“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
21
jun
2015

Brazil's President Dilma Rousseff reacts during a meeting of the National Council for Scientific and Technological Development at the Planalto Palace in Brasilia

A presidenta Dilma Rousseff encerrou os seis primeiros meses do segundo mandato com a maior rejeição desde que assumiu o governo, em 2011. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (20), 65% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo, três pontos percentuais a mais que o levantamento anterior, divulgado em março.

De acordo com o instituto, o índice de rejeição é o maior para um presidente da República desde setembro de 1992, a poucos dias do impeachment de Fernando Collor de Mello. Conforme a pesquisa, 10% dos entrevistados classificaram o governo como bom ou ótimo, queda de três pontos percentuais em relação a março; 24% consideram regular e 1% não soube responder.

A rejeição está em níveis similares em todos os níveis de renda. Na parcela da população que ganha até dois salários mínimos, a aprovação da presidenta está em 11%, contra 62% de rejeição. Entre os eleitores de alta renda, que recebem acima de dez salários mínimos, Dilma é aprovada por 12% e rejeitada por 66%. Segundo o Datafolha, resultados parecidos são observados conforme o sexo, a idade e a escolaridade.

Entre as regiões do país, a pesquisa apresentou alguma variação. A presidenta tem menor índice de aprovação no Sudeste, com 7%. A avaliação menos baixa está no Nordeste, onde 14% dos entrevistados consideraram o governo bom ou ótimo. O levantamento ouviu 2.840 pessoas em 184 municípios na última quarta-feira (17) e quinta-feira (18).

Agência Brasil


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dom
21
jun
2015

Ronaldinho Cunha Lima esclarece alusão ao seu nome na Operação Sete Chaves
Ronaldinho nega participação no esquema

A Assessoria de Imprensa do vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, de Campina Grande, emitiu no início da tarde deste sábado, 20, uma nota esclarecendo a inserção do seu nome como envolvido na Operação Sete Chaves, que apura crimes envolvendo tráfico da turmalina Paraíba, pedra preciosa extraída na Paraíba.

Na nota, Ronaldinho Cunha Lima esclarece que prestou esclarecimentos à Polícia Federal, acompanhado de seu advogado, Solon Benevides. Disse que só prestou serviços de advocacia e negou relação comercial ou acionária no esquema.

Veja, a seguir, a nota na íntegra:

"Logo que tomou conhecimento de alusões ao seu nome no inquérito da Polícia Federal referente à Operação Sete Chaves, Ronaldo Cunha Lima tomou as seguintes providencias:

1) Compareceu espontaneamente, com seu advogado Solon  Benevides,  à Superintendência da Policia Federal em João Pessoa e prestou os seguintes esclarecimentos:

1.1) Todas as citações referentes ao seu nome, seja no relatório do inquérito ou nas interceptações telefônicas das pessoas investigadas, se referem única e exclusivamente à sua atuação como advogado, desde o ano de 1997, juntamente com o colega, já falecido, Fernando Porto.

1.2) Ronaldo Filho entregou, na ocasião, cópia dos contratos advocatícios à autoridade policial, esclarecendo que o objetivo para o qual foi contratado era o de tentar fazer uma composição com as empresas, no que tange à exploração do minério.

1.3) Disse, também, que sua atuação profissional, juntamente com Fernando Porto, abrangia a área do Direito Minerário, visando obter os melhores resultados do contrato advocatício celebrado, que é o dever de qualquer advogado militante.
1.4) Negou, peremptoriamente, ter relação comercial ou acionária com qualquer das empresas investigadas, pois, pelos contratos juntados aos autos, a sua atuação se limitava exclusivamente à advocacia empresarial.

1.5) Ronaldo Cunha Lima Filho autorizou expressamente ao delegado a quebra de seus sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático (e-mails) como demonstração clara sobre sua real atividade profissional no objeto do contrato, que anexou ao inquérito.

Tendo em vista que os outros investigados tiveram contra si medidas coercitivas decretadas, Ronaldo Filho achou por bem impetrar um Habeas Corpus preventivo junto ao TRF-5, pois, como sua atuação era meramente de advogado e hoje ocupa um cargo eletivo na Prefeitura de Campina  Grande, evidentemente o zelo pela imagem de homem público é um dever que tem perante a sociedade.

O desembargador, ao indeferir o Habeas Corpus, deixou claro que não vislumbrava indícios de nenhuma medida coercitiva contra a sua pessoa, o que sinaliza a veracidade do que provou durante sua visita espontânea à autoridade policial.

