“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

qua
17
jun
2015

Vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE), o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) disse acreditar que o Brasil conseguirá superar a crise econômica e financeira que atravessa, e retomar o caminho do desenvolvimento. Raimundo Lira, que é empresário e economista, reafirmou que o ano de 2015 realmente está sendo difícil, mas tem a expectativa de que, em breve, o governo terá as condições de superar as adversidades por que passa.

A declaração foi dada em debate sobre a política brasileira para a indústria e o comércio, durante audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), nesta terça-feira (16) com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador licenciado Armando Monteiro.

Ao participar da audiência, o ministro garantiu que, apesar de ter começado mal o ano, a balança comercial brasileira deve fechar 2015 com superávit. Segundo o ministro, a desvalorização do real já produziu um “surto de substituição das importações” e o déficit comercial de US$ 6 bilhões registrados nos três primeiros meses do ano já foi quase zerado.

“Neste momento de crise, o ministro saiu em defesa do incremento da atividade comercial brasileira com outros países e anunciou um plano nacional de exportação, a ser lançado neste mês, que tem como bases o aperfeiçoamento do regime tributário de exportação, a desburocratização e a simplificação de procedimentos para os exportadores” disse.

A esperança de Armando Monteiro é de que o plano de exportações mobilize o setor privado. Na opinião dele, o comércio exterior não pode ser apenas “uma válvula conjuntural”, mas uma canal permanente da economia, sem variar conforme a conjuntura.

O plano foi totalmente detalhado pelo ministro durante a audiência na CAE e na CCT. Armando Monteiro também fez questão de destacar que o atual ajuste fiscal em curso não pode “ter efeito paralisante”. “O fim do super ciclo das commodities nos devolve à realidade. O Brasil ainda tem problemas e ineficiências que precisam ser enfrentados com urgência”, disse.

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

qua
17
jun
2015

https://gallery.mailchimp.com/30e7ea6c9643890360a8e3247/images/321affdc-6a17-4854-a232-cb5f88358e8f.jpg

O deputado estadual Dinaldinho Wanderley (PSDB) lamentou, nessa terça-feira (16), a posição da Prefeitura de Patos em privatizar as festas de São João. Segundo o parlamentar, os festejos na cidade devem ser voltados para o povo, mantendo o objetivo de quando foram criados pelo ex-prefeito do município Dinaldo Wanderley.

“Estamos preocupados com isso que vem acontecendo. O São João foi criado pelo meu pai e tenho que valorizar a festa de acordo com aquilo que foi criado, ou seja, voltada para o povo. O que não concordamos é com a privatização da festa”, destacou.

O deputado relatou que as mudanças começaram a acontecer no ano passado e voltaram a se repetir pelo poder público este ano com um evento todo privatizado. “Vamos analisar se esse novo formato foi voltado para a população, mas espero que a festa seja um sucesso e que principalmente seja um momento de alegria para as famílias, os agricultores e para aqueles que gostam da cultura nordestina”, disse.

Para Dinaldinho, o que não pode ocorrer, é o que aconteceu no ano passado, que foi à falta de pagamento dos profissionais que participaram da festa de São João. “Aconteceu isso não só com um artista, mas com vários. O atraso desses pagamentos não pode ocorrer. Espero que a administração veja isso e não repita o mesmo erro de outros anos”, apelou.  

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

qua
17
jun
2015

Gilvania Macial, Carmen raquel e Francisca Leite

Um grupo de advogadas deflagrou na Paraíba, no último dia 05 de junho, o movimento Mais Mulheres na OAB, que tem como objetivo arregimentar mais advogadas para comporem os quadros da Ordem dos Advogados.

O grupo é coordenado pelas advogadas Francisca Duarte Leite, Carmen Raquel e Gilvânia Maciel e já reúne mais de 100 mulheres, que participam ativamente com idéias, sugestões, expondo suas dificuldades em reuniões e através do chat e das páginas no facebook e no instagram.

“Mesmo com maior número de inscritos atualmente composto por mulheres, os homens advogados predominam nos cargos eletivos, motivo que levou as advogadas brasileiras a se unirem para pleitear junto a OAB várias ações em favor da mulher, entre as quais a igualdade de gênero na política institucional”, comentou Francisca Leite.

A coordenação do movimento assevera também “que o trabalho vem crescendo nacionalmente, ficando a critério de cada Seccional da OAB aderir ou não, de modo que em alguns Estados as advogadas envolvidas no movimento representam as suas respectivas Seccionais, enquanto em outros, as mulheres decidiram pela organização do movimento de forma independente”.

Segundo as coordenadoras acima nominadas, “o movimento Mais Mulheres na OAB tem uma pauta diversificada de trabalhos a serem desenvolvidos ao longo da efetivação do projeto, com destaque para temas como a igualdade de gênero e a participação das mulheres nos espaços do Poder”.

