“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
10
nov
2015

O filósofo francês André Glucksmann morreu na noite de segunda-feira, aos 78 anos, em Paris, anunciou hoje (10) o seu filho, Raphaël Glucksmann.

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ter
10
nov
2015

OTÁVIO SITÔNIOOtávio Sitônio Pinto

Na Seleção antiga o Brasil tinha craques até no banco. Pois Amarildo substituiu Pelé sem prejuízo

O Eldorado fica em Pontes de Lacerda, localidade perto da Bolívia. Trata-se de uma querência brasileira, no extremo oeste do País do Futebol, ou do Carnaval, para quem preferir. Bem que os antigos diziam que havia ouro para aquelas bandas, e demandavam o oeste em busca do precioso metal. Foi a primeira marcha para o oeste. A segunda foi decretada por Juscelino com a construção de Brasília. Custou-nos a rede ferroviária brasileira, desmontada para satisfazer os fabricantes de veículos automotores. Eles queriam ter a certeza da demanda de carros e caminhões.

O transporte rodoviário é o mais caro do mundo, a gasolina um derivado precioso do petróleo, pela hora da morte. A construção e manutenção de estradas são caríssimas, principalmente as brasileiras, superfaturadas. A construção de qualquer coisa, no Brasil, é muito cara, graças a instituição do jabaculê, ou pixileco – um dos insumos inseridos no custo da produção. Como você sabe, o jabaculê do pixileco é a propina que as construtoras oferecem aos políticos e altos funcionários do governo para a garantia do ganho da licitação, antiga concorrência.

O pixileco do jabaculê vai financiar a eleição do político que estiver no poder. Como adivinhar é difícil, até para os empreiteiros, o pixileco é dado pelo cartel das construtoras aos políticos das duas bandas, governo e oposição, para financiar suas campanhas eleitorais. Dessa forma, o jabaculê garante a sobrevivência do cartel: todas as empresas afiliadas à máfia ganham. E o Brasil paga. O eleitor é também o contribuinte, único contribuinte dessa farra republicana. Daí o alto custo da agenda governamental, seja para construir uma represa, uma estrada ou um campo de futebol.

Por falar em futebol o Brasil perdeu a última copa duas vezes. Uma, quando tomou de 7 a 1 da Alemanha über alles. O que diria o grande Jackson do Pandeiro, se vivo estivesse? Ele cantava, no seu célebre rojão, que “este jogo não pode ser um a um”. E de sete a um, hein, Jackson? A segunda vez que o Brasil perdeu a Copa de 14 foi quando pagou a conta dos estádios e das obras paralelas – ditas de infraestrutura, como os aeroportos, unidades de polícia pacificadoras e quejandos, para receber os gringos de além-mar que vinham ver os jogos.

Viram. Uns vaiaram, outros bateram palmas. Os tedescos levaram no bisaco o sete a um. Nunca haviam ganho um jogo internacional com um escore desses. Nem o Brasil havia perdido. Mas uma vez sempre é a primeira (que seja a última). Não se pode comparar a Seleção de 14 com a Seleção de 58 e 62, com Garrincha, Pelé, Vavá, Didi e Zagalo, Zito, os dois Santos (um em cada lateral), Belini, De Sordi e os que me esqueci. Que me perdoem os heróis salvadores da Pátria. Aquele time era mais que uma Seleção, era uma antologia do futebol. No mundo nunca houve outro.

Era um time na acepção da palavra, uma antologia. O time ganhou a Copa de 62 sem a principal estrela, sem Pelé. Nilton Santos, a enciclopédia do futebol, dizia que o caneco de 62 foi Garrincha que deu a ele. Para não incorrer na polêmica das torcidas de Pelé versus Garrincha, eu já disse e torno a dizer que um foi o maior e outro o melhor. Resta o enigma de 62: o Brasil ganhou sem a principal estrela. Na de 14 perdeu Neymar e foi aquele desastre. Como se o time só tivesse um jogador. Era composto de um só craque, isso sim. Em58 / 62 todos eram craques, até os do banco.

Acho que o melhor de 58 pode ter sido Zagalo, o mais técnico, o de melhor resultado para o time, correndo o campo todo, antecipando-se às jogadas, estando onde estaria a bola, defendendo, armando, fazendo gol. Você que é jovem, veja na Internet os jogos de 58 e 62. Preste atenção a esses três, Garrincha, Pelé e Zagalo. Depois me diga se exagerei. Como eu disse, na Seleção antiga o Brasil tinha craques até no banco. Pois Amarildo substituiu Pelé sem prejuízo. Ninguém acreditava. Só Garrincha acreditou, passando os passes que passava para o Rei, Amarido finalizando.

E o Eldorado? Fica para a próxima crônica.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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seg
09
nov
2015

JATOBÁ SECO

À falta de ações do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), moradores de Princesa Isabel realizam, no próximo domingo (15),  a partir das 6h, mutirão para limpar trechos do leito vazio do açude Jatobá II, que abastecia a cidade.

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seg
09
nov
2015

O prefeito Luciano Cartaxo negou apoio logístico e financeiro ao 10º Fórum de Governança da Internet que vai acontecer em João Pessoa, no Centro de Convenções, reunindo jornalistas do mundo inteiro, inclusive com a participação ativa da Onu Brasil.

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seg
09
nov
2015

A realização da 10ª edição do Fórum de Governança em Internet (IFG) em João Pessoa, a partir de hoje (9) até o dia 13 deste mês, vai injetar cerca de R$ 18 milhões na economia da cidade. A previsão é do secretário executivo do Convention Bureau de João Pessoa, Ferdinando Lucena, observando que, por ser um evento internacional, são esperadas mais de 2.500 visitantes de outros países.

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seg
09
nov
2015

O ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio (DEM), negou qualquer rompimento político com o governador Ricardo Coutinho (PSB), após a polêmica da saída da vereadora Léa Silva (DEM) da Casa Civil. "Minha amizade com o governador não é por cargo, mas por reconhecimento pelo que ele tem feito por nossa cidade".

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seg
09
nov
2015

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A retratação publicada pelo jornal O Globo, na edição deste domingo, é insuficiente para reparar a imagem de Fábio Luis Lula da Silva, citado, equivocadamente, como beneficiário de um pagamento de R$ 2 milhões por parte do lobista Fernando Baiano; a mentira contada por Lauro Jardim rapidamente se alastrou e mereceu destaque em outros jornais, como Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo; no entanto, nenhum dos dois publicou retratação nesta segunda-feira ou sequer fez menção ao reconhecimento do erro feito pelo Globo; ou seja: o leitor dos jornalões que não viu O Globo ou não descobriu a falha na internet continua desinformado.

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