Os advogados de Ronaldo Filho peticionaram ao juiz federal da Comarca de Patos, juntando a cópia dos esclarecimentos prestados pelo seu cliente, como também foi mantido contato telefônico com o Procurador que está à frente das investigações, afirmando em síntese que o vice-prefeito está à disposição para qualquer outro esclarecimento que se faça necessário no apoio e colaboração das investigações.

Finalmente, a nota se encerra com o advogado e vice-prefeito campinense destacando não ter nada a esconder, em sua vida pública ou nas atividades privadas. E garante: lutará de forma veemente para fazer prevalecer suas prerrogativas de exercício pleno da advocacia, em respeito à instituição a que pertence – a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) -, pois do contrário um profissional do Direito ficará impedido de atuar na sua área, sob pena de serem mal interpretadas as suas interlocuções com o cliente, esperando a correção dos fatos devidamente esclarecidos para garantia não apenas pessoal, mas de qualquer advogado neste país."

ParlamentoPB


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dom
21
jun
2015

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Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o juiz Sergio Moro se refere ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ‘Nine’, numa alusão a seus ‘nove dedos’; qualificar alguém em razão de uma deficiência física, como fez Ronaldo Caiado, com a camisa ‘Basta’, nas manifestações de março e abril deste ano, é uma atitude fascista; segundo Noblat, Moro ‘tem a esperanca’ de pegar o ex-presidente Lula; delatado por Alberto Youssef como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 100 mil/mês a parlamentares no governo FHC, o senador Aécio Neves não foi atingido pela Lava Jato; Lula está na mira

247 – Não é de hoje que os críticos mais rasos do ex-presidente Lula recorrem ao fato de ele ter um dedo a menos na mão esquerda (em decorrência de um acidente quando era torneiro mecânico) para tentar diminuir sua capacidade. A atitude, de caráter nitidamente preconceituoso, estaria sendo replicada pelo juiz Sérgio Moro (segundo o jornalista Ricardo Noblat), responsável pela operação Lava Jato, que investiga a corrupção em contratos de empreiteiras com a Petrobras. De acordo com Noblat, em seu Twitter, Moro se refere ao petista como "Nine" – nove em inglês -, quando está entre amigos. "Tem esperança de pegá-lo", afirma o colunista de O Globo, em referência à fase mais recente da operação, que prendeu Marcelo Odebrecht, empreiteiro próximo de Lula.

Caso a afirmação de Noblat não seja rapidamente desmentida por Moro, ficará escancarada a intenção política do magistrado que comanda os rumos da Lava Jato. Neste fim de semana, todos os veículos da imprensa familiar – Folha, Veja e afins – dão como certo que o próximo passo da operação é tentar criar uma vinculação com Lula, para assim prendê-lo, o que traria consequências político-eleitorais muito negativas para ele e para o seu partido, o PT. Mas como esperar correção, imparcialidade e respeito nas investigações e decisões de um juiz que se refere a um ex-presidente da República não pelo nome, mas por uma vocativo fascista?

Ao chamar Lula de "Nine", Moro se aproxima de políticos da extrema-direita brasileira, como Ronaldo Caiado, do DEM, que, nos protestos do início deste ano, vestiu uma camisa que trazia uma mão com quatro dedos sujas de petróleo acompanhadas da expressão "Basta". A atitude reprovável de Caiado, que foi duramente criticado por tal indecência, não pode ser repetida por um magistrado responsável pelo julgamento de um processo que envolve políticos e empresários.

A forma pejorativa como faria referência ao ex-presidente guarda ainda outros significados. Além de demonstrar a posição adversa ao político e ao partido que ele lidera, tal atitude reforça a informação de Moro ignorou realmente trecho da delação do doleiro Alberto Youssef, que acusou o senador Aécio Neves (presidente nacional do PSDB e candidato derrotado a presidente no ano passado) como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 100 mil/mês a parlamentares no governo tucano de FHC.

Brasil 247


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sáb
20
jun
2015

Com muitas nuvens com curtos períodos de sol, este sábado (20) apresenta possibilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Juru, São José de Princesa, Manaíra, Tavares e Água Branca, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 26°C, e a mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

Entre o litoral de PE e o litoral do RN: tempo instável. No litoral de SE e de AL: possibilidade de chuva. No nordeste da BA, em SE, no leste de AL, leste de PE, leste da PB e leste do RN: dia nublado. No norte do MA, centro-norte da BA e sudeste do PI: sol entre nebulosidade variável. No sul e sudoeste da BA: sol e poucas nuvens. No centro-oeste e noroeste da BA, sudoeste do PI e centro-sul do MA: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no norte do PI. Temperatura mínima: 14°C no noroeste da BA.


