Às 23h07 deste domingo, a oposição atingiu o número de 342 votos necessários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderá ser cassada sem ter cometido crime de responsabilidade; líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) foi o último a dar o voto necessário pelo golpe, quando eram contabilizados 135 votos contrários; agora, o processo será encaminhado ao Senado, onde será instalada uma comissão especial; se vier a ser aprovada pelo plenário, Dilma, a primeira mulher presidente, será afastada por 180 dias e o vice Michel Temer assumirá a presidência até o julgamento também pelo Senado.
“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.
Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã
Em Brasília, 200 mil pessoas em defesa da democracia ocupam a Esplanada dos Ministérios, segundo estimativa dos Jornalistas Livres; no Rio de Janeiro, habitantes das comunidades desceram para um dos maiores bailes funk da história de Copacabana; em Salvador, a manifestação foi no Farol da Barra; em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, com apoio de movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Central de Movimentos Populares (CMP).
O líder do PP na Câmara Federal, paraibano Aguinaldo Ribeiro, em seu discurso na votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, confirmou o encaminhamento de voto para a bancada: votar a favor do impedimento. Mas, ao que tudo parece, com muito peso na consciência.
Ao mesmo tempo em que trabalha pela aprovação da abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma expressiva e influente bancada de deputados de vários partidos articula uma espécie de anistia ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Pesa sobre o peemedebista a acusação de quebra de decoro parlamentar por ter negado à CPI da Petrobrás, em março de 2015, que possuía contas secretas em paraísos fiscais. O principal argumento para livrar o parlamentar é que, sem Cunha, o pedido de impeachment não teria sido possível.
Este domingo (17) é de variação de nuvens e apresenta possibilidade (30%) de pancadas de chuva em Princesa Isabel, Manaíra, Água Branca, São José de Princesa, Juru e Tavares, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
Uma conversa de Whatsapp do deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP), vazada neste domingo, 17, traz uma revelação que, se confirmada, pode dar uma reviravolta no cenário político do País; na conversa com um interlocutor não identificado, Cabuçu Borges revela que o vice-presidente Michel Temer teria prometido que se o impeachment fosse aprovado no Congresso, ele acabaria com os desdobramentos da Operação Lava Jato; diante da dúvida do interlocutor, o deputado Cabuçu Borges disse que Temer o colocou com "chefes do MP e Judiciário e confirmaram"; o deputado peemedebista não negou a autenticidade da conversa.
O ex-prefeito de Guarabira, Josa da Padaria (PSB), pré-candidato ‘Girassol’ na Rainha do Brejo, lamentou, através das redes sociais, aquilo que considera como jogo sujo de alguns dos seus adversários. O desabafo foi relatado pelo jornalista Jota Alves que acompanha a política no Brejo.