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

qua
17
jun
2015

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão de votação da reforma política (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou, ontem (16), em primeiro turno, uma emenda aglutinativa com vários pontos da reforma política constantes da proposta de emenda à Constituição (PEC) 182/07. Entre os pontos da emenda estão a instituição da fidelidade partidária, os projetos de iniciativa popular, a obrigatoriedade do voto impresso e a eleição das mesas da Câmara e do Senado. Foram 433 votos a favor da emenda, 7 contra e 2 abstenções.

No caso da fidelidade partidária, o texto aprovado determina a perda de mandato daqueles que se desligarem do partido pelo qual foram eleitos, exceto nos casos de grave discriminação pessoal, mudança ou desvio radical do programa partidário. A proposta estabelece que o parlamentar não perderá o mandato no caso de criação, fusão ou incorporação de um partido, conforme o que for definido em lei.

Em relação aos projetos de iniciativa popular a serem apresentados ao Congresso, o texto estabelece que para esses projetos são necessárias 500 mil assinaturas em cinco unidades da Federação. Hoje, os projetos têm que ser subscritos por, no mínimo, 1 % do eleitorado nacional, distribuídos em cinco estados, com um mínimo de 0,3% dos eleitores de cada um desses estados.

Os deputados também aprovaram na emenda, dispositivo que obriga a impressão do voto, com o objetivo de aumentar o controle do eleitor e possibilitar possíveis auditórias nas urnas eletrônicas. Pelo texto, a urna deverá imprimir o voto, que será conferido pelo eleitor antes de concluir a votação. Esse voto deverá ser depositado automaticamente em local lacrado para consultas.

Também consta da emenda aprovada pelos deputados, dispositivo que prevê que as eleições das mesas da Câmara e do Senado serão feitas no primeiro dia de cada metade da legislatura (cerca de 2,5 anos). Isso, em função do mandato aprovado ser de cinco anos. Continua vedada a reeleição dos membros das mesas da Câmara e do Senado.

A continuidade da votação de pontos da reforma política está sendo possível porque o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), cancelou a sessão da noite de ontem destinada à apreciação de vetos presidenciais.

EBC


  Compartilhe por aí: Comente

qua
17
jun
2015

O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), apresentou mais uma Proposta de Emenda à Constituição, a de número 66/2015 e que dá nova redação ao artigo 225 da Constituição Federal. A PEC estabelecerá meta de aplicação de recursos públicos nos programas relacionados aos recursos hídricos nacionais, dispondo sobre a proporção do Produto Interno Bruto (PIB) a ser investido.

Na sua justificativa de defesa da PEC, Veneziano lembra que "a água é o bem mais precioso para humanidade, mas apenas na escassez seu real valor é plenamente reconhecido.E as perspectivas não são animadoras. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2050, a carência de água afetará dois terços da população mundial. Segundo a entidade, o que provocará essa catastrófica situação será, principalmente, o consumo excessivo na produção de alimentos e na agricultura".

Conforme o deputado, esse é o objetivo da proposta de emenda à Constituição, que tem a finalidade de determinar que a lei fixe percentual do PIB a ser investido anualmente pelo Poder Público em programas relacionados aos recursos hídricos nacionais.

"Diante desse cenário sombrio, a FAO sugere aos governantes de todo o mundo que adotem medidas para assegurar que as atividades agropecuárias desenvolvam-se de maneira sustentável e que sejam adotadas salvaguardas quanto à utilização dos recursos hídricos.

O parlamentar paraibano disse que, embora o Brasil seja um país privilegiado quanto à disponibilidade de recursos hídricos, a recente crise – que afetou o abastecimento de água nas principais metrópoles e o suprimento de energia elétrica– "demonstrou que não estamos imunes a graves problemas relacionados ao tema. Na verdade, o país investe muito abaixo do necessário em áreas como coleta e tratamento de esgotos, despoluição de bacias hidrográficas,proteção dos mananciais, implementação de técnicas de reuso da água eredução do desperdício".

"Portanto, entendemos que não podemos esperar o agravamento dos problemas para agirmos mais decisivamente, pois, em tais circunstâncias, não haverá tempo hábil para evitar calamidades severas. A fim depossibilitar a adoção de todas as providências necessárias para garantir a segurança hídrica do país no médio e no longo prazo, acreditamos ser imprescindível a constante alocação de recursos", finalizou Veneziano.

