores do Nordeste. No primeiro, 21% dos entrevistados, em média, detestam o PT. No segundo, a proporção cai para 6%.

Não vamos de 0 a 100% em nenhuma parte. A sociologia, portanto, não explica tudo: não há lugares onde todos detestam o PT ou lugares onde todos são petistas, por mais determinantes que possam ser as condições socioeconômicas. Há um significativo componente propriamente político na explicação desses fenômenos.

O principal: mesmo no ambiente mais propício, o ódio ao PT é minoritário e contamina apenas um quinto da população. Daí se extraem duas consequências. Erra a oposição ao fincar sua bandeira na minoria visceralmente antipetista. Querer representá-la pode até ser legítimo, mas é burro, se o projeto for vencer eleições majoritárias.

Erra o petismo ao se amedrontar e supor ter de enfrentar a imaginária maioria do antipetismo radical. Só um desinformado ignora os problemas atuais da legenda. Mas superestimá-los é um equívoco igualmente grave.

Brasil 247


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
13
jun
2015

Este sábado (13) é de céu parcialmente nublado e apresenta possibilidade (5%) escassa de chuva em Princesa Isabel, Juru, São José de Princesa, Tavares e Água Branca, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 26°C, e a mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No norte do MA: nublado com pancadas de chuva isoladas. No litoral de SE, de AL e da BA: possibilidade de chuva. No centro-oeste e norte da BA, sul e leste do PI, centro-sul do CE e oeste de PE: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 35°C no norte do PI. Temperatura mínima: 15°C no interior da BA.


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
13
jun
2015

O presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, declarou direto de Brasilia onde se encontra participando de Congresso Nacional da legenda, que a partir de agora a ordem é ampliar o partido por todo o estado e disputar nas cidades em que possa ter competitividade. No caso de João Pessoa, só decidirá em 2016. Ele criticou duramente a postura da Bancada Federal da Paraiba de estar votando a favor das propostas do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, pois, segundo ele, com raras exceções está tendo postura subserviente.

Por telefone, ele declarou ao portal WSCOM que a decisão tomada em Brasilia de expandir o partido, depois da suspensão dos diálogos sobre fusão com o PSB, é de garantir a presença da legenda na maioria dos municípios disputando a prefeitura onde tiver condições e ainda reforçando as disputar proporcionais para vereador.

– Estamos com muitas filiações em curso e certamente vamos expandir maximamente, afirmou.

Sobre João Pessoa, onde é vice-prefeito, ele disse que somente no próximo ano é que o PPS discutirá e encaminhar sua posição final sobre o processo sucessório na Capital.

Nonato Bandeira considerou deplorável o que chamou de “subserviência inaceitável” de parte da bancada federal da Paraiba aos encaminhamentos do presidente Eduardo Cunha construindo a “contra-reforma mais conservadora que não se esperava”.

WSCOM Online


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
13
jun
2015

Estação-Cabo-Branco-Foto-Zé-Marques

O Governo do Estado entrou com ações na Justiça, esta semana, para devolver ao patrimônio público 130 hectares do Polo Turístico Cabo Branco, destinados à iniciativa privada para a construção de equipamentos turísticos em 1989. O total equivale a mais de 50% de toda a área destinada à exploração com essa finalidade. Dos 130 hectares, cerca de 100 hectares serão destinados para reservas ambientais e parques ecológicos. A área do Polo Turístico Cabo Branco pertence à Empresa Paraibana de Turismo (PBTur).

De acordo com o secretário executivo do Turismo, Ivan Burity, as ações do Estado para requerer áreas destinadas à iniciativa privada são de natureza administrativa e judicial. “As ações administrativas estão direcionadas para os setores residencial, esportivo e de livre recreação pelo fato de que a construção desses empreendimentos não pode ser mais permitida pelo novo Código Florestal, como também pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação [Snuc]”, explicou. “Isso, de forma inequívoca, mostra a preocupação do Governo do Estado com a sustentabilidade do projeto e com a questão ambiental de forma especial”, prosseguiu.

As ações de natureza judicial, ainda de acordo com Ivan Burity, visam à retomada de áreas destinadas ao setor hoteleiro e permitirão ao Estado reincorporar ao patrimônio público mais de 20 hectares destinados à construção de hotéis . “Estas empresas não efetuaram na totalidade os pagamentos devidos dos lotes que deveriam ocupar”, afirmou.