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sáb
20
jun
2015

CPI_TELEFONIA_190615

A deputada estadual e vice-presidente da CPI da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa da Paraíba, Camila Toscano (PSDB), revelou nessa sexta-feira (19), que as maiores reclamações feitas durante as audiências da Comissão nos municípios paraibanos são relacionadas a cobranças indevidas e baixa área de cobertura por parte das operadoras. Esta semana, a CPI esteve nos municípios de São Bento e Pombal, Sertão paraibano.

“Estamos apenas constatando algo que já ouvíamos nas ruas e que até mesmo constatamos pessoalmente como usuários. Esta semana a CPI viajou ao Sertão e percebeu que o problema não acontece apenas na Capital ou em grandes cidades. O paraibano como um todo sofre com a falta de compromisso das operadoras de telefonia móvel”, revelou a deputada.

Os deputados integrantes da Comissão estiveram na última quinta-feira (18) no município de São Bento, durante uma reunião na Câmara de Vereadores. Lá, tanto a deputada como o presidente João Gonçalves (PSD) e os deputados Janduhy Carneiro (PTN) e Galego Sousa (PP), ouviram da população e dos vereadores os problemas enfrentados.

“Ouvimos seis depoimentos fortes, entre eles um que nos chamou mais atenção. Os moradores de São Bento, por exemplo, são prejudicados porque a torre de telefonia é instalada no Rio Grande do Norte e consequentemente, eles têm que pagar o deslocamento ao atenderem o celular. Mais um dos absurdos que estamos constatando com as reuniões da CPI”, destacou Camila Toscano.

Em Pombal, a reunião aconteceu na manhã de ontem (19) e foi aberta pela deputada que assumiu a presidência dos trabalhos até a chegada do presidente João Gonçalves. Segundo Camila, os depoimentos também trataram da falta de cobertura e de cobranças abusivas. “Aqui ouvimos três depoimentos que vão constar no nosso relatório que está sendo elaborado pelo deputado Bosco Carneiro. É impressionante como, a cada reunião que realizamos, percebemos o descaso das operadoras com o nosso povo”, disse.

Segundo Camila Toscano, a CPI irá suspender as atividades durante os próximos 15 dias por conta do recesso parlamentar na Assembleia Legislativa, mas retorna em seguida com novas reuniões e convocações das empresas de telefonia para se explicarem sobre o atendimento aos paraibanos. O prazo para o fim da CPI é no final de agosto, mas pode ser prorrogado pelo presidente João Gonçalves.

Assessoria


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sáb
20
jun
2015

RICARDO SANHAUÁ

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), criticou nesta sexta-feria (19) a visita de senadores brasileiros de oposição à Venezuela, sob pretexto de averiguar a situação de presos políticos no país vizinho. O socialista disse que o Congresso brasileiro precisa ser respeitado, mas condenou a tentativa dos senadores de partidarizar a questão e de interferir nas questões internas de outro país.

“Eu só conheço um lado da história. Eu só conheço um lado das fotos, um lado das gravações que foram feitas, mas acho que qualquer missão que vise construir e defender democracia é importante, mas é preciso ter cuidado e respeito pela autonomia dos países, dos povos. Ninguém pode achar que vai fazer uma festa em outro país e não vai ter uma reação. Imagine se alguém chegasse aqui com isso”, criticou o governador, em entrevista ao MaisPB.

Ele ainda ironizou a comitiva, que tinha entre seus componentes o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), e que gostaria que os parlamentares fizessem o mesmo tipo de ação na China. “Eu gostaria muito de vê uma comitiva dessa entrar na China. Gostaria muito, que é o segundo maior parceiro econômico do país. E se fosse levar para uma discussão se era bolivariana ou não, a China talvez ultrapasse e muito o conceito de bolivarianismo”, finalizou.

Paraíba Já


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sáb
20
jun
2015

O juiz federal Sérgio Moro

O juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 20 milhões das contas dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Os dois foram presos ontem (19) na 14ª Fase da Operação Lava Jato. O valor foi bloqueado eletronicamente para garantir eventuais ressarcimentos aos cofres públicos em caso de condenação dos investigados. O bloqueio atinge as contas de mais oito investigados.

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

EBC


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