Assessoria


  Compartilhe por aí: Comente

qua
17
jun
2015

:

Governador da Bahia, Rui Costa, lamentou nesta terça-feira o que classificou como "dois pesos e duas medidas" acerca da condução judicial dada aos ‘mensalões’ do PSDB e do PT, e afirmou que o PT cometeu um "erro grave" no caso; ele questionou a forma com que a Ação Penal 470 foi tratada em comparação com o chamado ‘mensalão mineiro’; "O PT transformou positivamente o país, mas terminou copiando o modelo do PSDB em Minas para financiar a campanha e se deu mal. O mensalão do PT teve o julgamento e o do PSDB se encontra em gavetas e nunca será julgado. São dois pesos e duas medidas para o mesmo crime"

Bahia 247 – O governador da Bahia, Rui Costa, lamentou nesta terça-feira o que classificou como "dois pesos e duas medidas" acerca da condução da Justiça dada aos episódios dos ‘mensalões’ do PSDB e do PT.

Ele afirmou em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, que o PT cometeu um "erro grave" quanto ao ‘mensalão’, e questionou a forma com que o caso foi tratado em comparação com o chamado ‘mensalão mineiro’.

"O PT transformou positivamente o país, mas terminou copiando o modelo do PSDB em Minas para financiar a campanha e se deu mal. O mensalão do PT teve o julgamento e o do PSDB se encontra em gavetas e nunca será julgado. São dois pesos e duas medidas para o mesmo crime", reclamou o governador.

Ele comentou também a reforma política feita pela Câmara, o que chama de "arremedo", e avalia que a proposta em tramitação vai piorar o modelo das eleições no País. Para Rui Costa, "a constitucionalização do financiamento privado de campanhas não fará bem ao Brasil".

Brasil 247


  Compartilhe por aí: Comente

qua
17
jun
2015

Depois de mais de 20 anos com mandato, atuando como titular, essa é a primeira vez que o ex-deputado federal Ruy Carneiro, do PSDB da Paraíba, está sem assento em uma Casa Legislativa.

Eleito pela primeira vez com 21 anos de idade, sendo, até hoje, o vereador mais jovem a assumir uma vaga na Câmara de João Pessoa, Ruy possuía em sua bagagem uma trajetória de vitórias, sendo eleito para um mandato atrás do outro.
Mas, esse percurso foi interrompido em 2014, quando decidiu abdicar de uma reeleição folgada na Câmara Federal para se candidatar a vice-governador na chapa encabeçada pelo tucano Cássio Cunha Lima. A dupla perdeu para o governador Ricardo Coutinho, e hoje, com 44 anos, Ruy vive “o outro lado”, o de ficar sem mandato pela 1ª vez.

Sem arrependimentos

“Acho que fiz o que era correto, abdiquei da reeleição de deputado federal naquele momento, fiz exatamente a conduta de quem é presidente de partido, de quem é partidário. Cássio me convidou, justificou o convite, e eu que sempre fui e continuo sendo defensor de candidatura própria, não podia apenas querer botar Cássio para disputar reeleição, eu tinha também que participar do processo eleitoral me arriscando. O que chama a atenção é que eu me arrisquei, porque eu também tinha, por exemplo, deputados aliados ao nosso projeto que poderiam figurar na chapa, mas fui para o risco e isso é do ramo, logicamente ninguém quer perder, mas isso faz parte da política”, disse.

Ficar sem mandato

Em breve reflexão, Ruy destaca como é ficar sem mandato, e tenta olhar as perspectivas por um ângulo positivo – o da oportunidade de poder viver novas experiências e o do convívio familiar.

“Fui o vereador mais jovem da história de João Pessoa com 21 anos, hoje tenho 44 anos, ou seja, temos mais de 22 anos de mandato, então eu estou tendo agora a oportunidade de viver momentos que o mandato não me permitia pelo corre corre. Isso é uma nova e interessante experiência que estou vivendo, tanto no campo profissional, quanto no familiar, hoje eu sou um pai muito melhor do que quando eu era deputado, por exemplo”, disse.

Outro aspecto que “o ficar sem mandato” proporciona, conforme Ruy, é o da reflexão, o da leitura e até mesmo o de realizar pessoalmente coisas simples, como ir a uma agencia bancária.

“Apesar de ter mais esse tempo para a família, o trabalho continua comigo a frente do PSDB, mesmo tendo diminuído, mas continua. Para quem é político ter mandato é sempre agradável, não vamos aqui vender hipocrisia, mas dentro das circunstancias é uma nova experiência, até mesmo para, voltando para a política, você ter mais ares de cidadão e menos ares de político”, revelou.

Para 2016, Ruy, que nunca emplacou um mandato no executivo, vai, pela segunda vez, tentar disputar a prefeitura de João Pessoa. O tucano perdeu o pleito em 2004 contra o socialista Ricardo Coutinho (PSB), mas na ocasião permaneceu com seu mandato de parlamentar que exercia a época.

PB Agora


  Compartilhe por aí: Comente