As empresas que descumpriram os contratos e assim geraram a nulidade destes são as seguintes: Brisamar LTDA, Promol LTDA, Ouro Branco LTDA, Marina Residence S/A e Hotéis do Sol Residence. “Ao longo desses quase 30 anos, foi implantada toda a infraestrutura necessária para a exploração da área, como vias de acesso, energia elétrica e estação elevatória de esgoto, construída no governo atual”, acrescentou Ivan Burity.

Segundo o secretário, após a retomada dessas áreas destinadas ao setor hoteleiro, os lotes serão redisponibilizados para a iniciativa privada, por meio de processo de oferta pública. “Vamos atrair investidores que tenham capacidade financeira para iniciar, imediatamente, a construção dos hotéis, uma vez que toda a infraestrutura está pronta, o Centro de Convenções construído, e em funcionamento, gerando demanda para o setor hoteleiro”, destacou.

Secom-PB


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
13
jun
2015

SãoJoãoPraValer-foto-Rafael-Passos-pref-joao-pessoa

Os servidores da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) terão expediente facultativo na terça-feira (23) véspera do feriado de São João. A Secretaria de Administração (Sead) divulgou nesta quinta-feira (11), a portaria nº 428/2015 com o funcionamento da Prefeitura durante os festejos juninos. Durante os dois dias sem expediente, os serviços essenciais mantidos pelo Governo Municipal estarão funcionando.

De acordo com a portaria, a PMJP retoma o seu funcionamento normal nas secretarias da administração direta e indireta, autarquias e superintendências apenas na quinta-feira (25). Após o expediente da segunda-feira (22), os veículos oficiais deverão ser recolhidos às suas repartições de origem ou ao Centro Administrativo Municipal (CAM) e só serão liberados na manhã da quinta-feira, no retorno do feriado de São João.

O dia 24 de junho é feriado municipal em João Pessoa, de acordo com a Lei nº 8.805 de 23 de maio de 1999, que determinou os quatro feriados municipais religiosos da Capital, que inclui ainda a Sexta-feira Santa, o dia do aniversário da cidade (5 de agosto) e o Dia de Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro).

Apesar do ponto facultativo e feriado, os pessoenses e turistas que estiverem na Capital terão assegurados os serviços da coleta de resíduos sólidos, realizado pela Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), o serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) e dos hospitais, entre outros.

Secom-JP


  Compartilhe por aí: Comente

sáb
13
jun
2015

Fernando Brant participa de audiência pública sobre Lei de Direitos Autorais, em março de 2014

O compositor e músico Fernando Brant morreu nesta sexta-feira (12) à noite, em Belo Horizonte, aos 68 anos. O músico, que foi um dos fundadores do movimento Clube da Esquina, morreu após sofrer complicações em uma cirurgia de transplante de fígado no Hospital das Clínicas.

Nascido no município de Caldas-MG, é conhecido especialmente por sua parceria de composição com Milton Nascimento, que começou na década de 60, com o Clube da Esquina, que procurou inovar na música, misturando elementos de bossa nova, jazz, rock, música folclórica mineira, música erudita e hispânica. Também participaram do Clube da Esquina os músicos Lô Borges, Wagner Tiso, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga.

Considerado principal letrista de Milton, Fernando Brant teve mais de 200 canções gravadas. Travessia, Maria, Maria, Planeta blue, Promessas do sol, O vendedor de sonhos, Canção da América, Saudade dos aviões da Panair (Conversando no Bar), Encontros e despedidas, Nos bailes da vida e San Vicente são algumas das mais conhecidas.

A parceria com Milton Nascimento em Travessia, sua primeira composição, lhe rendeu o segundo lugar no II Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro.

Fernando Brant compôs mais de trezentas canções com vários parceiros e foi gravado por diversos cantores, entre eles Elis Regina e Maria Rita. Criou roteiros e letras para teatros, trilhas de filmes, novelas e balés. Foi parceiro de Tavinho Moura no musical brasileiro Fogueira do Divino, para o qual compôs mais de 10 canções.

EBC


  Compartilhe por aí: Comente